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centro universitário salesiano de são paulo
UNIDADE SANTA TERESINHA
Angélica Alves de Nobrega
Fernanda Vitor de Sousa
Isabel Albuquerque Nonato
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE STARTUP
são Paulo
2017
	Angélica Alves de Nobrega
Fernanda Vitor de Sousa
Isabel Albuquerque Nonato
	PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO De STARTUP
	
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Administração no Centro Universitário Salesiano de São Paulo. Orientador: Prof. Luciano Roberto de Castro Munari
	sÃO pAULO
2017
ANGELICA ALVES DE NOBREGA FERNANDA VITOR DE SOUZA ISABEL ALBUQUERQUE NONATO
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO De STARTUP
	
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Administração no Centro Universitário Salesiano de São Paulo. Orientador: Prof. Luciano Roberto de Castro Munari
Trabalho de Conclusão de Curso defendido e aprovado em __. ___. ____, pela comissão julgadora:
 ___________________________________________________________
Prof. Esp., Luciano Roberto de Castro Munari, Centro Universitário Salesiano de São Paulo. 
 ___________________________________________________________
 
 ___________________________________________________________
resumo
O presente trabalho apresenta um estudo dos processos de desenvolvimentos de Startups, os jovens negócios inovadores que frequentemente ainda se encontram na fase de ideação de produto e serviços. Para tal, discussão apresentamos os principais referenciais teóricos sobre o tema a partir dos títulos: Business Model Generation (Alex Osterwalder & Yves Pigneur), Visão shumpeteriana de inovação e empreendedorismo (SCHUMPETER), jeito de pensar do design (Pinheiro e Alt). Exibimos os conceitos sobre o universo das Startups e do empreendedorismo e como a primeira está inspirando no mercado empreendedor. As metodologias de Design Thinking e Business Model Canvas que aperfeiçoam a inovação em produtos e ideias e a modelagem de negociosos são apresentados nos blocos posteriores para incremento do processo de desenvolvimento. Em finalização salientamos os principais meios de investimentos que as Startups têm a sua disposição e exibimos casos de empresas que optaram por desenvolver seus negócios com base nesse processo e hoje faturam milhões.
Palavras chaves: Empreendedorismo, Inovação, Startup e Modelo de Negócio.
INTRODUÇÃO
	A expressão Startup não é assim tão recente, antes havia sido transcorrido amplamente e mencionado por autores economistas já no começo do século XVII. Todavia, foi nas últimas décadas que ela obteve uma moderna forma com a vinda da “bolha da internet”, entre 1996 e 2001. Utilizada nos EUA há algumas décadas, foi só a partir da difusão das empresas “ponto com” que o termo foi ganhando inovadores contornos e se marca como uma nova abordagem empresarial. No entanto, é bastante comum a confusão entre empresas menores e negócios com a acepção atual de Startups. Deve haver “a percepção de que donos de pequenos negócios difeririam fortemente de empreendedores no que diz respeito a sua capacidade de inovação, de julgamento, criação de demanda, vontade de crescimento, assim como habilidade gerencial” (PENROSE, 1959). 
As Startups se deram início no período do desenvolvimento tecnológico entre 1996 e 2001, quando as empresas começaram a investir em novas ideias para o mercado da internet com o intuito de obter lucro, no Brasil o tema começou a ser popularizado entre os anos de 1999 a 2001, nessa época, as Startups eram conhecidas por serem empresas embrionárias, nascentes, que estavam buscando se erguer em situações de pleno planejamento ou no começo de uma empresa que daria início as suas operações, e que poderia ainda não estar em execução, mas estaria prestes a ser inaugurada. Contudo Ries (2011) acredita que o conceito de Startup está mudando, para ele, Startup é uma forma de desenvolvimento de novos produtos inovadores, tendo em consideração a relação e  perspicácia do cliente de forma rápida, ele explica que é totalmente complexo descrever o que foi feito de modo automático ou sem pensar, mas em sua visão é possível ter um método de como desenvolver uma Startup, não apenas cria-las de maneira instintiva, e sim ter um objetivo criando um empreendimento próspero.
No primeiro tópico iremos trazer informações para o centro das discussões o conceito do processo de desenvolvimento das Startups e mostrar como isso pode vir a impactar diretamente a maneira que as empresas atualmente estão progredindo de forma inovadora, que podem ser passos decisivos para uma alteração no planejamento e desenvolvimento de novos negócios, nesse contexto, a maior produção de estudos e conteúdos sobre o processo de desenvolvimento das Startups pode ser o início de uma transformação que começa na academia e estende seus reflexos para a realidade social e empresarial. Para o curso de Administração de Empresas e a área de conhecimento que envolve a gestão de negócios, pesquisas e trabalhos sobre Startups são cada vez mais necessárias e pertinentes.
Em continuação a estrutura o trabalho será presentado case de Startups inovadoras, dentro das suas particularidades, devem ser adeptas à Escalabilidade, devido à necessidade de se manter e crescer no mercado, tornando necessariamente que a receita seja maior que o custo, para obter lucro, utilizando a escalabilidade para analisar a concorrência de mercado em que as inovações serão inseridas, observando as vantagens do novo negócio, oportunidade para se enquadra no seu segmento.
Desta forma, o trabalho tem como objetivo geral explicar os conceitos e modelos utilizados atualmente na criação das Startups. Com isso pretende com os objetivos específicos: entender os conceitos de Startup propostas pelos principais autores, apresentar os processos necessários para a construção do modelo de negócio, analisar a metodologia do Design Thinking empregada nas Startups, comentar os cases de desenvolvimento das Startups Brasileiras.
O tema ainda é pouco abordado e não se conhece bem as variantes envolvidas no fenômeno Startups. No presente trabalho, será utilizado o modelo de pesquisa exploratória. O modelo foi escolhido, pois Startups são um movimento recente na concepção de novos negócios, especialmente no Brasil. “O objetivo da pesquisa exploratória é explorar ou examinar um problema ou situação para se obter conhecimento e compreensão”. (MALHOTRA, 2010). Segundo Gil (2002), seu planejamento é bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado.
Colocado esse cenário, a pesquisa será um trabalho para servir de ponto de vista para outras pesquisas. “A pesquisa exploratória é conduzida em uma amostra pequena e não representativa, portanto os resultados devem ser considerados como ponto de partida para uma pesquisa adicional.” (MALHOTRA, 2010).
No tempo em que jovens empresas se põem em figura passiva em conexão à demanda, com foco menos no desenvolvimento do negócio e menor em inovação, Startups atuam para compreender completamente a demanda de tal forma a impulsionar aceleradamente suas receitas e a concessão de valor percebido a sociedade e seus clientes.
EMPREENDEDORISMO
Para Schumpeter (1982), a Startup sendo utilizada como um ato empreendedor, é um risco, observando a dificuldade que o empreendedor de Startup apresenta em criar um modelo de negócios com riscos calculados. Schumpeter, tem uma visão onde o desenvolvimento econômico pode se processar com auxílio de três fatores importantes: as inovações tecnológicas, o crédito bancário e o empresário inovador(SOUZA, 1997). Ele enfatiza esses três fatores, por serem os indicadores de desenvolvimento fundamentais para o desenvolvimento da economia de um país. Os três fatores quando trabalham juntos conseguem atingir o empresário de uma forma a tornar-se um empreendedor, tendo em vista que empreender é conseguir identificar e utilizar esses fatores no processo produtivo com eficiência e eficácia. Schumpeter
, ainda diz que “o empresário nunca é aquele que corre risco”; o risco é assumido por quem concede o crédito o capitalista. (SCHUMPETER, 1982, p. 92). 
Schumpeter (1982) faz uma análise para as economias monetizadas de crédito, colocando em evidencia que na maioria dos novos empreendedores, não obtém meios de produção, capital fixado e nem capital de giro para subsidiar a fundação de uma empresa, havendo a necessidade que recorrer à credores, e em alguns casos não ter o que ofertar como garantia. 
Na visão shumpeteriana, é a necessidade de financiar a inovação que tornam o negócio atraente aos investidores. No Brasil, o empreendedorismo ainda é uma novidade, que vem atraindo investidores de risco por toda parte do mundo, trata-se de uma mudança de paradigma de gestão dos negócios, “... que envolve processos organizacionais que permitem à empresa toda trabalhar em busca de um objetivo comum, que é a identificação de novas oportunidades de negócios, através da sistematização de ações internas focadas na inovação” (DORNELAS, 2008, p.9). Segundo Spina (2012), o empreendedorismo vem crescendo significativamente nos últimos anos, por ocorrer mudanças importantes em seu perfil, na qual o número de empreendedores “por oportunidade” vem se destacando com relação os empreendedores “por necessidade”. 
