Buscar

Tecido conjuntivo histo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

TECIDO CONJUNTIVO 
Profa. Selma Kuckelhaus
Área de Morfologia
Faculdade de Medicina - UnB
O QUE É O TECIDO CONJUNTIVO? 
Constituição
Células: 
Residentes e/ou migratórias / imersas em matriz extracelular 
Funções: 
Sustentação estrutural e preenchimento;
Trocas / transporte;
Defesa e proteção;
Armazenamento de gordura;
 Reparação / cicatrização 
CLASSIFICAÇÃO GERAL
Tecido conjuntivo PPD 
Tecido conjuntivo frouxo e Tecido conjuntivo denso (regular e irregular)
Tecido conjuntivo especializado 
Tecidos: adiposo, ósseo, cartilaginoso, hematopoiético/sanguíneo/linfático 
Tecido conjuntivo embrionário
Mesênquima 
Origem 
Mesênquima (mesoderma), crista neural (região cefálica) 
TECIDO CONJUNTIVO I
Propriamente dito
1. Tecido conjuntivo 
frouxo
2. Tecido conjuntivo denso
Regular
Irregular
Quais são as células do tecido 
conjuntivo PPD?
Células fixas/residentes
Fibroblasto/fibrócito (núcleo fusiforme, quiescente), reticulares 
Prolongamentos irregulares, núcleo grande e ovóide, citoplasma rico em RER; não se dividem com freqüêncian e sintetizam a matriz extracelular
Miofibroblasto
Maior quantidade de actina e miosina; Importante na reparação tecidual
Célula mesenquimal
Identificação difícil / Métodos imunocitoquímicos
Célula adiposa
Unilocular, multilocular
Adipócito
Tecido de reserva / Isolante térmico
Armazenamento de substâncias tóxicas / importância clínica
Receptores para GH,insulina,T3/T4 e prolactina
multilocular
unilocular
CÉLULAS MIGRATÓRIAS
Puripotente 
hematogênica
ONDE SÃO PRODUZIDAS AS CÉLULAS 
MIGRATÓRIAS?
Molecular cell biology. Lodish, Harvey F. 5. ed. : - New York : W. H. Freeman and Co., 2003
QUAL É O DESTINO DAS CÉLULAS 
MIGRATÓRIAS?
Células fagocitárias
Monócito/macrófago
Eosinófilo
Neutrófilo
Linfócito
Basófilo
Células não fagocitárias
Recruitment of leukocytes. At sites of infection, macrophages that have encountered microbes produce cytokines (such as TNF and IL-1) that activate the endothelial cells of nearby venules to produce selectins, ligands for integrins, and chemokines. Selectins mediate weak tethering and rolling of blood leukocytes, such as neutrophils on the endothelium; integrins mediate firm adhesion of neutrophils; and chemokines increase the affinity of neutrophil integrins and stimulate the migration of the cells through the endothelium to the site of infection. Blood neutrophils, monocytes, and activated T lymphocytes use essentially the same mechanisms to migrate to sites of infection.
Recruitment of leukocytes. At sites of infection, macrophages that have encountered microbes produce cytokines (such as TNF and IL-1) that activate the endothelial cells of nearby venules to produce selectins, ligands for integrins, and chemokines. Selectins mediate weak tethering and rolling of blood leukocytes, such as neutrophils on the endothelium; integrins mediate firm adhesion of neutrophils; and chemokines increase the affinity of neutrophil integrins and stimulate the migration of the cells through the endothelium to the site of infection. Blood neutrophils, monocytes, and activated T lymphocytes use essentially the same mechanisms to migrate to sites of infection.
