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GEOGRAFIA Educação ambiental 2017.2

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Geografia
Ariane Alves Silva
Dilian Marinho Pamponet
Edilson Souza Rodrigues
Thaise do Carmo Lima
Rouseane Fraga Macêdo
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E PRÁTICAS
Ipirá-BA
2017
ARIANE ALVES SILVA
DILIAN MARINHO PAMPONET
EDILSON SOUZA RODRIGUES
THAISE DO CARMO LIMA
ROUSEANE FRAGA MACÊDO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E PRÁTICAS
Trabalho apresentado ao Curso Grografia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Ética, Política e Cidadania; Políticas Públicas na Educação Básica; Educação e Diversidade; Psicologia da Educação e da Aprendizagem; Práticas Pedagógicas: gestão da aprendizagem.
Prof. Márcio Gutuzo Saviani; Mayra Campos Frâncica Mari Clair Moro Nascimento; Natalia Germano Gejão Diaz ; Natália Gomes dos Santos; Okçana Battini.
Ipirá-BA
2017
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca destacar a importância da discussão acerca de um possível diálogo entre a Educação Escolar e a Educação Ambiental. Pois, pela conscientização em prol da mudança de hábitos em relação a Educação Ambiental, pode-se transformar a situação do planeta terra e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as pessoas. Sobretudo as gerações futuras. É preciso compreender que pelo viés da Educação Ambiental nos espaços educacionais, onde se forma opiniões, os professores devem empenhar-se na busca da melhoria do planeta pelo ângulo da conscientização mediante a busca pela melhoria da qualidade de vida e pelas melhores condições ambientais fazendo um trabalho efetivo junto aos alunos e a toda comunidade escolar. Se em todo País cada um assumir a sua parte, a realidade escabrosa vivenciada no momento presente, tenderá a mudar num futuro não muito distante. E isso, só se fará com uma prática de educação ambiental, onde cada cidadão possa se sentir responsável em fazer algo para conter o avanço da degradação ambiental.
Recorrendo a história, nesse trabalho interdisciplinar percebe-se que a educação Ambiental surgiu como movimento ecológico causado pelos problemas ambientais, e estas questões se tornaram mais urgentes para a sociedade devido ao esgotamento dos recursos naturais, o que ocasionou um aumento dos conflitos ambientais, tornando-se cada vez mais importante a realização de trabalhos educacionais em favor do Meio Ambiente. A Lei 9795/99 que trata da Política Nacional de EA, sendo regulamentada pelo Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, esclarece em seu Art. 1o que “Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. Diante do exposto, fica entendido que a Educação Ambiental pode 
mudar hábitos, transformar a situação do planeta terra e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as pessoas (UNESCO, 2005).
O discurso ambiental ganhou status ao ser apropriado também por organizações governamentais em conferências como a das Nações Unidas em 1972, onde após estes debates, as discussões sobre as questões ambientais se ampliaram tanto qualitativamente quanto quantitativamente, pela busca de soluções. Segundo Segura (2001, p. 21): 
A escola foi um dos primeiros espaços a absorver esse processo de “ambientalização” da sociedade, recebendo a sua cota de responsabilidade para melhorar a qualidade de vida da população, por meio de informação e conscientização.
Neste contexto, nosso país também tratou de produzir pareceres e leis para assegurar a Educação Ambiental nas escolas. Assim, lê-se no artigo 225 da Constituição Federal de 1988: 
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: VI- Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente (BRASIL, 1988).
A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 tem como princípio a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. O mundo está chegando num ponto cada vez mais crítico o aumento do consumo e exploração incontrolável de produtos e recursos naturais do planeta só agravam a vida na terra, deixando em dúvida o futuro (BRASIL, 1999). 
Triste é saber que o governo Temer autorizou que empresas de mineração explorem comercialmente os cerca de 47.000 km quadrados de floresta da RENCA, uma área maior que o território da Dinamarca, localizada entre o Estado do Amapá e o Estado do Pará. A ação irá destroçar o ecossistema, além de afetar terras indígenas. Temer quer acelerar a venda de minérios, vendendo nosso solo a preço de banana para países, estancando a sangria do seu desgoverno. 
DESENVOLVIMENTO
Busca-se aqui desenvolver as duas etapas exigidas no trabalho proposto. Primeiramente busca-se esclarecer, como vem sendo trabalhadas, as questões de Educação ambiental na área do conhecimento de geografia. 
Percebe-se que o ensino de Geografia e a Educação ambiental estão diretamente ligados. todavia, é preciso problematizar as representações do meio ambiente de diferentes grupos sociais, permitindo aos alunos desvendar outras percepções de natureza para que se tornem agentes transformadores na sociedade. A Geografia é uma disciplina que instiga no aluno o observar, analisar, interpretar e pensar criticamente a realidade, visando sua transformação. É importante ressaltar que quase todos os conteúdos previstos em torno do Meio Ambiente podem ser abordados pelo olhar da Geografia.
A Lei N. 9795 de 1999 que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), trata em seu texto os princípios da Educação Ambiental, que deve ser ampla e ter um enfoque humanista e transdisciplinar, sendo este ainda, humanista, holístico, democrático e participativo, com uma concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade (BRASIL, 1999).
Precisamos pensar na educação ambiental, frisando a sustentabilidade ambiental, envolvendo todos os setores da sociedade: econômica, política, saúde, etc. É preciso trabalhar a educação ambiental frisando sustentabilidade Ambiental, proporcionando qualidade de vida, atendendo as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de gerações futuras (OLIVEIRA, 2005). 