Não só um deslocamento entre o grupo de empreendedores por oportunidade versus o grupo de empreendedores por necessidade, mas também um crescimento acentuado do primeiro grupo, devido ao crescimento econômico do Brasil nos últimos anos, que criou novas oportunidades de emprego, levando os empreendedores por necessidade a se recolocarem no mercado de trabalho, enquanto que os empreendedores por oportunidade enxergaram o crescimento econômico como uma oportunidade para realizarem o sonho de empreender. Atualmente, o empresário pratica suas atividades nas condições ambientais em que vive e trabalha, ou seja, no ambiente sociocultural na qual está inserido no sistema. Para o empresário atuar como empreendedor, realizar sua função e impulsionar o desenvolvimento econômico, são necessárias duas condições: primeiro, de um pacote de inovações tecnológicas ainda não utilizadas e aptas a serem postas em prática; e em segundo, de linhas de crédito de curto e longo prazo, para que possa transformar capital em meios de produção, adotar novos métodos e gerar novos produtos. (SOUZA, 1999, p. 179).
 Diante dessas exigências, o empreendedor vem transformando paradigmas que diferencia os domínios do empreendedor, dos domínios do administrador, tornando predominante a visão Schumpeteriana. Dornelas (2008) refere-se ao empreendedor como o agente responsável pelo crescimento econômico, por meio da sua habilidade de visão de futuro, inovação, das suas tomadas de decisões, do seu dinamismo, conhecimento, dedicação, trabalho em equipe e principalmente ao valor que o mesmo cria para a sociedade. Para Degen (1989, p.10) “ser empreendedor significa ter, acima de tudo, a necessidade de realizar coisas novas, pôr em prática ideias próprias, característica de personalidade e comportamento que nem sempre é fácil de se encontrar”. Diante das palavras de Degen (1989), recrutar empreendedores é uma tarefa muito difícil, por esse perfil depender do ambiente sociocultural na qual o indivíduo está inserido. Para Drucker (1987) o empreendedor “é aquele que sempre está buscando a mudança, reage a ela, e a explora como sendo uma oportunidade”. Significa dizer que o empreendedor é um desafiador, que está em constante fase de mutação e adaptação, com isso o processo de empreender torna-se infinito às transformações do mercado. Drucker (1987) atribui ainda, o conceito de empreendedor ao papel de transferir recursos econômicos de um setor de produtividade mais baixa para um setor de produtividade mais elevada e de maior rendimento, possibilitando, uma maior eficiência e eficácia à economia, alcançando, sobretudo, o equilíbrio financeiro da sua empresa e o máximo de lucros e de vendas. Conforme citado por Drucker (1987), empreendedor é aquele que faz um investimento relativamente baixo em um produto ou serviço, e consegui alocar uma margem de lucro alta ao seu negócio.
2.1 EMPREENDEDORISMO POR MEIO DAS STARTUPS
Segundo Cardoso (2012), um moderno tipo de empreendedorismo está se perfazendo no Brasil, e vem muito mais rápido do que muitos têm conseguido enxergar. 
A base de dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM, 2015) mostram que a população empreendedora brasileira foi de 39,3%, um dos maiores índices dos últimos 14 anos, significando que 52 milhões de brasileiros com idade entre 18 e 64 anos apresentavam envolvimento na criação ou na sustentação de algum empreendimento, estabelecendo uma condição de empreendedor em estágio inicial ou definido.
De acordo com Wollheim (2012 alt Falkembach), os que nasceram no final da década de 1980 e durante os anos de 1990 são a maioria nas Startups, a chamada geração y. Isso ocorre por conta de duas peculiaridades: A primeira é a atual juventude e o segundo é a colaboração constante no mercado dos negócios. Apresentando características que predominam no mundo do empreendedorismo.
Provavelmente isso acontece porque eles têm mais intimidade com o mundo digital, são multitarefas por definição, buscam um sentido para a vida, ou seja, não trabalham apenas por dinheiro, estão acostumados a viverem em ambientes de baixo nível hierárquico, as famílias e as escolas são mais abertas, têm uma ansiedade enorme em especialmente são menos individualistas (WOLLHEIM, 2012, p. 114).
Suas caracterizações podem ser determinadas por intermédio de um conjunto de experiência, talento, competências, criatividade, e percepção de mundo, colocando assim um paradigma de empresa embrionária e jovem, que se alocam em uma empresa Startup.
Todavia, Startups podem apresentar pequenas dimensão, mas que logram êxito em desenvolver um interesse maior dos empreendimentos que estão no mercado da criação e desenvolvimento de seus conceitos. Consequentemente, podemos entender que através do empreendedorismo, Startups se comportam em seu início no mercado como pequenos projetos, empresariais, ligados ao desenvolvimento de ideias inovadoras, pesquisa e a investigação. Esse teor de Startups origina-se de um legado do empreendedorismo e inovação bastante acentuada, perpetuamente se dispondo de um desenvolvimento rápido e liderando os segmentos do mercado em que atuam. 
Facebook, Uber e Airbnb, são referências em Startups de sucesso no mundo. Esse modelo de negócio com rentabilidade e escalabilidade rápido, traz retorno relevante para os seus donos que habitualmente começaram com alto grau de risco e incerteza. 
Estão entre as mais frequentes, Startups de base tecnológica, que possuem modelos de negócios diferentes e inovadores, buscam investimento para desenvolver-se rapidamente em um reduzido período de tempo. Foi na década de 1980 que elas passaram a fazer parte do imaginário dos empreendedores, quando estudantes norte-americanos, engenheiros, estudantes ou profissionais, começaram empresas em suas proporias residências e construíram fortuna. Para esse fim, o perfil arrojado é um símbolo dos precursores desse tipo de empreendimento que tem a necessidade de cativar o mercado consumidor e conserva um ritmo veloz de expansão (OS STARTUPS BRASILEIROS, 2012). ??????
Pessoas empreendendo estão por toda a parte, não necessariamente um empreendedor está em uma garagem para fazer um Startup. De acordo com Cintra (2012), dona da Startup KingoLabs, esse tipo de empresa tem sua particularidade dos demais empreendimentos por meio da sua agilidade emtrocar de rumo conforme a necessidade do mercado.
Nossa empresa, por exemplo, começou a partir de um produto reconhecido: o encurtador de URL para o Twitter Migre me, mas depois se especializou em métricas nas redes sociais e, por fim, no desenvolvimento de produtos específicos para as redes sociais (Cintra 2012).
Em síntese, Startups está presente no mundo do empreendedorismo e se faz fundamental para o desenvolvimento e o crescente número de empresas no mercado. O modo como se comportam com a premissa de máximo lucro em mínimo prazo, pelo menor custo unitário possível, originando-se assim, duas características para esse modo de se comporta no mercado como empresas no estágio inicial que tem a missão e seu desenvolvimento em pouco tempo, sendo as empresas que consegue capital de risco e apoio tecnológico com inovação vinculado aos meios eletrônicos.
Startup
No período do desenvolvimento tecnológico, durante a época chamada “bolha da internet” entre 1996 e 2001, as empresas começaram a investir em novas ideias para o mercado da internet, possuindo uma alta expectativa de lucro tornando o conceito Startup conhecidas. Porém no Brasil o tema somente começou a ser popularizado no período de 1999 a 2001, tomando força em 2010 e 2011. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Startup (2016) define em seu site Startup como “significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro”. Varrichio (2016. p 2) afirma que “tradicionalmente as Startups ou empresas nascentes surgiram no setor de Tecnologia da Informação”. Nos dicionários conceitua Startup como, “empresa ou negócio novo ou em fase de arranque, geralmente de caráter inovador, ligado à tecnologia” (PRIBERAM, 2013), mas logo foi ampliando para outros setores. A Startup passou a ter uma definição de uma organização embrionária, em processo inicial de implantação, não necessariamente se colocando no mercado de negócios, mas em fase final para o início da comercialização de seus produtos ou serviços (TABORDA, 2006, apud SIGNORI et al., 2014),
Para muitos as Startups são pequenas empresas em seu processo inicial de desenvolvimento, para outros as Startups são instituições inovadoras com baixo custo para se manter, mas que consegue alto crescimento de forma rápida. Porém o conceito mais comum é que as Startups são um conjunto de indivíduos que buscam um modelo de negócios repetível e escalável, ou seja, entregar o mesmo produto de forma exponencial, aumentando os lucros e os custos se tornando cada vez menores, e por se tratar de algo novo e inovador, significa também trabalhar em ambientes de extrema incerteza, isso é, não se sabe se o produto ou serviço em sua inauguração dará realmente certo, se realmente será um negócio sustentável ou não (SEBRAE, 2016).
As Startups elaboram produtos e serviços que crescem em grande escala, o aumento de receita constate que significa ter muitos clientes, com menor custo, resultando em lucros, gerando mais riqueza, sendo assim, em visão do conceito de escalabilidade é fundamental, pois;
A Escalabilidade é um termo importante quando se trata de negócios, sobretudo no caso de empresas em fase inicial, franquias, Startups e segmentos inovadores a Escalabilidade é primordial e determinante para o sucesso ou fracasso da empresa, pois dependem fundamentalmente desse fator para conseguir investimentos, eficiência produtiva e alcançarem alta rentabilidade e um rápido retorno financeiro. (GERALDI; STETTINER; MOIA, 2016, p.2)
Torna-se então a característica principal Startups serem escaláveis, garantindo o sucesso e a permanência no mercado, tendo em vista que dependem desse fator para prosseguirem com os investimentos e trazerem a rentabilidade necessária para o empreendimento.
