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Curso: Administração | Prof. Sandro da Silva Pinto Disciplina: Administração da Produção I | Slides Lins, SP, agosto de 2015 Objetivos da Disciplina - Fornecer o conhecimento necessário sobre os modelos e técnicas de gestão da produção (utilizados mundialmente e regionalmente), associados ao planejamento e controle. - Implementar tais modelos, desenvolvendo a habilidade de diagnosticar os problemas que um processo produtivo apresente, propondo soluções. - Proporcionar a capacidade de lidar com modelos de gestão (PCP) inovadores. - Espera-se que o aluno adquira a habilidade de criar um sistema de Planejamento e Controle da Produção - PCP e a competência de adequá-lo à realidade da empresa. Metodologia 1. Aula expositiva; 2. Exercícios em aula (individual ou em grupo); 3. Exercícios/trabalhos dirigidos (individual ou em grupo); 4. Provas Individuais. Avaliação - ENADE – 20% -(Exercícios em aula + Exercícios/Trabalhos Dirigidos) – ATIVIDADES EM AULA – 40% - PROVA – 40% -Bibliografia Básica (Biblioteca Unilins): CORREA, H. L. Planejamento, Programacao e Controle da Producao: MRP II/ERP: conceitos, uso e inplantacao. Sao paulo: Editora Atlas, 2009. GAITHER, N. Administracao da Producao e Operacoes. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. KRAJEWSKI, LEE J. ; RITZMAN, LARRY ; MALHOTRA, MANOJ . ADMINISTRACAO DE PRODUCAO E OPERACOES. SAO PAULO : PEARSON PRENTICE-HALL 8ª. Edição, 2009 (ou mais recente). SLACK, N et al. Administração da Produção. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1999 (ou mais recente). 2 Programação das Aulas Conteúdo Programático do Curso 1 Introdução à Administração da Produção 1.1 Administração da Produção, Operações e Sistemas 1.2 Evolução da Administração da Produção e Operações 1.3 Objetivos da administração da produção 2. Sistemas de Produção 2.1 Tipologia de Sistemas 2.2 Confiabilidade de Sistemas 3 Localização Industrial 3.1 Princípios e Tomada de decisão 3.2 Métodos para localização 4 Layout de fábrica 4.1 Função e objetivos de um arranjo físico (lauyout) 4.2 Tipos de layout 4.3 Métodos para layout 5 Planejamento e Controle da Produção – PCP I 5.1 Planejamento e Processo Decisório 5.2 Análise e Previsão de Demanda (médias móveis e exponenciais) - simulações 5.3 Planejamento Agregado da Produção 5.4 Plano Mestre da Produção 5.5 Manufacturing Resource Planning MRP e seus desdobramentos (Gráficos de Gantt, MRP II e ERP) 6 Planejamento e Controle da Produção – PCP II 6.1 Planejamento e Controle da Produção Just in Time (JIT) 6.2 Introdução: História, origens e desenvolvimento do Just-in-Time 6.3 Planejamento, Programação e Controle JIT: Planejamento e Programação Nivelada; Modelos Mesclados e Sincronização; Controle Kanban. 3 Calendário Acadêmico 4 A G O S T O dom seg ter qua qui sex sáb 1 2 3 4 5 6 7 8 1ª. Aula | 2ª. Aula 9 10 11 12 13 14 15 3ª. Aula | 4ª. Aula 16 17 18 19 20 21 22 5ª. Aula | 6ª. Aula 23 24 25 26 27 28 29 7ª. Aula | 8ª. Aula 30 31 9ª. Aula | 10ª. Aula S E T E M B R O dom seg ter qua qui sex sáb 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 11ª. Aula | 12ª. Aula 13 14 15 16 17 18 19 13ª. Aula | 14ª. Aula 20 21 22 23 24 25 26 15ª. Aula | 16ª. Aula 27 28 29 30 17ª. Aula | 18ª. Aula O U T U B R O dom seg ter qua qui sex sáb 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 19ª. Aula | 20ª. Aula 11 12 13 14 15 16 17 21ª. Aula | 22ª. Aula 18 19 20 21 22 23 24 23ª. Aula | 24ª. Aula 25 26 27 28 29 30 31 25ª. Aula | 26ª. Aula N O V E M B R O dom seg ter qua qui sex sáb 1 2 3 4 5 6 7 27ª. Aula | 28ª. Aula 8 9 10 11 12 13 14 29ª. Aula | 30ª. Aula 15 16 17 18 19 20 21 31ª. Aula | 32ª. Aula 33ª. Aula | 34ª. Aula 22 23 24 25 26 27 28 35ª. Aula | 36ª. Aula 29 30 37ª. Aula | 38ª. Aula D E Z E M B R O dom seg ter qua qui sex sáb 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 39ª. Aula | 40ª. Aula 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 15ª. Aula | 16ª. Aula 17ª. Aula | 18ª. Aula 35ª. Aula | 36ª. Aula 37ª. Aula | 38ª. Aula 39ª. Aula | 40ª. Aula Semana de Provas - P1 Semana de Provas – P2 Semana de Provas - Sub Ementa: Introdução, conceitos básicos e caracterização histórica da administração da produção. Objetivo: compreender os conceitos fundamentais da administração da produção, sua evolução e história. Metodologia: Aula expositiva Referências Bibliográficas: KRAJEWSKI, LEE J. ; RITZMAN, LARRY ; MALHOTRA, MANOJ. Administracao de Producao e Operacoes. Sao Paulo : PEARSON PRENTICE-HALL 8ª. Edição, 2009 (ou mais recente). SLACK, N et al. Administração da Produção. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1999 (ou mais recente). Plano de Aula 6 1a. Aula 1.1 Administração da Produção, Operações e Sistemas 7 1a. Aula A função administração da produção O que você entende por produção? O que você entende por administrar a produção? Definição de Administração da Produção: Gerenciamento dos recursos diretos que são necessários para a obtenção dos produtos e serviços de uma organização. 8 1a. Aula Porque administrar a produção? Para garantir os índices de desempenho planejados: Qualidade. Custo. Tempo. Quais dificuldades vocês acreditam que encontrarão em uma empresa? Pessoas com objetivos diferentes. Pessoas sem qualificação para a função. Falta de recursos. Falta de experiência. Competição acirrada por cargos mais elevados. 9 1a. Aula Qual a dificuldade em administrar a produção? Um carro possui em torno de 70 mil componentes. Uma máquina agrícola de plantio direto em torno de 30 mil componentes. Para cada componente é necessário estabelecer: Data de início da fabricação. Data de término. Matéria-prima necessária. Programar em quais equipamentos serão fabricados. Acompanhar a produção. 10 1a. Aula Exemplos de processos de produção. Toyota. Embraer. Jacto. Votorantim. Mabel. Quais as semelhanças e diferenças entre esses processos de produção? 