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resumo direito penal 1

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RESUMO DIREITO PENAL 1
Crime: 
Em sentido formal: está na lei, previsto como tal. Emite o comando ao individuo, ações que devem ser feitos ou não. Aplica sanções. prática de comportamento ilícito com devida sansão prevista. Crime também refere-se a omissão, isto é: a lei espera que o cidadão realize a ação e ele não realiza seu dever. Legislador se contenta com a conduta e não exige o resultado. Ex.: ofensa pública, nesse caso ao ser caracterizado como x pode afetar moralmente alguém, o legislador não se importa se realmente afetou a reputação, desde que a pessoa diga que foi afetada.
Vida -> maior bem jurídico- sistematizadora; interpretativa.
Em sentido material: *lesão ou perigo de lesão significativa. Ex.: furto: um cidadão furta um lápis no valor de 1,70; no sentido formal existe crime mas material não. crime é fato humano proposital ou não que ofende um bem jurídico. Verifica-se princípios como o da insignificância.
-Analítico
Direito Penal: - Fragmentariedade ( relevância/ importância = nem todas as lesões aos bem jurídicos devem ser tuteladas e punidas pelo Direito Penal) 
 - Subsidiariedade ( última ratio) 
Conceito Analítico de crime:
- Fato típico -> culpa; tipicidade; nexo causal, conduta; resultado(juridico) 
Fato Típico:
-Conduta ( dolo/culpa)
-Resultado - material (significativa lesão ao bem jurídico ou perigo de lesão)
 - formal ( não exige resultado)
 - mera conduta (ocorre com a simples ação/omissão. Ex.: invasão de domicílio)
-Nexo Causal ( conduta 	resultado)
-Tipicidade ( adequação do fato ao tipo penal previsto em lei)
Conduta (dolosa direta e indireta ou culposa consciente e inconsciente), resultado jurídico (tentado ou não), nexo causal (ligação entre conduta e resultado) tipicidade (formal, material, conglobante e os excludentes de tipicidade).
- Ilicito;
- Culpabilidade.
Inter Criminis
Obs.: cogita, prepara, executa (verificar o crime com verbo como matar), consuma – Associação criminosa, a cogitação de futuros crimes há uma antecipação do momento consumativo. 4 fases! Ex. terroristas na copa.
O que poderia ser uma causa extintiva da punibilidade? 
Causa Extintiva da Punibilidade:
-Abolitio Criminis (descriminalização)
-Legítima Defesa ( razoabilidade + proporcionalidade) 
-Perdão Judicial
~Análise histórica e cultural das decisões judiciais, bem como evidências~
- Calúnia( é acusar alguém publicamente de um crime. É o artigo 138 do Código Penal Brasileiro, e prevê reclusão de 6 meses a 2 anos, além do pagamento de multa. Se o crime for comprovado, não existe condenação.) # difamação (art. 139 CP, é o ato de desonrar alguém espalhando informações inverídicas. A pena é de 3 meses a 1 ano de prisão, com multa. E mesmo se a informação for verdadeira, a pessoa que sofreu a difamação ainda pode processar o outro.)
- Ameaça.
- Injúria(art. 140 CP, é quando uma das partes diz algo desonroso e prejudicial diretamente para a outra parte, como chamar de ladrão. E tem pena de 1 a 6 meses de prisão, mais multa. Neste caso, a veracidade da acusação também não afeta o processo.)
- Crime de mera conduta (art. 148 CP)
-estelionato (6 modalidades), invasão a domicílio, ato obsceno
Como descobrir qual o bem jurídico protegido? Verifique o esquema:
1ª função: sistematizadora, isto é: dividir o código penal conforme o bem jurídico. Ex.: contra o patrimônio, contra a vida, etc.
2ª função: interpretativa. 
Delito:
Elementares:
-Atipicidade Absoluta ( Exemplo: Art. 155 CP, Furto: subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel. A expressão alheia é necessária.) 
-Atipicidade Relativa ( Exemplo: Art. 157 CP, Roubo: subtrair coisa alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. Se retirar a violência ou grave ameaça, o crime em questão passa a ser apenas furto.) – Desclassificação.
Elementares: se for retirado do crime, ele desaparece. Ex.: matar alguém, em que alguém refere-se exatamente indivíduo humano com vida, nesse caso não trata-se de matar plantas, que é irrelevante para o tipo penal e muda completamente o contexto. Trata-se se expressão que qualifica essencialmente o crime. Pode ser relativo ou absoluto. Atipicidade absoluta ou atipicidade relativa (desclassificação). Usa-se a eliminação.
