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AULA 6 Epidemiologia Clínica

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AULA 2
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
ALGUNS CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA :
• AGENTE ETIOLÓGICO
É o verdadeiro causador da doença.
• HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL
Organismo que desenvolve a doença após entrar em contato com o agente etiológico.
• VETOR
É aquele que transmite o agente etiológico ao hospedeiro.
• DISTRIBUIÇÃO
Visa identificar a área geográfica afetada pela doença.
ALGUNS CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA :
• PREVENÇÃO ou PROFILAXIA
Visa impedir que indivíduos sadios adquiram a doença.
• CONTROLE
Visa baixar a incidência da doença a níveis mínimos.
• ERRADICAÇÃO
Visa a não-ocorrência da doença (incidência zero).
• PERÍODO DE INCUBAÇÃO
É o intervalo de tempo entre o contato com o agente etiológico e o início dos sintomas.
ALGUNS CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA :
• ENDEMIA
Doença típica de determinada área, cuja incidência se encontra dentro do esperado.
• EPIDEMIA
Doença inesperada ou com incidência acima do esperado, inicialmente descontrolada.
• SURTO
É a ocorrência de uma doença em um espaço restrito.
• PANDEMIA
É a ocorrência de uma doença em vários países ao mesmo tempo.
• VARIAÇÃO SAZONAL OU SAZONALIDADE DE UMA DOENÇA
É o espaço de tempo em que determinada doença se repete.
• INFECÇÃO
Penetração, desenvolvimento e multiplicação do agente etiológico no hospedeiro (pode 
ocorrer infecção sem que ocorram os sintomas).
• INFECTIVIDADE
É a capacidade que o agente etiológico tem de penetrar, se desenvolver e se multiplicar no 
hospedeiro.
• DOENÇAS QUARENTENÁVEIS
São aquelas em que os pacientes devem ficar em observação, a fim de que seja verificado o 
grau de desenvolvimento da doença.
• DOENÇA DE ISOLAMENTO
São aquelas em que os pacientes devem ficar isolados, a fim de que não transmitam a 
doença para indivíduos sadios.
ALGUNS CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA :
• PATOGENICIDADE
É a capacidade que determinado agente etiológico tem de 
causar sintomas no hospedeiro.
• VIRULÊNCIA
É a capacidade que determinado agente etiológico tem de 
causar graves sintomas no hospedeiro.
• LETALIDADE
É a capacidade que determinada doença apresenta de ser 
fatal.
• DOSE INFECTANTE
É a quantidade necessária de agente etiológico para iniciar 
uma infecção (varia de acordo com a virulência do agente etiológico e 
a resistência do hospedeiro).
ALGUNS CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA :
• PODER INVASIVO
É a capacidade que determinado agente etiológico tem de invadir os tecidos do hospedeiro.
• IMUNIDADE
É quando o hospedeiro é resistente ao agente infeccioso (não apresentando os sintomas).
• IMUNOGENICIDADE
É a capacidade que determinado agente etiológico tem de estimular a produção de 
anticorpos no hospedeiro (ficando o hospedeiro resistente para contatos posteriores com o mesmo 
agente etiológico).
• CASOS AUTÓCTONES
São os casos de doenças em que os sintomas se manifestam no próprio local onde ocorreu à 
contaminação.
• CASOS ALÓCTONES
São os casos importados de doenças em que os sintomas não se manifestam no local onde 
ocorreu à contaminação. 
ALGUNS CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA :
• POPULAÇÃO
Conjunto de indivíduos de mesma espécie, que ocupa uma mesma área 
num determinado período.
• AMOSTRA
Subconjunto representativo da população, deve ser coletada 
aleatoriamente e ser suficientemente numerosa para permitir fazer inferências.
• PROBABILIDADE (RISCO)
É o número de chances de ocorrência de um evento dentre todas as 
possibilidades prováveis. (Ex: jogo de dados)
ALGUNS CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA :
• VARIÁVEL
Variável é uma classificação ou uma medida; uma quantidade que se 
altera em cada caso ou unidade de estudo. 
As VARIÁVEIS podem ser classificadas em dois tipos:
• Quantitativa: seus valores são dados em números (idade, peso, nº de filhos...)
• Qualitativa: seus valores não são numéricos, mas sim determinadas 
características (sexo, cor dos olhos, raça...)
ALGUNS CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA :
Entre as Variáveis Quantitativas podemos dividi-las em:
• Variáveis quantitativas contínuas: variável que pode assumir qualquer valor 
(inteiros e fracionários) dentro de um intervalo. 
• Ex: peso (balança), altura (régua), tempo (relógio), idade, pressão arterial...
• Variáveis quantitativas discretas: variável que assume valores geralmente 
inteiros, resultado de contagem. 
• Ex: número de filhos, número de bactérias por litro de leite, número de cigarros fumados 
por dia
ALGUNS CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA :
Entre as Variáveis Qualitativas (ou categóricas) podem ser:
• Variáveis nominais: não existe ordenação dentre as categorias. 
• Ex: sexo, cor dos olhos, fumante/não fumante, doente/sadio.
• Variáveis ordinais: existe uma ordenação entre as categorias. 
• Ex: escolaridade (1o, 2o, 3o graus), estágio da doença (inicial, intermediário, 
terminal), mês de observação (janeiro, fevereiro,..., dezembro).