11 1a. Aula Semelhanças. Produção de produtos. Produtos padronizados Diferenças Produção em pequena quantidade. Produtos personalizados 1.2 Evolução da Administração da Produção e Operações 12 1a. Aula Evolução do conceito Produção artesanal. Administração sem padrão definido. Produção em massa. Administração científica. Ford (linha de produção). Escola das relações humanas. Experiência de Hawthorne (Elton Mayo) Produção Enxuta (Just in time) 1a. Fase: Oferta inferior à procura (1950 ~ 1973) O lema é produzir e depois vender 2a. Fase: Oferta em equilíbrio com a procura (1973 ~1990) O lema é produzir o que será vendido 3a. Fase: Oferta excedente a procura (1990 em diante) O lema é produzir o que já está vendido Caracterização Histórica Contemporânea 13 1a. Aula 1a. Fase: Oferta inferior à procura (1950 ~ 1973) influência do pós-guerra funções essenciais da empresa são técnicas e industriais características principais são: altos inventários em processo, fabricação em série, prazos estipulados pelo próprio ciclo de produção e gestão manual. O lema é produzir e depois vender 2a. Fase: Oferta em equilíbrio com a procura (1973 ~1990) O consumidor começa a escolher o fornecedor as características principais são: necessidade de realizar previsões de vendas, controlar as atividades de produção, equacionar os estoques e lixar as datas de entrega. O lema é produzir o que será vendido 14 1a. Aula 3a. Fase: Oferta excedente a procura (1990 em diante) A severa concorrência entre as empresas torna o consumidor mais exigente as características principais são: perfeito controle de custos, qualidade irrepreensível, prazos de entregas curtos e pontuais, pequenas séries de produtos personalizados, aumento renovação dos produtos devido à redução da vida útil dos mesmos e melhoria das técnicas de fabricação e controle. O lema é produzir o que já está vendido 15 1a. Aula Posicionamento Estratégico CUSTO + MARGEM DE LUCRO = PREÇO DE VENDA PREÇO DE VENDA – CUSTO = MARGEM DE LUCRO PREÇO DE VENDA – CUSTO = MARGEM DE LUCRO Antes: Hoje: As transformações do meio ambiente de produção forçaram as indústrias a reverem seus princípios de funcionamento. 16 1a. Aula 1.3. Objetivos da Administração da Produção CUSTOS Qualida de Confiabilid ade Flexibilid ade Mix Produt os PRAZOS ENTREGA Qualidade Confiabilidade Flexibilidade Mix Produtos Custos Prazos de Entrega 17 1a. Aula Ementa: Compreensão sobre sistemas e tipologia de produção. Objetivo: compreender os conceitos fundamentais da operação de produção. Metodologia: Aula expositiva Referências Bibliográficas: KRAJEWSKI, LEE J. ; RITZMAN, LARRY ; MALHOTRA, MANOJ. Administracao de Producao e Operacoes. Sao Paulo : PEARSON PRENTICE-HALL 8ª. Edição, 2009 (ou mais recente). SLACK, N et al. Administração da Produção. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1999 (ou mais recente). Plano de Aula 19 2a. Aula Sistemas de Produção PROCESSAMENTO Entrada Saída AmbienteAmbiente Retroação Processamento Retroação Saídas Entradas Ambiente Externo Ambiente Interno 20 2a. Aula Modelo de Administração da Produção 21 2a. Aula Os sistemas de produção seguem o conceito básico de sistema; entrada (input), sistema de transformação deste insumo de entrada; saída (output), que são os produtos e os serviços a eles associados.; (feed-back) que tem por objetivo constatar a eficiência e eficácia do sistema de produção. 22 2a. Aula 23 2a. Aula Conceitos Importantes Recursos de transformação: Instalações Funcionários. Processos de transformação: Processamento de materiais. Processamento de informações. Processamento de consumidores. 24 2a. Aula Processos de transformação (cont.) Saídas do processo de transformação (outputs). Tangibilidade. Estocabilidade. Transportabilidade. Simultaneidade. Contato com o consumidor. Qualidade. 25 2a. Aula Estocabilidade Porque manter estoques de produtos acabados? Porque manter estoques em processo? Quais os benefícios de manter estoques? Quais os problemas em manter estoques? 26 2a. Aula Tipos de operações e produção Volume do output. Variedade do output. Variação da demanda do output. Grau de visibilidade QUANTIDADES FABRICADAS E REPETITIVIDADE A. Produção unitária B. Produção em pequena e média série C. Produção em grandes séries: ORGANIZAÇÃO DO FLUXO DE PRODUÇÃO Produção por Projeto Produção Intermitente (Job Shop) Produção Contínua (Flow Shop) OR1ENTAÇÃO DE MERCADO A. Produção para Estoque B. Produção por encomenda 2.1 Tipologia de Sistemas 27 2a. Aula Exemplos em Aula: Classifique as situações a seguir de acordo com cada Tipo de Produção * Usina de Acúcar e Álcool * Faculdade * Montadora de Veículos 28 2a. Aula Confiabilidade, no conceito genérico, pode ser definida como a probabilidade de um sistema ou um produto executar sua função de maneira satisfatória, dentro de um intervalo de tempo e operando conforme certas condições. O fator de probabilidade está relacionado ao número de vezes que o sistema opera adequadamente. Uma probabilidade de 95% por exemplo, significa, na média, que o sistema opera adequadamente em 95 vezes das 100 vezes que executou a função. 2.2 Confiabilidade de Sistemas 29 2a. Aula De acordo com a British Standard (BS 4778), confiabilidade é a capacidade de um item desempenhar satisfatoriamente a função requerida, sob condições de operação estabelecidas, por um período de tempo determinado. Com base no manual APQP (Advanced Product Quality Planning and Control Plan), desenvolvido em conjunto pelas empresas Chrysler, Ford e General Motors, temos outra definição para confiabilidade, qual seja, a “probabilidade de que um item continuará a funcionar de acordo com os níveis de expectativa do usuário a um ponto mensurável, sob um ambiente específico e nas condições cíclicas determinadas”. 30 2a. Aula A função básica da confiabilidade pode ser descrita como: R = 1 – F, em que “R” é a confiabilidade do sistema e “F” é a probabilidade de que o sistema falhe num instante qualquer. A Figura abaixo representa a tradicional curva exponencial de confiabilidade. A consideração básica nesta curva é que se admite que a taxa de falha é constante. 31 2a. Aula Contudo, quando o controle sobre as falhas é negligenciado, ocorre a chamada curva da banheira, abaixo, que de alguma forma, é dependente do tipo de EQUIPAMENTO (eletrônico ou mecânico) analisado. 