Buscar

Psicologia Da Educação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

RESUMÃO
AULA 6 - Principais abordagens teóricas do desenvolvimento humano: o ciclo epigenético de Erik Erikson – A Teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson
ERIK ERIKSON
As crises dão nome aos estágios psicossociais, sendo o ego o foco, diferentemente de Freud, que era o id.
1 – Confiança básica x desconfiança básica
	Comparada à fase oral de Freud.
	O bebê mantém seu primeiro contato social. Quando a mãe falta, o bebê experimenta o sentimento de esperança, adquirindo a Confiança Básica com o retorno da mãe ou a desconfiança com a demora ou não retorno dela.
2 – Autonomia x vergonha e dúvida
	Comparada à fase anal de Freud.
	A criança inicia uma fase exploratória com o meio, precisando, neste estágio, respeitar as regras, sempre controladas pelos pais, tendo assim, num desfecho positivo, a autonomia ou num desfecho negativo, a vergonha e dúvida.
	Os pais têm que dar à criança a sensação de autonomia e, ao mesmo tempo, estar sempre por perto para auxilia-los num momento difícil.
3 – Iniciativa x culpa
	Comparada à fase fálica de Freud.
	A iniciativa surge para atingir metas que, muitas vezes, tornam-se fixação. Na Teoria de Freud, a principal fixação ocorre neste período: o Complexo de Édipo.
	O senso de responsabilidade também pode ser desenvolvido, fazendo a criança sentir necessidades de realizar tarefas e cumprir papéis.
4 – Digilência x inferioridade
	Fase de falência de Freud.
	Neste período, as tarefas realizadas de maneira satisfatória remetem à idéia de perseverança, recompensa a longo prazo e competência no trabalho.
	Pais e professores devem estimular a representação social da criança a fim de valorizar sua personalidade, além de facilitar suas relações sociais.
5 – Identidade x Confusão de identidade
	A adolescência é o período que surge a confusão de identidade, porém isso só será resolvido quando forem respondidos aos questionamentos que surgirem como, por exemplo, “O que sou?”, “O que serei?”.
	Quando a Confiança, a Autonomia, a Iniciativa e a Diligência têm desfechos positivos, mais fácil se torna a superação da Crise de Identidade.
6 – Intimidade x isolamento
	O indivíduo aprenderá a conviver com outro ego, surgindo, então, as uniões, os casamentos.
	Caso haja desfechos negativos anteriores, a pessoa se isola de forma a preservar seu ego frágil.
7 – Generatividade x estagnação
	Caracteriza-se pela necessidade que o indivíduo tem de gerar, podendo ser filhos, negócios, pesquisas, etc. O sentimento oposto é a estagnação (o não-compartilhamento de suas “gerações”).
8 – Integridade x desespero
	Ou o indivíduo procura estruturar seu tempo e utilizar-se das experiências vividas, em prol de viver bem seus últimos anos de vida, ou estagnar-se diante do terrível fim, quando as carícias desaparecem e a pessoa entra em desespero.
AULA 7 – Aspectos biológicos, cognitivos e psicossociais da primeira infância, segunda infância, idade escolar e adolescência
1 - PERÍODO PRÉ-NATAL – Inicia-se no momento da concepção e termina com o nascimento. Tem a duração de 9 meses.
2 - PERÍODO DO RECÉM-NASCIDO - Inicia-se ao nascer e termina com a queda do coto umbilical. Tem a duração, em média, de 7 dias.
3 - PRIMEIRA INFÂNCIA - Inicia-se com a queda do coto umbilical e termina quando a criança aprende a falar e andar e pode nutrir-se independentemente do organismo materno (desmame).
PIAGET – chama essa fase de sensório-motora.
FREUD – chama a primeira infância de fase oral.
ERIC ERIKSON – chama esta fase de “idade da confiança x desconfiança básica”.
4 - SEGUNDA INFÂNCIA – Tem início com a aquisição da linguagem e da locomoção e com o aparecimento dos primeiros dentes; termina com o ingresso da escola de primeiro grau.
PIAGET – esta fase é a pré-operacional.
FREUD – a criança passa para a fase anal e, depois, para a fase fálica.
KOHLBERG – quanto à moralidade, os valores são de seus pais.
