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Relatório final AV1 FISICA 3

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Engenharia
Relatório de Laboratório de
Física Experimental III
Avaliação: AV 1
Disciplina: CCE0479
Turma : 
Campus : 
Alunos: 
Rio de Janeiro
Abril - 2016
Índice
Experiência 01…………………………..pág. 03 à 13
Experiência 02…………………………..pág. 14 à 17
Experiência 03…………………………..pág. 18 à 21
Experiência 04…………………………..pág. 22 à 25
Experiência 05…………………………..pág. 26 à 32
Experiência 06…………………………..pág. 33 à 36
PÁGINA DA FOLHA DA EXPERIÊNCIA
Laboratório de Física Experimental III 
Experiência nº 1
Estudo das linhas de campo
1.Descrição dos elementos que compõem a experiência.
– EQ154 – Mesa projetável para espectros magnéticos composta de material acrílico contendo bolhas com sementes metálicas;
– 02 bastonetes imantados.
2. Descrição dos testes feitos.
2.1. Foi colocado um bastonete em cima da mesa projetável (na horizontal);
2.2. Foram colocados dois bastonetes em cima da mesa projetável (na horizontal), na posição sul com sul e norte com norte;
2.3. Foram colocados dois bastonetes em cima da mesa projetável (na horizontal), na posição norte com sul e sul com norte;
2.4. Foi colocado um bastonete em cima da mesa projetável (na vertical), com o polo norte voltado para baixo;
2.5.Foi colocado um bastonete em cima da mesa projetável (na vertical), com o polo sul voltado para baixo;
2.6. Foram colocados dois bastonetes em cima da mesa projetável (na vertical), com os polos sul voltados para baixo;
2.7. Foram colocados dois bastonetes em cima da mesa projetável (na vertical), com os polos norte voltados para baixo;
2.8. Foram colocados dois bastonetes em cima da mesa projetável (na vertical), um bastonete com o polo sul para baixo e outro com o polo norte para baixo.
3. Descrição das questões levantadas.
Quando aproximarem o polo norte (vermelho) qual o sentido das linhas e onde ficam os campos?
E quando a aproximação for com o polo sul (azul)?
Que conclusões podem ser tiradas à luz da teoria?
4. Descrição das observações feitas a partir dos questionamentos.
- Ao realizar o teste 2.1, pôde ser observado que as sementes metálicas se alinharam conforme o sentido das linhas de campo, de um lado para o outro, com base na teoria sabe-se que as linhas de campo vão do norte para o sul.
Desenho do teste 2.1
- Ao realizar o teste 2.2 foi observado que as sementes metálicas se alinharam conforme as linhas de campo, porém com uma intensidade muito maior, indicando a soma das linhas de campo dos dois bastonetes.
Desenho do teste 2.2
- Ao realizar o teste 2.3 foi observado que houve cancelamento das linhas de campo dos bastonetes, as sementes metálicas não sofreram ação das linhas de campo.
Desenho do teste 2.3
- Ao realizar o teste 2.4 foi observado que houve a ação das linhas de campo nas sementes metálicas, as linhas saem do polo norte para o sul, porém realizando o experimento não é possível verificar este sentido, somente pode-se chegar a esta conclusão com base na teoria.
Desenho do teste 2.5
- Ao realizar o teste 2.5 foi observado que houve a ação das linhas de campo nas sementes metálicas, as linhas entram no polo sul, porém realizando o experimento não é possível verificar este sentido, somente pode-se chegar a esta conclusão com base na teoria.
Desenho do teste 2.5
- Ao realizar o teste 2.6 foi observado que as sementes metálicas se alinharam conforme as linhas de campo, que entram no polo sul, foram utilizados dois bastonetes, houve um somatório das linhas campo, que o deixou muito mais forte, sendo percebido pela quantidade de sementes que se alinharam.
Desenho do teste 2.6
- Ao realizar o teste 2.7 foi observado que as sementes metálicas se alinharam conforme as linhas de campo, que saem do polo norte, foram utilizados dois bastonetes, houve um somatório das linhas campo, que o deixou muito mais forte, sendo percebido pela quantidade de sementes que se alinharam.
Desenho do teste 2.7
- Ao realizar o teste 2.8 foi observado que as sementes metálicas não se moveram, houve um cancelamento das linhas de campo dos bastonetes.