Para Normand (2015) Startup é uma empresa que se inicia sem investimento, somente com ideias inovadoras com perspectiva de lucro futuro, centralizando seus criadores e colaboradores, sendo eles o ativo mais importante. Startup é uma instituição inovadora, por essa razão atua em situações de risco, uma vez que não se sabe se a ideia irá atingir o esperado, todavia busca-se o maior rendimento provável em um curto período de tempo, busca um modelo de negócio que pode ser sustentável através da repetibilidade, que é o uso constate do produto, obtendo o crescimento exponencial, (ALVES, 2013). Tanto Ries (2011) como Gitahyapud Alves (2013) apontam que a Startup se constitui de pessoas com um mesmo propósito de criar e inovar produtos e serviços em um ambiente de extrema incerteza.
	Para Blank e Dorf (2014) Startup é uma corporação transitória, que por intermédio de ideias inovadoras alcança um modelo de negócio repetível e escalável, possibilitando maior rendimento em um curto intervalo de tempo com baixo investimento. Com uma percepção de empresa pequena Thiel (2014) caracteriza a Startup como uma equipe envolvida em um propósito para elaborar ideias inovadoras, tendo isto como base, pois acredita que empresas embrionárias necessitam de ideias modernas. Ele ainda acredita que ideias inovadoras só podem surgir de empresas pequenas como de uma Startup, pois ele explica que negativamente é difícil ter ideias novas em empresas grandes e ainda mais difícil torna-las reais, para ele as Startups funcionam interagindo com as pessoas, mas devem permanecer pequenas para conseguir realizar as suas operações, sendo que as Startups são um conjunto de pessoas que conseguem mudar o futuro com a força de ideias inovadoras e com o tamanho da empresa menor, proporcionando um maior espaço para pensar, uma boa Startup precisa montar o seu projeto inicial já com o potencial para grande escala, pois assim que atingir o “pico” não terá que ter grandes modificações, encontrar o seu mercado-alvo que o ideal é a concentração de pessoas específicas, com pouco ou nenhum concorrente.
Um novo conceito de Startup vem surgindo, algo que mostra que a Startup pode fazer planejamento com grandes chances de obter o sucesso. Contrário do que muitos pensam, assim como outras organizações, as Startups possuem objetivos a serem alcançados, uma meta a ser cumprida, e pode se tornar um negócio alavancado proporcionando mudanças na forma de pensar e consumir das pessoas. De acordo com Ries (2011) as Startups não são apenas empresas de “garagem” mas que podem ser organizações com lucros bilionários, que alavanca o empreendedorismo e a economia dos países, garantindo empregos por meio de negócios inovadores e rentáveis, esse conceito é a Learn Startup ou Startup Enxuta;
O conceito de Learn Startup foi introduzido pelo norte-americano Eric Ries, em2011, fortemente baseado no processo de costumer development, descrito pelo também norte-americano Steve Blank, ambos ex-empreendedores da região doVale do Silício, no estado da Califórnia. O termo é uma referência à engenharia enxuta “learn engineering”, modelo adotado pela Toyota, com pequenas célulasde produção em que todos os empregados tinham uma autonomia para trocar de departamento, por exemplo, sair da linha de produção para atuar em diferentes etapas ou tarefas do processo. (MATOS 2012, p.335)
	Ries (2011) acredita que Startup Enxuta está alterando a maneira em que os processos operacionais de serviços e produtos são dirigidos, prioriza a criatividade e ideias inovadoras dos colaboradores, minimiza o acumulo de estoque e consequentemente a necessidade de controle do mesmo. As oportunidades devem ser aproveitadas, e isso é um desafio, todavia aqueles que pretendem desenvolver Startup por meio de uma grande ideia inovadora poderão ter as técnicas corretas e indispensáveis para atingir o sucesso.
 A Startup Enxuta permite que os produtos ou serviços que foram recém-criados e são inovadores sejam desenvolvidos de uma maneira diferente. Tem como objetivo trazer para o desenvolvimento do produto, a percepção do cliente de uma forma interativa e rápida, para que se possa adquirir uma visão ampla do progresso de construção do produto ou serviço. O autor ainda explicaque é incrivelmente difícil descrever passo a passo de algo que é feito de forma automática, pois geralmente as pessoas apenas fazem sem pensar o que estão fazendo, não planejam os movimentos e não formam estratégias para melhorar. Por outro lado, a Startup Enxuta é justamente o passo a passo de como desenvolver e conduzir uma Startup de forma eficiente. Quando se tem um negócio em movimento, a Startup Enxuta proporciona métodos para determinar e desenvolver a Startup com velocidade.
3.1 DESENVOLVIMENTO STARTUP
	Os passos que uma Startup trilha de acordo com informações retiradas de uma entrevista de Cassio A. Spina, fundador da Anjos do Brasil à revista Exame (Zuini, 06/08/2013 Alt Alves) desde do seu início da ideia até a aprovação pelo mercado podem ser representadas do seguinte modo:
Figura 1 – Processo de criação de uma Startup.
Fonte : Alves, 2013.
Concepção: Identificação de uma necessidade de mercado / busca de uma oportunidade de negócio; 
- São feitas pesquisas, estudo de mercado e elaboração de um plano de negócio. 
Gestação: 
- Fase de elaboração de um propósito para testar se a ideia tem viabilidade técnica e econômica 
- Se necessário é feita uma busca por investimento 
Nascimento e validação:
- Lançamento do produto ou serviço no mercado após confirmação da existência de demanda 
Crescimento ou Morte 
Analise de resultados da fase anterior para decidir se a empresa possui potencial de crescimento ou não 
Se verdadeiro, passa para a fase de crescimento e se falso, é decretado o encerramento das atividades ou projeto pode ser reinventado, voltando-se para a primeira etapa.
Se verdadeiro surgem outras preocupações:
Concorrência, necessidade de aumentar a carteira de cliente, definir novos investimento, parceiras e estratégia de inovação (Alves 2013).
INOVAÇÃO COMO INTRUMENTO PARA AS STATUPS
Desde o início do século XX, a inovação tem sido instrumento de análise e parte da tese do desenvolvimento econômico criada por Schumpeter, dentro do modelo capitalista, quando distinguiu inovação e invenção: “uma invenção é uma ideia, esboço ou modelo para um novo ou melhorado artefato, produto, processo ou sistema. Uma inovação, no sentido econômico somente é completa quando há uma transação comercial envolvendo uma invenção e assim gerando riqueza “(SCHUMPETER, 1988).
 Kotler (2011) define inovação como: 
De fato, a inovação nem sempre acarreta saltos gigantes adiante. A inovação gradual, passo a passo, também é inovação – e é tão necessária, ou até mais, que a versão radical. Isso é o que realmente torna o negócio sustentável. A inovação também deve ser entendida como o desenvolvimento de uma cultura de inovação dentro da empresa, que é aquilo que permite produzir e levar ao mercado um fluxo constante de inovações menores e incrementais (Kotler, 2011, p. 36)
De acordo Toledo (1994), o desenvolvimento de inovação tecnológica, exposto por meio de modelos clássicos, tem início com a identificação de uma oportunidade de aperfeiçoamento e necessidade, e ainda abrange entendimento e restrições dos ambientes social, econômico e tecnológico, até ocasionar, possivelmente, numa invenção. No momento em que é inserida em um produto e colocada no mercado, a invenção se torna uma inovação, e surge a etapa de difusão, com sua projeção para mercado.
Atualmente as empresas inovadoras sentem a necessidade de aproximar-se de setores ligados ao conhecimento, universidades ou centros de pesquisas. Muitas empresas estão estruturando seus próprios centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D).
Moura (1973 apud CARNEIRO, 1995, p.44) diz que: “a obtenção de produtos / serviços deve-se a operações onde diversas tecnologias intervêm, já que o ato de produção consiste em combinar certas quantidades de fatores produtivos”.
4.1 Design thinking
Atualmente, o conceito de design e exposto por diversos autores, e vem ganhando diferentes definições, em consonância é uma área que vem se moldando as necessidades de cada época, com extensa atuação e viabilizando a sua ampliação em diferentes tipos de atividades. A definição de design caminhou junto com as mudanças nos acontecimentos mundial, na tecnologia, na economia e na cultura.
	Com vistas à concepção e desenvolvimento de projetos de objetos e mensagens visuais que de acordo com Sistema Nacional De Aprendizagem Industrial (SENAI 1996) podemos definir design como uma atividade habilitada de natureza técnica científica, artístico e criativo, equacionem sistematicamente dados ergonômicos, tecnológicos, econômicos, sociais, culturais e estéticos que respondam de forma concreta às necessidades humanas.
	Um dos arquitetos, inventores e engenheiros que mais se destacaram no século XIXI, Kingdom Brunel (1806 - 1859), para conduzi e colocar em prática suas ideias e projetos, aplicava o formato de pensar do Design Thinking.
	Design Thinking, que tem como principal proposito identificar e resolver os problemas substancias do mundo atual, colocando as pessoas/usuários no centro de todo o processo. Ao utilizar os princípios do design, a fim de descobrir novas alternativas e caminhos para alcançar a inovação, surge à metodologia.
