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apostila anato VEGETAL

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Faculdade de Ciências Agrárias e Exatas - 
FCAE 
 
 
 
APOSTILA 
 
Anatomia Vegetal 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Anatomia vegetal 
Conteúdo 
 
MERISTEMAS ............................................................................................................ 3 
Meristemas Apicais: ................................................................................................ 3 
Meristemas Laterais: ............................................................................................... 4 
SISTEMA FUNDAMENTAL ........................................................................................ 6 
PARÊNQUIMA ........................................................................................................ 6 
COLÊNQUIMA ........................................................................................................ 9 
ESCLERÊNQUIMA ................................................................................................. 9 
SISTEMA DE REVESTIMENTO ............................................................................... 10 
Epiderme ............................................................................................................... 11 
SISTEMA VASCULAR .............................................................................................. 12 
XILEMA ................................................................................................................. 13 
FLOEMA................................................................................................................ 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Anatomia vegetal 
MERISTEMAS 
 
Após a fecundação a célula ovo ou zigoto divide-se várias vezes para formar 
o embrião. No início, todas as células do corpo embrionário se dividem, mas com o 
crescimento e desenvolvimento do vegetal, as divisões celulares vão ficando 
restritas à determinadas regiões do corpo do vegetal (Figuras 1 e 2). Assim, no 
vegetal adulto, algumas células permanecem embrionárias, isto é, conservam sua 
capacidade de divisão e multiplicação e a estes tecidos que permanecem 
embrionários, damos o nome de meristemas (do grego meristos = dividir). 
As células meristemáticas não são especializadas, mas contêm elementos 
para a edificação das células diferenciadas. Os meristemas originam tecidos 
primários, através de divisões anticlinais (perpendicular a superfície do órgão) e 
periclinais (paralela a superfície do órgão) de células denominadas iniciais. As novas 
células são chamadas de derivadas. 
 
* Características Gerais: Apresentam tamanho reduzido, apenas parede primária, 
muitos vacúolos pequenos, plastídios não diferenciados (proplastídios), citoplasma 
denso e núcleo grande. 
 
*Funções: crescimento e cicatrização de injúrias. 
 
Meristemas Apicais: 
 
Localizam-se nas extremidades de caules e de suas ramificações e de raízes 
e suas ramificações. Originam tecidos primários, sendo, portanto, responsáveis pelo 
crescimento primário da planta, que é um crescimento vertical. Suas células 
possuem citoplasma denso, núcleo grande e forma aproximadamente isodiamétrica. 
 
1.1- Tecidos primários originados dos meristemas apicais: 
- Protoderme: camada mais externa originará a epiderme. 
- Procâmbio: origina os tecidos vasculares primários e o câmbio 
- Meristema fundamental: origina parênquima, colênquima e esclerênquima. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Meristemas apicais 
 
Meristemas Laterais: 
Ocorrem em plantas com crescimento secundário, isto é, com crescimento em 
espessura. Esse crescimento ocorre por adição de tecidos vasculares ao corpo 
primário da planta. O câmbio e o felogênio são conhecidos como meristemas 
laterais, devido à posição que ocupam (paralela aos lados do caule e raiz). Portanto, 
o câmbio e o felogênio formam o corpo sec
 
2.1. Câmbio Vascular: instala
tecidos vasculares secundários. Quando em atividade, são células altamente 
vacuoladas, com núcleo pequeno. A porção diferenciada a partir do procâmbio
formará os elementos de 
situações uma parte do câmbio se origina a partir de
periciclo, que produzirá raios 
iniciais fusiformes que têm formato alongado e extremidades afiladas e originarão os 
sistemas axiais do xilema e floema secundários; e b) As iniciais radiais que variam 
de formato, de pouco alongado a quase isodiamétrico, e originarão os sistemas 
radiais (de constituição pare
Em corte transversal, as iniciais fusiformes se apresentam de contorno retangular e 
estreito e as radiais apesar de semelhantes são um pouco mais largas. 
 