Desenho do teste 2.8
5. Levantamento da teoria que dá suporte – explica os fenômenos observados.
	O campo magnético pode ser definido tomando como base os campos elétricos e gravitacionais, que determinam as modificações no espaço em razão da presença de cargas elétricas ou de massa. Sendo assim, o campo magnético é a região do espaço na qual um ímã manifesta sua ação.
Representamos o campo magnético em um ponto no espaço por um vetor denominado vetor indução magnética ou, simplesmente, vetor campo magnético, representado por . No Sistema Internacional de unidades (SI), a unidade de intensidade do vetor denomina-se tesla (símbolo T).
Tratando-se de um campo de origem magnética, denominamos linha de indução toda linha que, em cada ponto, é tangente ao vetor campo magnético e é orientada no seu sentido. As linhas de indução são uma simples representação gráfica da orientação do vetor campo magnético em certa região do espaço.
	Ao desenharmos as linhas de campo observadas na parte externa de um ímã, elas aparentam “sair” do polo norte e “chegar” ao polo sul. Não existem linhas que só saem ou só chegam ao ímã, como ocorre no caso das linhas de força do campo elétrico para uma só carga. Isso quer dizer que, diferentemente do que ocorre com o campo elétrico, as linhas do campo magnético são fechadas. 
Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/campo-magnetico.htm
PAGINA DA FOLHA DA EXPERIENCIA
Experiência nº 2
Gerador de Van der Graaff
1. Descrição dos elementos que compõem a experiência.
O gerador básico com excitação por atrito é composto por uma correia de material isolante, dois roletes, uma cúpula de descarga, um motor, duas escovas ou pentes metálicos e uma coluna de apoio. O material usado na correia é o PVC. Os roletes são de materiais diferentes, ao menos um deles condutores (como Teflon e alumínio), para que se eletrizem de forma diferente devido ao atrito de rolamento com a correia. 
2. Descrição dos testes feitos.
2.1. Aproximação de bastão com cúpula metálica.
2.2. Com o gerador ligado colocar a mão sobre a cúpula principal.
2.3. Colocar a ventoinha no topo da cúpula.
3. Descrição das questões levantadas.
3.1. Na aproximação com de bastão com cúpula metálica:
a) O que foi observado?
b) Qual fenômeno da natureza é identificado?
c) Como acontece esse fenômeno?
3.2. Com o gerador ligado colocar a mão sobre a cúpula principal:
a) O que foi observado?
b) Qual fenômeno da natureza é identificado?
c) Como acontece esse fenômeno?
3.3. Colocar a ventoinha no topo da cúpula:
a) O que foi observado?
b) Se inverter a posição da ventoinha muda alguma coisa?
c) Como acontece esse fenômeno?
d) Qual o nome dado a esse fenômeno?
4. Descrição das observações feitas a partir dos questionamentos.
- Realizando o teste 2.1. foi observado a ocorrência de descargas elétricas em razão da diferença de potencial (DDP). É identificado o fenômeno da natureza que conhecemos
como Raio, este é causado por uma descarga elétrica entre duas nuvens ou entre uma nuvem e o solo e quando o campo elétrico de uma nuvem supera o limite de capacidade dielétrica do ar atmosférico, que normalmente varia entre 10000 volts/cm e 30000 volts/cm, dependendo das condições locais. O ar que está entre as cargas, ao se ionizar, torna-se condutor, permitindo assim que ocorra uma forte descarga elétrica.
- Realizando o teste 2.2. foi observado que ao colocar a mão sobre a cúpula desligada e ligá-la em seguida acontece uma repulsão eletrostática entre os fios dos cabelos e os pêlos do corpo, pois o gerador está eletrizado sob uma alta-tensão. O fenômeno observado é o de eletricidade estática, este ocorre devido à acumulação de cargas elétricas que pode se manifestar em qualquer material, ela acontece principalmente com o processo de atrito entre matérias, em alguns casos sua manifestação pode ser perigosa.
- Realizando o teste 2.3. a ventoinha começa a girar como se fosse um catavento, no sentido contrário às pontas que se encontram no final de suas hastes. Se a posição da ventoinha for invertida ela começa a girar para o lado oposto ao que estava anteriormente. Esse fenômeno é conhecido como o Poder das pontas. Uma ponta é uma região muito curva, e como a eletricidade se acumula nas regiões mais curvas, quando um corpo eletrizado tem uma ponta, nela há grande acúmulo de carga elétrica.