Podemos entender Design Thinking como:
Resgate desses valores essenciais do design e na aplicação dos mesmos na estratégia do negócio”, de maneira a melhorar e aumentar ofertas; e assim, causar impactos positivos nas pessoas. Isto é, o “Design Thinking é a espinha dorsal de uma cultura de inovação centrada no ser humano (PINHEIRO e ALT, 2011, p. 27).
Em seu livro Pinheiros e Alt (2010) sugerem a expressão “jeito de pensar do design”, numa tentativa de traduzir o termo. Eles ainda definem design como “projeto centrado em pessoas”.
	Roger Martin (2013) argumenta que a disputa nas organizações vai ser cada vez mais fundamentada na rapidez e competência com a qual elas podem se assinalam e resolvem as questões duvidosa de seu mercado por intermédio de um funil de fundamentos. Dessa forma, ele define design thinking sendo a combinação produtiva entre os pensamentos analítico e intuitivo, da forma com que atinja um nível de satisfação e não só de confiança, trazendo também exploração do futuro das ações nas empresas.
Na verdade, o tal “jeito de pensar do design”, apresentado pelos brasileiros Pinheiro e Alt em uma tentativa de compreender design thinking, pode ser exposto como um próprio elemento do design como um todo. Com o problema inicial, ele é em primeiro lugar descontruído, na condição que sejam abertas abundantes opções, com a finalidade principal de alcança um olhar mais amplo do mesmo e criar diferentes possibilidades de solução. Boa parte das definições ressaltam essa característica abertamente e mediadora do design, que valoriza a diversidade de meios de pensar.
Na próxima etapa, possuindo as variedades há as possibilidades de ações e uma boa compreensão do problema, o processo de design segue para a fase de síntese, referida por Wick. Segundo Kolko (2010, p. 2), ela pode ser enxergada como “um processo abdutivo de criação de sentido”.
 A figura 1 apresentada abaixo demostra as etapas do processo de Design retirado do guia Design Thinking for Educators da IDEO. 
Figura 2 - Fases do Processo de Design Thinking
Fontes: 
Podemos analisar na imagem que Design Thinking tentar apresentar para o mundo globalizado dos negócios que o movimento da reflexão permanentemente é de criar uma diversidade de opções antes de tomá-las, que durante todo o século passado, se desenvolveram basicamente otimizando seus processos de forma predominantemente analítica. 
Enfim, depois apresentar algumas definições de Design Thinking, assim como seu objetivo, é significativo destacar seus pilares. Segundo Pinheiro e Alt (2010), o Design Thinking é composto de três principais pilares: empatia, colaboração e experimentação. 
A Empatia pretende a observar, conhecer e compreender as pessoas que se objetiva servir, impactar ou transformar. A Colaboração se refere à arte de criar coletivamente, a partir de equipes multidisciplinarese do envolvimento de diferentes pessoas durante o ciclo de desenvolvimento de projetos. Finalmente, a Experimentação sugere a prototipagem, revelando a importância de se materializar as ideias desde as primeiras etapas do projeto, permitindo seu constante ajuste e evolução.
PLANO DE NEGÓCIO ou Modelo de NEGÓCIO
Em um mercado cada vez mais complicado, dinâmico e competitivo, é de fundamental importância planejar as áreas e atividades que devem ter prioridade nas estratégias da empresa, evitando a perda de energia com atividades que não conduzem ao resultado planejado
 O plano de negócio é uma ferramenta que se amplia a novos empreendimentos e a empresas que já estão no mercado, sua elaboração é necessário para que o empreendedor se situe ao ambiente de negócios. Segundo Clemente (2004), o plano de negócios é um instrumento importante para a comunicação da viabilidade do negócio, sendo fundamental para o momento da negociação.
O plano de negócio é a descrição, em um documento, da oportunidade de negócio que o candidato a empreendedor pretende desenvolver, como a descrição do conceito do negócio, dos atributos de valor da oferta, dos riscos, da forma como administrar esses riscos, do potencial do lucro e crescimento do negócio, da estratégia competitiva, bem como o plano de marketing e vendas, o plano de operação e o plano financeiro do novo negócio, com a projeção do fluxo de caixa e o cálculo da remuneração esperada, além da avaliação dos riscos e o plano para superá-lo. (DEGEN, 2009, p. 208). 
Esse documento confirma a conhecimento do empreendedor sobre a execução do negócio e ambiente em que está inserido. Ainda conta com seções sobre a descrição das áreas do negócios, quais como Plano de Gestão, Plano de Marketing, Plano Tecnológico, Plano Financeiro. 
Na construção de novos negócios os empreendedores que optam por um modelo tradicional utilizam o plano de negócios que é documento extenso que descreve minuciosamente a estratégia da empresa por áreas especificas de atuação, por ser um detalhamento das etapas da empresa muitas vezes são criticados pela sua falta de mobilidade. Nos últimos anos os empreendedores, principalmente os que se dedicam à criação de Startups, que originalmente são empresas dinâmicas requerem um modelo flexível e que acompanhe as alterações do negócio, tem tido à disposição novas ferramentas que lhes proporcionam uma maior facilidade em criar e testar continuamente o que pretendem com seus negócios. Com essa necessidade de incluir as empresas em geral em um ambiente de negócios dinâmico e em constante mudança dá-se o Modelos de Negócios para Osterwalder e Pigneur (2011, p. 14) o modelo de negócios deve descrever de forma racional como uma organização cria, entrega e captura valor.
Os autores Zott e Amit (2011 apud VILS et.al., 2015) chegaram a uma definição simples e de fácil entendimento do termo, Modelos de Negócios são estruturas complexas, que abrangem aspectos internos e externos da organização e que como potenciais fontes de criação e entrega de valor podem transformar-se em vantagem competitiva.
O Modelo de Negócios, não invalida o Plano de Negócio pelo contrário essas duas ferramentas se completam, em momentos diferentes da ideação de um negócio, no entanto por ter um conceito mais dinâmico e fácil o Modelo de negócios foi a escolha de muitas Startups e de empreendedores.
Business Model Generation
Como uma Startup está à procura constante de um modelo de negócios que seja escalável e lucrativo, é importante que sejam realizadas inovações no modelo de negócio a fim de descobrir a melhor forma de capturar esse valor.
 Seguindo esse senário em 2011 foi desenvolvido por um processo de co criação com centenas de pessoas encabeçadas por Osterwalder e Pigneur o livro Business Model Generations como um guia que utiliza a modelagem de negócios para ajudar empreendedores que buscavam uma forma inovadora de organizar o desenharas áreas de importância para o negócio.
Este processo vem buscando inovação na criação de novas oportunidades de crescimento para os negócios. A inovação em modelos de negócios é uma maneira diferenciada de chegar a novos clientes e mercados e resulta em um quatro de objetivos de mercado: O primeiro objetivo de mercado é entender quais as necessidades os clientes têm e o atual mercado não atende. Segundo levar novas tecnologias para novos produtos e serviços. Terceiro aprimorar ou transformar o modelo que temos para um modelo de negócios melhor. O quarto e último objetivo é a criação de mercado inteiramente novo (Ostenwalder e Pigneur, 2011). 
Nesse contexto, Osterwalder e Pigneur (2011) desenvolveram a ferramenta Business Model Canvas.
O denominado “Business Model Canvas (BMC)” é uma importante ferramenta de gerenciamento estratégico para empreendimentos. O BMC ajuda no desenvolvimento de esboços e versões finais de modelos de negócio, tanto para um novo empreendimento quanto para uma empresa que já está na ativa. Trata-se de um mapa visual que otimiza a visualização e compreensão do modelo de negócio de um empreendimento, dividindo-o em nove importantes blocos para o detalhamento de um negócio. (DORF, BOB e BLANK, STEVE, 2012, apud CARRASCO et.al., 2016)
 Com nove elementos que conceituam os três pilares da definição de modelo de negócios, criação de valor (parcerias-chave, atividades chave e recursos-chave); entrega de valor (canais, segmento de clientes e relacionamentos com o cliente); e captura de valor (estrutura de custo e fontes de receitas) conforme apresentados na figura 3.
Figura 3 - Modelo de Negócios Canvas
Fonte: Osterwalder e Pigneur 2011
O objetivo de Osterwalder e Pigneur (2011) foi estabelecer um conceito de fácil entendimento para que as empresas pudessem descrever e manipular seu modelo de negócios e assim criar novas estratégias, de uma maneira visual conseguir identificar os elementos que precisam ser alterados, desafiar os conceitos antigos e criar valor de uma maneira eficiente e eficaz. Considerado por muitos autores o modelo mais completo na teoria de modelo de negócios, o BMC aborde de forma detalhada todos os componentes organizacionais internos e externos.
A figura 3 relaciona ao lado esquerdo os elementos associados à estratégia do negócio e, ao lado direito a parte operacional do negócio de um modo geral, os elementos citados serão abordados a saber;
6.1 Segmento de Clientes
Os clientes são a essência de qualquer negócio, por isso o primeiro passo na criação do CANVAS é a definição dos grupos de pessoas ou organizações que a empresa busca atender e servir. Levando em consideração que cada grupo tem necessidades, comportamentos e atributos diferentes, a companhia deve separá-los em segmentos distintos. 