32 2a. Aula Ementa: Localização espacial. Conceitos e técnicas. Objetivo: Abordar pontos e métodos relacionados à definição da localização empresarial. Metodologia: Aula expositiva e exercícios. Referências Bibliográficas: KRAJEWSKI, LEE J. ; RITZMAN, LARRY ; MALHOTRA, MANOJ. Administracao de Producao e Operacoes. Sao Paulo : PEARSON PRENTICE-HALL 8ª. Edição, 2009 (ou mais recente). SLACK, N et al. Administração da Produção. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1999 (ou mais recente). Plano de Aula 34 3a. Aula 4a. Aula 3. Localização Industrial 35 3a. Aula 36 3a. Aula 37 3a. Aula 3.1 Princípios e Tomada de Decisão 38 3a. Aula 39 3a. Aula 3.2 Métodos para Localização 40 3a. Aula O procedimento envolve a identificação de critérios que podem ser usados para avaliar as diversas localizações. Posteriormente envolve a definição da importância relativa de cada critério e a atribuição de fatores de ponderação (pesos) para cada um deles; E por fim, avaliar cada localização segundo cada critério. 3.2.1 Método da “Ponderação de Fatores” ou “Pontuação Ponderada” 41 3a. Aula 42 3a. Aula 43 3a. Aula Exemplo: Uma empresa francesa, que imprime e faz materiais de embalagens especiais para a indústria farmacêutica, decidiu construir uma nova fábrica em algum local dos países do leste europeu. Para escolher o local, decidiu avaliar todas as alternativas em relação a diversos critérios, conforme mostrado na tabela abaixo: Critérios Ponderação da importância Pontuação Locais A B C D Custo do local 4 80 60 70 50 Impostos locais 2 30 55 90 20 Disponibilidade de mão-de-obra capacitada 1 70 70 40 70 Acesso a auto-estradas 1 60 60 20 80 Acesso a aeroporto 1 20 60 50 90 Potencial para expansão 1 75 50 50 90 Total 44 3a. Aula A tabela anterior mostra resumidamente todos os critérios, locais e pontuação já determinados pela empresa. Determine em qual local esta empresa deveria se instalar. Você concordaria com esta escolha baseada nos cálculos? Por quê? A técnica consiste simplesmente em tirarmos uma média ponderada : Local A: [ (80x4) + (30x2) + (70x1) + (60x1) + (20x1) + (75x1)] = 605 Analogamente para as demais localidades teremos: Local B = 590 Local C = 620 (melhor localização) Local D = 570 Critérios Ponderação da importância Pontuação Locais A B C D Custodo local 4 80 60 70 50 Impostos locais 2 30 55 90 20 Disponibilidade de mão-de-obra capacitada 1 70 70 40 70 Acesso a auto-estradas 1 60 60 20 80 Acesso a aeroporto 1 20 60 50 90 Potencial para expansão 1 75 50 50 90 Total 605 590 620 570 45 3a. Aula Esse método é utilizado para encontrar uma localização que minimize os custos de transporte. Fundamenta-se na idéia de que todas as localizações possíveis têm um “valor” que é a soma de todos os custos de transporte associados à localização. Desta forma, a melhor localização seria representada por um ponto central. Trata-se de uma analogia física com o centro de gravidade de um corpo. 46 3a. Aula 3.2.2 Método do Centro de Gravidade - Método do Centro de Gravidade Xg = XiVi Vi Yg = YiVi Vi Xg = coordenada „x‟ do centro de gravidade da localização; Yg = coordenada „y‟ do centro de gravidade da localização; Xi = coordenada „x‟ da fonte ou destino; Yi = coordenada „y‟ da fonte ou destino; Vi = quantidade a ser enviada de ou para a fonte/destino „i‟. 47 3a. Aula Exemplo: Uma empresa que opera 4 lojas de artigos para jardinagem fora da cidade decidiu manter todos os estoques de produtos em um único armazém. Assim, cada loja, ao invés de manter grandes estoques de produtos, fará seus pedidos ao pessoal do armazém, que enviará estoques de reposição a cada loja, conforme o necessário. A localização física de cada loja foi sobreposta no mapa físico abaixo - (mapa de uma parte da cidade). As demandas semanais (em cargas de caminhão) de cada loja estão na tabela abaixo. Determine a melhor localização. LOJAS VENDAS POR SEMANA (CARGAS/CAMINHÃO) LOJA A 5 LOJA B 10 LOJA C 12 LOJA D 8 48 3a. Aula Resolução: Xg = XiVi = [ (1x5) + (5x10) + (5x12) + (9x8))] = 5,34 Vi ( 5 + 10 + 12 + 8 ) Yg = YiVi = [ (2x5) + (3x10) + (1x12) + (4x8))] = 2,40 Vi ( 5 + 10 + 12 + 8 ) 49 3a. Aula 50 3a. Aula 3.2.2 Método de Carga e Distância 51 3a. Aula 3.2.2 Método de Carga e Distância 52 3a. Aula 53 3a. Aula 54 3a. Aula 3.2.2 Método do Momento 55 3a. Aula 56 4a. Aula Exercícios em Aula Ementa: Introdução, conceitos básicos e caracterização dos arranjos físicos (layouts) industriais. Objetivo: compreender os conceitos fundamentais da elaboração de um arranjo físico fabril. Metodologia: Aula expositiva e exercícios. Referências Bibliográficas: KRAJEWSKI, LEE J. ; RITZMAN, LARRY ; MALHOTRA, MANOJ. Administracao de Producao e Operacoes. Sao Paulo : PEARSON PRENTICE-HALL 8ª. Edição, 2009 (ou mais recente). PINTO, S. S. Notas de Aula. Apostila. Administração da Produção. SLACK, N et al. Administração da Produção. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1999 (ou mais recente). Plano de Aula 58 5a. 6a. 7a. 8a. 9a. e 10a. Aulas Os Fluxos de Materiais e Informações Os processos industriais podem ser vistos como sendo constituídos de duas maneiras: um processo físico, incluindo equipamentos mecânicos, materiais e insumos sendo processados; e um fluxo de informação, atuando no controle operacional e gerencial, fornecendo informações sobre o estado dos equipamentos, as variáveis do processo, o desempenho econômico e operacional, entre tantos. Como minimizar as perturbações ? Por que controlar o processo ? Como controlar o processo ? 4.1 Função e objetivos de um arranjo físico (lauyout) 59 5a. Aula O layout da fábrica, durante muito tempo, foi considerado como uma disposição física do equipamento industrial. Inclui o espaço necessário para movimentação de material, armazenamento, mão- de-obra indireta e todas as outras atividades e serviços dependentes além do equipamento de operação e o pessoal que o opera. Podemos destacar como objetivos básicos do layout: Integração total de todos os fatores que afetam o arranjo físico; Movimentação de materiais por distância mínimas; Trabalho fluindo através da fábrica; Todo o espaço efetivamente utilizado; Satisfação e segurança para os empregados; Um arranjo flexível que possa facilmente ser reajustado. 