Como a ponta tem carga negativa, repele elétrons das moléculas de ar que estão próximas dela. A molécula com falta de elétrons deixa de ser neutra e se torna um agregado de partículas com carga elétrica positiva, chamados de íons positivos. Quando os íons positivos são atraídos pela ponta, arrastam consigo outras moléculas de ar. Há então um deslocamento de ar, provocado pelo fenômeno elétrico chamado sopro elétrico, ou vento elétrico. Os íons positivos e as moléculas neutras de ar que se deslocam, ao se chocarem com as pontas, exercem força sobre elas: essa força põe a ventoinha em movimento de rotação, em sentido contrário ao das pontas. Esse fenômeno é chamado Poder das pontas, que acaba provocando o sopro elétrico.
5. Levantamento da teoria que dá suporte – explica - os fenômenos observados.
	A formação de um raio ocorre de forma rápida e violenta. Essa formação se dá a partir da grande diferença de potencial entre as cargas, positivas e negativas, entre nuvens e o solo ou até mesmo entre nuvens, e quando o campo elétrico de uma nuvem supera o limite de capacidade dielétrica do ar atmosférico, que normalmente varia entre 10000 volts/cm e 30000 volts/cm, dependendo das condições locais. O ar que está entre as cargas, ao se ionizar, torna-se condutor, permitindo assim que ocorra uma forte descarga elétrica. Devido a essa forte ionização do ar que está entre as cargas elétricas em movimento é que ocorrem os chamados relâmpagos, que é a parte visual de um raio. A parte sonora ocorre em virtude do aquecimento brusco e da rápida expansão do ar, produzindo assim uma forte pressão que se manifesta através do trovão, parte sonora. Sendo assim, relâmpago e trovão são conceitos diferentes, mas que tem origem no mesmo fenômeno, o raio.
A ionização da nuvem ocorre em razão das milhares de colisões das partículas de gelo que se encontram no seu interior, esta é uma das teorias aceitas. Outra causa, que não exclui a primeira, estaria em efeitos resultantes da diferença de condutividade elétrica do gelo em face das diferenças de temperatura no interior da nuvem. Durante as colisões, as partículas de gelo se rompem, perdendo elétrons e transformando em íons, o que torna a nuvem eletricamente carregada. 
	Poder das pontas é a capacidade dos corpos eletrizados de se descarregarem pelas pontas. Em outras palavras, o Poder das Pontas se resume na facilidade que as cargas elétricas terão para entrar e para sair por lugares pontiagudos. A carga elétrica em excesso num corpo condutor distribui-se apenas pela superfície exterior do corpo e concentra-se nas zonas mais pontiagudas (ou de menor raio), rarefazendo-se nas restantes. Na proximidade dos corpos existem sempre no ar átomos e moléculas ionizadas. Havendo grande concentração de cargas elétricas numa ponta (zona pontiaguda) de um corpo, haverá atração para a ponta dos íons de sinal contrário às cargas na ponta e repulsão dos íons com o mesmo sinal. Os íons que são atraídos provocam a descarga da ponta. Por sua vez, os movimentos de partículas junto da ponta originam novas ionizações no ar e o fenômeno de descarga da ponta aumenta. Nas regiões pontiagudas a densidade superficial de cargas elétricas é maior do que em regiões planas ou arredondadas , por isso desse fenômeno.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_das_pontas
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/fisica/raios.htm
PAGINA DA FOLHA DA EXPERIENCIA
Experiência nº 3
Medida de Capacitância
1. Descrição dos elementos que compõem a experiência.
- Capacitor variável de placas paralelas, cada uma das placas é constituída de material metálico, o diâmetro de cada uma das placas é de 10 cm;
- EQ065.03 - Régua com escala em mm (milímetro) e polegadas;
- Multímetro Minipa ET-2042D.