22
Polimorfonuclear (3 a 5 segmentos), citoplasma com grânulos pouco corados, grânulos de 0,3 a 0,8 um (fosfatase alcalina, colagenase, lactoferrina), grânulos azurófilos
Neutrófilo
23
Mecanismo efetor
Células com 9 a 12 μm, bi ou trilobulado, granulações acidófilas ovóides de 0,5 a 1,5 μm, grânulos ricos em fosfatase ácida, peroxidase, beta-glicuronidase, aril sulfatase,ribonuclease e desoxiribonuclease
Eosinófilo DESAPARECE DO SANGUE NOS QUADROS GRAVES DE INFECÇÃO VOLTA A APARECER COM A MELHORA DO PACIENTE
27
Normal
Ativado
Normal
Ativado
28
Mecanismo efetor
Mecanismo efetor dos eosinófilos
Mecanismo efetor
29
Mastócito
Morfologia: Globulosas, citoplasma com grânulos basófilos – metacromasia
Onde são encontradas? Acompanha pequenos vasos / exceções;
Presentes nos órgãos linfáticos / ausentes no baço;
Tecido conjuntivo (pele e cavidade peritoneal) / heparina; 
Mucosa (intestino e pulmão) / sulfato de condroitina
Substâncias presentes nos grânulos: Histamina, heparina, fator quimiotático dos eosinófilos na anafilaxia, sulfato de condroitina, SRL-A, leucotrienos (contração de fibra lisa)
Importância no sistema imunitário: Reação de hipersensibilidade tipo I / alergia IgE's - choque anafilático
Nature Reviews Immunology 2010; 10: 441
Nature Reviews Immunology 2010; 10: 441
32
Célula grande (12 a 14 um), núcleo com cromatina em arranjo frouxo, citoplasma pouco basófilo, gânulação azurófila
Monócito
33
Macrófago x L. amazonensis
Histiócito
Histiócito
Célula de Kupffer
Macrófago alveolar
Microglia
Macrófago peritoneal
Célula gigante / fusão de macrófagos
Célula dendrítica (apresentadora de antígeno)
Tipo não linfóide: célula de Langerhans/epiderme e dendríticas intersticiais/vários órgãos
Tipo linfóide: dendríticas interdigitantes/timo e dendríticas foliculares/nódulos linfáticos
Tamanho variável (6 a 8 μm e 18 μm), núcleo grande, cromatina em grumos grosseiros e basófilos, citoplasma pouco basófilo
Linfócito
39
Morphology of lymphocytes. A. Light micrograph of a lymphocyte in a peripheral blood smear. B. Electron micrograph of a small lymphocyte. (Courtesy of Dr. Noel Weidner, Department of Pathology, University of California, San Diego.) C. Electron micrograph of a large lymphocyte (lymphoblast). (From Fawcett DW. Bloom & Fawcett's Textbook of Histology, 12th ed. Chapman & Hall, 1994. With kind permission of Springer Science and Business Media.)
Morphology of lymphocytes. A. Light micrograph of a lymphocyte in a peripheral blood smear. B. Electron micrograph of a small lymphocyte. (Courtesy of Dr. Noel Weidner, Department of Pathology, University of California, San Diego.) C. Electron micrograph of a large lymphocyte (lymphoblast). (From Fawcett DW. Bloom & Fawcett's Textbook of Histology, 12th ed. Chapman & Hall, 1994. With kind permission of Springer Science and Business Media.)
40
Plasmócito / LB
Morfologia variável / duração 2 a 3 dias
Onde são encontradas?
Tratos gastrointestinal e respiratório, glândulas salivares, órgãos linfóides
Importância no sistema imunitário
Imunidade celular / produzem anticorpos 
Nature Immunology 2011: 12; 597.