60 5a. Aula 61 5a. Aula 62 5a. Aula 63 5a. Aula Existem quatro tipos básicos de arranjo físico: - Layout Posicional - Layout por Produto (linear) - Layout por Processos (funcional) - Layout Celular Exemplo genérico 64 5a. Aula 4.2 Tipos de um arranjo físico (layout) - Layout Posicional Normalmente usado quando os materiais e pessoas transformados são, ou muito grandes, ou muito delicados, ou opõem-se (não podem) a serem movidos. Em vez de materiais, informações ou clientes fluírem através de uma operação (industrial ou de serviço), quem sofre o processamento fica estacionário, enquanto equipamento, maquinário, instalações e pessoas movem-se de e para a cena do processamento na medida do necessário. 65 5a. Aula - Layout Posicional Exemplos: Construção de uma rodovia (o produto é muito grande para ser movido); Cirurgia de coração aberto (pacientes estão em estado delicado para serem movidos); Restaurante de alta classe (clientes objetariam - seriam contra - em mover-se para onde a comida é preparada – ou colocada); Vantagens: O transporte de unidades montadas é reduzido; Não é afetado por mudanças nos produtos; Não requer estudo muito custoso. 66 5a. Aula 67 - Layout Posicional - Restaurante (la carte) 5a. Aula 68 Outro Exemplo: Vídeo – Layout Posicional 5a. Aula - Layout por Produto (linear) É aquele em que os recursos de transformação estão configurados na seqüência específica para a melhor conveniência do produto ou tipo de produto. Cada produto, elemento de informação ou cliente segue um roteiro predefinido no qual a seqüência de atividades requerida coincide com a seqüência na qual os processos foram arranjados fisicamente. Este é o motivo pelo qual às vezes este tipo de arranjo físico é chamado de arranjo físico em “fluxo” ou em “linha”. 69 5a. Aula - Layout por Produto (linear) Exemplos: Montagem de automóveis; Programa de vacinação em massa; Restaurante self-service; Fábrica de papel e celulose Vantagens: Manuseio reduzido de materiais; Quantidades reduzidas de material em processo; Uso mais efetivo da mão-de-obra; Facilidade de controle; Melhor uso do espaço. 70 5a. Aula - Layout por Produto (linear) – Fábrica de papel e celulose 71 5a. Aula 72 Outro Exemplo: Vídeo – Layout Produto5a. Aula - Layout por Processo (funcional) As necessidades e conveniências dos recursos transformadores que constituem o processo na operação industrial ou de serviços dominam a decisão sobre o arranjo físico. O arranjo físico por processo mantém juntos todos os recursos similares da operação. Os diferentes tipos de recursos que sofrem transformação percorrerão seus roteiros ao longo da operação de acordo com suas necessidades de processamento. Arranjo físico por processo é em geral usado quando a variedade é relativamente alta. 73 5a. Aula - Layout por Processo (funcional) Exemplos: Hospital – alguns processos (aparelhos de raios-x e laboratórios são necessários a um grande número de diferentes tipos de pacientes); Supermercado Gráfica Vantagens: Melhor utilização das máquinas; É adaptado a uma variedade de produtos e mudanças na seqüência e operação; É adaptado à demanda intermitente; É mais fácil manter a continuidade de produção no caso de quebra de máquina, faltade material, faltas. 74 5a. Aula - Layout por Processo (funcional) – Gráfica Grampeadeiras Picotadeiras Dobradeiras Portal de Entrada Sanitários Estoque de Produto em Processo Máquina Alceadeira Guilhotinas Impressoras Faturamento Gerente Geral Recebimento PCP Preparação/ Filmagem Portal de Saída Expedição Aramação/Alceamento Estoque de Produto em Processo Estoque de Matéria- Prima Estoque de Produtos Acabados Almoxarifado 75 5a. Aula 76 Outro Exemplo: Vídeo – Layout Processo5a. Aula - Layout celular É aquele em que os recursos transformados, entrando na operação, são pré-selecionados para movimentar-se para uma parte específica da operação industrial ou de serviço (ou célula) na qual todos os recursos transformadores necessários a atender a suas necessidades imediatas de processamento se encontram. A célula em si pode ser arranjada segundo um arranjo físico por processo ou por produto. O arranjo físico celular é uma tentativa de trazer alguma ordem para a complexidade de fluxo que caracteriza o arranjo físico por processo. Mas sobretudo, o arranjo físico celular é aquele em que os recursos necessários para uma classe particular de produtos são agrupados juntos de alguma forma. 77 5a. Aula - Layout celular Exemplos: Arranjo físico do tipo “loja-dentro-da-loja” em operações de varejo e maternidades em hospitais (clientes que necessitam de atendimento formam um grupo bem definido que pode ser tratado junto) são exemplos de arranjo físico celular. Vantagens: A célula em si pode ser arranjada segundo um arranjo físico por processo ou por produto; Para processos de alto volume de produção; Possibilita o aprendizado de equipe; Maior controle de qualidade 78 5a. Aula Grampeadeiras Picotadeiras Dobradeiras Portal de Entrada Sanitários Estoque de Produto em Processo Máquina Alceadeira Guilhotinas Impressoras Faturamento Gerente Geral Recebimento PCP Preparação/ Filmagem Portal de Saída Expedição Aramação/Alceamento Estoque de Matéria- Prima Estoque de Produtos Acabados Almoxarifado Guilhotina Dobradeira Impressora Célula Layout Celular – Gráfica 79 5a. Aula 80 Outro Exemplo: Vídeo – Layout Celular5a. Aula 81 6a. Aula Exercício Explique cada um dos layouts existentes destacando as vantagens e desvantagens de cada um. Faça desenhos ilustrativos. Systematic Layout Planning Método sistemático de análise e projeto de arranjo físico funcional; Desenvolve-se em etapas: 1. Análise de fluxos de produtos ou recursos 2. Identificação e inclusão de fatores qualitativos 3. Avaliação dos dados e arranjo de áreas de trabalho 4. Determinação de um plano de arranjo dos espaços 