ERIKSON – a criança passa por 2 “idades”: autonomia x vergonha e dúvida; iniciativa x culpa.
5 – MENINICE – Esse período começa com a entrada na escola de primeiro grau e termina com o início da puberdade. Nele se dá a aquisição das técnicas de leitura e escrita.
PIAGET – fase das operações concretas.
FREUD – corresponde à fase da latência.
ERIKSON – idade da “competência x inferioridade” (diligência x inferioridade).
6 – PUBERDADE -	Curto prazo que vem logo após a meninice e que precede o período da adolescência. Inicia-se aproximadamente aos 12 anos nas meninas e aos 14 anos nos meninos. Sua duração é de cerca de 2 anos.
PIAGET – está evoluindo para o estágio das operações formais.
7 – ADOLESCÊNCIA – O adolescente procura resolver os 3 problemas fundamentais da vida humana: o problema profissional, o problema sexual e o problema filosófico. É um período de busca e indecisão.
PIAGET – o adolescente já é capaz de pensar em termos abstratos.
FREUD – o indivíduo está na fase genital.
ERIKSON – idade “identidade x confusão de identidade”.
KOHLBERG – nem todos os adolescentes conseguem atingir o estágio de fazer julgamentos morais baseados em princípios de justiça e amor.
AULA 8 - Conceito, características e componentes da Aprendizagem
Aprendizagem – Processo de aquisição e assimilação de novos padrões e novas formas de perceber, ser, pensar e agir.
Características da aprendizagem – Ela é um processo dinâmico, global, pessoal, gradativo e cumulativo.
Fatores determinantes da aprendizagem – Inteligência, incluindo a atenção, a percepção, a memória; motivação; experiência anterior; fatores socioculturais.
PARADIGMA OBJETIVISTA: Fundamenta-se na visão do homem como um “fato” observável, a partir de seus comportamentos.
PAVLOV – construiu o conceito de condicionamento clássico – transferência de resposta associada à um estímulo.
THORNDIKE – Lei do Efeito (probabilidade de repetição de uma ação acompanhada ou seguida por um estado de satisfação).
WATSON – criador do termo “behaviorismo” (comportamentalismo) e do conceito de reflexo condicionado (comportamento através de estímulos externos).
SKINNER – criou o conceito de condicionamento operante (utilização de reforços positivos e negativos)
PARADIGMA SUBJETIVISTA: Preconiza a centralização do processo educacional na satisfação das necessidades dos educandos. Contrariando o paradigma anterior, vê o homem como um ser autônomo, criado para a liberdade e não determinado pelo ambiente.
DEWEY – propõe a “educação progressiva”, valorizando a iniciativa e a independência, que levam à autonomia e autogoverno. A aprendizagem se dá através da pesquisa individual e coletiva.
MASLOW – seu estudo é conhecido como teoria de motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. 
ROGERS – principal nome da corrente humanista. O homem precisa, segundo ele, desenvolver plenamente as potencialidades pessoais.
Criou o termo “não-diretivo”, definindo o respeito à liberdade essencial ao homem.
PARADIGMA HISTÓRICO-CRÍTICO: relação homem-sociedade vista como interação recíproca em que ambos se afetam e se transformam.
	A tranformação da realidade para emancipação do homem formando indivíduos críticos e reflexivos, prontos para interferir ativamente na prática social. São valorizados o diálogo, a interação, o processo de mediação.
PIAGET – para ele, o sujeito estabelece trocas com o meio, através de 2 dimensões: a assimilação e acomodação.
VYGOTSKY – enfatiza a construção do conhecimento como uma interação mediada por várias mediações. Desta forma, os conceitos espontâneos, trazidos pela criança, transoformam-se em conceitos científicos.
AULA 9 – Principais abordagens teóricas em Aprendizagem: CondicionamentoClássico (Watson) e Instrumental (Skinner) – O Behaviorismo em Discussão
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO: são respostas produzidas por estímulos antecedentes do ambiente (ex. contração das pupilas quando há luz forte sobre os olhos).
WATSON – Chegou ao conceito de reflexo condicionado, que consiste em interações estímulo-resposta; é uma reação a um estímulo casual.
As concepções de Watson representam uma grande oposição à introspecção, movimento que vigorava na época, assim como rejeitavam também a analogia como métodos. 
