Buscar

AULA 12 Epidemiologia Medida da frequencia mortalidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MEDIDAS DE OCORRÊNCIA DAS DOENÇAS
(INDICADORES DE SAÚDE)
II
2017/1
INDICADORES DE SAÚDE
MEDIDAS DE MORTALIDADE
SISTEMA DE ESTATÍSTICAS VITAIS
VALORES ABSOLUTOS
Os dados colhidos diretamente de fontes de informação, ou gerados através de
observações controladas, são “dados não-trabalhados”, denominados “valores
absolutos”.
Para comparar as “frequências de mortalidade e morbidade” é necessário
transformá-las em “valores relativos”.
COEFICIENTES
Relações entre o número de 
eventos reais e os que poderiam 
acontecer.
São medidas de risco
São medidas de probabilidade
SISTEMA DE ESTATÍSTICAS VITAIS
Compreende o estudo dos “eventos vitais”:
- nascimentos
- óbitos
Sistemas de Informações de Estatísticas Vitais:
- SINASC – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (DNV)
- SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade (DO)
Importantes para os estudos no campo da 
saúde
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
PRINCIPAIS IMPLICAÇÕES
A descrição das condições de saúde da população possibilita:
- a identificação de grupos da comunidade mais afetados por determinado 
agravo.
- definir prioridades
- o planejamento de alocação de recursos
- acompanhar a condição de saúde de uma população
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
PRINCIPAIS IMPLICAÇÕES
A investigação epidemiológica possibilita ainda:
- a identificação dos problemas de maior magnitude
- a identificação das prioridades de investigação na área da saúde
- a identificação dos segmentos populacionais com perda prematura de vidas
- a investigação das possíveis causas relacionadas ao agravo sob estudo
- a avaliação da eficácia de medicamentos, distribuição de alimentos e
programas de controle de câncer
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE
(taxa bruta ou global de mortalidade)
Nº total de óbitos, em determinado período
População total
Coeficiente 
geral de 
mortalidade
= X 1000 
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR SEXO
Nº total de óbitos de um dado sexo, em 
determinado período
População total do mesmo sexo
Coeficiente de 
mortalidade 
por sexo
= X 1000 
O padrão de maior mortalidade masculina é encontrado em praticamente todas as 
idades.
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSAS
Nº total de óbitos por determinada causa (ou 
grupo de causas), em determinado período
População total
Coeficiente de 
mortalidade 
por causa
= X 100.000 
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR CAUSAS
Nº total de óbitos por determinada causa (ou 
grupo de causas), em determinado período
N° total de óbitos no período
Mortalidade 
proporcional 
por causas
= X 100 
- As causas apontadas nos atestados de óbitos permitem
conhecer “de que morrem” as pessoas
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
MORTALIDADE POR CAUSAS
Por que as informações podem ter “erros”?
- Erro no preenchimento da “causa básica” na Declaração de Óbito
- Erro de diagnóstico por insuficiência de recursos tecnológicos ou por deficiência 
pessoal
- Desconhecimento do modo de preencher a declaração de óbito
- Atenção dada ao preconceito familiar em relação à doenças estigmatizantes
- Divergência de nomenclatura utilizada para a causa da morte
Causa básica do óbito:
A doença ou lesão que iniciou uma 
sucessão de eventos que levaram à 
morte; ou, no caso de acidentes ou 
violências, as suas circunstâncias
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
MORTALIDADE POR CAUSAS
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA
Nº total de óbitos por causas ligadas à 
gravidez, parto e puerpério, em determinado 
período
N° total de nascidos vivos, no período
Coeficiente de 
mortalidade 
materna
= X 100.000 
Brasil, 2010:
68 óbitos/100.000 nascidos vivos
COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR IDADE
Nº total de óbitos no grupo etário, em 
determinado período
População total do mesmo grupo etário
Coeficiente de 
mortalidade 
por idade
= X 100.000 
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
- a probabilidade de morrer está muito relacionada à idade
- as informações sobre a distribuição da mortalidade por faixa etária estão habitualmente
disponíveis para análise.