Circunstâncias: podem ser judiciais, legais, majorantes ou menorantes e qualificadoras. Isto é: estão ao redor do delito e são usadas pelo juiz para a valoração do crime, delimitando a pena.
Tipo penal básico (caput) e derivado (qualificador aumenta a pena).
Subtrair coisa alheia móvel, nesse caso alheia acaba com o crime se for retirado.
Majorantes e menorantes: passa de 1/6 a ½ para 1/3 a 2/3 (abaixo do mínimo ou acima do máximo).
Tipicidade absoluta elementar e desclassificação
Elemento subjetivo do tipo: 
motivo do crime. Ex.: crime patrimonial em que o sujeito furta a fim de subsistência, obtenção de lucro, compra de drogas, etc. Tem importância para aplicação da pena. 
Dolo: indica qual crime foi cometido. 
Ex.: furto qualificado por abuso de confiança (animus furandi, subtrair para si ou para outrem coisa alheia móvel ou animus rem sibi habendi sujeito fica com os objetos da empresa em que trabalha e o desvia, vendendo ou entregando)
Crime de apropriação indébita (pegar livro na biblioteca com intenção de devolver, mas não devolve e vende ou não)
Dolo direto: 
1º grau (vontade de produzir um resultado desejado)
2º grau (vontade de produzir resultado PRINCIPAL desejado, mas precisa necessariamente produzir um resultado acessório/colateral, consequência é necessária)
Dolo indireto: 
eventual uma conduta produz um resultado não desejado e em relação ao resultado há uma previsão indiferente com o resultado (soube antes do fato que esse resultado poderia acontecer se ele realizasse determinada conduta). Isso é, assumiu o risco de fazê-lo. Deve ter dois ou mais fatores junto é dolo eventual. Apenas um é culpa.
Dolo alternativo:
OBS: cuidado! Não confundir com culpa consciente, pois a culpa consciente trata-se de uma conduta que traz um resultado não desejado e previsão de que haverá um efeito colateral, mas o autor do crime deseja sinceramente que isso não ocorra. Diferença entre assunção do risco (dolo eventual) ou o agente não acreditava que o resultado poderia acontecer (culpa consciente). Quando há ação inicial dolosa não pode haver uma ação culposa. Tomar cuidado com preterdolo. Fator sozinho é culpa, se é vários fatores é dolo. Ex: Alta velocidade em faixa que permite apenas 60km/h vs alta velocidade + racha + grande aglomeração de pessoas. 
DOLO EVENTUAL DIFERENCIA-SE DE CULPA CONSCIENTE:
Dolo eventual existe quando há diversas circunstancias que vão indicar que o sujeito desprezou a ocorrência do resultado. Assim, apenas uma circunstância não se caracteriza dolo eventual, mas sim a culpa consciente. Fodeu ou foda-se. Circunstancia que determina o ânimo do agente perante o ocorrido.
Culpa inconsciente: 
imprudência (ação, faz descuidadamente), negligência (omissão) e imperícia (falha não aceita).
Dolo indireto alternativo: 
trata-se de quando há uma conduta que produz uma ofensa ao bem jurídico, a fim de produzir qualquer resultado. Princípio da roleta russa e motoqueiros. Atirar coquetel molotov no carro do namorado com a outra. 
Fato típico culposo:
Art. 165
Princípio da excepcionalidade 
·	Conduta voluntária
·	Resultado involuntário
·	Nexo causal
·	Tipicidade
·	Previsibilidade objetiva (previsão está na cabeça do agente, a previsibilidade coloca uma pessoa de pessoa de prudência normal que respeita regras de convivência não praticaria o mesmo fato)
·	Ausência de previsão
OBS: não existe graduação de culpas, tanto faz se é culpa leve ou grave, o que importa é o resultado produzido por culpa. Entretanto, quanto maior for a culpa do agente, maior será a pena aplicada. Na 1ª fase da aplicação da pena aplica-se o art.59do CP. Não existe compensação de culpas: duas pessoas que cada um praticam um comportamento e geram resultados. Ex.: mesmo os dois estando errados na batida do carro, cada um leva a culpa (responsabilidade) pelos ferimentos do outro. O que há é uma cumulação de culpas. A única maneira de uma pessoa não responder por um resultado é quando a culpa é exclusiva da vítima.