2. Descrição dos testes feitos.
Inicialmente com um capacitor de Placas Planas Paralelas, posicionou-se as duas placas separando-as à distância de 1 mm e alinhando-as paralelamente. As pontas de prova do multímetro foram fixadas em cada placa e em seguida mediu-se a capacitância do capacitor. Este procedimento foi repetido variando a distância entre as placas do capacitor. Foi realizada a medição dos diferentes valores de Capacitância variando a distância entre as placas, a medida das distâncias foi baseada na régua em milímetros e a Capacitância foi medida com o Capacímetro.
A Capacitância calculada foi baseada na seguinte equação:
C = ε x A/ d ; onde ε= 8,85 x 10^-12 (permissividade do vácuo)
3.Descrição das questões levantadas.
Comparação dos valores e curvas obtidos entre si com as que constam nos livros de física.
4. Descrição das observações feitas a partir dos questionamentos.
	d (m)
	Cm (pF)
	Cc (pF)
	1/d (mm^-1)
	1x10^-3
	280
	infinito
	1
	2x10^-3
	60
	69,47
	1/2
	3x10^-3
	50
	34,73
	1/3
	4x10^-3
	40
	23,156
	1/4
	5x10^-3
	30
	17,36
	1/5
	6x10^-3
	25
	13,89
	1/6
	7x10^-3
	20
	11,57
	1/7
	8x10^-3
	20
	8,92
	1/8
	Foi montada a tabela acima; comparando os valores medidos com os valores calculados, foi observado que a partir de 04 milímetros de distância entre as placas os valores lidos e os valores calculados ficaram muito diferentes, devido ao erro de leitura do aluno que estabelecia a distância entre as placas e, o erro de medida do Capacímetro. As discrepâncias também podem ser observadas nos gráficos que foram desenhados conforme os valores obtidos.
5. Levantamento da teoria que dá suporte – explica - os fenômenos observados.
	
	Um capacitor é sempre construído com uma estrutura metálica que forma as placas com formato plano, cilíndrico ou espiralado, entre as quais é colocado um material isolante também chamado dielétrico. A Capacitância é uma função das propriedades materiais do capacitor, área das placas (A), distância (d) entre as mesmas e permissividade elétrica do material.
Fonte: http://coral.ufsm.br/cograca/rot08.pdf
PÁGINA DA FOLHA DA EXPERIÊNCIA
Experiência nº 4
Leitura do código de cores dos resistores
1. Descrição dos elementos que compõem a experiência.
- Fonte de tensão ICEL ajustada para 05Vcc;
- Multímetro Digital MINIPA ET-2042D;
- 04 resistores 1/4 W, com os valores de 220 KΩ, 100Ω, 1,5MΩ, 470KΩ e 390Ω;
- Placa
protoboard da marca MINIPA de 1660 furos; e
- Cabos para ligação entre a fonte e a protoboard, e desta para o circuito.
2. Descrição dos testes feitos.
	Foi realizada a leitura de resistência de 05 (cinco) resistores de acordo com o código de cores, estes possuíam valores aleatórios e, após a leitura os dados foram inseridos na tabela abaixo no campo Valor lido em Ohm. Após a leitura dos valores, foi realizada a medição da resistência com o Multímetro, ajustado para a escala de Ohmímetro, e os dados foram inseridos no campo Valor medido em Ohm.
	A partir da leitura e da medição foi verificado se o valor estava dentro da tolerância, conforme a faixa foi especificada pela Professora.
	Resistores
	Cor 
faixa 1
	Cor 
faixa 2
	Cor faixa 3
	Cor faixa 4
	Valor lido em ohm
	Cor tolerancia
	Valor medido em ohm
	Vl / Vm: erro observado
	Dentro da tolerância prevista?
	R1
	VERM
	VERM
	AMA
	DOU
	220.000
	DOU
	218.000
	1,009
	SIM
	R2
	MAR
	PRET
	MAR
	DOU
	100
	DOU
	98,7
	1,0135
	SIM
	R3
	MAR
	VERD
	VERD
	DOU
	1.500.000
	DOU
	1.520.000
	0,98
	SIM
	R4
	AMA
	VIO
	AMA
	DOU
	470.000
	DOU
	467.000
	1,006
	SIM
	R5
	LAR
	BRAN
	MAR
	DOU
	390
	DOU
	384
	1,015
	SIM
	A segunda parte do experimento foi montar um circuito em série contendo dois resistores e uma fonte de 5Vcc, e estes resistores eram de valores diferentes. Após a montagem foi realizada a medição com o Multímetro das quedas de tensões sobre os resistores, os valores medidos foram inseridos na tabela abaixo.