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL
Nº total de óbitos de crianças menores de 1 
ano, em determinado período
N° total de nascidos vivos, no período
Coeficiente de 
mortalidade 
infantil
= X 1000 
É o indicador mais empregado para medir o nível de saúde e de desenvolvimento
social de uma região.
Mede o risco de um nascido vivo morrer no seu primeiro ano de vida.
Classificação:
- Baixo:
Coeficiente de mortalidade infantil abaixo de 20 óbitos/1000 nascidos vivos
- Médio:
Coeficiente de mortalidade infantil entre 21 óbitos/1000 nascidos vivos e 49 óbitos/1000 
nascidos vivos
- Elevado:
Coeficiente de mortalidade infantil acima de 50 óbitos/1000 nascidos vivos
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL
Brasil, 2010: 16 óbitos/1000 nascidos vivos.
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL
Nº total de óbitos de crianças com até 27 dias 
de vida, em determinado período
N° total de nascidos vivos, no período
Coeficiente de 
mortalidade 
neonatal
= X 1000 
COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL
Nº total de óbitos de crianças de 28 dias de 
vida até 364 dias, em determinado período
N° total de nascidos vivos, no período
Coeficiente de 
mortalidade 
pós-neonatal 
= X 1000 
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE
Nº total de óbitos de crianças com até 6 dias 
de vida, em determinado período
N° total de nascidos vivos, no período
Coeficiente de 
mortalidade 
neonatal 
precoce
= X 1000 
COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL TARDIA
Nº total de óbitos de crianças entre 7 e 27 
dias de vida, em determinado período
N° total de nascidos vivos, no período
Coeficiente de 
mortalidade 
neonatal 
tardia
= X 1000 
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
MORTALIDADE PROPORCIONAL DE MENORES DE UM ANO
Nº total de óbitos de crianças menores de 1 
ano, em determinado período
N° total de óbitos no período
Mortalidade 
proporcional 
de menores 
de um ano
= X 100 
ESTATÍSTICAS DE 
MORTALIDADE
Mortalidade Infantil no Brasil
• O componente pós-neonatal predominou até os anos 1980
• Fatores relacionados à redução da TMI nos últimos 30 anos - BR:
• Queda da taxa de fecundidade
• Acesso a saneamento básico
• Acesso a serviços de saúde
• Aumento da prevalência de aleitamento materno
• Ações de imunizações
• Antibioticoterapia
• Reidratação oral, etc
Mortalidade Neonatal
• Exerce maior peso na mortes infantil 
• Fatores relacionados às mortes neonatais:
• Prematuridade
• Infecções
• Asfixia/hipóxia
• Malformações congênitas, etc.
* O aumento da mortalidade neonatal ocorre simultaneamente com a queda da 
mortalidade fetal (UTI, assistência em gravidez de alto risco => aumento da 
viabilidade fetal)
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
MORTALIDADE PROPORCIONAL DE 50 ANOS OU MAIS - Índice de Swaroop & Uemura
Nº total de óbitos de maiores de 50 anos, em 
determinado período
N° total de óbitos no período
Mortalidade 
proporcional 
de 50 anos ou 
mais
= X 100 
Quanto mais elevado este índice, melhor são as condições de saúde e outras condições
sociais e econômicas.
