Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
* * * * * * Tuberculose * * * Tuberculose * * * Faringo-amigdalite estreptocócica * * * Difteria Faringite bacteriana * * * Mononucleose Infecciosa * * * Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST * * * DST’s Virais – CMV; VHA; VHB; HSV2, 1; HIV; Vírus – molusco contagioso; Bactérias – Calymmatobacterium granulomatis, Campylobacter sp ; Chlamydia trachomatis; Gardnerella vaginalis; Haemophilus ducreyi; Mycoplasma hominis; Neisseria gonorrhoeae; Salmonella sp; Shigella sp; Treponema pallidum; Ureaplasma urealiticum Fungos – Candida albicans * * * DST’s Protozoários – Entamoeba histolytica, Giardia lamblia; Trichomonas vaginalis; Helmintos – Enterobius vermicularis Artópodes – Phtirus pubis - Sarcoptes scabiei * * * Sífilis - Introdução Agente etiológico - Treponema pallidum Gram-negativas, delgadas, móveis, flagelo axial Sensível – calor, dessecação, luz solar, água e sabão e antissépticos comuns Homem – hospedeiro natural – antroponose Infecção – macacos, coelhos, hamsters, cobaios,etc * * * Sífilis - Transmissão Via sexual - penetração – mucosa sã ou fissura de pele –umidade – fundamental 30 a 51% indivíduos- aquisição através de contato com parceiro com sífilis primária ou secundária. Congênita (intrauterino ou durante o nascimento) Outras:Transfusões, contato íntimo * * * Sífilis Sífilis primária Sífilis secundária Sífilis latente Sífilis tardia ou terciária Sífilis congênita * * * Sífilis primária - localizada PI – 10 dias a 3 meses ( 14 a 21 dias) Cancro duro - cancro de inoculação primária lesão única, bordos elevados e firmes, indolor – pênis, vulva, períneo, perianal, boca, lábios, reto, uretra – presença de muitos microrganismos Febre, anorexia, mal estar, linfonodomegalia inguinal; amigdalas ou faringe – odinofagia; dor retal ou perianal, labial; Sífilis não tratada – cancro desaparece “espontaneamente” entre 3 a 12 semanas * * * * * * Sífilis secundária - disseminada Forma disseminada, pós bacteremia, com origem na lesão primária – muitos microrganismos 4 sem a 6 meses (6 – 8 semanas –1ano ou mais); exantema maculo papular até vesicular Sintomas semelhante aos do resfriado - Febre, mal-estar geral, cefaléia, anorexia, artralgias, linfonodomegalia generalizada, hepato esplenomegalia; alopécia – barba, couro cabeludo, lesões maculares ou maculopapulares – roséolas sifilíticas com ou sem prurido; palmas das maõs e plantas dos pés; escamosas, foliculares, vesicobolhosas * * * Duração – 4 a 12 semanas Com tratamento – desaparecimento rápido Sem tratamento – sintomas desaparecem “espontaneamente” Recorrência – sífilis secundária ñ tratada – até 2 anos – 25% dos pacientes Sífilis secundária * * * * * * Sífilis terciária - tardia De 1 a 30 anos ou mais – pós período de latência Rara, poucos microrganismos, principalmente, pele Estudo de Oslo(Clarck & Danbolt) – história natural de sífilis não tratada – 14,4% homens e 16,7% mulheres – sífilis terciária benígna ou gomosa; 13,6% homens e 7,6% mulheres – Sífilis cardiovascular; 9,4% homens e 5% mulheres – neurosífilis (sensibilidade aumenta com exames mais sensíveis e necrópsias) SNC – 5 a 10% casos com acometimento Sistema cardiovascular – até 80% dos casos – 10% com manifestações clínicas * * * * * * * * * * * * Sífilis latente Assintomática, pós secundária ou não, direto da fase primária para a de latência, ou mesmo sem a evidência da infecção primária Até 1 ano – latente precoce Após 1 ano – latente tardia Primeiros 4 anos – potencialmente infectante, por eventual recorrência do secundarismo Após 4 anos – possibilidade se reduz – mãe filho ou através de sangue contaminado * * * Sífilis congênita Durante a vida intrauterina ou durante o nascimento Tríade de Hutchinson * * * * * * Uretrite Gonocócica * * * Uretrite gonocócica Neisseria gonorrhoeae Diplococcus Gram negativos Outras neissérias: Neisseria meningitidis e não patogênicas (N.flavescens, N. lactamica, N.mucosa, N. sicca, N. subflava) * * * No homem uretrites agudas Na mulher vulvo-vaginites agudas e formas assintomáticas que podem levar a complicações como: Doença inflamatória pélvica (DIP), salpingites, manifestações cutâneas, articulares e septicemias Oftalmia neonatal Patogenia * * * PI – 24 a 72 horas até 10 a 14 dias Disúria, ardor à micção, secreção mucopurulenta, amarelada, esverdeada, espessa, edema e eritema de meato uretral Drenagem espontânea ou sob ordenha peniana Infecção aguda Epididimite, prostatite, edema intenso ou linfangite de pênis, abcesso periuretral, estreitamento uretral, Infecção inaparente – 5% dos