	
	R1
	R2
	VFONTE
	VR1
	VR2
	EXP1
	218.000
	98,7
	5V
	5,01
	0,002
	EXP2
	470.000
	1.500.000
	5V
	0,85
	2,81
	EXP3
	390
	1.500.000
	5V
	0,001
	4,01
3.Descrição das questões levantadas.
- As faixas de tolerãncia foram observadas?
- Quais os problemas foram observados com relação ao uso do ohmímetro?
- Olhando os valores de tensão após a montagem do circuito, quais as observações podem ser tiradas?
4. Descrição das observações feitas a partir dos questionamentos.
	Durante a medição com o Multímetro na escala de ohmímetro, foram observadas as tolerâncias para cada tipo de resistor, no caso do experimento todos os resistores possuíam a 4ª faixa dourada, o que dava a imprecisão de 5% do valor medido.
	Para correta medição com o ohmímetro, este deve estar ajustado para a correta escala; por exemplo para medir KΩ a escala é diferente do que para medir apenas Ω.
	Após a montagem do circuito em série contendo dois resistores e uma fonte, pôde ser observado que quanto o maior o valor da resistência, maior será o valor da queda de tensão entre os terminais deste componente, e menor será o valor da corrente que percorrerá por este, uma vez que o papel da resistência é se opor à passagem da corrente elétrica, convertendo energia elétrica em energia térmica, também chamado de efeito Joule.
5. Levantamento da teoria que dá suporte – explica - os fenômenos observados.
	Um resistor é um dispositivo elétricomuito utilizado em eletrônica, ora com a finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica por meio do efeito joule, ora com a finalidade de limitar a corrente elétrica em um circuito.
Resistores são componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição à passagem de corrente elétrica, através de seu material. A essa oposição damos o nome de resistência elétrica ou impedância, que possui como unidade o ohm. Causam uma queda de tensão em alguma parte de um circuito elétrico, porém jamais causam quedas de corrente elétrica, apesar de limitar a corrente. Isso significa que a corrente elétrica que entra em um terminal do resistor será exatamente a mesma que sai pelo outro terminal, porém há uma queda de tensão. Utilizando-se disso, é possível usar os resistores para controlar a corrente elétrica sobre os componentes desejados.
	Os resistores são utilizados como parte de um circuito eléctrico e incorporados dentro de dispositivos microeletrônicos ou semicondutores. A medição crítica de um resistor é a resistência, que serve como relação de tensão para corrente é medida em ohm, uma unidade SI. Um componente tem uma resistência de 1 ohm se uma tensão de 1 volt no componente fizer com que percorra, pelo mesmo, uma corrente com a intensidade de 1 ampère.
Qualquer objeto físico, de qualquer material é um tipo de resistor. A maioria dos metais são materiais condutores, e opõe baixa resistência ao fluxo de corrente elétrica. O corpo humano, um pedaço de plástico, ou mesmo o vácuo têm uma resistência que pode ser mensurada. Materiais que possuem resistência muito alta são chamados isolantes ou dielétricos.
A relação entre tensão, corrente e resistência, através de um objeto é dada por uma simples equação, Lei de Ohm:
 R = \frac{V}{I} ou R = \frac{U}{I} 
Onde V (ou U ) é a diferença de potencial em volts, I é a corrente que circula através de um objeto em ampères, e R é a resistência em ohms. Se V e I tiverem uma relação linear—isto é, R é constante—ao longo de uma gama de valores, o material do objeto é chamado de ôhmico. Um resistor ideal tem uma resistência fixa ao longo de todas as frequências e amplitudes de tensão e corrente.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Resistor
PÁGINA DA FOLHA DE EXPERIENCIA
Experiência nº 5
Resistência Equivalente
1. Descrição dos elementos que compõem a experiência.
Foram utilizados os seguintes materiais para a prática da experiência:
- Uma protoboard da marca MINIPA de 1660 furos;
- Um multímetro digital da marca MINIPA ET-2042D; e
- Cinco resistores de 1/4 W nos valores medidos de 99Ω, 388Ω, 220,1KΩ, 470KΩ e 1,52MΩ.