Classificação:
1º Grupo: índice igual ou superior a 75%
2º Grupo: índice entre 50% e 74%
3º Grupo: índice entre 25% e 49%
4º Grupo: índice igual ou inferior a 24%
ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE
COEFICIENTE DE LETALIDADE
Nº total de óbitos por determinada doença, 
em determinado período
N° total de casos da mesma doença
Coeficientede 
letalidade =
X 100 
Revela a “gravidade do agravo”
As taxas de letalidade (L), mortalidade (M) e incidência (I) estão relacionadas pela
fórmula: L = M/I
OUTROS INDICADORES: IDH e GINI
• IDH - Elaborado pelo Programa de Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), mede o grau de desenvolvimento social dos países, com base
em:
• esperança de vida (saúde)
• grau de escolarização (educação)
• Renda (economia)
IDH
• O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 
(desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste 
modo:
• Muito elevado (0,800 a 1)
• Elevado(0,700 a 0,799)
• Médio (0,550 a 0,699)
• Baixo (0 a 0,549)
Ranking
IDH Global
País IDH 2014
Muito Elevado Desenvolvimento Humano
1 Noruega 0,944
2 Austrália 0,935
3 Suíça 0,930
4 Dinamarca 0,923
5 Países Baixos 0,922
6 Alemanha 0,916
7 EUA 0,915
8 Canadá 0,913
9 Nova Zelândia 0,913
9 Singapura 0,912
79 Brasil 0,755
Elevado Desenvolvimento Humano
ÍNDICE DE GINI
• É uma medida de desigualdade na distribuição de renda. 
• Varia de 0 a 1:
• 0= total igualdade de renda, onde todos têm o mesmo,
• 1= completa desigualdade de renda, onde uma só pessoa tem tudo e o resto 
não tem nada.
Carga Tributária x coeficiente de Gini
MORBIDADE – informações adicionais
• Influenciam a mortalidade
Ex: declínio da taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares
em países desenvolvidos
- Redução da incidência (prevenção)
- Redução letalidade (melhor tratamento)
MEDIDAS DE MORBIDADE
As frequências de morbidade variam em função do aspecto, que
é levado em conta na aferição. São dois aspectos básicos:
• morbidade referida – relatada durante uma entrevista (sintomas, incapacidade
física, uso de serviços, automedicação)
• morbidade observada – diagnosticada por um profissional de saúde, nível
superior, com métodos apropriados (alterações laboratoriais, diagnósticos clínicos, sinais
de doença)
MORBIDADE REFERIDA x MORBIDADE OBSERVADA
• Morbidade Referida - influenciada por aspectos socioculturais
• Morbidade Observada - influenciada por critérios de
anormalidades empregados, habilidade e experiência
USOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
• Indicador indireto de morbidade
• Inferência de morbidade
• Influenciada por numerosos fatores => uso cuidadoso!
• Pacientes com febre alta ou acidentados x psicossomáticos
USOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
• Análise da demanda atendida
• Diagnóstico e tratamentos mais comuns
• Cirurgias e atendimentos de maternidade
• Orientar objetivos
• Formação de pessoal
• Temas prioritários para pesquisa
USOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
• Inquéritos
• Para informações não disponíveis em registros de
demanda
• Determinar o perfil de morbidade (usuários do serviço
ou não)
FONTES DE DADOS PARA O CONHECIMENTO 
DA MORBIDADE
• “Levantamentos” – prontuários
• Inquéritos – contato com as pessoas
PREPARO CIENTÍFICO DE ESTATÍSTICAS
• Cobertura das Informações
• Necessidade de incorporar novas populações
• Qualidade das Informações
• Varia de acordo com o cuidado que o profissional adota para registrar
em prontuário
USOS DA INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA
• Escolha entre incidência e prevalência
• Agudas = incidência
Ex: sarampo e coqueluche
• Crônicas = prevalência
Ex: HAS, alcoolismo
USOS DA INCIDÊNCIA
• É a medida mais importante em epidemiologia
• Pesquisas etiológicas
• Estudos de prognósticos
• Verificação de ações terapêuticas e preventivas
USOS DA PREVALÊNCIA
• Útil em planejamento e administração de serviços e de
programas
Ex: Para fornecer óculos a escolares com deficiência visual – necessário conhecer a
quantidade de escolares não possuidores de óculos
TIPO DE AMOSTRA
• Representativa (não viciada)
• Amostragem aleatória ou por recenseamento
• Não representativa (viciada)
• Estatísticas em um hospital, habitualmente viciada
OBRIGADA!!

Outros materiais