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Apol Teoria Literaria

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Questão 1/10 - Teoria Literária
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Tal gesto [experiência estético-literária] significa, portanto, que estar alfabetizado, mesmo ser um inveterado leitor, ainda não significa que saibamos ler literatura. Isso se dá porque a obra literária tem uma organização própria. Esta teria por característica trazer em si uma carência de sentido, que só se completa pela presença ativa do leitor [...]. Por isso, perante a obra literária, o leitor não é um mero decodificador, que cumpre as exigências do texto condutor. Suplementador de uma carência estrutural, o leitor dá sentido ao que, sem sua participação, pareceria um amontoado de frases não perfeitamente articuladas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LIMA, Luiz Costa Lima. Apresentação (orelha). In: ISER, Wolfgang. O ato da leitura, v. 2. São Paulo: Cia das Letras, 1999. 
O fragmento acima desenvolve bem uma das correntes críticas que mudaram o modo de ver o texto literário no século XX. Sua ênfase se dá no papel do leitor e da leitura em face do texto literário. Considerando o fragmento acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura acerca dos movimentos críticos, o fragmento acima corresponde às ideias...
Nota: 0.0
	
	A
	da crítica biográfica.
	
	B
	da nova crítica.
	
	C
	do pós-estruturalismo.
	
	D
	da estética da recepção.
Esta é a alternativa correta porque é a corrente que enfatiza o papel da leitura na construção do sentido do texto literário, por isso o termo “recepção”: “[...] Jauss e outros [..] propõem que a recepção e o leitor fossem o foco da investigação. Seu conceito de leitor abrange duas categorias: a do horizonte de expectativas e a da emancipação”.  O primeiro aspecto diz respeito às vivências e repertórios do leitor; e o segundo diz respeito às mudanças que sofre o leitor à medida que é alcançado pela arte (livro-base, p. 80) Wolfgang Iser, autor do fragmento de texto acima, é um dos expoentes dessa corrente crítica.
	
	E
	da crítica semiótica.
Questão 2/10 - Teoria Literária
Leia o excerto de texto a seguir
“A situação épica primitiva é:um narrador conta a um auditório alguma coisa que aconteceu. O ponto de vista do narrador encontra-se, pois, em frente do que vai contar; uma fusão como na Lìrica não pode surgir aqui. A clara expressão linguística disto é o pretérito, em que a narração se apresenta como passada, isto é, como qualquer coisa de imutável, de fixo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. Trad. Paulo Quintela. Coimbra: Armênio Amado editor, 1976, p. 388. 
Homero, a quem se atribui a autoria da Ilíada e da Odisseia, organizou e articulou várias narrativas orais contadas e cantadas por poetas conhecidos como rapsodos por meio do narrador “épico”. O texto escrito na realidade só vai ser estabelecido séculos mais tarde por filólogos da biblioteca de Alexandria. Em vista disso, do excerto acima e dos conteúdos do livro-base Teoria da Literatura acerca das origens e elementos estruturais do gênero épico, leia as afirmativas a seguir: 
I – A rapsódia era um canto improvisado parecido com o repente nordestino em que se intercalam versos originais e versos já feitos.
II – O gênero épica deriva na Grécia das narrativas dos protagonistas da cidade-Estado, versando sobre fatos políticos e corriqueiros.
III – As rapsódias e mesmo os textos épicos tinham um efeito didático, porque por meio de exemplos de seus heróis indicavam caminhos virtuosos.
IV – A épica se concentrava na paródia de líderes e guerreiros gregos, mostrando seus vícios à comunidade a que pertenciam.
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III.
	
	B
	II e III.
	
	C
	II e IV.
	
	D
	II, III e IV.
	