2. Descrição dos testes feitos.
	A primeira etapa dos testes se deu com a montagem de três circuitos puramente seriais na protoboard e a leitura das respectivas resistências equivalentes.
A representação dos circuitos montados foi a seguinte:
	Circuito puramente serial
	R1
	R2
	Requivalente
	99Ω
	388Ω
	485Ω
Resistência equivalente calculada: 487Ω
Fórmula utilizada: Req=R1+R2
	Circuito puramente serial
	R1
	R2
	R3
	Requivalente
	99Ω
	388Ω
	220,1KΩ
	221KΩ
Resistência equivalente calculada: 220,587KΩ
Fórmula utilizada: Req=R1+R2+R3
	Circuito puramente serial
	R1
	R2
	R3
	R4
	Requivalente
	99Ω
	388Ω
	220,1KΩ
	470KΩ
	688KΩ
Resistência equivalente calculada: 690,587KΩ
Fórmula utilizada: Req=R1+R2+R3+R4
A segunda etapa se deu com a montagem dos circuitos em paralelo.
A representação dos circuitos montados foi a seguinte:
	Circuito 
paralelo
	R1
	R2
	Requivalente
	99Ω
	388Ω
	78,8Ω
Resistência equivalente calculada: 78,874Ω
Fórmula utilizada:1/Req=1/R1+1/R2
	Circuito 
paralelo
	R1
	R2
	R3
	Requivalente
	99Ω
	388Ω
	220,1KΩ
	78Ω
Resistência equivalente calculada: 78,846Ω
Fórmula utilizada:1/Req=1/R1+1/R2+1/R3
	Circuito
paralelo
	R1
	R2
	R3
	R4
	Requivalente
	99Ω
	388Ω
	220,1KΩ
	470KΩ
	78Ω
Resistência equivalente calculada: 78,833Ω
Fórmula utilizada:1/Req=1/R1+1/R2+1/R3+1/R4
A última etapa da experiência se deu com a montagem do circuito misto.
A representação do circuito montado foi a seguinte:
	Circuito 
misto
	R1(série)
	R2(paralelo)
	R3(paralelo)
	Requivalente
	99Ω
	388Ω
	220,1KΩ
	482Ω
Resistência equivalente calculada: 486,317Ω
Fórmula utilizada: 1/Req=1/R1+1/R2 e Reqtotal=Req+R1
3.Descrição das questões levantadas.
- Foi verificado que o valor das resistências equivalentes medidas variou em relação aos valores calculados. Por que isso aconteceu? 
- Nos circuitos série, as resistências
equivalentes sempre resultaram em um valor maior do que todas as outras resistências no circuito. Por quê?
- Nos circuitos em paralelo, as resistências equivalentes sempre resultaram em um valor menor do que todas as outras resistências no circuito. Por quê?
4. Descrição das observações feitas a partir dos questionamentos.
	O valor medido apresentou variações em relação ao valor calculado por diversos motivos, como desvios nas resistências dos componentes, tais desvios são provenientes da própria fabricação do componente. O instrumento de medição utilizado não era de alta precisão, ocasionando também alguma alteração nas medidas.
	Os circuitos série apresentam a característica de fornecerem apenas um caminho para a corrente elétrica, a cada elemento resistivo colocado no circuito, é como se mais uma barreira à corrente elétrica fosse adicionada, resultando em uma resistência final maior.
	Nos circuitos em paralelo a corrente elétrica tem mais de um caminho para seguir. Quanto mais elementos em paralelo adicionarmos ao circuito, mais caminhos a corrente terá para percorrer. A corrente elétrica sempre se divide por todos os caminhos, e a maior parte sempre vai pelo caminho com menor resistência, após essa passagem, a corrente se une de novo, e o resultado final é um circuito com cada vez menos resistência conforme adiciona-se elementos em paralelo.
5. Levantamento da teoria que dá suporte – explica - os fenômenos observados.
	Resistor equivalente, é um resistor que podemos substituir todo o nosso circuito, pois ele tem o mesmo valor da resistência total desse circuito, por isso chama-se resistor equivalente.
Cálculo do resistor equivalente em circuitos série:
O resistor equivalente em circuitos série é calculado pela fórmula:
Req= R1 + R2 + … +Rn
	Ou seja, o valor da resistência equivalente é a soma dos valores de todas as resistências em um circuito.