Os clientes são diferentes quando: Suas necessidades exigem e justificam uma oferta diferente, quando canais de distribuições diferentes são alcançados, quando são necessários tipos de relacionamento alternativos, tendo lucratividade substancialmente diferentes ou quando estão dispostos a pagar por aspectos diferentes da oferta Osterwalder & Pigneur (2011). 
A escolha dos segmentos de clientes deve ser consciente, quais servir e quais ignorar, a empresa pode definir um ou mais segmentos de clientes se seguem uma mesma linha de pensamento, porem uma vez tomada a decisão o negócio se desenvolve a partir desta escolha, conhecer a perspectiva do cliente fará com que a organização olhe para os outros elementos pensando no cliente. 
Há diferentes tipos de Segmentos de Cliente; Há Modelo de Negócio centrado em mercados de massa que não fazem distinção entre grupos de clientes. O mesmo não busca apenas atender as necessidades dos clientes, mas sim influenciar as necessidades e desejos, fazendo com que clientes diferentes comprem produtos iguais. Outros Modelos de Negócios que visam nichos de mercado atendem Segmentos de Clientes específicos e especializados. Muitas vezes as empresas escolhem atuar nestes nichos, pois observam que os seus concorrentes não suprem as necessidades e desejosdos clientes. Alguns Modelos de Negócios fazem distinção entre segmentos do mercado com necessidades e problemas sutilmente diferentes, chamado de segmentado acontece quando trabalham com dois ou mais segmentos de clientes conforme a capacidade de investimento e recursos financeiros dos clientes, ambos os segmentos têm necessidades e problemas similares, porém variados. Uma organização com um Modelo de Negócios diversificado serve Segmentos de Clientes com necessidades e problemas muito diferentes, uma das justificativas para uma empresa atuar de forma diversificada pode estar no fato dela ter um recurso que necessita ser otimizado. Algumas organizações servem dois ou mais Segmentos de Clientes interdependentes.  O principal objetivo é criar um negócio e proposta de valor que intermedie os interesses e satisfaça a necessidade de dois ou mais segmentos de clientes.
6.2 Proposta de Valor
A Proposta de valor diz respeito a oferta, pacote de produtos ou serviços que criam valor para um segmento de cliente específico. Ela resolve um problema ou satisfaz uma necessidade do usuário é o motivo pelo qual o cliente escolhe entre uma empresa e outra.
Cada Proposta de Valor é um conjunto de exigências específicas que surge de um Segmento de Clientes específico. Assim a empresa oferta um conjunto de benefícios para os clientes. Algumas Propostas de Valor podem representar uma oferta inovadora ou seja capaz de apresentar soluções totalmente novas, ou ser equivalente a propostas já existentes no mercado, mas com características e atributos adicionais como a qualidade, o preço, o design, a marca ou a personalização esses são aspectos que surgem como base da Proposta de Valor e que ligam assim toda a área de processos com a de relação com o cliente.
A combinação de elementos da proposta de valor é direcionada para as necessidades dos segmentos escolhido pela empresa. Eles podem ser quantitativo ou qualitativo e contribuem para a criação de valor para o cliente. Novidades, em algumas propostas de valor satisfazem algumas necessidades completamente novas, muitas vezes os clientes nem sequer percebiam ter essa carência. Fator de Desempenho acontece na melhora de serviços e produtos de uma maneira tradicional na criação de valor, o valor de desempenho muitas vezes tem limites como na tecnologia atual que não corresponde a demanda de clientes. Personalização, adequar os produtos e serviços as necessidades dos cliente ou Segmento de Clientes, o conceito de customização é de grande importância e ainda tirar vantagem de economia em larga escala. 
 O design é um fator de extrema importância, entretanto é difícil mensurar, um produto com design superior pode ser parte significante da proposta de valor. Marca e Status podem fazer o cliente considerar o valor, apenas por exibir o emblema da marca. Uma proposta de valor voltada para preço, implica em oferecer preços menores de uma maneira que satisfaça o segmento de cliente que se interessa por valores mais em conta. Seguir com essa proposta de preço as com que todo o modelo de negócios seja repensado. Um segmento que tem uma proposta para a Redução de Custo, fazer um produto e serviço para fazer com que seu cliente não tenha custos elevados, como criar cum software que gerenciamento e vender para empresas que não tenham capital para produzir um próprio sistema. 
Redução de Risco, ao adquirir um produto ou serviço os clientes valorizam muito a redução de risco. Pagar por garantias muitas vezes faz o cliente adquirir o produto apenas pela redução. Acessibilidade, tornar um produto de alto custo acessível para o segmento de cliente é outra maneira de criar valor para a empresa. Conveniência, criar valor substancial para produtos mais fáceis, exemplo de serviço de música digital.
6.3 Canais 
A Proposta de valor diz respeito a oferta, pacote de produtos ou serviços que criam valor para um segmento de cliente específico. Ela resolve um problema ou satisfaz uma necessidade do usuário é o motivo pelo qual o cliente escolhe entre uma empresa e outra.
Cada Proposta de Valor é um conjunto de exigências específicas que surge de um Segmento de Clientes específico. Assim a empresa oferta um conjunto de benefícios para os clientes. Algumas Propostas de Valor podem representar uma oferta inovadora, ou seja, capaz de apresentar soluções totalmente novas, ou ser equivalente a propostas já existentes no mercado, mas com características e atributos adicionais como a qualidade, o preço, o design, a marca ou a personalização esses são aspectos que surgem como base da Proposta de Valor e que ligam assim toda a área de processos com a de relação com o cliente.
A combinação de elementos da proposta de valor é direcionada para as necessidades dos segmentos escolhido pela empresa. Eles podem ser quantitativo ou qualitativo e contribuem para a criação de valor para o cliente. Novidades, em algumas propostas de valor satisfazem algumas necessidades completamente novas, muitas vezes os clientes nem sequer percebiam ter essa carência. Fator de Desempenho acontece na melhora de serviços e produtos de uma maneira tradicional na criação de valor, o valor de desempenho muitas vezes tem limites como na tecnologia atual que não corresponde a demanda de clientes. Personalização, adequar os produtos e serviços as necessidades dos clientes ou Segmento de Clientes, o conceito de customização é de grande importância e ainda tirar vantagem de economia em larga escala. 
 O design é um fator de extrema importância, entretanto é difícil mensurar, um produto com design superior pode ser parte significante da proposta de valor. Marca e Status podem fazer o cliente considerar o valor, apenas por exibir o emblema da marca. Uma proposta de valor voltada para preço, implica em oferecer preços menores de uma maneira que satisfaça o segmento de cliente que se interessa por valores mais em conta. Seguir com essa proposta de preço as com que todo o modelo de negócios seja repensado. Um segmento que tem uma proposta para a Redução de Custo, fazer um produto e serviço para fazer com que seu cliente não tenha custos elevados, como criar cum software que gerenciamento e vender para empresas que não tenham capital para produzir um próprio sistema. 
Redução de Risco, ao adquirir um produto ou serviço os clientes valorizam muito a redução de risco. Pagar por garantias muitas vezes faz o cliente adquirir o produto apenas pela redução. Acessibilidade, tornar um produto de alto custo acessível para o segmento de cliente é outra maneira de criar valor para a empresa. Conveniência, criar valor substancial para produtos mais fáceis, exemplo de serviço de música digital.
6.4 Relacionamento com o cliente 
O modulo relacionamento com Cliente descreve as formas de relação que a empresa irá estabelecer com cada um dos seus segmentos de cliente, os tipos de relação podem ser pessoais ou até mesmo automatizadas e a empresa deve esclarecer qual padrão vai estabelecer. 
Para definir essas formas de relacionamento a empresa deve ter em mente as seguintes motivações: Conquista do cliente; Retenção do cliente; Ampliação das vendas. Como captar o cliente no mercado seguido por como reter esse cliente e mantê-lo na empresa e por fim como aumentar as vendas para os clientes atuais. 
Os autores Osterwalder e Pigneur (2011) apresentam algumas perguntas para a reflexão das organizações. São elas: Qual o tipo de relacionamento que cada segmento de clientes espera de nossa empresa? Quais deles já estão estabelecidos? Qual o custo desses relacionamentos? Como eles deverão ser integrados ao nosso modelo de negócios? 
O Relacionamento do Cliente ainda apresenta diversas categorias, que podem coexistir em uma relação da companhia e som segmentos e clientes em particulares; Como a assistência pessoal, que o cliente pode ser comunicar com um representante para conseguir assessoria na hora da vendo ou depois da compra realizada. Ainda desta forma existe a assistência pessoal dedicada, que envolve a relação de um representante especifico paraum cliente individual, essa relação é mais profunda e se desenvolve em um período de tempo mais longo. O Self- serve calha quando a empresa não mantém um relacionamento direto com o segmento, porém oferecem todos os meios necessário para que eles se sirvam. O serviço automatizado é uma mistura do serviço automatizado com o self- servisse, de uma forma mais sofisticada o serviço automatizado conta com perfis personalizados para clientes online, esse serviço pode reconhecer as características individuais dos clientes. As comunidades são grupos de clientes que a empresa junta com elos em comum para facilitar a conexões e trocar de conhecimento, além de ajudar as companhias na resolução de problemas e na compreensão das necessidades especificas do grupo. Por fim a cocriação, que acaba com a relação tradicional cliente e vendedor, com a crocriação as empresas convidam seus usuários para a avaliação do produto ou serviço assim criam valor para a empresa. Desta forma a empresa convida o cliente para elaborar novos projetos.