A Geografia é uma disciplina que visivelmente tem estreita relação com as questões ambientais e ao longo da sua história tem se preocupado com as relações homem/meio. E para enfrentar e tentar minimizar os problemas ambientais da atualidade um dos caminhos é sem dúvida trabalhar a Educação Ambiental no ambiente escolar. Segundo a UNESCO (2005), a Educação Ambiental é um tema bem estabelecido que enfatiza a relação dos homens com o ambiente natural, as formas de conserva-lo, preserva-lo e de administrar seus recursos adequadamente.
Nesta segunda etapa do trabalho proposto busca-se apresentar proposta de atividade, que contemple não somente a disciplina de Geografia, como também todas as demais disciplinas do currículo escolar. Questões norteadoras ajudam no desenrolar deste trabalho de conscientização. Como podemos nos conscientizar para a importância de se trabalhar a Educação Ambiental nas diferentes disciplinas escolares? E neste momento que vivenciamos, quais são as nossas práticas? Como podemos contribuir para que nossos alunos percebam que o meio ambiente em que se encontram inseridos é mais do que um ambiente natural, sendo de múltiplas relaçõessociais, culturais, de respeito e diferenças? Como devemos atuar para a transformação social e a mudança da realidade de nossos alunos?
Como proposta de atividade sugere-se aqui a execução de um projeto interdisciplinar com o tema: “O nosso Planeta merece respeito, vamos amar e cuidar do nosso Lar”. Objetivando Promover nos alunos do ensino Fundamental II, uma conscientização ambiental ampla em favor da preservação do planeta. Fazendo com que eles Identifiquem os problemas cotidianos decorrentes do impacto ocasionado pela ação do homem no meio ambiente; Desenvolvam um olhar crítico com relação aos resíduos criados pelo próprio homem; Reconheçam as causas do desequilíbrio ambiental, debatendo coletivamente possíveis soluções. Justifica-se a importância devido ao tema que é de evidente relevância social o qual, parte da percepção de que
quaisquer alterações das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem estar da população. E essa atenção deve envolver tanto a teoria quanto a prática consciente.
Iniciaremos com um teatro histórico sobre a problemática ambiental (com fantoches) envolvendo todas as disciplinas e todos os professores do Ensino Fundamental II, no auditório da escola. No segundo momento faremos um debate entre os alunos conduzido pelo professor de Geografia, instigando a problemática do meio ambiente e sobretudo o meio onde a escola, alunos e professores se encontram inseridos. No terceiro momento, uma coreografia criada pelos próprios alunos com a música “Planeta Azul”. Será apresentada no pátio da Escola.
No quarto os professores realizarão uma gincana de combate ao lixo, na qual vence a equipe que juntar maior quantidade de lixo e souber acondicionar e reciclar devidamente. A comunidade local será convidada a participar de todos os momentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na atualidade a temática educação ambiental vem sendo muito abordada devido a grande quantidade de problemas ambientais que vem ocorrendo no meio ambiente.
O Brasil é o único país da América Latina que tem uma política nacional especifica para a educação ambiental, isso significa grande conquista política fruto de um conjunto de atores: entidades, ambientalista anônimos, funcionários (as) do IBAMA, Ministério do meio ambiente e Ongs entre outros. 
Ao implementar está política ambiental o governo estabeleceu os objetivos, definindo as estratégias de ações e a criação de instituições, a estruturação e a legislação que orienta sua aplicabilidade. Essa política ambiental envolve conceitos de políticas públicas e de gestão e busca difundir os direitos e deveres estabelecidos sobre a Política Nacional de Educação Ambiental. Mas, por outro lado volto a ressaltar que é triste saber que o governo Temer autorizou que empresas de mineração explorem comercialmente os cerca de 47.000 km quadrados de floresta da RENCA, uma área maior que o território da Dinamarca, localizada entre o Estado do Amapá e o Estado do Pará. 
A ação irá destroçar o ecossistema, além de afetar terras indígenas. Temer quer acelerar a venda de minérios, vendendo nosso solo a preço de banana para países. Onde fica todo discurso sobre a preservação? É nítido o distanciamento entre teoria e prática na sociedade brasileira. Vivemos em um país onde as leis favorecem não passam dos papéis favorecendo a elite. Diante do exposto, fica difícil trabalhar a preservação e conscientização com os mais pobres, pois os que mandam no país fazem tudo de forma contraditória as leis vigentes e nada acontecem como forma de punição.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9795 – 27 abr. 1999. Dispõe sobre a educação ambiental e institui a política nacional de política ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, 28 abr. 1999. 
_______. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental. 2013, p. 515 – 536. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file Acesso em: 28. Out. 2017. 
_______. Lei 9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental. 1999. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/lei9795.pdf Acesso em: 30/06/2017. 
_______. Lei no. 6.938, de 31 de Agosto de 1981. Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938> Acesso em: 29. out. 2017. 
 
_______. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988: atualizada até a Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de dezembro de 1988. Disponível em: <http://www.lei.adv.br/225-88.htm>. Acesso em: 01. nov.2017.
SEGURA, Denise de S. Baena. Educação Ambiental na escola pública: da curiosidade ingênua à consciência crítica. São Paulo: Annablume: Fapesp, 
2001.
OLIVEIRA, E. M. Educação ambiental uma possível abordagem. 2 ed. BRASÍLIA, IBAMA, 2000, 150p.  Philippi Arlindo. Jr Maria Cecilia Foces. Educação ambiental e sustentabilidade editores- Barueri, SP: Manole, 2005.
UNESCO. Década da Educação das Nações Unidas para um Desenvolvimento Sustentável, 2005-2014: documento final do esquema internacional de implementação, Brasília, Brasil, 2005.

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