Culpa imprópria:
Erro de tipo: olhar para o tipo penal, erro de tipo afasta o dolo mas permite a punição na forma culposa. 
Não há furto culposo, porque culposo é exceção.
·	Invencível/escusável: erro que qualquer pessoa cometeria naquela circunstância. Mata alguém e não responde por nada.
·	Vencível/inescusável: se antes de agir poderia ter mais cuidado. Afasta o dolo, mas permite que o sujeito seja punido na forma culposa.
Culpa indireta ou mediata: 
·	O assaltante aborda motorista com carro parado no semáforo e o mot. Tenta fugir, passa o sinal vermelho e bate em uma carreta e morre. Qual a responsabilidade do assaltante?
·	Ocorre em situações em que o agente pratica um comportamento que indiretamente acaba produzindo um outro resultado de natureza culposa diferente daquele que caracterizaria o dolo da ação inicial.
Elementares objetivas/descritivas: sempre possuem verbo. Tipo normal.
-Crimes mononucleares
-Crimes plurinucleares: possuem conteúdo múltiplo
-Elementares subjetivas: dolo é subjetivo! ART 159, 155 CP. Se caracteriza quando o tipo penal é composto por uma finalidade especial exigida pela lei para a caracterização do crime. Tipo anormal 
-Elementares normativas: é necessário que um oficial da lei faça uma valoração do caso. É necessária interpretação/pensar a respeito. Ex.: art. 140, 153. Honestidade, dignidade, etc. Podem ser jurídicos ou extrajurídicos. 
-Jurídicas: Art. 327 como func. Publico. Crime de concussão (equiparado ao servidor público, art. 316). Domicilio art 150 cp, parágrafo 4º.
-Extrajurídicas: ato obsceno
-Crime: fato típico (conduta, resultado, nexo causal, tipicidade), ilícito e culpável (imputabilidade, dolo e culpa). Fato atípico é não criminoso
-Teoria causal da ação: esta teoria trabalha com o dolo e culpa no plano da culpabilidade, portanto, não se analisava os aspectos subjetivos para caracterização do fato típico. O conceito de delito trabalhava com uma ação (mov. Corpóreo) produzindo uma alteração fenomênica no mundo externo (resultado). Ação relacionava-se a uma manifestação de vontade, a um resultado e a uma relação de causalidade.
-Teoria finalista da acao: imputabilidade, pot consciência da ilicitude, exigibilidade de conduta diversa. É isento de pena: doença, etc. (excludente de culpabilidade) sujeito não deve ter consciência de ilucitude, mas condições de saber.
-Finalismo dissidente: os autores que adotam essa teoria alegam com a reforma penal de 1984 ao introduzir em diversas partes a expressão isenção de pena nos artigos que se referem a culpabilidade quis excluir a culpabilidade do conceito de crime produzindo reflexos interpretativos.
-Teoria finalista tripartite: foi a teoria que alocou dolo e culpa dentro do fato típico fazendo com que tivesse que ser analisada a conduta do agente para caracterizar ou não o crime. Antes havia a necessidade de analisar dolo e culpa bem como se o agente conhecia a ilicitude. Agora não há mais necessidade, na culpabilidade, de provar que o agente conhecia a ilicitude, mas tão somente que possa conhece-la, isto é: potencial consciência da ilicitude. Segundo Francisco de assis toledo, a finalidade é vidente, enquanto a causalidade é cega. Metaforicamente, ele quis dizer que na causalidade não olhava-se nada, se o suj. gerou resultado incidia lei penal. Agora se verifica dolo e culpa da conduta. 
Bittencourt adota a teoria quadripartite (vincula a autores espanhóis): ação típica, ilícito e culpável. Separa a conduta.
Teoria social da ação: nasceu morta. Trouxe o princ. Da adequação social.