5. Ajuste do arranjo no espaço disponível Layout Industrial – Método SLP 82 7a. Aula 4.3 Métodos para layout Para que o método possa ser aplicado existe ainda a necessidade de classificação em função das proximidades existentes. Muther (1961) utilizou um critério que designa letras de “A até X”conforme segue abaixo, indicando graus de proximidade: A : Proximidade absolutamente necessária – valor 4; E : Proximidade especialmente necessária – valor 3; I : Proximidade importante – valor 2; O : Proximidade regular – valor 1; U : Proximidade não importante – valor 0; X : Proximidade indesejável – valor (-1); Systematic Layout Planning - SLP 83 7a. Aula Para o desenvolvimento do método em si sugere-se: Systematic Layout Planning - SLP Passos Possíveis Ferramentas 1. Análise de fluxos de produtos ou recursos Diagrama de fluxo ou Diagrama De/para 2. Identificação e inclusão de fatores qualitativos Diagrama de relacionamento de atividades 3. Avaliação dos dados e arranjo de áreas de trabalho Diagrama de arranjo de atividades 4. Determinação de um plano de arranjo dos espaços Diagramas de relações de espaços 5. Ajuste do arranjo no espaço disponível Planta do local e modelos (templates) 84 7a. Aula Systematic Layout Planning Vamos analisar este método através de um exemplo. Considere um Centro de Distribuição, no qual existem 5 atividades que necessitam ser alocadas num espaço físico. Cada atividade possui as necessidades mínimas de espaço, conforme tabela abaixo: Systematic Layout Planning - SLP Atividades Requisitos de espaço (m2) 1. Programação de materiais 100 2. Embalagem 150 3. Supervisor de materiais 50 4. Recebimento e despacho 300 5. Armazém 600 85 7a. Aula Sabe-se também, através de estudos de medição de fluxos entre setores, que existe o seguinte relacionamento: Systematic Layout Planning - SLP De / Para Embalagem Rec./Despacho Armazém Total Embalagem 0 400 0 400 Rec./Despacho 0 0 2000 2000 Armazém 400 1600 0 2000 Total 400 2000 2000 86 7a. Aula 87 Resolução em Aula 1º. Passo: Definição das prioridades 2o. Passo: Diagrama de Relacionamento 3o. Passo: Rascunho do Layout 4o. Passo: Determinação da Área do Layout 5o. Passo: Construção do Layout 87 8a. Aula Exercício 88 Exercícios - SLP 88 9a. Aula 10a. Aula 89 Trabalho sobre Layout 89 11a. Aula 12a. Aula 90 Revisão – Prova P1 90 13a. Aula 14a. Aula 91 91 15a. Aula 16a. Aula Prova 1 92 92 17a. Aula 18a. Aula Correção da Prova Entrega de Notas Ementa: Introdução, conceitos básicos e caracterização do PCP. Objetivo: compreender e elaborar PCP tradicional. Metodologia: Aula expositiva e exercícios. Referências Bibliográficas: KRAJEWSKI, LEE J. ; RITZMAN, LARRY ; MALHOTRA, MANOJ. Administracao de Producao e Operacoes. Sao Paulo : PEARSON PRENTICE-HALL 8ª. Edição, 2009 (ou mais recente). PINTO, S. S. Notas de Aula. Administração da Produção. SLACK, N et al. Administração da Produção. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1999 (ou mais recente). Plano de Aula 94 19a. à 28a. Aula Planejamento e Controle da Produção I Planejamento e Processo Decisório 19a. Aula Questões básicas o que produzir e comprar quanto produzir e comprar quando produzir e comprar com que recursos produzir 96 19a. Aula O papel dos sistemas de planejamento e controle de produção Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva Planejar os materiais comprados Planejar os níveis adequados de estoques Programar atividades de produção Ser capaz de saber e de informar a respeito da situação dos recursos e das ordens Ser capaz de prometer os menores prazos possíveis ao cliente e cumprí-los Ser capaz de reagir eficazmente 97 19a. Aula Competitividade Ser competitivo é ser capaz de superar a concorrência naqueles aspectos de desempenho que os nichos de mercado visados mais valorizam: Custo percebido pelo cliente Velocidade de entrega Confiabilidade de entrega Flexibilidade das saídas Qualidade dos produtos Serviços prestados ao cliente 98 19a. Aula Dinâmica do processo de Planejamento hoje ESTADO ATUAL apontamento horizonte de planejamento tempoprevisões PREVISÕES DE VENDAS E OUTROS PARÂMETROS DECISÃO SAP amanhã apontamento horizonte de planejamento tempoprevisões NOVA DECISÃO SAPperíodo de replanejamento 99 19a. Aula Incertezas de previsão aumentam com o horizonte previsão tempo As incertezas das previsões aumentam com o horizonte 100 19a. Aula Previsão de vendas de sanduíche Sanduíche Previsão de vendas para o mês passado(feita há um ano e meio) Quarteirão com queijo 2500 Big Mac 5000 Hamburguer 4500 Cheeseburger 3000 Filé de peixe 1200 MacChicken 1800 Total 18000 Vendas efetivas de sanduíche e erros percentuais de previsão Sanduíche Vendas efetivas no % erro de mês passado previsão Quarteirão com queijo 1930 22,8% Big Mac 6324 26,5% Média dos Hamburguer 4980 10,7% erros das previsões Cheeseburger 2730 9,0% por sanduíche Filé de peixe 1429 19,1% 21,6% MacChicken 1050 41,7% Total 18443 2,5% Previsão das vendas de sanduíche 101 19a. Aula O conceito de hierarquia de decisões de planejamento. mês 1 mês 12mês 3mês 2 sem 1 sem 2 sem 3 sem 4 sem 5 sem 6 sem 11 sem 12 Longo prazo Médio prazo Curto prazo Curtíssimo prazo sem 1 sem 2 sem 3 sem 4 seg ter qua qui sex sab Famílias Produtos Componentes Operações desagregação 102 19a. Aula Técnicas de Previsão de Vendas 20a. Aula Séries Temporais20a. Aula Séries Temporais20a. Aula Séries Temporais20a. Aula Séries Temporais20a. Aula Séries Temporais20a. Aula Trabalho sobre Previsão de Vendas 21a. Aula 22a. Aula MRP - Planejamento de necessidades de materiais 23a. Aula Lapiseira P207 Corpo externo 207 Plástico ABS Corante azul Presilha de bolso Miolo 207 Corpo da ponteira Guia da ponteira Tampa Tira .1 mm Borracha Capa da borracha Grafite 0.7 mm Miolo interno 207 Tira .1 mm Mola GarrasCorpo do miolo Suporte da garra Capa da garra Plástico ABS Corante preto Fio de borracha 10g 7g .01g .05g 4x 3x2 cm 2g 2g Itens pais, itens filhos e estrutura de produto 111 23a. Aula Itens pais e itens filhos Estrutura do produto Lista de materiais “indentada” Explosão de necessidades bruta de materiais