Figure 1 Role of T-bet in the differentiation of helper T cells. When naïve CD4+ T cells (TH0) are activated in the presence of IFN-g and IL-12, they differentiate into the TH1 subset. The differentiation of TH1 cells is critically dependent on the transcription factor T-bet. The first wave of T-bet expression in CD4+ T cells is regulated by signaling via the TCR and IFN-g. T-bet upregulates the gene encoding the IL-12 receptor b2 subunit (Il12rb1) and confers IL-12 responsiveness, which induces the second wave of sustained T-bet expression. T-bet promotes TH1 differentiation not only by upregulating Ifng but also by inducing the expression of genes encoding CXCR3 and chemokines responsible for the mobilization of leukocytes to the site of inflammation. In addition to promoting the TH1 differentiation program, T-bet suppresses commitment to the TH2 or TH17 lineage. T-bet blocks TH2 differentiation by sequestering the TH2-specific transcription factor GATA-3 away from the Il5 and Il13 promoters. T-bet and Runx3 bind to the Il4 silencer and prevent Il4 expression. In developing TH17 cells, T-bet binds to Runx1 and blocks expression of the TH17 cell–specific transcription factor RORgt and consequently RORgt target genes (Il23r, Il17a and Il17f). In fully differentiated TH17 cells, T-bet expression is associated with the appearance of repressive epigenetic changes in the Rorc locus, which result in the repression of Rorc expression. In Treg cells, T-bet expressionis required for upregulation of the gene encoding CXCR3 and for the recruitment of Treg cells to the site of inflammation. T-bet expression in Treg cells is also essential for their suppressive activity in the scurfy model of autoimmunity but not in most organ-specific inflammatory or autoimmune diseases.
Figure 1 Role of T-bet in the differentiation of helper T cells. When naive
CD4+ T cells (TH0) are activated in the presence of IFN-g and IL-12,
they differentiate into the TH1 subset. The differentiation of TH1 cells is
critically dependent on the transcription factor T-bet. The first wave of
T-bet expression in CD4+ T cells is regulated by signaling via the TCR and
IFN-g. T-bet upregulates the gene encoding the IL-12 receptor b2 subunit
(Il12rb1) and confers IL-12 responsiveness, which induces the second wave
of sustained T-bet expression. T-bet promotes TH1 differentiation not only
by upregulating Ifng but also by inducing the expression of genes encoding
CXCR3 and chemokines responsible for the mobilization of leukocytes to
the site of inflammation. In addition to promoting the TH1 differentiation
program, T-bet suppresses commitment to the TH2 or TH17 lineage. T-bet
blocks TH2 differentiation by sequestering the TH2-specific transcription
factor GATA-3 away from the Il5 and Il13 promoters. T-bet and Runx3 bind
to the Il4 silencer and prevent Il4 expression. In developing TH17 cells, T-bet
binds to Runx1 and blocks expression of the TH17 cell–specific transcription
factor RORgt and consequently RORgt target genes (Il23r, Il17a and Il17f).
In fully differentiated TH17 cells, T-bet expression is associated with the
appearance of repressive epigenetic changes in the Rorc locus, which result
in the repression of Rorc expression. In Treg cells, T-bet expression is required
for upregulation of the gene encoding CXCR3 and for the recruitment of
Treg cells to the site of inflammation. T-bet expression in Treg cells is also
essential for their suppressive activity in the scurfy model of autoimmunity
but not in most organ-specific inflammatory or autoimmune diseases.
42
TECIDO HEMATOPOIÉTICO / SÍTIO DE PRODUÇÃO
SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO / LINFÁTICO
 VEÍCULO
TECIDO CONJUNTIVO PPD OU ESPECIALIZADO 
/ SÍTIO DE MATURAÇÃO / FUNÇÃO EFETORA
Células re-circulantes: Linfócitos e Macrófagos
2. TECIDO CONJUNTIVO II
Matriz extracelular
Constituição da matriz extracelular
Conjunto de fibras + matriz amorfa
Complexa rede de macromoléculas / proteínas versáteis e polissacarídeos
Função: proliferação celular, migração, forma e função das células 
Síntese da matriz extracelular
ARQUITETURA GERAL DA MATRIZ EXTRACELULAR
Fornecem a força tensora ao tecido
Reforçam e ajudam a organizar a matriz
Conferem resistência, flexibilidade e adesão
Fibras colágenas, elásticas e reticulares
Funções das proteínas fibrosas da matriz extracelular
Fibras colágenas
Formada por uma escleroproteína denominada colágeno. 
Diâmetro de 1 a 20 um, acidófilas, birrefringentes/estriações longitudinais, trajeto tortuoso.