	E
	I e III.
Você acertou!
As afirmativas I e III estão corretas porque “a rapsódia era uma espécie de recitação improvisada, como eram (sic) os dos nossos cantadores nordestinos os epítetos [...]”. Além disso, segundo Staiger, “A rapsódia necessitava de uma grande provisão de versos já feitos, que intercalava de quando em vez, para nesse ínterim [intervalo] penar no que viria a seguir” (livro-base, p. 145, 144). E (afirmativa III) “tais narrativas tinham que ser modelares, explicativas do Bem e da Verdade e de seus opostos, para que os membros do grupo pudessem encontrar o caminho qualificante do herói virtuoso e nobre” (livro-base, p. 145) As afirmativas II e IV estão erradas porque os protagonistas das histórias das rapsódias gregas resultam de “narrativas tribais que eram unificadoras dos grupos, alguns completamente primitivos [sic]” e porque   e  porque a épica não era paródica tampouco exaltava os vícios de seus heróis. (livro-base, 145). 
Questão 3/10 - Teoria Literária
Leia a citação a seguir:
“Onde quer que o mundo se torne dramático, cessa aquela calma contemplação, aquele largo distanciamento, aquele amor por cada ponto isolado na variegada plenitude da existência, que são característicos da atitude épica. Aqui o sentido último da palavra não é a manifestação de uma fusão ou a representação de um outro ser [...], tudo tende, ansiosamente, para o que há de vir”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. Trad. Paulo Quintela. Coimbra: Armênio Amado editor, 1976, p. 408. 
“Fim da calma” e “tensão” pelo que pode vir a acontecer, elementos presentes na tragédia grega, estão ligados em sua origem a uma etapa da história da Grécia antiga, diferente daquela que imprimiu o gênero épico. De acordo com a citação acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre a relação da tragédia grega e a sociedade que a originou, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O surgimento da pólis trouxe a figura do cidadão, cujas ações exemplares foram descritas nas tragédias de Sófocles.
	
	B
	A tragédia grega expressa a tensão entre mito e razão, representação do conflito entre o cidadão da pólis e preceitos do discurso mítico.
Você acertou!
Esta alternativa está correta porque “O momento histórico do aparecimento da tragédia corresponde a um estado de conflito entre o mito e a razão”. Livro-base, p. 149) A alternativa a está errada porque a tragédia não descreve as ações exemplares do cidadão grego; as alternativas c, d e e também estão incorretas porque as tragédias não expressam ações ligadas à corrupção; tampouco o conflito se dá entre paixão e filosofia; nem aborda conflitos ou tensões ligadas às formas de escolha dos governantes da pólis.
	
	C
	O drama grego antigo exibe a punição do cidadão corrupto da pólis, que coloca seu desejo acima tudo irritando os seguidores do deus Apolo.
	
	D
	O cidadão da pólis vive sob o conflito entre a paixão e a filosofia, tensão que é retratada nas tragédias gregas.
	
	E
	A expectativa de quem governaria a pólis a cada eleição é o que leva à tensão representada nas tragédias da antiga Grécia,
Questão 4/10 - Teoria Literária
Leia a passagem de texto a seguir:
“Coro: Habitantes de Tebas, minha Pátria! Vede este Édipo, que decifrou os famosos enigmas! Deste homem, tão poderoso, quem não sentirá inveja? No entanto, em que torrente de desgraças se precipitou! Assim, não consideremos feliz nenhum ser humano, enquanto ele não tiver atingido, sem sofrer os golpes da fatalidade, o termo de sua vida”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo-Rei. Domínio Público. < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bk000491.pdf> . Acesso em 21/05/2017.
O trecho acima encerra a tragédia do rei Édipo, que representa o drama do homem grego envolvido pelo conflito entre o discurso do mito e a afirmação da razão, que se dá à medida que se consolida a democracia grega. Considerando a passagem acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura, qual das alternativasabaixo apresenta corretamente o papel do coro na Tragédia grega? Assinale a alternativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	o coro aparece no fim da tragédia para resumir os elementos narrativos da história: tempo, espaço, narração e personagens.
	
	B
	o coro tem a função de repetir as frases e a ideias dos deuses durante a tragédia, além de dar a punição à personagem principal.
	
	C
	a defesa e a tentativa de proteger a personagem do castigo do destino são o principal papel do coro na tragédia grega.
	