A importância das previsões de vendas para o bom funcionamento do MRP Cálculo ou “explosão”de necessidades líquidas de materiais MRP - Tópicos Relevantes 112 23a. Aula M io loC o rp o d o m io lo G rafite (4 ) B o rrach a C apa d a b orracha F io de b orracha (2cm ) T ira .1 m m (2g ) M io lo in tern o P lástico A B S (7g ) C o rante p re to (.05g ) M o la G arra (3 ) S u po rte d a g arra C apa d a g arra L T = 1 L T = 2 L T = 3 L T = 1 L T = 1 L T = 1 L T = 1 L T = 1 L T = 3 L T = 1 L T = 1 L T = 2 L T = 2 O C co ran te 0 ,05 kg O P m io lo 1000 O P lap ise ira 10 00 O P b o rrach a 1000 O P cap a 1000 O P m io lo in t. 1000 O C fio 20 m O C tira 2 kg O C g rafite 4000 O C m o la 1000 O C g arra 3000 O P co rp o 1000 O C su p o rte 1000 O C cap a da g a rra 1000 O C A B S 7 kg L T = 2 201918171615141312 L T = 1 L T = 1 T ira .1 m m (2g ) T am p a 21 C o rante azu l (.01g ) L T = 2 L T = 1 L T = 1 L T = 2P lástico A B S (10g ) L T = 2 L T = 1 L ap ise ira C o rp o externo C o rp o p o nte ira G u ia p on t P res ilha O C tam p a 1000 O C co rp o 1000 O P g u ia 10 00 O C p res ilh a 10 00 L T = 1 P ed id o la p ise ira 10 00 O C A B S 10 kg O C co ran te 0 ,01 kg O C tira 2 kg Incluindo a consideração dos lead-times 113 23a. Aula MioloCorpo do miolo Grafite (4) Borracha Capa da borracha Fio de borracha (2cm) Tira .1 mm (2g) Miolo interno Plástico ABS (7g) Corante preto (.05g) Mola Garra (3) Suporte da garra Capa da garra LT = 1 LT = 2 LT = 3 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 3 LT = 1 LT = 1 LT = 2 LT = 2 OP miolo 600 OP lapiseira 1000 OP miolo int. 350 OC grafite 900 OC garra 0 OC suporte 200 LT = 2 201918171615141312 estoque projetado para a semana 16 garra = 1100 suporte = 150 estoque projetado para a semana 16 garra = 1100 suporte = 150 estoque projetado para a semana 19: miolo int. = 250 grafite = 1500 estoque projetado para a semana 19: miolo int. = 250 grafite = 1500 estoque projetado para a semana 20: miolo = 400 estoque projetado para a semana 20: miolo = 400 Necessidades brutas e líquidas 114 23a. Aula Registro básico do MRP Lote=1 LT = 3 ES 200 Períodos Necessidades brutas Recebimentos program Estoque projetado Recebimento ordens plan liberação ordens planej 1 2 3 4 5 6 7 8 380 100 230 400 380 600 280 380 380 200 0 250 380 Miolo interno (mínimo) HOJE 0 0 0 600 250 380 600 100Lote 1 LT 3 ES 200 Períodos Necessidades brutas Recebimento programado Estoque projetado Recebimento ordens plan Liberação ordens planej 1 2 3 4 5 6 7 8 380 100 230 400 380 600 280 380 380 200 200 Miolo interno (mínimo) HOJE 400 380 600 100 50 400 380 60050 200 200 200 115 Estoque de Segurança 23a. Aula Lapiseira P207 Miolo Grafite Miolo interno Garras Suporte da garra 4x 3x LAPISEIRA Liber. de Ordens 300 200 500 500 1000 MIOLO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Nec. Brutas 300 200 500 500 1000 LOTE Rec. Progr. MÍNIMO 300 Estoque Disp. 350 350 50 50 150 150 150 0 0 0 0 LT = 1 Ordens Planejadas 300 350 500 1000 ES = 0 Liber. de Ordens 300 350 500 1000 GRAFITE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Nec. Brutas 1200 1400 2000 4000 LOTE Rec. Progr. MÚLTIPLO 500 Estoque Disp. 250 250 250 550 550 550 650 650 650 650 650 LT = 2 Ordens Planejadas 1500 1500 2000 4000 ES = 250 Liber. de Ordens 1500 1500 2000 4000 MIOLO INTERNO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Nec. Brutas 300 350 500 1000 LOTE Rec. Progr. 300 LOTE A LOTE Estoque Disp. 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 LT = 3 Ordens Planejadas 350 500 1000 ES = 300 Liber. de Ordens 350 500 1000 SUPORTE GARRA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Nec. Brutas 350 500 1000 LOTE Rec. Progr. MÍNIMO 500 Estoque Disp. 120 120 120 270 270 270 100 100 100 100 100 LT = 2 Ordens Planejadas 500 500 830 ES = 100 Liber. de Ordens 500 500 830 GARRA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Nec. Brutas 1050 1500 3000 LOTE Rec. Progr. MÍNIMO 1500 Estoque Disp. 450 450 450 900 900 900 150 150 150 150 150 LT = 1 Ordens Planejadas 1500 1500 2250 ES = 150 Liber. de Ordens 1500 1500 2250 Relações pai-filho no MRP 116 23a. Aula Os parâmetros fundamentais do MRP 1) Políticas e tamanho do lote: política de lotes mínimos política de lotes máximos política de períodos fixos 2) Estoques de Segurança 3) Lead times 117 23a. Aula A definição dos lead times 1) Componentes do lead times de produção: tempo de emissão física da ordem tempo de transmissão da ordem tempo de formação do kit de componentes do almoxarifado tempos de transporte de materiais tempos de fila, aguardando o processamento tempos de preparação dos equipamentos tempos de processamento tempos gastos com possíveis inspeções 2) Estimar e monitorar os componentes do lead time 3) Os componentes do lead times de compras 4) Vantagens de reduzir os lead times de produção e compras 118 23a. Aula Emissão da ordem Espera em Fila Setup Processamento Movimen- tação Emissão do pedido Tempo de entrega do fornecedor Inspeção Necessidade NecessidadeOrdem LT estimado Recebimento LT real Ordem LT estimado Recebimento LT real Recebimento antecipado ESTOQUE Recebimento antecipado ESTOQUEESTOQUE Recebimento tardio FALTA Recebimento tardioFALTAFALTA Considerações sobre lead-times 119 23a. Aula Definição das políticas e dos tamanhos de lotes Fatores que influenciam os tamanhos do lote de produção e compras Vantagens da redução dos custos fixos de produzir um lote ( set up ) Determinação do tamanho dos lotes de compra Vantagens da redução de custos fixos de aquisição e lotes mínimos dos fornecedores 120 23a. Aula Definição dos estoques de segurança Razões para o uso de estoques de segurança Incerteza de fornecimento para itens de matérias-primas, semi-acabados e produtos acabados Incerteza de demanda para itens de matérias-primas, semi-acabados e produtos acabados Uso de estoques de segurança e tempos de segurança Abordagem evolutiva na determinação dos estoques de segurança Vantagens de reduzir as incertezas 121 23a. Aula PR Estoque de segurança para fazer frente a variações “incertas” do “lead