Por isso o Relacionamento com Clientes utilizado pelo Modelo de Negócios de uma empresa influencia profundamente a experiência geral de cada cliente.
6.5 Fontes de Receita 
Fontes de Receita é o quinto bloco do Canvas, ele representa o valor monetário que a empresa gera a partir de cada Segmento de Cliente. Para defini-lo a empresa deve ter em mente quanto o Segmento está realmente disposto a pagar pelos produtos e serviços, dessa forma, estabelecer os diferentes mecanismos de preços como lista fixa, promoções, leilões, dependência de mercado, dependência de volume ou gerenciamento de produção e assim podendo listar um ou mais Fontes de Receita para cada segmento. 
Há dois tipos de Fontes de Receita em um Modelo de Negócios, as primeiras sãs as transações de renda decorrente de um pagamento único, e o segundo é a renda recorrente derivado de um pagamento constante oriundo da entrega da Proposta de valor aos clientes (Osterwalder e Pigneur 2011).
Ainda em Fontes de Renda há sete maneiras de gerar capital; Vendas de recursos a mais conhecida e resulta das vendas de posse do produto físico. Taxa de uso, é gerado pela utilização de determinado serviço, quanto mais o cliente emprega o serviço mais ele pagará, essa dinâmica acontece em hotéis e serviços de telecomunicação. A terceira maneira é a Taxa de Assinatura gerada pela venda de acesso ininterrupto de um serviço. Essa pratica acontece como a Netflix e o Spotify redes de Screen que contam com catálogos de músicas e filmes. O Empréstimos, Aluguéis ou Leasing são maneiras que dão direito a uso temporário exclusivo de um serviço em particular, com o custo de uma taxa fixa. O Licenciamento permite que uma propriedade intelectual protegida seja utilizada por terceiros em troca de taxa de licenciamento, essa pratica é muito utilizada em mídias, onde os proprietários do conteúdo mantêm o direito de cópia, enquanto vendem as licenças. A sexta maneira é a Taxa de corretagem que tem origem em um serviço de intermediação. Por último temos os Anúncios, essa Fonte de receita se resulta de encargos para anunciar determinada marca, produto ou serviço. As mídias tradicionalmente dependem demais das rendas para a publicidade.
As Fontes de Receita podem reunir diversos mecanismo de precificação. Em termos de receita gerada o tipo de mecanismo de preço escolhido pode fazer uma grande diferença. Há dois padrões principais de mecanismos de preço: preço fixo que é predefinido pela variáveis estáticas e preço dinâmico que mudam com case nas condições do mercado.
6.6 Recursos chaves 
O componente mais importante para o funcionamento do Modelos de Negócios é o Recursos Chaves, eles podem ser físicos, financeiros, humanos ou intelectuais, são de propriedade da companhia ou até mesmo empregados de terceiros. Para cada estratégia de modelo de negócio é necessários recursos chaves diferentes. Dessa forma os recursos permitem a criação e oferta da proposta de valor, manter a relação com o segmento de clientes, alcançar os mercados e obtenha novas receitas. 
Os empreendedores devem ter em mente quais os recursos chaves a proposta de os canais de distribuição e os segmentos de clientes requerem. 
Os Recursos Chaves são dispostos como; físico nessa categoria estão os recursos como fábricas, edifícios, veículos, máquinas, sistemas, pontos de venda e redes de distribuição. Recurso Humanos, todas as empresas contam com esse recurso que é de extrema importância para certos modelos de negócios que contam com a criatividade e conhecimento. Recursos Financeiro, certos modelos de negócios necessitam garantias financeiras, como linha de credito, eles utilizam uma parcela para financiar clientes. Por fim os Recursos Intelectuais cada vez mais importante, nos modelos de negócios fortes por sua complexidade de desenvolvimento, eles são os conhecimentos particulares, banco de dados, patentes, registros, parcerias e marcas, quando criados com sucesso podem oferecer valor substancial. 
6.7 Atividade Chave 
Esse componente descreve as atividades mais importante a serem realizadas pela companhia para fazer com que o seu modelo de negócios possa funcionar, ou seja o que a empresa deve fazer para garantir o sucesso das suas operações. Assim como em Recursos Chaves, para definir as atividades chaves é necessário verificar se elas vão criar e oferecer a Proposta de Valor, alcançar e manter o mercado, manter o relacionamento com o segmento de clientes e gerar receita (Osterwalder e Pigneur 2011). 
As Atividades Chaves podem se diferenciar dependendo do tipo de Modelo de negócios definido pelo empreendedor, habitualmente essas atividades estão dentro de três grupos.Produção, relativo ao produto em uma manufatura, Resolução de Problemas, relativo aos serviços prestados, Plataforma ou Rede, relativo a negócios na internet, principalmente. A produção está associada ao desenvolvimento, produção e entrega dos produtos ofertados em uma quantidade superior, essa atividade domina os negócios de manufatura. A atividade de resolução de problemas correlaciona a soluções de questões de clientes específicos, as companhias que ofertam serviços como consultorias e hospitais têm seus serviços ligados a atividades de resolução de problemas. A matriz plataforma tem seus projetos voltados para redes, software, plataformas de combinação e até mesmo marcas, quando o empreendedor escolhe utilizar a plataforma de rede em seu modelo de negócios ele verá que os Recursos Chaves serão dominados por essa atividade. 
 Parceiros Principais 
Esse componente descreve os principais parceiros e fornecedores que viabilizam o funcionamento do Modelo de Negócios, através dessas alianças estratégicas a empresa complementa suas competências. As parcerias vêm se tornando um dos elementos fundamentais para grande parte dos Modelos de Negócios, elas possibilitam que a nova empresa possa focar nas atividades chaves e assim alcançar eficiência, reduzir riscos, adquirir recursos e otimizar seus modelos, essas são algumas das diversas razões para formar parcerias.
Existem quatro tipos diferentes de parcerias: alianças estratégicas entre não-competidores; alianças estratégicas entre competidores; joint-ventures para o desenvolvimento de um novo negócio; e relacionamento comprador-fornecedor para assegurar a confiabilidade no fornecimento.
Nesse momento o empreendedor de responder as principais perguntas: Quem são nossos parceiros-chave quais recursos chave nós estamos adquirindo de nossos parceiros? Quem são nossos fornecedores? Em quais atividades-chave nossos parceiros atuam? 
Para escolher uma parceria Osterwalder e Pigneur (2011) apontam três motivações que podem ser uteis nesse período. O primeiro motivo é a otimização e economia de escala, mais conhecida como a relação comprador-fornecedor, é a forma mais básica das parcerias, esse vínculo costuma acontecer para reduzir custos, otimizar, alocar recursos e atividades, em geral envolvem terceirização e infraestrutura, pois empresas embrionárias e até mesmo empresas já situadas no mercado não contam com recursos para executar todas as atividades sozinha. O próximo impulsor é nomeado como redução de ricos e incertezas, em um ambiente competitivo e evidenciado pelas incertezas, é comum empresas concorrentes se aliarem em alianças estratégicas enquanto ainda competem entre si, essas parcerias podem ajudar a reduzir os riscos. Por último temos o elemento aquisição de recursos e atividades particulares essa motivação de enquadra pois grande parte das empresas tanto embrionárias como a já inseridas no mercado não tem posse de todos os recursos ou não executam todas as atividades necessárias para o funcionamento do seu modelo de negócios, diante disso é vital buscar parcerias que complemente suas atividades. Essas parcerias podem ser ocasionadas até pelas necessidades de a empresa adquirir conhecimento, licenças ou até mesmo acessos aos clientes. 
6.9 Estrutura de Custos 
O último elemento do Modelo de Negócios Canvas retrata a Estrutura de Custo que detalha todos os custos envolvidos na realização do MN. Devem ser identificados os custos essências refletindo as atividades chaves, os recursos principais e os parceiros envolvidos na operação, como esse elemento identificado os custos são facilmente calculados. Certos Modelos de Negócios são mais direcionados pelos custos que outros, de acordo com a proposta de valor que a organização opta em ter, a criação e oferta de valor, manter o relacionamento com o segmento de cliente e gerar receita tudo isso incidem custos 
O empreendedor deve ser em mente as seguintes perguntas para determinar os custos relacionados ao negócio: Quais os custos mais importantes de nosso modelo de negócio? Que recursos-chave são os mais caros? Que atividades-chave são as que necessitam de maiores recursos financeiros?
Em todos os MN os custos devem ser minimizados, estruturas de baixo custo são muitas vezes mais importantes em certos Modelos de Negócios que em outros. As empresas se dividem em duas classes de Estrutura de Custo as direcionadas pelo custo e as direcionadas pelo valor agregado. Direcionadas pelo Custo, visa criar e manter a estrutura de custo o menor possível com uma proposta de valor de preço baixo e máxima automatização e terceirização ampla, sempre com foco na minimização dos custos. Direcionadas pelo Valor agregado, que focam na criação de valor com alto nível de personalização essas empresas estão menos preocupadas com os custos do MN consequentemente essa classe opta por maiores custos em prol da melhor experiência do usuário.