	D
	o coro faz a mediação entre atores e público, ora agindo como narrador, ora explicando passagens mais difíceis.
a função do coro é estabelecer “a mediação entre os atores e o público, [fazendo com que] o coro funcione como um narrador e, ao mesm tempo, um crítico, explicando aquilo que pode não ter ficado absolutamente claro para a audiência” (livro-base, p. 150)
	
	E
	o coro aparece nos momentos em que todos os atores leem trechos ao mesmo tempo, relativos à catarse.
Questão 5/10 - Teoria Literária
Leia o excerto a seguir:
“Os belos sentimentos, o sentido e o espírito desta feliz harmonia manifestam-se em todas as produções nas quais a liberdade grega tonou consciência de si mesma e representou a sua natureza. É por isso que a sua visão do mundo ocupa o meio, o centro em que a beleza começa a sua verdadeira vida e inaugura seu sereno reino”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Hegel, F.W. Estética. A arte clássica e a arte romântica. Trad. Orlando Vitorino. 2ª ed. Lisboa: Guimarães editores, 1972, p. 25 
O conceito de estética começa a tomar forma na Grécia antiga. Ele está ligado ao conceito do belo ou da beleza, o qual por sua vez vincula-se dependendo do pensador à verdade ou ao bem. Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre a teoria do belo aristotélica, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	o belo é aquilo que é aprazível para quem o contempla, pleno de harmonia, a qual se manifesta em qualquer lugar ou objeto.
Você acertou!
Esta alternativa está correta porque para Aristóteles, “o mundo, vindo do caos, passou a ser regido por uma harmonia [...], harmonia [compreendida] como indispensável à beleza. [...] e a harmonia é uma condição quer pode estar em qualquer lugar e em qualquer coisa [...]”. (livro-base, p. 116) Além disso, para o filósofo grego “o estudo da beleza não está mais no objeto, “mas sim nas repercussões que ela desencadeia no espírito do contemplador: ‘Beleza é aquele bem que é aprazível somente porque é bem’. Isto é, a beleza é o objeto que agrada ao sujeito pelo simples fato de ser apreendido e fruído. [...] (livro-base, p. 117)
	
	B
	a valorização da aparência criada pelo homem em oposição à criação da natureza é a plena realização do belo.
	
	C
	a beleza está no mundo das ideias e não no plano sensível e material, no qual nossa alma só consegue percebê-la degradada.
	
	D
	o belo depende da adesão universal a uma percepção do belo sentida individualmente por um sujeito.
	
	E
	a beleza sacia o desejo de liberdade do espírito pois a arte é desinteressada e por isso capaz de amenizar ou espiritualizar o mundo da natureza.
 
Questão 6/10 - Teoria Literária
Leia o excerto a seguir:
"A epopeia está em conformidade com a tragédia, até pelo fato de ser imitação de homens nobres numa narrativa versificada; mas o fato de que ela emprega um metro uniforme e é uma narração torna ambas diferentes. E elas são diferentes pela extensão de cada cada qual: posto que uma tenta, tanto quanto possível, desenvolver-se durante uma única revolução solar ou, no mínimo, não se distanciar muito disso, ao passo que a outra, a epopeia, não tem limites temporais".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. A Poética, 14449b Trad. Eudoro de Souza. 3. ed. São Paulo: Ars Poética, 1993.
A Ilíada e a Odisseia são os épicos gregos que exerceram forte influência na literatura do Ocidente, da Eneida, de Virgílio, ao Ulisses, de Joyce. O hexâmetro e o modo de narrar dessas obras são algumas das características desse gênero. Dadas essas informações e considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura acerca do gênero épico, é correto firmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Na épica o narrador expressa sentimentos e faz reflexões acerca dos fatos narrados, intervindo na história.
	
	B
	os sentimentos do narrador épico intervêm na história o que explica a irregularidade dos versos na Ilíada, por exemplo.
	