time” Nível dos estoques tempo Tanmanho do lote “Lead time” médio “Lead time” máximo esperado Efeito das distribuições estatísticas dos tempos de fornecimento sobre os estoques de segurança 122 23a. Aula PR dméd dmax variação “esperada” com certa probabilidade Estoque de segurança para fazer frente a variações “incertas” da demanda Nível dos estoques tempo Tanmanho do lote “Lead time” (tempo de ressuprimento) Relação entre incertezas de demanda e níveis de estoque de segurança 123 23a. Aula Estoque de segurança (ES) estimado Nível dos estoques tempo curva de variação histórica real dos níveis de estoques uso máximo no períododo ES estoque de segurança “sem uso” no período: oportunidade de redução? Enfoque evolutivo para definição de estoques de segurança 124 23a. Aula Exercício em Aula 24a. Aula Sistema MRP II - Manufacturing Resources Planning 25a. Aula Sistema MRP II - O CRP MioloCorpo do miolo Grafite (4) Borracha Capa da borracha Fio de borracha (2cm) Tira .1 mm (2g) Miolo interno Plástico ABS (7g) Corante preto (.05g) Mola Garra (3) Suporte da garra Capa da garra LT = 1 LT = 2 LT = 3 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 3 LT = 1 LT = 1 LT = 2 LT = 2 LT = 2 tempo 20191817161514 Setor montagem miolo interno limite de capacidade Carga do centro devida a outras ordens / produtos OPmiolo int. =350 fila prep. + proc. 20 min setup + 350 X 2 min/peça = carga de 720 min CAPACIDADE estouro de capacidade!! Figura 1 - O cálculo de necessidades de capacidade 127 Planejamento de Requisito de Capacidade Ordem de Produção 25a. Aula Abrangência do MRP e do MRP II sistema de apoio às decisões de O QUE QUANTO QUANDO COMO (RECURSOS PRODUTIVOS) Produzir e Comprar MRP MRP II 128 25a. Aula Principais módulos do MRP II Cadastros básicos MRP e CRP MPS e RCCP Gestão de demanda SFC e Compras S&OP 129 (Capacity Requirements Planning) (Master Production Scheduling e Rough Cut Capacity Planning) (System Factory Control) (Sales Operations Planning) 25a. Aula Módulos MRP e CRP 191817161514 limite de capacidade t ? ? MRPMRPCRPCRP centros produtivos, roteiros, tempos estruturas, parâmetros posição de estoques plano detalhado de materiais e capacidade plano mestre de produção 130 25a. Aula Módulos MPS e RCCP posição de estoques MPSMPSRCCPRCCP lista de recursos, tempos plano mestre de produção plano de produção agregado previsão de vendas detalhada/ carteira de pedidos política de estoques 131 25a. Aula Requisitos da boa gestão de demanda Habilidade para prever a demanda Canal de comunicação com o mercado Poder de influência sobre a demanda Habilidade de prometer prazos Habilidade de priorização e alocação posição de estoques MPSMPSRCCPRCCP lista de recursos, tempos plano mestre de produção plano de produção agregado política de estoques Gestão de Demanda Gestão de Demanda MERCADO Clientes e outras fontes de demanda fronteira do sistema MRP II 132 25a. Aula SFC e Compras SFCSFCComprasCompras posição de estoques plano detalhado de materiais e capacidade programa de fornecedores programa detalhado de produção FábricaFornecedores fronteira com o mercado fornecedor fronteira com o chão de fábrica 133 25a. Aula S&OP Características Típicas S&OP MPS Horizonte de planejamento 12 a 24 meses 2 a 5 meses Período de replanejamento 1 a 2 meses 1 semana Item planejado famílias de produtos produtos finais Participantes do planejamento Superintendência, Diretorias de Manufatura, Marketing, Finanças e Engenharia Gerências de Manufatura e Marketing/Vendas 134 S&OPS&OP orçamento plano de vendas agregado previsão de vendas agregada estratégias plano de produção agregado 25a. Aula S&OP Características Típicas S&OP MPS Horizonte de planejamento 12 a 24 meses 2 a 5 meses Período de replanejamento 1 a 2 meses 1 semana Item planejado famílias de produtos produtos finais Participantes do planejamento Superintendência, Diretorias de Manufatura, Marketing, Finanças e Engenharia Gerências de Manufatura e Marketing/Vendas S&OPS&OP orçamento plano de vendas agregado previsão de vendas agregada estratégias plano de produção agregado 135 25a. Aula S&OPS&OP SFCSFCComprasCompras MRPMRPCRPCRP centros produtivos, roteiros, tempos estruturas, parâmetros posição de estoques plano detalhado de materiais e capacidade orçamento plano de vendas agregado estratégias programa de fornecedores programa detalhado de produção plano mestre de produção MPSMPSRCCPRCCP lista de recursos, tempos plano de produção agregado política de estoques Gestão de Demanda Gestão de Demanda ComandoComando MotorMotor RodasRodas 136 25a. Aula Estrutura hierárquica do MRP II Curtíssimo prazo mês 1 mês 12mês 3mês 2 sem 1 sem 2 sem 3 sem 4 sem 5 sem 6 sem 11sem 12 Longo prazo Médio prazo Curto prazo sem 1 sem 2 sem 3 sem 4 seg ter qua qui sex sab Famílias Produtos Componentes Operações desagregação MRP MPS SOP CRP SFCCompras RCCP Capacidade Controle Planejamento/ programação Materiais 137 25a. Aula Uso do MRP II O comprometimento da alta direção A educação e o treinamento A escolha adequada de sistema A acurácia dos dados de entrada O gerenciamento adequado da implantação 138 25a. Aula Exercício em Aula 26a. Aula Trabalho sobre MRP 27a. Aula 28a. Aula Plano de Aula 142 29a. à 34a. Aula Ementa: Introdução, conceitos básicos e caracterização do PCP. Objetivo: compreender e elaborar PCP Puxado. Metodologia: Aula expositiva e exercícios. Referências Bibliográficas: KRAJEWSKI, LEE J. ; RITZMAN, LARRY ; MALHOTRA, MANOJ. Administracao de Producao e Operacoes. Sao Paulo : PEARSON PRENTICE-HALL 8ª. Edição, 2009 (ou mais recente). PINTO, S. S. Notas de Aula. Administração da Produção. SLACK, N et al. Administração da Produção. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1999 (ou mais recente). Planejamento Just in Time 29a. Aula 144 • Produção “Enxuta” ( do original em inglês, “lean”) é um termo cunhado no final dos anos 80 pelos pesquisadores do IMVP(International Motor Vehicle Program); • Um programa de pesquisas ligado ao MIT, para definir um sistema de produção mais eficiente, flexível, ágil e inovador do que a produção em massa; • Um sistema habilitado a enfrentar um mercado em constante mudança. O que é Sistema de Produção Enxuta? 