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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Sandra Catiéle Souto Moreira, 1807790
PORTFÓLIO
UTA...
MÓDULO A – FASE I
São Gabriel
2018
A Educação com um novo olhar
 	Aos vinte e um dia do mês de março, iniciamos a visita na Escola de Ensino Fundamental Ginásio São Gabriel, situada na rua Celestino Cavalheiro, número 938, bairro Centro, na cidade de São Gabriel. Com o objetivo de observar o dia a dia na escola, com ênfase na educação inclusiva, totalizando 20h de observação.	
A escola é de Ensino Fundamental de 9 anos, Educação Infantil e sala AEE (Atendimento Educacional Especializado), atendendo no turno da manhã do 6° ao 9° ano e a turma de pré A. No turno da tarde do 1° ao 5° ano e a turma de pré B, da Educação Infantil. Possui um total de 868 alunos, sendo 15 alunos inclusos, em relação a outras instituições esse número é expressivo. Este grupo é formado por alunos com Deficiência Física, Deficiência Intelectual, Autismo e Síndrome de Down. 
São 72 profissionais de educação para atender a clientela, sendo 48 professores e 14 monitores, com o auxilio de 10 servidores na manutenção da infraestrutura, incluindo limpeza e serviço de portaria.
 A visita foi com o intuito de observar a escola num todo. Destaco a receptividade, atenção e a busca por uma educação de qualidade. A equipe demonstrou dedicação e postura idônea. Outro ponto de destaque é a participação da comunidade escolar nas atividades da instituição. Durante esses dias foi possível perceber o interesse por esse grupo de alunos, onde os profissionais estão prontos a sanar as dúvidas, respeitando o tempo pedagógico de cada aluno e suas limitações. Assim tornando a educação inclusiva de qualidade e com um novo olhar.		
Neste período observamos que os desafios do professor são diários, tanto na sala de aula como na rotina da escola. No entanto, muito gratificante para alunos, pais e professores, onde ambos se apresentam satisfeitos com os resultados e não deixando de ter o cuidado com o bem-estar desses alunos.
A equipe diretiva zela pela acomodação e melhoramentos de espaços para esse público alvo. A estrutura da instituição foi modificada conforme a legislação vigente, com rampas, banheiros adaptados e salas apropriadas para os alunos que necessitem. Conforme as políticas nacionais de inclusão escolar:
“...que define Educação Especial como modalidade escolar para alunos com necessidades educacionais especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Também é importante destacar a Resolução CNE/ CEB 2/2001, que institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial Básica, e o Parecer CNE/ CEB 17/2001, o qual contêm definições e abordagens relativas aos conceitos referenciais que sustentam o discurso da educação inclusiva no Brasil.”
O AEE funciona em tempo integral na escola, além disso, a escola possui sala de recursos, equipada e preparada para trabalhar no turno inverso, com este educando que necessita de um atendimento especializado, não atrapalhando a rotina escolar da criança e facilitando a inclusão. As salas de recurso são ferramentas que auxiliam na aprendizagem buscando a educação de qualidade. 
No decorrer deste período podemos observar como os alunos aproveitam todos os momentos direcionados a eles com entusiasmo, superando seus limites e obstáculos enfrentados na vida. Onde existe o contato mais direto entre professor e aluno, pudemos observar o carinho que ambos transmitem entre si, a amizade sendo construída com pureza e confiança, é gratificante e emocionante a observação desses momentos.
As adaptações curriculares devem ser entendidas como mais um instrumento que possibilita maiores níveis de individualização do processo ensino aprendizagem escolares, particularmente importante para os alunos que apresentam necessidades educativas especiais. As adaptações curriculares consistem em modificações espontaneamente realizadas pelos professores e, também, em todas as estratégias que são intencionalmente organizadas para dar respostas às necessidades de cada aluno, particularmente dos que apresentam dificuldades na aprendizagem. (2008, p.105)Assim, conforme Carvalho afirma: 
 
	O trabalho dos professores em sala de aula, com os alunos inclusos, normalmente ocorre com o auxílio de monitor, as atividades são planejadas igualmente para que os mesmo não se sintam tratados com distinção. 
 Desta forma os docentes da escola trabalham facilitando o aprendizado daqueles que dispõe de um atendimento especial, os professores estão sempre em aperfeiçoamentos visando assim melhorar a qualidade de aprendizagem e desenvolvimento social destes alunos.
 Durante este período de observação destacamos também o relacionamento entre alunos, os quais se relacionam muito bem e aceitam uns aos outros com suas diferenças e superando todas as suas limitações, que a medicina prescreve.
 
[...] um novo conceito ganho força: a inclusão escolar e social. Antes, essas pessoas eram habilitadas ou reabilitadas para fazerem todas as coisas que as demais, sendo que por meio da integração social passavam a conviver conosco em sociedade. Agora, na inclusão social, as iniciativas são nossas, criando caminhos e permitindo que elas venham conviver conosco. Por esse motivo, cada vez mais vemos crianças e pessoas com deficiências em nossas escolas, nos espaços de lazer e em todos os lugares da vida diária. E devemos estar preparados para essa convivência, aceitando as diferenças e a individualidade de cada pessoa, uma vez que o conceito de inclusão mantém este lema: todas as pessoas têm o mesmo valor. (FIGUEIRA, 2011, p 28-29 ).. 
Ao final percebemos que um aluno que recebe uma educação especial de qualidade é capaz de enfrentar sua vida cotidiana melhor, assim completando seus estudos e chegando ao mercado de trabalho mais confiante de si. Desta forma, os professores acreditam num futuro brilhante e promissor, aos alunos que fazem parte deste aprendizado. Destacando que o aprendizado dessas crianças acontece devagar tudo no tempo delas e não como o professor quer, para isso faz-se necessário que o profissional seja qualificado e esteja em constante aprendizado.
Referências Bibliográficas
Citação disponível em:					https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/47113/R%20-%20E%20-%20ROSEMARY%20INES%20MARCELINO.pdf?sequence=1&isAllowed=y acesso em 22 de março de 2018.
Citação disponível em:
http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2013/JornadaEixo2013/anais-eixo8-direitosepoliticaspublicas/pdf/aeducacaoespecialnobrasileosdesafiosparainclusaoescolar.pdf acesso em 23 de março de 2018.

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