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Fármacos antibacterianos

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Fármacos antibacterianos
Tortora cap 20 e Murray cap 20
Primeira droga sintética – Salvarsan (quimioterápico) derivado do arsênico contra a sífilis, 1910. Essa Droga foge à característica de antibiótico.
Antibiótico -> 1928 penicilina por Alexander Flemming. Essa droga pertence à classe dos beta lactâmicos e é efetiva contra Gram POSITIVAS.
Entre as décadas de 1940 e 1960 surgiram a maioria das classes de drogas antimicrobianas, a partir daí ocorreu uma pausa (e percebeu-se a seleção natural bacteriana) até 2010. 
Com essas drogas após a primeira guerra mundial, a taxa de mortalidade por doenças infecciosas reduziu drasticamente.
ANTIBIÓTICO: SUBSTÂNCIA PROUZIDA POR SERES VIVOS (fungos ou bactérias) CAPAZ DE MATAR (bactericida) OU INIBIR (bacteriostático) O CRESCIMENTO MICROBIANO.
Toxicidade seletiva: capacidade de interferir no crescimento microbiano em concentração tolerada pelo hospedeiro. 
Quimioterápico: substância artificial sintetizada pela modificação da estrutura molecular dos antibióticos.
Espectro antibacteriano: AMPLO (que atua em G + e G -, exemplo tetraciclina) BAIXO (ativo somente contra uma variedade limitada de bactérias, exemplo vancomicina).
Teste da Concentração Inibitória Mínima (CIM): concentração mais baixa que inibe o crescimento bacteriano. Se o micro-organismo não for atingido por essa concentração, diz-se que ele é resistente. Determinada in vitro. A tetraciclina é mais bacteriostática.
Classificação de micro-organismos:
-Resistente: o fármaco não deve ser utilizado, pois a droga é ineficiente em qualquer concentração, mesmo que elevada. 
-Intermediário: dose dependente (a concentração usual do tratamento é ineficaz, e é preciso usar doses acima das normalmente utilizadas).
-Sensível: dose efetiva abaixo da CIM.
Teste de Concentração Bactericida Mínima (CBM): é a concentração mais baixa que mata 99,9% da população. Determinada in vitro. A gentamicina é mais bactericida. 
A penicilina impede a transglicosilação, inibe a atividade das PBP (proteína de ligação da penicilina), inibindo a síntese da parede celular. Portanto, o patógeno apenas é afetado pela penicilina se ele estiver ativo, pois é uma droga inibidora enzimática, não afeta um micro-organismo em estado de latência. 
ESTUDAR A SÍNTESE DA PAREDE CELULAR
B-lactâmicos são inibidores da síntese do peptideoglicano: a estrutura básica dessa classe é o anel B-lactâmico. ~ Penicilinas (G +), cefalosporinas, cefamicinas, carbapenemicos (amplo espectro) e monobactâmicos (restritos aos G -).
Penicilina G e V. A V pode ser administrada por via oral, pois resiste ao pH ácido. A G é endovenosa ou intramuscular. 
Drogas resistentes ás B-lactamases: meticilina, nafcilina, oxacilina, cloxacilina, dicloxacilina. Essas drogas foram produzidas quando perceberam que alguns micro-organismos são resistentes aos medicamentos B-lactâmicos, pois produzem a B-lactamase (penicilinase) que degrada o anel B-lactâmico.
Drogas com espectro ampliado para gram-negativas a partir da penicilina: ampicilina e amoxicilina são exemplos.
Linhagens ESBL: betalactamases de espectro ampliado (ESBL) são enzimas capazes de hidrolizar o anel betalactâmico de fármacos como cefalosporinas e monobactâmicos. Essas enzimas são produzidas por enterobactérias, tais como Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli e Proteus mirabilis. A produção dessas enzimas constitui um dos principais mecanismos de resistência das enterobactérias.
KPC: Klebsiella pneumoniae carbapenemase- KPC, essa linhagem produz enzimas que degradam os carbapenêmicos, que são as drogas de escolha para o tratamento de infecções graves. 
MRSA: Staphylococcus aureus resistente à meticilina. Meticilina é uma penicilina semissintética (parte produzida pelo bolor e parte adicionada sinteticamente) que era relativamente resistente à b-lactamase. A vancomicina é considerada a última linha de defesa antibiótica no tratamento de MRSA, mas seu extenso uso levou ao surgimento de enterococos resistentes à vancomicina (VREs) que é uma emergência médica – problemas hospitalares.
Cefalosporinas:
-primeira geração: espectro restrito contra G+. Cefalotina
-segunda geração: espectro mais estendido. Cefamandole e cefaclor
-terceira geração: as mais ativas contra G – (incluindo pseudômonas). Ceftazidima e cefixima
-quarta geração: espectro mais amplo. Requerem injeção. Cefepima
Mycobacterium (tuberculose e lepra) – incorpora ácidos micólicos na membrana o que as difere das outras bactérias. A droga sintética INH (isoniazida) inibe a síntese do ácido micólico. Etambutol é de uso secundário para evitar resistência, pois ela inibe a incorporação desse ácido à parede celular.

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