29a. Aula 145 • Um robusto sistema de gerenciamento da produção, benchmark para operações industriais no mundo inteiro. • Resultado de um profundo estudo dos sistemas de produção que retomou as idéias de Taylor e dos Gilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitos de Ford. O sistema de Produção Enxuta 29a. Aula 146 1. Mão de Obra: Treinamento (Instruções de trabalho, métodos de trabalho e relações no trabalho) Papel da Supervisão para melhorar as técnicas de trabalho das equipes. 2. Máquinas: Analisar as relações entre: Demanda dos clientes. Capacidade do processo. Média real de produção. Condições básica de estabilidade 29a. Aula 147 3. Materiais: Redução de desperdício; Redução dos estoques no fluxo de valor; Estoque regulador durante mudanças de lotes (estoque de ciclo); Nem todo estoque é desperdício. Apenas o estoque além do que é necessário para rodar é desperdício. Freqüentemente existe estoque como um sintoma de um problema de processo. Resolvendo os problemas, obtêm-se o direito de reduzir o estoque. Condições básica de estabilidade 29a. Aula 148 4. Método: Método padrão. Efeito colateral involuntário é a dificuldade das pessoas de questionar ou mudar as regras. “Fazemos assim porque é o padrão da empresa”. Um padrão nada mais é do que uma ferramenta de medição de como algo está sendo feito e uma referência quando se deseja mudar algo. Condições básica de estabilidade 29a. Aula 149 Interpretar a Produção Enxuta como sendo essencialmente o JIT demonstra um entendimento limitado de sua verdadeira abrangência. A Produção Enxuta está estruturada sobre a base da completa eliminação de perdas, tendo o JIT e a Autonomação como seus dois pilares de sustentação. Prod. Enxuta: Muito mais do que simplesmente JIT Fundamentos JIT 29a. Aula 150 A Essência da Produção Enxuta É um poderoso sistema de gerenciamento da produção cujo objetivo é o aumento do lucro através da redução dos custos. Este objetivo, por sua vez, só pode ser alcançado através da identificação e eliminação das perdas, isto é, atividades que não agregam valor ao produto. Fundamentos JIT 29a. Aula 151 • Elementos do Processo: Processamento Inspeção Transporte Espera Processo de Produção: • Espera do processo. • Espera do Lote • Melhoria do Processo: Melhorar o produto através da engenharia de valor. Melhorar os métodos de fabricação do ponto de vista da engenharia da produção ou da tecnologia de fabricação. 29a. Aula 152 • A abordagem cultural; • A abordagem centrada nas relações humanas; • A abordagem do ponto de vista do controle da produção. Três Abordagens para a Explicação do Sucesso Japonês: • Os autores ocidentais tendem a apresentar o modelo através do ponto de vista do controle da produção em detrimento dos fatores culturais e relações humanas. 29a. Aula 153 1. Perdas por superprodução (quantidade e antecipada); 2. Perdas por espera; 3. Perdas por transporte; 4. Perdas no próprio processamento; 5. Perdas por estoque; 6. Perdas por movimentação; 7. Perdas por fabricação de produtos defeituosos. As Sete Perdas Fundamentais 29a. Aula Características do Just-in-Time Método de puxar o fluxo de materiais Qualidade alta e consistente Lotes de pequeno tamanho Cargas uniformes das estações de trabalho Componentes padronizados e métodos de trabalho Relações próximas com os fornecedores Força de trabalho flexível Fluxos em linha Produção automatizada Manutenção preventiva 154 29a. Aula Melhoria contínua com sistemas enxutos RetalhosRetrabalhos Fornecedores não confiáveis Desbalanceamento da capacidade 155 29a. Aula Exercício em Aula 30a. Aula 157 31a. Aula Área de armazenagem Contentores vazios Contentores cheios O sistema kanban de um único cartão Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 Célula de produção O1 O2 O3 O2 Linha de montagem 1 Linha de montagem 2 158 31a. Aula Área de armazenagem Contentores vazios Contentores cheios O sistema kanban de um único cartão Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 Célula de produção O1 O2 O3 O2 Linha de montagem 1 Linha de montagem 2 159 31a. Aula Área de armazenagem Contentores vazios Contentores cheios O sistema kanban de um único cartão Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 Célula de produção O1 O2 O3 O2 Linha de montagem 1 Linha de montagem 2 160 31a. Aula Área de armazenagem Contentores vazios Contentores cheios O sistema kanban de um único cartão Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 Célula de produção O1 O2 O3 O2 Linha de montagem 1 Linha de montagem 2 161 31a. Aula Área de armazenagem Contentores vazios Contentores cheios O sistema kanban de único cartão Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 Célula de produção O1 O2 O3 O2 Linha de montagem 1 Linha de montagem 2 162 31a. Aula Área de armazenagem Contentores vazios Contentores cheios O sistema kanban de um único cartão Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 Célula de produção O1 O2 O3 O2 Linha de montagem 1 Linha de montagem 2 163 31a. Aula O sistema kanban de um único cartão 164 Cada caixa precisa ter um cartão A linha de montagem sempre retira materiais da célula de produção (método de puxar o fluxo de materiais) Os contentores não podem ser movimentados sem um kanban Os contentores devem conter o mesmo número de peças Somente peças sem defeito são transferidas A produção total não deve ultrapassar a quantidade autorizada 31a. Aula O sistema kanban de um único cartão K A N B A N N ú m e ro d a p e ç a : 1 2 3 4 5 6 7 Z L o c a liz a ç ã o : A la : 5 C a ix a 4 7 Q u a n t. d o lo te : 6 F o rn e c e d o r: W S 8 3 C lie n te : W S 1 1 6 165 31a. Aula 166 31a. Aula 167 31a. Aula 168 31a. Aula 169 31a. Aula 170 170 32a. Aula Exercício em Aula Trabalho sobre JIT 33a. Aula 34a. Aula 172 Revisão – Prova P2 172 35a. Aula 36a. Aula 173 173 37a. Aula 38a. Aula Prova 2 174 174 39a. Aula 40a. Aula Correção da Prova Entrega de Notas
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