Níveis de mensuração das variáveis
• Escala nominal: Quando classes ou símbolos são usados para 
identificar os grupos a que vários objetos pertencem, essas classes, 
não ordenadas, constituem uma escala nominal. Ex: Sexo (MASC, 
FEM), perguntas SIM, NÃO
• Escala ordinal: Quando, além de classificar as unidades de acordo 
com as classes, a mensuração permite ordenar essas classes 
relativamente ao grau de classificação da variável, atinge-se o nível 
seguinte de mensuração denominado de escala ordinal. Ex: 
Autoavaliação de saúde (EXCELENTE, BOA, REGULAR, RUIM, MUITO 
RUIM), escolaridade, estágio de doença..
• Escala intervalar: Atinge-se esse nível quando além de ordenar as 
classes de uma variável, podemos dizer quanto valem exatamente as 
diferenças entre as classes. Zero relativo. Ex: Temperatura (30, 40 
graus), ano (1000, 1500, 2017)...
• Escala das razões: A escala da mensuração mais elevado. Zero 
absoluto. É possível a realização de todas as operações aritméticas. 
Ex: peso, altura, renda, lucro, etc...
Tipos de Variáveis
• Variável Dependente: é o elemento que será explicado e analisado 
em consequência da influência que sofre de outras variáveis.
• Variável Independente: é a variável que influencia ou afeta outra 
variável
Ex: Estudo tem como objetivo analisar a evolução motora de pacientes 
que sofreram AVC, de acordo com renda, plano de saúde, Fisioterapia, 
Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Enfermagem.
Exemplo de caso clínico:
Homem de 50 anos, consulta por dor torácica. Há duas
semanas com aperto retroesternal ao subir escadas. O
aperto parou após 2 ou 3 minutos de descanso. Desde
então sente desconforto semelhante tanto durante
exercícios quanto em repouso. Fuma um maço de
cigarros ao dia e já lhe foi dito que sua PA é “um pouco
elevada”. Fora isso, ele está bem e não toma
medicamentos, mas está preocupado com sua saúde.
Exame físico completo e eletrocardiograma de repouso
normais. Exceto pela PA de 150/96.
Exemplo de caso clínico:
Na UTI neonatal, é admitido um recém-nascido (RN)
pré-termo com 27 semanas e 2 dias de idade
gestacional, de parto cesáreo. Ao nascer, o bebê
necessitou de reanimação na sala de parto,
apresentando Apgar 3/6/8, peso de 850 gramas,
gemência, batimento de asa de nariz e tiragens
intercostais. O quadro evoluiu para entubação
orotraqueal, TOT 2.5, modo IMV, com os seguintes
parâmetros ventilatórios: pressão inspiratória de 15,
Peep de 5, frequência respiratória de 40, tempo
inspiratório de 0,3 e Fio2 de 0,6.
Profissionais e paciente têm muitas perguntas
• Os clínicos necessitam das melhores respostas 
possíveis!!
• E para isso utilizam diversas fontes de informação: 
• Sua própria experiência
• Conselho dos colegas
• Suas conclusões acerca dos conhecimentos sobre a biologia 
da doença
• E a mais confiável: A pesquisa clínica (que envolve o uso de 
observações anteriores para predizer o queacontecerá)
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
• Definição:
• É a ciência que faz predições sobre pacientes individuais 
utilizando a contagem dos eventos clínicos em grupos de 
pacientes semelhantes, valendo-se de métodos científicos 
sólidos para garantir que as predições estejam corretas.
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
• Objetivo:
• Desenvolver e aplicar métodos de observação clínica que conduzam a 
conclusões válidas, evitando o engano ou erros.
“Medicina baseada em evidências”
• Termo moderno para a aplicação da epidemiologia clínica 
ao cuidado com os pacientes. E inclui: 
• formulação de questões clínicas; 
• busca das melhores evidências sobre essas questões; 
• julgamento sobre a qualidade das informações; 
• uso dessas informações nas decisões clínicas
“Medicina baseada em evidências”
• O desafio está em:
• Saber identificar a CREDIBILIDADE da pesquisa clínica;
• Separar evidências fortes de evidências fracas;
...além disso, existem cada vez mais evidências de que os profissionais que 
praticam segundo as melhores evidências disponíveis, têm melhores 
resultados.
Significância estatística e o valor de p<0,05
Verdade Científica
• A ciência busca a verdade, esta definida como, "aquilo que 
está de acordo com a realidade".
• A verdade científica é dinâmica e não-absoluta, pois, novas 
informações e formas de abordar um mesmo problema são 
propostos a cada dia. 
• Assim, antigos dogmas dão lugar a novos conhecimentos. 
verdade = observado - (erro sistemático + erro aleatório)
Tipos de Erros
• Erro sistemático (ou viés): seu efeito é o de distorcer a estimativa de 
uma variável.
• Existem e grupos: viés de seleção, viés de aferição e viés de confusão.
• Erro aleatório: decorre exclusivamente do acaso.
• Bibliografia:
- PEREIRA, M.G. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de 
Janeiro. Guanabara Koogan, 4ª ed, 2000.
- ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. 
Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro, Medsi, 6ª ed, 
2003.
- FLETCHER & FLETCHER. Epidemiologia Clínica: 
elementos essenciais. 4ª ed. Artmed. 2011.

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