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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO

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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO
	 
	 
	 1a Questão (Ref.: 1124554)
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Caio, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217-A do Código Penal (estupro de vulnerável) por manter relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de polícia local. Caio foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. À luz da Constituição Federal diga se o procedimento adotado foi correto, indicando qual o sistema processual adotado no Brasil mencionando ainda as suas características. 
		
	
Resposta: pelo sistema processual adotado pelo brasil ninguem pode ser condenado sem um advogado
	
Gabarito: O procedimento não foi correto porque ninguém pode ser processado sem a presença de um defensor. O sistema processual é o acusatório, onde a principal característica é a distribuição e funções, entre juiz (julgar), Ministério Público (acusar) e Defesa (defender); o acusado não é mais objeto do processo e sim sujeito de direitos. No atual sistema, o atos são públicos e o processo é regido, dentre outros, pelos princípios do contraditório e ampla defesa, de maneira que o acusado jamais poderá ser processado sem advogado, pois tem direito à defesa técnica. O acusado tem o direito de ser interrogado para que possa exercer a sua autodefesa. Tem direito a ser julgado por um juiz imparcial e competente.
		
	2a Questão (Ref.: 1124572)
	Pontos: 0,8  / 1,0 
	O relato da colaboração e seus possíveis resultados, as condições da proposta do Ministério Público ou do delegado de polícia, a declaração de aceitação do colaborador, as assinaturas do representante do Ministério Público ou do delegado de polícia, do colaborador e de seu defensor, a especificação das medidas de proteção ao colaborador e à sua família, quando necessário, são os itens que obrigatoriamente deverão constar do termo de acordo da colaboração premiada, que deverá ser redigido por escrito, de acordo com a Lei n. 12.850/13 (Organizações Criminosas). Essa afirmação está correta ou falsa?
		
	
Resposta: correta
	
Gabarito: O instituto em si (colaboração premiada), com previsão na lei 12.850/13, conta com uma série de regramentos a partir do Art. 4°, em um total de quatro artigos, dezoito incisos e vinte parágrafos. Quanto à forma, segundo o Art. 6°, da referida lei, o termo deverá ser feito por escrito (o próprio nome "termo" leva a tal conclusão), portanto não há falsidade quanto a este aspecto. 
		
	 3a Questão (Ref.: 815124)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual penal do tipo acusatório. São características deste sistema processual penal
		
	
	a a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório na medida da necessidade para reconstrução da verdade real e a relativização do duplo grau de jurisdição.
	
	a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos processuais.
	
	o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos processuais e o duplo grau de jurisdição.
	
	o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao duplo grau de jurisdição.
	
	a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos atos processuais e a inexistência da coisa julgada.
		
	 4a Questão (Ref.: 898914)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	Febronio da Silva, foi denunciado pelo Ministério Público em 21/03/2012, sendo que a denuncia foi recebida pelo juiz de direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí, determinando a citação e intimação do acusado enviando cópia da peça acusatória Ministerial, a fim de que este tomasse ciência da acusação que lhe era imposta. A seu turno, Febronio da Silva quando recebeu a citação para a audiência, imediatamente procurou a Defensoria Pública Estadual, momento em que apresentou a documentação inerente a acusação ao Defensor Publico, o qual notou a inexistência de concessão de prazo para apresentação de alegações preliminares, ingressando com peça de Hábeas Corpus, com o fito de trancar a ação penal, em razão de lesão a Princípios Constitucionais. Sustentou o Defensor Público, seu pedido de Hábeas Corpus, alegando para tanto a ausência de obediência aos seguintes princípios processuais:
		
	
	Princípio do Devido Processo Legal e Princípio da Legalidade;
	
	Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Principio do Devido Processo Legal; 
	
	Princípio do Juiz Natural, Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório, Principio do Devido Processo Legal e Principio da Instrumentalidade da Formas;
	
	Princípio da Obediência ao Processo Penal; Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Princípio do Favor Rei;
	
	Princípio do In dúbio pro Réu, Princípio do Processo Legal e Principio do In dúbio pro Societatis e Principio da Ampla Defesa e do Contraditório.
		