Teoria constitucionalista do delito: quer que analise-se tudo a luz da CF.
t. funcionalista: o objetivo da teoria é estudar, entender e aplicar o dir. penal segundo a sua função social.Toda conduta inofensiva não pode ser punida pq a função do direito penal é proteger os valores da sociedade e cabe ao direito penal disciplinar e regular os comportamentos sociais, fazendo com que o sistema funcione. Trabalha com a ideia de “para que serve o dp? Atende os anseios da sociedade” gunter jakobs: dir penal do inimigo. Garantir a efetividade da norma. Vem para dizer que o dp criminaliza cada vez mais as questões. Ele trabalha com a ideia de que o dp tem velocidades: 1) crimes graves, processo c garantias e se o réu for condenado, terá penas privativas de liberdade, processo lento. 2) para crimes menos graves se criou um processo flexível que visa evitar prender e tratar com penas de outra natureza, flexibilidade da pena. Processo rápido, flexível e com penas alternativas. 3) terroristas, inimigos da sociedade, leis anti terrorismo, guantanamo, etc. pena de morte, prisão perpetua, processo sem garantias. Claus roxin: intervenção mínima, subsidiariedade. Funcionabilidade da norma e políticas criminais.
Art. 138
Tanto na conduta dolosa quanto culposa tem-se comportamento voluntario.
Sujeito Ativo – em regra é o indivíduo (é analisada a culpabilidade)
			Pessoa jurídica pratica comportamentos? 
1ª teoria da ficção: pessoas jurídicas não podem delinquir porque os comportamentos capazes de ter adequação típica. Falta ao ver dos defensores da teoria a consciência dos comportamentos e falta vontade para a realização de condutas, portanto não possui capacidade penal. Não há conduta de pessoa jurídica, há condutas de indivíduos que realizam em nome da pessoa jurídica. Ausência de conduta(vontade), culpabilidade (não há potencial consciência da ilicitude), impossibilidade de aplicação de pena. Dificuldade da pena intimidar(prevenir) ou retribuir ou reeducar. 
2ª teoria da realidade: PJ tem capacidade penal, portanto podem delinquir < outros países na Europa. Não há responsabilidade penal, salvo para crimes ambientais. A constituição não definiu de forma expressa que a pessoa jurídica tem capacidade penal, além disso a responsabilidade das PJ não com a responsabilidade dos seus dirigentes/diretores. Para o diretor é penal para a pessoa jurídica é civil ou administrativa.
Art. 225 do CP, parágrafo 3.
173 parágrafo 5º. 
As pessoas jurídicas executam comportamentos através das pessoas físicas que podem ser seus prepostos ou funcionários, pois existe uma ação delituosa institucional.
As penas privativas de liberdade não são as únicas existentes, podendo existir outras a serem definidas pelo legislador. 
A pena é personalíssima, isto é: somente pode ser aplicada aos autores dos comportamentos, nesse caso, incidirá sobre a pessoa jurídica. Alguns autores sustentam que nos casos das pessoas jurídicas existe responsabilidade objetiva. Responsabilidade subjetiva: dolo e culpa, se não há isso não pode ser punido, mas os defensores da responsabilidade penal das pessoas jurídicas, fala-se em responsabilidade objetiva e dolo e culpa de quem realizou a ação. A responsabilidade objetiva decorre entre a relação Estado e cidadão. 
Teoria do efeito ricochete ou dupla imputação: no direito francês. Para responsabilizar pj por c ambiental, é obrigatório que existisse uma pj e uma pf. Se não houvesse a pessoa física como autora do fato, n podia ter processo penal que punisse a pj. Hoje a teoria não é mais aplicável. O estado denunciava a pj e atingia a pf juntou ou vice versa. Hoje é possível responsabilizar apenas a pessoa jurídica em crimes ambientais. As pessoas jurídicas de direito público não podem ser processadas criminalmente pois ao punir o ente público estar-se-ia atingindo a população e aplicando uma pena que poderia prejudicar a prestação ou a continuidade do serviço público. Recurso extraordinário número 548 mil 181/PR da primeira turma do stf, relatora ministra rosa weber.
Co-autoria do crime entre pessoas físicas e jurídicas podem ocorrer em tese. Concursonecessário acabou p os crimes ambientais.
Crime de associação criminosa: pessoa jurídica pode? Não, pq é penal e n ambiental e pj não tem sanção penal.
Outros países europeus tem previsão no código penal de pessoas coletivas e jurídicas, no br não. Lei 9605 de 98 LER!!! Suspensão das atividades caso pj pratica crime ambiental e possível multa ou fechamento completo ou reparação de danos. Voltar a ter o status quo.
Quanto à forma de execução:
·	Forma livre
·	Forma vinculada:
Quanto ao momento consumativo:
·	Instantâneo
·	Permanente
·	Instantâneo de efeitos permanentes: crime em que o resultado às vezes gera consequência que se estende no tempo. Ex.: lesão corporal de natureza grave, como uma mão decepada. Crime no momento da lesão e o fato de faltar a mão é a extensão.