	C
	a regularidade dos versos e o afastamento do narrador diante da história narrada caracterizam a narrativa épica.
Você acertou!
O narrador épico é aquele que registra, não se emociona, não se envolve. O épico objetiva a apresentação dos fatos narrados. O narrador épico nada sabe da evolução dos fatos que apenas se somam e existe a possibilidade de que esses fatos sejam interrompidos para ganhar nova direção ou lugar. Esse narrador indiferente, entretanto, não está absolutamente, ausente. [...]. É evidente que procura ser admitido tão somente como narrador, o homem que vê e mostra as coisas dessa maneira, que aí está com uma vareta na mão e que aponta os quadros que vão aparecendo" (livro-base, p. 142)
	
	D
	a perspectiva do narrador oscila de acordo com o que vai sendo narrado, altera-se tanto a ponto de o leitor confundi-lo com as personagens.
	
	E
	o narrador épico é absolutamente ausente, não intervém, na obra nem para mostrar-se, nem para ser admirado.
Questão 7/10 - Teoria Literária
Leia a citação a seguir:
“Eminentes senhores da Academia:
“Conferem-me a honra de me convidar a oferecer à Academia um relatório sobre a minha pregressa vida de macaco. Não posso infelizmente corresponder ao convite nesse sentido. Quase cinco anos me separam da condição de símio, espaço de tempo que medido pelo calendário talvez seja breve, mas que é infindavelmente longo pata atravessar a galope como eu o fiz [...]”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KAFKA, Franz. Um relatório para uma Academia. In: Franz Kafka – Essencial. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Penguin Classics/Cia das Letras, 1997 (Coleção Clássicos), p.113.
O texto acima é um exemplo da imaginação literária. Narra-se a exposição que um macaco faz a uma Academia sobre a passagem de sua vida animal para a humana. E o faz com uma linguagem culta e extremamente polida. Considerando esse texto, as observações complementares e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre o imaginário em literatura, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	o papel do imaginário é alienar o leitor de modo a fazê-lo desligar-se do real.
	
	B
	a literatura expulsa o imaginário  uma vez que uma de suas propriedades é elaborar utopias.
	
	C
	o imaginário movimenta o real e é ferramenta de criação e instrumento da experiência interior.
Esta alternativa está correta pois “O imaginário não é alienação. Antes é o meio que possibilita a realização do real; é método e instrumento da criação, tanto como da experiência interior, e daí a necessidade de reconhecer que o imaginário é o motor do real” (livro-base, p. 108-109) As demais alternativas expressam justamente o contrário das ideias apresentadas acima.
	
	D
	a acomodação, a falta de vontade e o bloqueio criativo resultam da interação entre imaginário e literatura.
	
	E
	o imaginário paralisa a experiência criativa, leva o homem a retroceder uma vez que se afasta do real.
Questão 8/10 - Teoria Literária
Leia a citação a seguir:
“CADMO: Filha! Em que abismo de infortúnios caímos, tu, as tuas irmãs e eu, que miseravelmente irei arrastar a minha intrusa velhice entre gentes bárbaras. E como se isso não bastasse, o destino força-me a comandar uma horda confusa de estrangeiros contra a nossa Hélade. [...] Jamais a minha desventura terá fim. Nem mesmo depois de haver passado o infernal Aqueronte tereirepouso”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EURÍPEDES. As Bacantes. In: EURÍPEDES. Teatro de Eurípedes. Ifigénia em Áulis. As Bacantes. Electra. Trad. Natália Correa. Porto: Editora Civilização, 1969, p. 240. 
Na citação acima a dor de Cadmo é expressa nas páginas finais das Bacantes, situação que ajuda a compor a catarse ou catársis. Esta demarca uma das diferenças entre a tragédia e a épica gregas. De acordo com a citação acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre a catarse, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	catarse é a purificação das emoções sentida pelo espectador ou leitor da tragédia.
Você acertou!
Esta alternativa está correta porque a “catarse é a purificação das emoções excessivas; o que se obtém ao presenciar uma tragédia; uma sensação de alívio, de libertação, que é igual ao que se chama de catarse” (livro-base, p. 150). As demais alternativas estão erradas porque os sentimentos de raiva nem de alegria são ligados à catarse, tampouco ela se dá, segundo Aristóteles, no contato com o texto épico.
	