Representa 30% do total das proteínas do corpo
+ de 15 tipos diferentes de moléculas
Produzidas por diversos tipos celulares
FIBRA DE COLÁGENO
BIOSÍNTESE DO COLÁGENO TIPO I
Tipos de colágeno
Colágeno que formam longas fibrilas:
I - derme, tendões, na cartilagem fibrosa, conjuntivo frouxo e denso; fibras e feixes; 
II - cartilagem hialina e elástica;
III - fibras reticulares; 
V - ossos, tendões e sangue;
XI - justaposição celular.
Colágenos associados a fibrilas: 
IX, XII e XIV
Colágeno que forma rede: 
IV - lâmina basal 
Colágeno de ancoragem: 
VII - membranas corio-aminióticas e na placenta
FRIBRAS DE COLÁGENO:
Renovação lenta, estável nos tendões e ligamentos;
Degradação – colagenases / proteases não específicas;
Cozimento / gelatina
TECIDO CONJUNTIVO DENSO IRREGULAR
DISTÚRBIOS ASSOCIADOS AO COLÁGENO
Escorbuto / Avitaminose C
Cicatriz hipertrófica
Queloide
AS FIBRAS DO SISTEMA ELÁSTICO
Oxitalânica
Elaunínica
Fibra elástica
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA FIBRA ELÁSTICA
Delgadas (0,2 a 1um), altamente hidrofóbica, formadas por um material amorfo (elastina / 750 aa, ricas em lisina) e microfibrilas, 10 nm de espessura (cistina e fibrilina);
Cadeias polipeptídicas ricas em valina e alanina;
AA típicos – desmosina e isodesmosina (resíduos de lisina) – formam ligações covalentes cruzadas entre as moléculas de elastina;
São visualizadas através de técnicas especiais: orceína / resorcina fucsina de Weigert;
Apresentam grande elasticidade (150%), 5x mais extensível que a borracha, mas são contidas pela associação às fibras de colágeno;
Sofre degradação pela elastase.
Orceína
FIBRAS ELÁSTICAS / AORTA
FIBRAS ELÁSTICAS - DERME
Síndrome de Marfan / mutação no gene da fibrilina (cromossoma 15) / 2/10.000 indivíduos
Cardiomegalia, anomalias dos grandes vasos, aracnodactilia, etc 
DISTÚRBIOS ASSOCIADOS ÀS FIBRAS ELÁSTICAS 
Estrias!!!
Fibras reticulares
Delicadas – diâmetro de 0,5 a 2 um
Colágeno tipo III / glicoproteínas e proteoglicanas 
Visualização – impregnação pela prata (argirófilas) e PAS+
Sustentação – órgãos hematopoiéticos, células musculares, fígado, rins e glândulas endócrinas
FIBRAS RETICULARES / SUSTENTAÇÃO DE CÉLULAS
Diâmetro das fibrilas
Fibra reticular
Fibra colágena
AS PROTEÍNAS DA MATRIZ AMORFA
Glicosaminoglicanas (GAGs) – Longas cadeias polissacarídicas não ramificadas. Ex: Ac. hialurônico, sulfato de condroitina, sulfato de dermatana, sulfato de heparana, heparina e sulfato de queratana
Proteinoglicanas – glicosaminoglicanas ligadas a um núcleo protéico (sindecam, perlecam, agrecam)
Proteínas adesivas – fibronectina, laminina, entactina e tenascina
Água de solvatação – fortemente adsorvida ligada às micelas protéicas do citoplasma e da matriz extracelular. 
Matriz amorfa
Sindecan
PROTEÍNAS DE ADESÃO
Proteoglicana de superfície
GAGs
Glicoproteínas
monossacarídeos
Proteoglicanas
Imunohistoquímica fibronectina (útero de camundongo)
Imunohistoquímica laminina (secção histológica de língua)
Integrina / receptor de membrana proteínas da matriz extracelular
Glândula uterina / camundongo
MOVIMENTAÇÃO DOS FLUIDOS / TECIDO CONJUNTIVO
Tipos de conjuntivos

Outros materiais