casos 1974 – Handsfield & cols. – 50% de homens com contato recente com mulheres com gonorréia – oligossintomática, uretrite inaparente, colonização uretral sem uretrite * * * * * * * * * Complicações – infecção gonocócica Faringite Amigdalite DIP Perihepatite gonocócica Gonococcemia Meningite/endocardite Conjuntivite Artrite Meningite Sepse em recém nascido Proctite Monoartrite Erupção cutânea e tenossinovite * * * Moluscum contagiosum * * * Condiloma acuminado ou HPV * * * Condiloma acuminado * * * Condiloma acuminado * * * Clostridium tetani Tétano - doença infecciosa crônica, não-contagiosa Fisiologia e estrutura Bacilo Gram-positivo anaeróbio, capaz de formar esporos Difícil de ser isolado de amostras clínicas Virulência Formação de esporos Tetanoespamina – neurotoxina termolábil; bloqueia a transmissão de neurotransmissores (glicina, ácido gama-aminobutírico) para sinapses inibitórias Tetanolisina – hemolisina termoestável de importância desconhecida * * * Epidemiologia Ubíquos – os esporos são encontrados na maioria dos solos e podem colonizar o trato gastrointestinal de seres humanos e de outros animais Exposição aos esporos é comum, mas a doença é rara, exceto nos países em desenvolvimento, onde a vacinação é precária e os cuidados médicos inadequados O risco é aumentado para pessoas com imunidade inadequada induzida por vacina; a doença não induz imunidade Doenças Tétano localizado ou de ferimentos – prognóstico bom - espasmos musculares próximos à porta de entrada. Tétano cefálico – variação da localizada - porta de entrada no couro cabeludo, face, pescoço ou arcada dentária - mortalidade alta Tétano neonatal – mortalidade alta Tétano generalizado – forma mais comum * * * Quadro clínico: Forma generalizada é a mais freqüente e a mais grave. Habitualmente, os pacientes apresentam trismo e espasmos musculares da musculatura extensora (opistótono). Espamos da musculatura da face e do pescoço produzem um aspecto de riso largo e forçado (riso sardônico). Espasmos da laringe podem provocar apnéia. Estímulos leves podem provocar os espasmos. Estimulação do sistema nervoso simpático levando a uma síndrome de disautonomia caracterizada por: sudorese profusa, taquicardia, hipertensão arterial e arritmias cardíacas. Nível de consciência - preservado. * * * * * * Diagnóstico Baseado nas manifestações clínicas Microscopia e cultura com baixa sensibilidade Nem a toxina tetânica nem os anticorpos são detectados Tratamento prevenção e controle Debridamento, terapia antibiótica (metronidazol), imunização passiva com globulina antitoxina e vacinação com toxóide tetânico Prevenção através da vacinação, consistindo em três doses de toxóide tetânico seguido de doses de reforço a cada 10 anos * * * Clostridium botulinum botulismo Fisiologia e estrutura Bacilo Gram-positivo anaeróbio, capaz de formar esporos Crescimento fastidioso Pode produzir uma das sete toxinas botulínicas (A-G) Cepas associadas a doenca humana produzem lipase, digeremas proteínas do leite, hidrolisam gelatina e fermentam glicose Virulência Formação de esporos Toxina botulínica – impede a liberacao de neurotransmissor (acetilcolina) Toxina binária Epidemiologia Ubíquos – esporos encontrados no solo em todo o mundo * * * * * * Os sintomas da intoxicação pela toxina botulínica normalmente aparecem entre doze e trinta horas depois da ingestão do alimento contaminado. Alguns deles: aversão à luz visão dupla com dilatação da pupila disfonia, dificuldade para articular palavras vômitos e secura na boca e garganta disfagia, dificuldade para engolir paralisia respiratória que pode levar à morte constipação intestinal retenção de urina debilidade motora * * * Doenças Botulismo alimentar Botulismo infantil Botulismo de ferimento Diagnóstico Confirmado pelo isolamento do microrganismo ou detecção da toxina nos produtos alimentares, nas fezes ou no soro do paciente Tratamento prevenção e controle Administração de metronizadol ou penicilina, antitoxina botulínica trivalente e suporte ventilatório Germinação dos esporos nos alimentos é impedida pela manutenção dos alimentos em pH ácido, por altas concentrações de açúcar (exemplo, compotas de frutas) ou por estocagem de alimentos a 40 C ou em temperaturas mais baixas A toxina é termolábil – destruída pelo aquecimento de alimento por 20 minutos a 800C. Botulismo infantil está associado ao consumo de alimentos contaminados (particularmente mel) – crianças com idade inferior a 1 ano devem ingerir mel ou alimentos que o contenham * * * Clostridium perfringens Mionecrose ou gangrena gasosa Fisiologia e estrutura