	 5a Questão (Ref.: 1025481)
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	[XVI Exame de Ordem Unificado - adaptada] O inquérito policial pode ser definido como um procedimento investigatório prévio, cuja principal finalidade é a obtenção de indícios para que o titular da ação penal possa propô-la contra o suposto autor da infração penal. Sobre o tema, assinale a afirmativa CORRETA.
		
	
	O inquérito policial é inquisitivo, logo o defensor não poderá ter acesso aos elementos informativos que nele constem, ainda que já documentados.
	
	A autoridade policial, ainda que convencida da inexistência do crime, não poderá mandar arquivar os autos do inquérito já instaurado.
	
	O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser iniciado sem ela.
	
	A exigência de indícios de autoria e materialidade para oferecimento de denúncia torna o inquérito policial um procedimento indispensável.
	
	O despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial é irrecorrível.
		
	
	 6a Questão (Ref.: 981946)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a afirmativa INCORRETA.
		
	
	Nihil
	
	O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, mesmo no caso de crimes hediondos.
	
	O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência, desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para a Administração Pública.
	
	O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando não souber ler e escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo.
	
	A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, proceder a novo interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem conclusos para sentença.
		
	 7a Questão (Ref.: 899943)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	(2016 - FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual) Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Públicodenúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que:
		
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos;
	
	a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente.
	
	deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima;
	
	a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício;
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿;
		
	 8a Questão (Ref.: 988699)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	(FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira Fase (ADAPTADA) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá- lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada
		
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
	ilícita, pois o crime é punido com menos de 4 anos.
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal. 
		
	 9a Questão (Ref.: 991519)
	Pontos: 0,5  / 0,5 
	Dispõe o art. 155, caupt, do CPP que "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial ...". Com relação ao sistema de apreciação da pelo juiz é CORRETO afirmar que o nosso Código de Processo Penal adotou:
		
	
	o sistema da prova tarifada
	
	o sistema da íntima convicção
	
	não adotou nenhum sistema
	
	o sistema do livre convencimento motivado
	
	o sistema híbrido
		
	 10a Questão (Ref.: 103302)
	Pontos: 0,5  / 0,5 
	ENADE 2009
Em blitz de rotina realizada em uma rodovia, policiais federais pararam um motorista que dirigia acima da velocidade permitida. Os documentos apresentados pelo motorista tinham indícios de falsidade. Ao fazerem uma busca no veículo, os policiais encontraram escondida, embaixo do banco, uma mala contendo dez quilos de cocaína. Os policiais levaram o motorista até o posto rodoviário e, em conversa informal, obtiveram uma confissão do motorista, que também informou quem era o dono da droga. A conversa foi gravada sem conhecimento do motorista, que não havia sido informado de seu direito de permanecer calado. Logo após, os policiais conduziram o motorista à delegacia de polícia mais próxima, para lavratura do auto de prisão em flagrante. Interrogado pela autoridade policial, o motorista não confirmou seu depoimento, passando a negar que soubesse que estava conduzindo a droga, pois o carro era emprestado. 
Com base nesse caso, é CORRETO afirmar que a gravação da confissão do motorista é 
		
	
	prova ilícita, em função de não ter sido colhida pelo Ministério Público. 
	
	prova lícita e válida para condená-lo, mas não é válida para condenar a pessoa que ele delatou. 
	
	prova ilícita, pois ele não foi informado do seu direito de permanecer calado. 
	
	prova lícita, pois ele não pode invocar seu direito de privacidade, já que estava cometendo um crime. 
	
	prova lícita, pois o interesse público na apuração na verdade real se sobrepõe ao exercício do direito de defesa no caso.
	