·	À prazo
Quanto ao número de atos
·	Uni subsistente: crimes de uma única conduta, em que não é permitido o fracionamento. Não há forma tentada, só consumada. Ex.: crimes praticados verbalmente. Injúria (quando é feita por bilhete, é pluri subisitente)
·	Pluri subsistente: são os crimes que permitem o fracionamento do ato executório. Admitem a forma tentada. Crime culposo não admite forma tentada.
Crime quanto ao número de agentes
·	uni subjetivos: pode ser praticado por uma só pessoa. Ameaça lesão corporal e homicídio
·	pluri subjetivos: crimes realizados por vários agentes. Crime de concurso eventual (podem ser praticados por uma ou mais pessoas, assim se transforma em pluri subjetivo de modo ocasional) /de concurso necessário (crimes em que obrigatoriamente precisam ser praticados por varias pessoas, como o de associação criminosa)/crime de convergência. 
Conduta: conduta paralela e conduta contraposta
- Crime remetido:
Preceito primário (conteúdo) e preceito secundário (sanção) – art. 304
-Crime habitual
-Crime putativo
Crime impossível: abs imp dos objetos ou abs inef do meio
Saber dolo p saber que conduta é
Art. 157
-Crime hediondo 
-Crime de fato permanente: aquele em que ocorre agressão ao bem jurídico em que produz vestígios no objeto do crime que serão alvo de perícia
-Crime de fato transeunte
-Crime de conteúdo múltiplo ou variado
-Causas que impedem ou excluem a tipicidade: jurisprudência
Caso fortuito e força maior: cuidado para não confundir com culpabilidade. Pesquisar apenas quanto a tipicidade. Apresentação e relatório. Falar o que é o instituto e como ele foi aplicado e debatido na jurisprudência. TRF4, STF, STJ, TJRS. Ver doutrina.
Inter criminis: cogitação – preparação – execução – consumação – exaurimento/esgotamento.
Em qual fase do inter criminis está a tentativa? Está na execução (desistência voluntária não cabe ali). Se foi pego antes da saída do local do crime, foi pego. Aí cabe a tentativa. A tentativa é um crime que tem uma tipicidade subjetiva completa, mas tem uma tipicidade objetiva incompleta, pois no plano dos fatos o comportamento não se consumou. Deve haver: dolo geral (do crime completo), que não se consuma por circunstância alheia/externa e, ainda, o princípio da execução, exceto no crime de atentado (pois há equiparação a consumação e tentativa) art. 352 do CP. Cod. Eleitoral lei 4737 art 309 (voto).
Crimes que não comportam a tentativa/conatus: (infrações e contravenções penais não admitem tentativa). Decreto lei 3688/1941. Art. 21 da lei de contravenções penais. Não há tentativa nos crimes culposos, preterdolosos (não confundir com culposo. Comportamento inicial doloso e quer algo que executa dolosamente, faz por querer, mas o querer dele é um e o resultado que ele alcança é outro, sendo maior que o desejado. Assim, há dolo inicial + culpa = lesão corporal seguida de morte (homicídio preterdolosos art. 129, parágrafo 32). Admite-se tentativa nos crimes materiais. 
OBS: dolo + culpa (lesão seguida de morte conforme citado acima), dolo + dolo (latrocínio, estupro seguido de morte), culpa + dolo (atropelamento seguido de fuga intencional), culpa + culpa (o primeiro comportamento sem intenção e um segundo comportamento sem intenção. Incêndio, Art.250 §2º).
Tipos de culpa inconsciente
Crimes qualificados pelo resultado agravador.
Crimes omissivos próprios
Crime comissivo por omissão: admite tentativa. Para não comportar tentativa, tem que ser realizado em uma única ação, como injúria verbal.
Crimes habituais: precisa da repetição comportamental para consumarem-se. Não entende-se a tentativa, mas reflita: art. 229 (casa de prostituição) e tentativa de crime habitual.
Crime continuado. Art. 71 do CP.
Crime que exigem resultado. Art. 129 parágrafo 1º e 2º.
Crime de mera conduta: apenas na conduta prevista no tipo.