	B
	a catarse são os sentimentos de raiva e indignação que sobrevêm após a leitura de um texto trágico.
	
	C
	sensação de alegria que ocorre depois de terminar a leitura de uma narrativa épica chama-se catarse.
	
	D
	catarse é a sensação trazida pela superação dos obstáculos por parte do herói da narrativa épica.
	
	E
	catarse ocorre quando o leitor ou espectador da tragédia identifica-se com o coro da tragédia.
Questão 9/10 - Teoria Literária
Leia a citação a seguir:
“Não suspeitava Dona Maria José de Mendonça Barroso, viúva de Bento Barroso Pereira, senador, oficial general do exército, ministro duas vezes, de D. Pedro I e da Regência trina, que seu nome só passaria à posteridade por haver, em 13 de novembro de 1839, consentido em ser madrinha de uma criança nascida a 21 de junho desse mesmo ano, numa casinhola da sua chácara. Era o primeiro filho de Francisco José de Assis e Maria Leopoldina Machado de Assis, ele mulato pintor, ela portuguesa, ilhoa, e, segundo a tradição, lavadeira”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEREIRA, Lúcia M. Machado de Assis. 4ª ed. São Paulo: Gráfica Editora Brasileira, 1949, p. 19.
A citação acima informa sobre a madrinha do escritor Machado de Assis, do pai e da mãe dele, e sobre as condições em que o escritor nasceu. De acordo com essa citação e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura, a corrente de crítica literária que enfatiza os aspectos descritos na citação acima é conhecida como:
Nota: 10.0
	
	A
	crítica hermenêutica.
	
	B
	crítica formalista.
	
	C
	crítica impressionista.
	
	D
	crítica biográfica.
Você acertou!
O trecho acima extraído livro de Lúcia Miguel Pereira é exemplo de crítica biográfica. Esse método foi introduzido, segundo o livro-base (p. 70) pelo “crítico francês Saint-Beuve. [...] sua crítica buscava explicar aspectos da obra através da vida do autor, seu retrato psicológico e moral, o mais íntimo e profundo” (livro-base, p. 72)
	
	E
	crítica estilística.
Questão 10/10 - Teoria Literária
Leia a citação a seguir: 
“[..] a leitura é precisamente aquela energia, aquela ação que vai captar naquele texto, naquele livro, o ‘que não se deixa esgotar pelas categorias da Poética’; a leitura seria, em suma, a hemorragia permanente por que a estrutura [...] desmoronaria, abrir-se-ia, perder-se-ia [...] deixando intacto aquilo a que se deve chamar movimento do sujeito e da história: a leitura seria o lugar onde a estrutura se descontrola”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARTHES, Roland. Da leitura. In: BARTHES, R. Rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Martins fontes, 2004, p. 42.
O texto que agrada ao leitor, não lhe dá trabalho, diante do qual não enfrenta nenhuma estranheza ou obstáculo é chamado por Barthes de texto de prazer. No outro extremo está o texto que coloca dificuldades para o leitor, que em vez de confortá-lo provoca-lhe um sensação de desconforto. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura, este texto é chamado de:
Nota: 0.0
	
	A
	Texto de uso.
	
	B
	Texto de interpretação.
	
	C
	Texto de ponderação.
	
	D
	Texto hermenêutico.
	
	E
	Texto de fruição.
Texto de fruição é aquele que “nos desconforta, nos incomoda e nos faz [...] dormir. E, no entanto, não há outro caminho para o conhecimento senão aquilo que nos acrescenta algo quando nos obriga a buscar a compreensão”. (livro-base, p. 99). Texto de uso é o que se volta para as informações externas ao texto; o texto de interpretação é o que leva à leitura conotativa, vertical e subjetiva. Texto de ponderação não existe e texto hermenêutico não está dimensionado na classificação do livro-base.

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