As estruturas de custo ainda apresentam as seguintes características: Custos fixos aqueles que permanecem o mesmo independentemente do volume de produção, alguns MN têm custos físicos elevados pela sua manufatura. Custos variáveis são aqueles que são proporcionais ao volume de produção, negócios relacionados a eventos tem alto índice de custos variáveis. Economias de escala, vantagens de custo que a empresa tem lucro na proporção do aumento na demanda, o desconta da compra por atacado faz com que o custo médio por unidade se reduza. Economias de escopo, vantagens de custo que a emprega se beneficia devido ao escopo de operações.
Os nove componentes agora já conhecidos do Modelo de Negócios formam a base para uma ferramenta útil, chamada de Quadro de Modelo de Negócios, figura 3 uma ferramenta prática e útil que promove entendimento, discussão, criatividade e análise.
Modelos de Investimentos
Investimento é o meio do processo de construção de qualquer empreendimento e para ter uma Startups de sucesso é necessário escolher adequadamente os investidores que formará o processo de desenvolvimento das Startups. Empreender uma Startup bem sucedida, algumas vezes é necessário fazer o melhor possível aplicando poucos recursos, conserva a equipe envolvida e ir atrás de investidores, entre muitas outras atividades que pegam uma grande parte do tempo do empreendedor e de seus sócios. Não é sempre possível dispor de um investidor externo, fazendo com que procurem outros modos de iniciar o negócio.
7.1 Bootstrapping
O Bootstrapping é exatamente essa forma de busca investimento. Criar um Bootstrapping significa começar um negócio com recursos limitados, sem ter o apoio de investidores. O empreendendo nessa primeira fase iniciar Startups geralmente utilizando de recursos próprios para projetar o negócio sem o apoio de fundos de investimento (Associação Brasileira de Startups 2013).
Escolher por utilizar Bootstrapping tem suas vantagens pois é uma forma de usar apenas o dinheiro que a startup tem no caixa, fazendo com que o próprio faturamento sustente a startup e que seja capaz de manter as finanças positivas, evitando dívidas resultantes de juros de financiamentos. Quando se iniciar um negócio com Bootstrapping, o empreendedor é pressionado a estar ainda mais atento ao caixa e às despesas para conservar a startup financeiramente salubre, possuindo um maior cuidado com o dinheiro injetado. Na ocasião em que você tem comando sobre seu negócio, pode implantar a cultura e os valores da empresa. Bootstrappers normalmente são pessoas apaixonadas por suas ideias e com paciência bastante para fazer o negócio evoluir no andamento necessário.
	Empresa como Microsoft e Dell são exemplos de empresas que o empreendedor, ou o grupo de empreendedores, tira dinheiro do próprio bolso para investir na empresa. 
De acordo com a associação brasileira de Startups Existem diversas maneiras de conseguir recursos para iniciar a startup que não requerem fundos de investimento. Confira algumas delas:
Faturamento próprio: a maneira mais saudável de manter um negócio é conseguir um faturamento que consigasustentar seu crescimento. Capital próprio: é preciso muito planejamento para que o próprio empreendedor invista no negócio e não esqueça de equilibrar as contas pessoais. Crowdfunding: alguns tipos de negócio têm potencial para conseguir apoio de possíveis clientes de forma colaborativa. Modelo de negócio alternativo: é possível criar um modelo de negócio paralelo, que possa pagar as contas temporariamente. Empréstimo: apesar de essa ser uma opção, deve-se ter cuidado ao solicitar empréstimos com bancos, por causa dos juros. (2015)
7.2 Investimento anjo
A associação anjos do Brasil defini como:
 O termo anjo é utilizado pelo fato de não ser um investidor exclusivamente financeiro que fornece apenas o capital necessário para o negócio, mas por apoiar ao empreendedor, aplicando seus conhecimentos, experiência e rede de relacionamento para orientá-lo e aumentar suas chances de sucesso (2015)
O investimento é realizado por pessoas físicas que utilizar do seu capital próprio em empresas nascentes com alta potencialidade de crescimento (as Startups) que normalmente de acordo com a associação investidora anjos de o Brasil necessitar apresentar as seguintes características:
É efetuado por profissionais (empresários, executivos e profissionais liberais) experientes, que agregam valor para o empreendedor com seus conhecimentos, experiência e rede de relacionamentos além dos recursos financeiros, por isto é conhecido como smart-money.
2. Tem normalmente uma participação minoritária no negócio.
3. Não tem posição executiva na empresa, mas apóiam o empreendedor atuando como um mentor/conselheiro. 
*O Investimento com recursos de terceiros é chamado de "gestão de recursos". É efetivado por fundos de investimento e similares, sendo uma modalidade importante e complementar a de Investimento Anjo, normalmente aplicado em aportes subsequentes. (2015).
O Investidor Anjo é costumeiramente um (ex) empresário, empreendedor ou executivo que está no mercado com um grau de experiência, concentrado recursos capazes para alocar uma parte (de acordo a associação anjos do Brasil de aproximadamente entre 5% a 10% do seu patrimônio) para aplicar em novas empresas, bem como agregar suas experiências contribuído para a empresa. Vale ressaltar que diferentemente do que muitos possam imaginar o Investidor-Anjo geralmente não é dono de grandes fortunas, pois o investimento-anjo para estes seria muito pequeno para ser administrado. 
Cassio Spina diretor executivo da SP anjos afirma que: 
Investimento anjo em uma empresa é normalmente feito por um grupo de 2 a 5 investidores, tanto para diluição de riscos como para o compartilhamento da dedicação, sendo definido 1 ou 2 como investidores-líderes para cada negócio, para agilizar o processo de investimento. O investimento total por empresa é em média entre R$ 200 mil a R$ 500 mil, podendo chegar até R$ 1 milhão (2015). Tem que vir aqui atras 
Esse tipo de investimento não é uma atividade filantrópica e/ou com fins puramente sociais, tem como finalidade alocar seus recursos em negócios com alto potencial de retorno, que de modo consequente possuirão um grande impacto positivo para a sociedade por meio da criação de viabilidade de trabalho e de renda.
7.3 Capital semente (seed money)
Tem como finalidade encobrir despesas iniciais, como a captação de recursos humanos desenvolvimento do produto ou serviço, realização de pesquisas de mercado, e a finalização do plano de negócio. Os recursos igualmente são utilizados para assegurar a invariabilidade da empresa até que ela se considere sustentável.
Esse tipo de capital também pode ser alocado em empresas que têm uma pequena demanda de clientes e já dispõem uma oferta estabelecida. Nesse caso, é feito para ampliar a estrutura, a produção e o consumo, na mesma maneira que instaura essas Startups no mercado e motivarem o interesse de recursos com maior capacidade de investimento.
Esse tipo de investimento está um grau a cima do investidor anjo, trata-se de um tipo de financiamento em longo prazo comtemplado por fundos de investimento. Podendo aplicar até R$ 5 milhões em empreendimentos que estão em início de desenvolvimento.
De acordo com a associação brasileira de Startups “Para diminuírem os riscos de prejuízos, os investidores de capital semente geralmente formam fundos que captam recursos de outros investidores e distribuem esses recursos em várias empresas iniciantes”
Para conseguir esse tipo de investimento a Associação Brasileira de Startups alocar dois tipos de meios:
Modelo de negócios: Como ficar apenas no campo das ideias é muito pouco para conseguir dinheiro para o seu negócio, o melhor caminho é documentar parte do seu plano de negócios. Um modelo ou um protótipo de como funcionará sua empresa, com os problemas de mercado que ela solucionará e como será feito isso já será um bom começo. É uma prova mais concreta e realista do retorno que seu empreendimento pode dar aos investidores interessados ou Eventos e rede de contatos: O bom e velho networking cai como uma luva no processo de captação de recursos. Isso porque é nos eventos voltados para as Startups, ambiente de inovação e empreendedorismo que você terá mais chances de formalizar uma boa relação com investidores e fundos dispostos a dar uma guinada em seus negócios. (Associação Brasileira de Startups 2015)
Existe algumas empresas que trabalha com esse tipo de investimento. Como exemplos citamos a Criatec que trata-se de um fundo de investimento mantido pelo BNDES e pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB). As empresas podem até está no começo dos seus empreendimentos como inovadoras e em desenvolvimento, porém precisam apesentar uma projeção boa de retorno. A Criatec participa ativamente na gestão dando suporte estratégico e gerencial ao empreendedor, ajudando na seleção e formação da equipe, definindo metas e acompanhando os resultados e podendo investir até R$ 5 milhões.
7.4 Aceleradora 
A Associação Brasileira de Startup definir aceleradora como “uma organização que apoia e investe no desenvolvimento e expansão de empresas que trazem conceitos inovadores”. Ela apostar em ideias escaláveis e repetíveis, que tenham um crescimento acelerado, com perspectiva no aumento de custo rápido. A semelhança entre incubadoras e aceleradora faz com que algumas pessoas confundam ambas no suporte para o empreendedor, contudo existe alguns aspectos que as distinguem.