Art 14 10826
Espécies de tentativa. Tentativa perfeita: trabalha com a ideia de que o agente realizou todos os atos que estavam em sua intenção. Não vira consumado. Matar alguém com 5 golpes de faca e vai embora e fica sabendo que ela ta viva. Nessa circunstância fez o que planejou mas o crime não ocorreu. Responde por tentativa.
Tentativa imperfeita ou inacabada: não consegue por em pratica todo planejamento prévio. o sujeito faz o planejamento de arrombamento de uma empresa e a empresa tinha alarme silencioso. No momento que mexeu no cobre a polícia chegou, foi surpreendido e preso.
Tentativa abandonada: 
Pode ser arrependimento eficaz (ele faz tudo que precisava para consumar o delito e dps age para impedir a consumação, faz tudo que precisa para a consumação do crime, mas no fim da ação age para impedir a consumação delitiva/resultado, ex. lesão corporal de natureza grave, militar que deu tiro na cabeça e salvou a vítima, acabando com o potencial lesivo) e desistência voluntária (o agente paralisa o comportamento quando ainda resta margem de ação pela frente, não faz tudo que precisava fazer para consumar o crime, ex. do cidadão que n roubou nada do inspetor, só responde pelo que efetivamente fez). Dois tiros no sujeito, arma na mão e ela está carregada, mas não quis. Arrependimento ineficaz: 
Tentativa branca ou incruenta: n resta lesão ao bem jurídico, sujeito incompetente. Sai correndo atrás da esposa e atira 6x na mulher, mas errou. Lesão corporal, tentativa de homicídio.
Tentativa vermelha ou cruenta: individuo com intenção de matar inimigo, invade a casa e tem intenção de decaptar o desafeto, dá facadas, mas vizinhos atrapalham. Tentativa é imperfeita e vermelha.
Tentativa irreal ou supersticiosa: resultado tem que vir do comportamento
Tentativa idônea: quando o bem jurídico é efetivamente colocado em situação de risco/perigo. Ex.: qualquer tentativa.
Responsabilidade da tentativa: precisa de uma conjugação de esforços. Art 14, II, CPB. 
Teoria subjetiva: sujeito responde pela intenção portanto pode ser responsabilizado por crime idêntico ao consumado. 
Teoria da impressão: cabe ao juiz avaliar caso a caso e decidir se deve diminuir a pena e enquanto deve diminuí-lo.
Teoria objetiva: sucinta. 
 necessariamente a pena aplicada deveraá ser menor que a pena aplicada ao crime consumado pois o perigo ao qual foi exposto o bem jurídico é menor na tentativa do que no crime consumado. 
ERRO DE TIPO
Conceito de erro de tipo
Erro de tipo é a falsa percepção da realidade acerca dos elementos constituidos do tipo penal. Extrai-se essa conclusão do art.20, caput, no CP, que somente menciona as elementares. É chamado de erro de tipo essencial.
*Erro-> essencial # acidental # vencivel
Espécies
Erro escusável-> Se domina erro escusável, invencível ou inevitável, aquele que afasta o dolo, possibilita ainda a exclusão da culpa.
Erro acidental tem dolo- responde pelo crime que queria praticar.
Erro in persona # aberratio ictus(quer A e acerta B) -> em ambos o sujeito responde pela mesma maneira como se tivesse atingido a vitima desejada.
Aberrati Criminis(relação entre pessoa-coisa/coisa-pessoa) - pode ter concurso formal - art.74 CP, art.70 CP.
*Aberratio Ictus-> neste caso a ação pode ter resultado único ou duplo, quando for único o agente reponderá pelo crime desejado. Quando ocorrer um duplo resultado a responsabilização ocorrena regra do concurso formal, ou seja, o agente responde pelo resultado pretendido e o alcançado.
art. 129 paragrafo 6°- lesão culposa
Aberratio Criminis-> quando o agente pretendendo atingir um bem juridico acaba por ofender bem juridico diverso responde pelo resultado na forma culposa, se prevista em lei.
Nos casos em que o agente produz um duplo resultado aplica-se a regra do concurso formal. *não existe dano culposo.
Quando o agente pratica o comportamento cujo resultado ocorreu de forma culposa não se aplica a regra do art. 44, ou seja, não se aplica o aberratio criminis sendo que doutrina e jurisprudencia entendem que o sujeito deverá responder pelo crime que desejava praticar na forma culposa.
*Aberratio Causae(erro sobre o nexo causal) entre a conduta e o resultado

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