	Cálculo do resistor equivalente em circuitos em paralelo:
O resistor equivalente em circuitos em paralelo é calculado pela fórmula:
	
	Ou seja, o inverso da resistência em paralelo equivalente é igual a soma dos inversos de todas as resistências em paralelo do circuito.
PAGINA DA FOLHA DA EXPERIENCIA
Experiência nº 6
Circuito Capacitivo
1. Descrição dos elementos que compõem a experiência.
- Uma protoboard da marca MINIPA de 1660 furos;
- Um multímetro digital da marca MINIPA ET-2042D; 
- Fonte de tensão ICEL ajustada para 05Vcc; e
- Um (01) capacitor de 2200 μF e um (01) de 470 μF.
2. Descrição dos testes feitos.
	Inicialmente foi montado um circuito série na protoboard contendo os dois capacitores e a fonte de tensão ajustada para 05Vcc; após a montagem foi realizada a medição do valor da capacitância em cada capacitor, como também foi calculada a capacitância equivalente do circuito. Com isso foi gerada a seguinte tabela:
	Dados: C1 = 470μF / C2 = 	2200μF
Circuito em série:
	Ceq= 2200 x 470 = 387,26μF
	 2200 + 470		
	Tensão na fonte
	C1(Pf)
	C2(Pf)
	Tensão em C1
	Tensão em C2
	Corrente da fonte
	Capacitência equivalente
	5V
	470μF
	2200μF
	1,2V
	3,8V
	0A
	387,26μF
	No segundo momento foi montado um circuito paralelo entre os dois capacitores, contendo uma fonte ajustada para 05Vcc, após a montagem foi realizada a medição do valor da capacitância em cada capacitor, como também foi calculada a capacitância equivalente do circuito. Com isso foi gerada a seguinte tabela:
	Ceq= 2200 + 470 = 2670μF
	Tensão na fonte
	C1(Pf)
	C2(Pf)
	Tensão em C1
	Tensão em C2
	Corrente da fonte
	Capacitência equivalente
	5V
	470μF
	2200μF
	5V
	5V
	0A
	2670μF
Carga em cada placa dos capacitores:
Q = C x V => Q1 = (470x10^-6) x 5 = 2,35x10^-3 C
		 Q2 = (2200x10^-6) x 5 = 1,1x10^-2 C
3.Descrição das questões levantadas.
Com relação ao valor da corrente, o que foi medido? O valor está dentro do esperado?
4. Descrição das observações feitas a partir dos questionamentos.
	Foi medido nos instantes iniciais a circulação de uma corrente, e após um certo intervalo de tempo (depende do valor da capacitância de cada capacitor) a corrente da fonte é de 0A, e está dentro do esperado.
5. Levantamento da teoria que dá suporte – explica - os fenômenos observados.
	Capacitor é um dispositivo que consiste de duas placas condutoras (chamadas de armaduras), separadas por um material isolante (dielétrico). Um capacitor serve para armazenar cargas.
	Quando ligamos um capacitor a um gerador, a uma tensão V, o capacitor adquire uma carga Q. A placa superior fica com uma carga +Q (falta de elétrons), enquanto a placa inferior ficará com uma carga – Q (excesso de elétrons). O número de elétrons, em excesso em uma placa, é igual ao número de elétrons faltantes na outra placa. A relação entre a carga adquirida e tensão aplicada é o que se define como a capacitância (C) do capacitor: 
C = Q 
V
	No Sistema internacional de unidades, a capacitância é medida em Farad (símbolo: F), sendo 1 F = 1C/V. A capacitância por sua vez, é uma característica dos parâmetros geométricos do capacitor, como a área de suas placas, a espessura de seu dielétrico e material de que é feito o dielétrico. O dielétrico por sua vez tem como objetivo, aumentar o valor da capacitância do capacitor. 
	No que segue, vamos lembrar as expressões para a capacitância equivalente de capacitores em série e paralelo. A figura é uma representação de associações em paralelo e em série de capacitores: 
Fonte: Física 3. Halliday, Resnick e Krane. 4 a edição. Editora LTC, Rio de janeiro RJ (1996).
Eletricidade. H. Moysés Nussenzveig. 4a edição. Editora Blucher, São Paulo SP (2011).

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