A verba é liberada por investidores e empreendedores de sucesso que adquirem ações das empresas, com o objetivo principal de crescimento rápido do negócio, aprimorando o modelo de negócio a ponto de torna-lo em algo mais concreto, incluindo amparo tecnológico, metodologias rápidas, ajuda financeira, cursos, especialistas de diferentes áreas, treinamento, contatos, além do auxílio de alguém com visão empresarial mais experiente. As aceleradoras prestam assessoria, ajuda na consolidação da ideia e posicionamento no mercado e seu diferencial é que as aceleradoras não necessitam de verba pública.
A instituição se mantém porque sustém um pagamento da sua atuação acionária. Ao final o ganho é que move as ações de aprimorarão dos processos administrativos, operacionais e financeiros. O empreendimento que recebe o suporte, tem consciência que o lucro da aceleradora de Startups estar de modo direto relacionado ao resultado de sua empresa.
7.5 Incubadora 
De acordo com A Associação Brasileira de Startups “O conceito de incubadora vem daquele que se conhece nas maternidades: a incubadora é a responsável por manter o bebê vivo e auxiliar em seu crescimento ainda que ele nasça debilitado”
A incubadora desenvolver e projeta as empresas pequenas com o propósito de torna-las remanescentes no mercado, é um ambiente planejado e protegido que serve para desenvolver os empreendimentos que desejam investir em novos projetos, se tornando um meio de incentiva o empreendedorismo.
De acordo com as informações da Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em 2006havia 377 incubadoras atuantes. (Dados de abril de 2017)
Boa parte das incubadoras no Brasil atua em universidades, existem também associações que oferecem suporte aos empreendedores para que eles possam alavancar seu projeto, com aula prática e seu objetivo principal é oferecer ao empreendedor o primordial para conseguir evoluir no início e arquitetar um negócio consistente e infindável.
Ela acolhe negócios, concedendo alicerce capaz de estimular, fornece e acelerar a transmutação de resultados de pesquisa para tarefas voltadas à produção. Através de apoios técnico com serviços de recepção e gerencial, o empresário tem um serviço de assessoria voltado às áreas de gerência, contabilidade, salas de reunião, secretaria, gestão financeira, controle de custo e exportação, uma a estrutura básica necessária para que se possa desenvolver o negócio e o empreendedor tem aproximação com treinamentos e cursos para que possa estar sempre bem informado em relação ao mercado.
Elas buscam por empreendedores que têm interesses partilhado com as universidades e faculdades são os participantes ideais no processo e buscam parcerias com ideias inovadoras. Princípios que de acordo com a Associação Brasileira de Startups “como ter um produto ou um serviço inovador, que seja econômico e viável para o mercado, que tenha boa qualificação técnica da equipe envolvida e do empreendedor e que possua recursos financeiros básicos para iniciar o projeto são algumas das exigências para participar desses centros.” Acrescenta ainda “As incubadoras buscam por microempresas, empreendedores que ainda não constituíram uma empresa e também empresas que já estão estabelecidas no mercado, mas que desejam desenvolver um produto específico e diferente. ”
7.6 VENTURE Builder 
As venture builder são organizações que desenvolvem Startups usando seus próprios recursos e ideias, esse modelo conta com caraterísticas das incubadoras, aceleradoras e venture capital porém por utilizar os recursos interno ela rompem com esses modelos mais comuns de investimento, em linhas gerais as venture builder são holding pois tem participação acionária em múltiplos negócios que ajudou a criar. Além disso as venture builders contam com quatro características essenciais: comprometimento de capital, experiência de mercado, desejo de construir algo novo e são movidas pela colaboração (Diallo, 2014 apud Azevedo et.al).
Seu objetivo não é apenas elaborar um produto, mas sim construir um negócio e por isso realiza funções executivas e operacionais como seleção de funcionários, elaboração do modelo de negócio, execução de serviços jurídicos, contratações e execuções das campanhas de marketing nos estágios de pré e pós-lançamento de seus projetos, vendas e etc. 
Com o intuito de acelerar o desenvolvimento das Startups as venture builder utilizam ferramentas como consultoria troca de experiências, mentoria, ajuda estratégica e investimentos, e ainda contam com o compartilhamento da infraestrutura e canais de mercado entre todos os negócios desenvolvidos, que acaba reduzindo os custos de inovação, aumentando a agilidade e o impacto comercial dos negócios. 
Exemplos de Startups 
	Os exemplos de Startups no mundo são diversos, são empresas que nasceram dentro do conceito e durante seu processo de desenvolvimento apresentaram características importantes que as levaram ao crescente número de Startups de sucesso tanto no âmbito nacional, quanto internacional. 
	Um exemplo bastante conhecido é a plataforma Google, que foi fundada em 1998 pelos visionários Larry Page e Sergey Brin. A Alphabet Inc, denominação no mercado financeiro, é a holding que é responsável por controla o Google e outras empresas vinculadas a todas as outras empresas Google. Atualmente o Google está muito presente em nosso dia a dia toda hora. De acordo com Farret.
Quando somos acetados por anúncios online, provavelmente estamos falando do Google Adsense, Ad Exchange ou gestão do DFP. Quando nosso aplicativo mostra trânsito a frente, nada mais é do que a API do Google mostrando a velocidade dos usuários da plataforma Android. Nem precisa falar sobre Android… Um dos melhores exemplos de Startup de Sucesso. (João Farret 2017)
Em pesquisa realizada na Brand Finance Global 500 em fevereiro de 2017 o Google está avaliado em US$ 109,4 bilhões.
	O facebook, criado e idealizada em Outubro de 2003 e lançada apenas em fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg, Chris Hughes, Eduardo Saverin e Dustin Moskovi, umas das maiores redes sociais do mundo não poderia ficar de fora da lista das maiores Startups do mundo. Hoje a plataforma Facebook é responsável por administrar as principais redes sociais e se fez capaz de entender o comportamento de uma nação inteira. De acordo com sites de economia, em 2016 o Facebook estava com valor de mercado acima dos US$ 300 bilhões.
	Uma ferramenta tecnológica criada entre 2006 e 2008 que possibilitar acesso a milhões de músicas digitais, o spotify vai além e possibilitar o compartilhamento de música e está espalhado pelo mundo. Seu valor de mercado está avaliado em US$ 13 bilhões (Soler, 2017).
Seus números são espantosos
Faturamento de US$ 3,1 bilhões no passado, salto de 50% em relação a 2015, o prejuízo líquido também disparou. Pode ter mais do que dobrado, para US$ 445 milhões, segundo fontes internas anteciparam ao site especializado em tecnologia The Information (os dados oficiais ainda não foram divulgados). O gigante sueco tenta se equilibrar entre sua expansão acelerada (com mais de cem milhões de usuários, conta com “apenas” 50 milhões de assinantes em seu serviço pago), as pressões de titulares das obras por melhores remunerações e, claro, a necessidade de finalmente ter lucro. (Soler 2017)
Uma Startups que buscou solução e praticidade ao tentar disponibilizar uma plataforma de música acessível para todo o mundo.
	Um case de sucesso de startup no Brasil é a Easy Taxi, que se transformou em uma gigante após criar um aplicativo que conecta passageiros e taxista. Criada em 2011 durante o Startup Weekend Rio, no Rio de Janeiro, Brasil, foi uma das primeiras empresas em chamada de serviço de taxi da américa latina em está presente em diversos países do mundo e centenas de cidades (site oficial EASY TAXI). Atualmente Easy Taxi se uniu a outra empresa na perspectiva de ganho de mercado.
	Criada para comparar preços de mercado entre diversos produtos, a Busca Pé surgiu em 1999 para supri a necessidade na procura de produtos comprados na internet, com diversos preços praticados por diversas lojas de um mesmo produto, ocasionando uma busca fácil por produtos similares na sua grande variedade.
	De acordo com o site oficial da empresa
Três estudantes de engenharia de computação na Escola Politécnica da USP, Romero Rodrigues, Rodrigo Borges e Ronaldo Takahashi, juntos de Mario Letelier, estudante de administração, começaram a buscar ideias para o lançamento de novos projetos ainda não existentes no mercado (site oficial 2015)
	Em 2009 conglomerado de mídia sul-africano Naspers Limited, por meio de seu braço de mídia digital MIH Holdings, adquire 91% do Buscapé por US$ 342 milhões. Ao decorre dos anos a Busca Pé ser vinculou a outras instituições (site oficial 2015).
A Nubank é um Startup brasileira que foi fundada em 2013 com a proposta de valor de ser um novo banco, mais transparente, com um atendimento eficiente, uma gestão mais fácil das contas toda feita por aplicativo, 100% digital e com custo zero, sendo assim veio quebrar os paradigmas dos bancos no Brasil, onde o cliente paga tarifas e juros altos por um serviço com baixa qualidade. 
O objetivo desta Startup é acabar com a complexidade do setor e devolver para o cliente o controle da sua vida financeira. Para o fundador David Vélez o Nubank é uma experiência totalmente por smartphone, pensada especialmente para o consumidor jovem que deseja fazer tudo online e não quer falar com gerentes ou ir em agências para resolver um problema. Apenas no primeiro semestre de 2017 o Nubank faturou R$ 236,8 milhões

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