		
	DIREITOS HUMANOS
	 
	 
	 1a Questão (Ref.: 834095)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	A Constituição Federal de 1988 pode ser classificada como um sistema fechado de regras? Fundamente:
		
	
Resposta: e um sistema fechado pois esta regido de principios e garantias constitucionais ja estipulados que nao sofreram alteracao
	
Gabarito: Não. Trata-se de um sistema aberto de regras e princípios, eis que projeta a imagem de um ¿conceito materialmente aberto de direitos fundamentais¿ dentro do sistema constitucional pátrio, na medida em que autoriza a existência de direitos fundamentais positivados em outras partes do texto constitucional e até mesmo em tratados internacionais, bem assim para a previsão expressa da possibilidade de se reconhecer direitos fundamentais não-escritos, implícitos e decorrentes do regime e dos princípios da Constituição. 
		
	 2a Questão (Ref.: 185399)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	Tendo em vista situação de extrema violência urbana em determinado bairro no Município do Rio de Janeiro, o Governo do Estado resolveu então solicitar autorização da Assembleia Legislativa para decretar estado de defesa, proibindo que bares funcionem após as 22 horas. Diante de tais dados, aponte, se houver, todas as incompatibilidades com a ordem constitucional desse decreto estadual.
	
	
Resposta: ha sim inompatibilidade pois isso diminuira a violencia nobairro em questao mas nao acabara com a vilolencia pois nao e so a abertura dos bares depois das 22 horas que acarreta a violencia mas sim muitos outros fatores
	
Gabarito: Tal decreto é inconstitucional pelos seguintes motivos; 1) só o Presidente da República tem competência para decretar estado de defesa; 2) o chefe do poder executivo (Presidente da República) não precisa solicitar autorização do Congresso Nacional para decretar o estado de sítio
		
	 3a Questão (Ref.: 244963)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	Leia o texto abaixo: Os jusnaturalistas compreendem que o papel do estado é garantir os direitos naturais dos indivíduos, não podendo, portanto, violá-los. Esta construção está classicamente formulada na obra de J. Locke. A partir da leitura do texto, responda a qual paradigma de estado corresponde o pacto de consentimento de John Locke?
		
	
	Estado absoluto
	
	Estado liberal
	
	Welfare State
	
	Estado pós-moderno
	
	Estado social
		
	
	 4a Questão (Ref.: 634549)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	O texto constitucional que assegura que a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, (...), refere-se 
		
	
	à nacionalidade. 
	
	aos direitos sociais. 
	
	aos direitos políticos 
	
	aos direitos individuais e sociais.
	
	aos direitos e deveres individuais e coletivos. 
	
	 5a Questão (Ref.: 634585)
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	Podemos associar os direitos de quinta geração ou dimensão a
		
	
	Igualdade. 
	
	Democracia. 
	
	Realidade virtual. 
	
	Fraternidade. 
	
	Liberdade. 
	 6a Questão (Ref.: 142013)
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	São características da doutrina brasileira da efetividade, EXCETO:
		
	
	Fortalece a efetividade dos direitos sociais de segunda dimensão, uma vez que atribui força normativa aos princípios constitucionais.
	
	o Poder judiciário tem papel relevante na garantia das normas constitucionais, agindo como legislador positivo na omissão do legislador democrático.
	
	defende a tese do positivismo jurídico, na qual os princípios constitucionais não têm nenhuma eficácia.
	
	Refuta a aplicação axiomático-dedutiva do positivismo jurídico.
	
	Rejeita a aplicação mecânica da lei e do dogma da subsunção silogística.
	