BEHAVIORISMO RADICAL: o Behaviorismo radical de Skinner está na formulação do “comportamento operante” que pode ser representado pela reação. O comportamento operante inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que em algum momento têm efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor.
	No caso do comportamento operante, a aprendizagem deixa de ser um mero condicionamento de hábitos e passa a considerar a interação sujeito-ambiente.
SKINNER – Para ele, o estímulo reforçador que é chamado de REFORÇO assume a responsabilidade pela ação, apesar de ela ocorrer após a manifestação do comportamento. Quer dizer, a aprendizagem está na relação entre uma ação e o seu efeito, significando entender com isso que as consequências das respostas às ações que praticamos são as variáveis de controle mais relevantes na determinação de nossos comportamentos subsequentes.
A diferença entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante é que o primeiro é uma resposta à um estímulo externo; e o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo. No comportamento respondente (Pavlov), a um estímulo segue-se uma resposta. No comportamento operante (Skinner), o ambiente é modificado é produz consequências que agem sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante.
BEHAVIORISMO SOCIAL: adotava uma forma de behaviorismo bem distinta da de Skinner. Propunham em seu lugar uma aprendizagem social ou uma abordagem sociobehaviorista, uma reflexão sobre um movimento cognitivo mais amplo na psicologia como um todo.
STAATS – Reivindica para a evolução do behaviorismo a integração e união de áreas do conhecimento, enfatizando a necessidade de “um paradigma que conduza à unidade todo esse esforço científico no estudo do homem”, ou como diz ele “o que precisamos é de uma terceira geração de behaviorismo, o social”.
AULA 10 – Principais abordagens teóricas em Aprendizagem: A facilitação da Aprendizagem (Carl Rogers) – Carl Rogers)
CARL ROGERS – Concebe o ser humano como fundamentalmente bom e curioso, que, porém, precisa de ajuda para poder evoluir. Eis a razão da necessidade de técnicas de intervenção facilitadoras; uma teoria da aprendizagem, uma prática baseada em pesquisas, uma tecnologia educacional e uma ação política.
	“A aprendizagem significativa em Psicoterapia é uma aprendizagem penetrante , que não se limita a um aumento de conhecimentos, mas que penetra profundamente todas as parcelas de sua existência.”
	Como metodologia, a não-diretividade é característica. É um método não estruturante de processo de aprendizagem, pelo qual o professor não interfere diretamente no campo cognitivo e afetivo, o aluno se autodirige. 
AULA 11 – Principais abordagens teóricas em Aprendizagem: A teoria da aprendizagem significativa (Ausubel) e a aprendizagem cognitiva (Bruner) – Teoria da Aprendizagem Significativa segundo Ausubel
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA:
AUSUBEL
	A teoria da aprendizagem de Ausubel propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados, para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz.
	A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se torna mecânica ou repetitiva.
APRENDIZAGEM COGNITIVA:
BRUNER
	Um aspecto relevante da teoria de Bruner é que o aprendizado é um processo ativo, no qual aprendizes constroem novas idéias, ou conceitos, baseados em seus conhecimentos passados e atuais. O aprendiz seleciona e transforma a informação, constrói hipóteses e toma decisões, contando, para isso, com uma estrutura cognitiva.
	Bruner acredita que a aprendizagem é um processo que ocorre internamente, mediado cognitivamente, e não um produto direto do ambiente, das pessoas ou de fatores externos àquele que aprende, mas, sem esquecer-se dos aspectos sociais e culturais do aprendizado.
	CURRÍCULO ESPIRAL - o currículo deve organizar-se de forma espiral, isto é, trabalhar de forma periódica os mesmos conteúdos, cada vez com maior profundidade. Isso para que o aluno continuamente modifique as representações mentais que já esteja construindo.
	Por isso seu método é socrático, pois cabe o professor propor dúvidas a seus alunos para que eles mesmos cheguem ao conhecimento ou à solução de sua dúvida.
AULA 12 – Aprendizagem em ambientes presenciais e virtuais. As principais abordagens teóricas em Aprendizagem: teorias atuais do processamento da informação
	Leiam (e releiam) a conclusão, pois achei muito importante e toca nos pontos principais da aula.

Outros materiais