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Éden Guadalupe Siqueira Gabriel Guimarães Cordeiro gabrielgcordeiro@yahoo.com.br Conceitos Cinemáticos para Análise do Movimento Humano Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Ementa Introdução à Cinesiologia e Biomecânica; Conceitos básicos, teórico-práticos com histórico do estudo do movimento humano; As leis que os influenciam os movimentos humanos; Análise do movimento do corpo humano, da marcha e da postura. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Apresentar as bases fisiológicas e mecânicas da Cinesiologia; Estudar a aplicação dos movimentos para realização das diversas atividades físicas; Aprender a conceituar, elaborar, executar e avaliar movimentos segmentares e globais do corpo humano; Estudar a mecânica e fisiologia dos ossos, músculos, tendões, cartilagens e ligamentos. OBJETIVO GERAL Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento MÚSCULOS : UMA ABORDAGEM CONCISA Chris Jarmey BIOMECÂNICA BÁSICA Susan J. Hall CINESIOLOGIA DO APARELHO MUSCULOESQUELÉTICO Donald A. Neumann BIOMECÂNCIA BÁSICA DO SITEMA MUSCULOESQUELÉTICO Margareta Nordin, Victor H. Frankel MÚSCULOS: PROVAS E FUNÇÕES MUSCULARES Florence P. Kendall, Elizabeth Kendall, Patricia G. Procance GUIA DOS MOVIMENTOS DE MUSCULAÇÃO: Abordagem Anatômica Frederic Delavier Bibliografia Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Como começar bem a disciplina? Rever conhecimentos de anatomia; Possuir pelos menos a memória visual dos músculos. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Vamos Lá....Qual a origem, inserção e principalmente a ação do músculo que se segue. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Bíceps Braquial Origem Inserção Ação Porção longa:turbérculosupraglenoidal Porção curta:processocoracóideda escapula Tuberosidadedo rádio e aponeurose do bíceps na fáscia do antebraço Flexordocotovelo; mastambém auxilia nasupinação. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Isquiossurais Músculo Origem Inserção Ação Bícepsfemoral 1- Porção longa (biarticular) 2- Porçãocurta(monoarticular) Tuberosidadeisquiática Fêmur Cabeçada fibula 1-Porção longa Extensão do quadril e flexão dojoelho; 2- Porção curta Flexão do joelho Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Princípios Mecânicos aplicados ao movimento Sistema dinâmico Cinética Cinemática Forças que causam movimentos Ciência do movimento dos corpos no espaço osteocinemática artrocinemática OSTEOCINEMÁTICA:? ARTROCINEMÁTICA: ? Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Osteocinemática (baseia-se na classificação planar) Posição Anatômica CALAIS-GERMAIN (1992) CALAIS-GERMAIN (1992) Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento ANTERIOR POSTERIOR ADAPTADO DE RASCH (1991) Definição: linha imaginaria que divide o corpo em parte anterior e parte posterior. Plano frontal Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento ESQUERDO DIREITO ADAPTADO DE RASCH (1991) Plano sagital Definição: linha imaginaria que divide o corpo em parte esquerda e parte direita. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento SUPERIOR INFERIOR ADAPTADO DE RASCH (1991) Plano transverso Definição: linha imaginaria que divide o corpo em parte superior e parte inferior. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Artrocinemática São movimentos intra-articulares, ou seja, movimentos que ocorrem dentro da articulação durante a Osteocinemática. São compostos dos movimentos acessórios: Deslizamento; Rolamento; e as vezes rotação de uma superfície óssea CÔNCAVA em relação a uma outra superfície óssea CONVEXA, ou vice-versa. Integridade óssea e do formato das superfícies ósseas articulares Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Movimentos Articulares Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Graus de Liberdade de Movimento Graus de liberdade articular é definindo como o número de planos nos quais se movem os segmentos ósseos no espaço, ou também definido pelo número de eixos primários que uma articulação possui. Cada articulação do corpo humano é projetada biomecanicamente para ter a liberdade de movimentar os segmentos ósseos em um plano (articulação monoaxial ou uniaxial), em dois planos (articulação biaxial) e até em três planos (triaxial). Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Conceitos Cinemáticos para Análise do Movimento Humano Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento 18 Agonista; Antagonista; Sinergista. Terminologia funcional da atividade muscular AGONISTA: Músculo (ou grupo muscular) que está se contraindo e que é considerado o principal músculo (motor principal) produzindo um movimento ou mantendo uma postura. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento ANTAGONISTA: Músculo (ou grupo muscular) que domina a ação oposta à do agonista ao movimento. Esse músculo não se contrai, não auxilia e nem resiste a movimentação de forma ATIVA e VOLUNTÁRIA. A não ser, se ele atrapalhar a ação do agonista com déficit de flexibilidade, ou seja, de maneira involuntária (passiva - sem contração). Exemplo: Um dos fatores que pode atrapalhar a execução do gesto acima, “flexão de cotovelo a ser realizado pelos agonistas deste movimento (bíceps braquial, braquial e bráquio radial)” são os antagonistas (tríceps braquial e ancôneo) que podem estar encurtados. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento SINERGISTA Músculo que geralmente contrai-se ajudando no sentido de fixar ou estabilizar as articulações proximais para que as distais ajam com mais eficiência. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento 1 - Um músculo que atua juntamente com outros para satisfazer uma dada tarefa; 2 - Impede movimentos associados permitindo uma ação pura desejada (neutralizador). Fixador ou sustentador (estabilizador): firma ou sustenta um osso para permitir a ação movedora de outro. Ex: glúteos fixam a pelve para permitir a flexão do tronco; Estabilizador: mantém a congruência articular ao longo de todo o curso de movimento. Controlam as relações articulares. Característica de músculo estabilizador Ventre curto; Linha de ação de força próxima ao eixo articular; Rico em proprioceptores; Ação antecipatória ao movimento; Predomínio de fibras de contração lenta. SINERGISTA - aplicações Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Contrações Musculares Isométricas Concêntricas Excêntricas Isocinéticas Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Isométrica: “Quando o músculo contrai-se e produz força, porém, sem nenhuma alteração macroscópica no ângulo da articulação (SMITH et al, 1997). Existe tensão muscular sem movimento articular. Comprimento do músculo no geral inalterado durante a ação muscular Exemplo: empurrar uma parede sem se mexer com o corpo. Contrações musculares Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Particularidades da contração isométrica Músculos Estabilizadores: Transverso abdominal e Multifídius. Comum em ações de músculos Sinergistas: Reto Abdominal estabilizandoa pelve e evitando-a que a mesma entre em anteversão pélvica durante a flexão de quadril. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Utilizada na fase inicial da reabilitação em articulações que estejam inicialmente contra indicadas ao movimento seja devido a um trauma ou cirurgia. Quando existe necessidade de se preservar o trofismo muscular e ↓o ritmo da atrofia muscular. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento TERMINOLOGIA b) Dinâmica concêntrica: Tipo de contração onde ocorre o encurtamento muscular, ou seja, origem e inserção muscular se aproximam; Sarcômeros reduzem o comprimento; A direção do movimento é contra a resistência do exercício. Exemplo: levantar um peso ou puxar uma polia contra a resistência. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento c) Dinâmica excêntrica: Tipo de contração onde ocorre o alongamento muscular, ou seja, existe o afastamento da origem do músculo de sua inserção muscular; Sarcômeros aumentam comprimento; A direção do movimento é favor da resistência; Músculo é alongado sob tensão; Exemplo: abaixar o peso partindo de uma posição elevada ou frear o “puxão” da polia. Comum em ações que necessitam a capacidade de frear um determinado movimento. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Particularidades da contração excêntrica Permite trabalhar com uma carga extra à capacidade do indivíduo vencer um movimento e resistência que utilize uma contração concêntrica e com isto auxiliar em treinamentos que visem a hipertrofia muscular; Neste tipo de contração excêntrica, o risco de lesões e aumentado, pois pode existir um estiramento muscular que vai muito além das propriedades plásticas do tecido muscular e com isto, ocorrer a ruptura destas fibras musculares; Necessidade da utilização desta contração na fase final da reabilitação específica em rupturas musculares. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Informações errôneas Desatentos tem duas falhas muito comuns na conceituação das contrações concêntricas e excêntricas: Conceituar contração excêntrica como alongamento: Não é um alongamento!.. E sim como uma contração onde ocorre o alongamento muscular; 2) Caracterizar a direção do movimento como contra ou favor da gravidade: Não é!..A resistência não necessariamente ocorre contra ou a favor da gravidade, uma vez que a resistência (polias) podem exercer uma resistência para cima, logo contrária e diferente da gravidade). Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento d) Isocinética: - Tipo de contração que ocorre quando a velocidade do movimento angular é constante. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Exemplos de contrações CONCÊNTRICA EXCÊNTRICA Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Insuficiência Ativa Refere a fraca tensão contrátil do agonista quando seus pontos de origem e de inserção estão muito próximos. É mais visível em músculos biarticulares porque para que a origem se aproxime da inserção tal músculo terá que ser responsável por dois movimentos, e com isto um dos movimentos perderá força. Ausência ou diminuição de qualquer deslizamento adicional entre os filamentos (o músculo já encurtou tudo o que podia encurtar). No caso abaixo a flexão de joelho. Ísquiossurais: Quando o quadril está neutro, a ação dos ísquiossurais na flexão do joelho se torna maior e mais eficiente Ísquiosurais: Quando o quadril está estendido, a ação dos ísquiossurais na flexão do joelho se torna menor e menos eficiente, logo a insuficiência ativa se torna maior Quanto mais o quadril fica fletido, mais a insuficiência ativa diminui. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Outro exemplo: Insuficiência ativa Banco flexor (reforço de ísquiossurais). Tensão ideal: em torno 80 a 120% do comprimento de repouso. SARCÔMERO MUITO ENCURTADO (quadril em estado neutro de flexão e extensão e no joelho realizando flexão) E TENSÃO ATIVA DIMINUÍDA SARCÔMERO NUMA POSIÇÃO IDEAL (quadril semi-fletido e no joelho realizando a flexão) E TENSÃO ATIVA AUMENTADA Gastrocnêmio: combinação da flexão de joelho com a flexão plantar. Reto Femoral: combinação da flexão de quadril com a extensão de joelho. Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Insuficiência passiva Quando os + músculos antagonistas se tornam alongados em 1 ou articulações, e não permitem (dificultam) o movimento do agonista. Refere-se a força tênsil. Exemplo: quadríceps como agonista realizando a extensão de joelho e os ísquiossurais como antagonista podendo impedir a ação de extensão do joelho (força tênsil – que depende do nível de encurtamento muscular dos ísquiossurais que pode dificultar a ação do quadríceps). Quadríceps Ísquiossurais Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento “Combinação de várias articulações unindo segmentos ósseos sucessivos” (SMITH et al, 1997). Cadeia aberta: Não existe interdependência com outra articulação para que o movimento aconteça. (ex.: exercícios monoarticulares) Cadeia fechada: Para que o movimento aconteça em uma determinada articulação uma articulação adjacente, obrigatoriamente, terá que movimentar ao mesmo tempo. Existe interdependência entre articulações. Cadeias Cinemáticas: Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento Exemplos de cadeia aberta Exemplos de cadeia fechada Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento MUITO OBRIGADO, E UM ENORME ABRAÇO A TODOS. Que o nosso Grande Arquiteto do Universo continue Iluminando os nossos caminhos !!! Acabô... Semana que vem tem mais ... eden.siqueira@gmail.com Herbalife !!! Nutrição para melhor qualidade de vida! Aula 01: CONCEITOS CINEMÁTICOS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO Análise do Movimento
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