	 7a Questão (Ref.: 174831)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	Os direitosde segunda dimensão aparecem destacados em um capítulo próprio dentro do Título II da Constituição de 1988, destinado justamente aos direitos e garantias fundamentais. Formalmente, portanto, qualquer tentativa de desclassificar a jusfundamentalidade dos direitos sociais no ordenamento jurídico brasileiro carece de fundamento. Portanto, podemos afirmar que são direitos de segunda dimensão:
		
	
	direitos sociais
	
	direitos individuais homogêneos
	
	direitos coletivos
	
	direitos difusos
	
	direitos civis e políticos
	
	
	 8a Questão (Ref.: 625174)
	Pontos: 0,0  / 1,0 
	No âmbito do direito constitucional brasileiro, são direitos sociais. EXCETO;
		
	
	Lazer 
	
	Liberdade de locomoção. 
	
	proteção à maternidade e à infância 
	
	previdência social 
	
	assistência aos desamparados 
	 9a Questão (Ref.: 160149)
	Pontos: 0,0  / 0,5 
	Em sede de habeas corpus, é CORRETO afirmar que:
		
	
	Trata-se do instrumento adequado para proteger a liberdade de ir e vir.
	
	Somente pode se impetrado por pessoa física, dotada de capacidade postulatória. 
	
	O juiz não pode concedê-lo de ofício.
	
	Não pode se impetrado por pessoa jurídica.
	
	Protege exclusivamente os brasileiros, natos e naturalizados, bem como os portugueses amparados pelo estatuto da igualdade.
		
	 10a Questão (Ref.: 265484)
	Pontos: 0,0  / 0,5 
	"(...) Responsabilidade civil de empresa jornalística. Publicação ofensiva. I. Liberdade de informação versus inviolabilidade à vida privada. Princípio da unidade constitucional. Na temática atinente aos direitos e garantias fundamentais, dois princípios constitucionais se confrontam e devem ser conciliados. De um lado, a livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, de outro lado, a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas. Sempre que princípios aparentam colidir, deve o intérprete procurar as reciprocas implicações existentes entre eles até chegar a uma inteligência harmoniosa, porquanto, em face do princípio da lealdade constitucional, a Constituição não; pode estar em conflito consigo mesma, não obstante a diversidade de normas e princípios que contém. Assim, se ao direito à livre expressão da atividade intelectual e de comunicação contrapõe-se o direito à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem, segue-se como consequência lógica que este último condiciona o exercício do primeiro, atuando como limite estabelecido pela própria Lei Maior para impedir excessos e abusos" (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Apelação Cível n° 760/96 - RJ, 2ª Câmara Cível, rel. Des. SÉRGIO CAVALIERI FILHO). Dessa forma, no caso concreto, ponderou-se que o princípio da inviolabilidade da vida privada teria maior "peso e importância" do que a liberdade de expressão, para fins de aplicação da sanção civil. Aplicou-se, assim, a dimensão de peso e importância, apesar de ficar consignado em diversas partes do acórdão, que se deveria buscar a conciliação dos princípios. Na hipótese, como a conciliação completa não seria possível, tendo em vista que a matéria já havia sido publicada, condenou-se a Editora Abril S.A. a pagar uma indenização à atriz, pela violação de sua vida privada. A partir do texto, é correto afirmar que: 
		
	
	Para equacionar a colisão de direitos fundamentais, bem como para confirmar a validade ou não do ato estatal que tenha por finalidade restringir direitos fundamentais, a hermenêutica constitucional vem utilizando diversos parâmetros, dentre os quais se destacam (a) a utilização da regra da proporcionalidade e a necessária ponderação dos interesses envolvidos; 
	
	No caso, para a solução da colisão entre os direitos constitucionais mencionados, foi utilizado pelo interprete os meios tradicionais de interpretação; 
	
	O texto invoca como via de solução da controvérsia constitucional, a utilização do princípio da generalidade e abstração, que permitem ao interprete larga discricionariedade hermenêutica. 
	
	O texto deixa claro que foi adotada a interpretação que garantisse a maior eficácia e supremacia de um dos direitos colidentes;
	
	É nítido no texto o0 reconhecimento pelo interprete da existência de hierarquia entre normas constitucionais, tanto que a Editora foi condenada a pagar indenização à atriz, pela violação da sua vida privada;

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