Bacilo Gram-positivo anaeróbio, retangulares Esporos raramente observados em amostras clínicas ou em cultura Multiplicação rápida - grandes colônias nos primeiros dias de cultura – dupla zona de hemólise no ágar sangue (devido as toxinas e β) Produzem muitas toxinas e enzimas hemolíticas, assim os leucócitos não são observados em amostras clínicas coradas pelo método de Gram Produz lecitinase (fosfolipase C) Virulência Toxina - letal, lecitinase, aumenta a permeabilidade vascular, hemolítica, produz atividade necrosante Toxina β – letal, atividade necrosante Hemolisina, colagenase, protease, hialuronidase, enterotoxina, neuraminidase * * * Epidemiologia Ubíquos – presentes no solo, água e no trato intestinal de seres humanos e outros animais A doenca se segue a exposição exógena ou endógena Tipo A – responsável pela maioria das infecções humanas – único capaz de sobreviver no solo Doenças Infecções dos tecidos moles (celulite, miosite supurativa, mionecrose) Intoxicação alimentar Septicemia Diagnóstico Formas características observadas pela coloração de Gram * * * * * * Tratamento prevenção e controle Tratamento rápido é essencial para as infecções graves Infecções sistêmicas necessitam de debridamento cirúrgico e terapia com altas doses de penicilina; anti-soro contra a toxina não é atualmente utilizado e o valor do tratamento hiperbárico não está comprovado Tratamento com debridamento e penicilina para infecções localizadas Tratamento sintomático para intoxicação alimentar Cuidado apropriado com ferimentos e o uso criterioso de antibióticos profiláticos previnem a maioria das infecções * * * Tratamento, prevenção e controle Os antibióticos implicados devem ser suspensos Metronidazol ou vancomicina devem ser utilizados em doenças graves Recidiva é comum, uma vez que os esporos não são afetados pelos antibióticos; um segundo curso de terapia com o mesmo antibiótico é normalmente bem-sucedido Quartos hospitalares devem ser cuidadosamente limpos após o paciente infectado ter tido alta. * * * Enterobacteriaceae Bacilos Gram-negativos mais isolados de amostras biológicas Encontrados no solo, água, plantas e trato intestinal de humanos e animais Encontradas em qualquer tipo de doença Resistência a múltiplos antibióticos Principais Gêneros: Escheria, Klebsiella, Enterobacter, Yersinia, Citrobacter, Morganella, Proteus, Shigella, Salmonella, Providencia, Serratia, Edwardsiella, Hafnia, Ewingella, Cedecea, Pantoea e Kluyvera * * * Infecção intestinal Diarréia tem várias causas e pode dividir-se em duas categorias - aguda (temporária) e crônica (ou persistente). Diarréia Aguda: Temporária - desaparece espontaneamente em alguns dias e é na grande maioria das vezes causada por vírus, parasitas e bactérias. Infecções virais: muitos vírus podem causar diarréia, incluindo rotavirus, vírus Norwalk, citomegalovirus, vírus herpes simplex e hepatite viral. Parasitas: os parasitas podem entrar na corrente sanguínea através dos alimentos e da água e instalarem-se no aparelho digestivo. Entre os parasitas que provocam diarréia incluem-se a Giardia lamblia, a Entamoeba histolytica e o Cryptosporidium. Infecções bacterianas: diversos tipos de bactérias, adquiridas através de alimentos ou água contaminada, podem causar diarréia. Entre os habituais responsáveis incluem-se Campylobacter, Salmonella, Shigella e Escherichia coli. * * * Sintomas de Diarréia Entre os sintomas mais comuns da diarréia, incluem-se fezes aquosas e soltas, que muitas vezes são acompanhadas de cólicas abdominais. A diarréia de causa viral pode muitas vezes ser precedida de náuseas e vômitos. Podem também ocorrer outros sintomas, como dor abdominal, cólicas e sintomas tipo gripal como dores de cabeça, febre e dores musculares. A diarréia causada por bactérias ou parasitas inclui muitas vezes febre alta (> 39º C) e fezes com sangue ou muco. Diferenças entre diarréia aquosa, diarréia sanguinolenta e disenteria * * * * * * * * * Salmonella causa vários tipos de infecção – gastroenterites – diarréias auto-limitada, com febre febre tifóide – febre, diarréia, dor abdominal podendo causar dano neurológico, fígado, baço e trato respiratório. S. typhi e S. paratyphi causam gastroenterites, bacteremias e tifo em humanos variações antigênicas – diferentes sorotipos entre as espécies Shigella causa desinteria - dor abdominal, febre, fezes aquosas nos primeiros 2 dias e pequeno volume de fezes com sangue, muco e leucócitos. colonização não invasiva, formação de úlceras na mucosa intestinal S. dysenteriae causa desinteria severa com mais de 20% de mortalidade
Compartilhar