2.2. Felogênio: É o meristema lateral que origina a periderme, um tecido secundário 
que substitui a epiderme em muitas dicotiledôneas e gimnospermas lenhosas. Pode 
ser observado em cortes transversais, como uma faixa mais ou menos contínua e 
suas células iniciais são retangulares. Têm origens diversas. 
 
Obs.: Periciclo: tecido primário que origina o felogênio e a parte do câmbio (câmbio 
interfascicular, em frente aos pólos de protoxilema) que origina os raios 
parenquimáticos (presentes entre o xilema). 
 
Figura 2. Corte longitudinal de detalhes dos 
meristemas apical e subapical do caule e raiz, 
respectivamente 
Ocorrem em plantas com crescimento secundário, isto é, com crescimento em 
mento ocorre por adição de tecidos vasculares ao corpo 
primário da planta. O câmbio e o felogênio são conhecidos como meristemas 
laterais, devido à posição que ocupam (paralela aos lados do caule e raiz). Portanto, 
o câmbio e o felogênio formam o corpo secundário da planta. 
instala-se entre os tecidos vasculares primários produzindo os 
tecidos vasculares secundários. Quando em atividade, são células altamente 
vacuoladas, com núcleo pequeno. A porção diferenciada a partir do procâmbio
formará os elementos de condução (xilema e floema) (Figura 3). Em algumas 
câmbio se origina a partir de outro meristema, chamado 
, que produzirá raios parenquimáticos. Possui dois tipos celulares: a) As 
que têm formato alongado e extremidades afiladas e originarão os 
sistemas axiais do xilema e floema secundários; e b) As iniciais radiais que variam 
de formato, de pouco alongado a quase isodiamétrico, e originarão os sistemas 
radiais (de constituição parenquimática) do xilema e floema secundários. 
Em corte transversal, as iniciais fusiformes se apresentam de contorno retangular e 
estreito e as radiais apesar de semelhantes são um pouco mais largas. 
: É o meristema lateral que origina a periderme, um tecido secundário 
que substitui a epiderme em muitas dicotiledôneas e gimnospermas lenhosas. Pode 
ser observado em cortes transversais, como uma faixa mais ou menos contínua e 
tangulares. Têm origens diversas. 
Obs.: Periciclo: tecido primário que origina o felogênio e a parte do câmbio (câmbio 
interfascicular, em frente aos pólos de protoxilema) que origina os raios 
parenquimáticos (presentes entre o xilema). 
4 
 
Corte longitudinal de detalhes dos 
meristemas apical e subapical do caule e raiz, 
Ocorrem em plantas com crescimento secundário, isto é, com crescimento em 
mento ocorre por adição de tecidos vasculares ao corpo 
primário da planta. O câmbio e o felogênio são conhecidos como meristemas 
laterais, devido à posição que ocupam (paralela aos lados do caule e raiz). Portanto, 
se entre os tecidos vasculares primários produzindo os 
tecidos vasculares secundários. Quando em atividade, são células altamente 
vacuoladas, com núcleo pequeno. A porção diferenciada a partir do procâmbio 
3). Em algumas 
outro meristema, chamado 
. Possui dois tipos celulares: a) As 
que têm formato alongado e extremidades afiladas e originarão os 
sistemas axiais do xilema e floema secundários;e b) As iniciais radiais que variam 
de formato, de pouco alongado a quase isodiamétrico, e originarão os sistemas 
nquimática) do xilema e floema secundários. 
Em corte transversal, as iniciais fusiformes se apresentam de contorno retangular e 
estreito e as radiais apesar de semelhantes são um pouco mais largas. 
: É o meristema lateral que origina a periderme, um tecido secundário 
que substitui a epiderme em muitas dicotiledôneas e gimnospermas lenhosas. Pode 
ser observado em cortes transversais, como uma faixa mais ou menos contínua e 
Obs.: Periciclo: tecido primário que origina o felogênio e a parte do câmbio (câmbio 
interfascicular, em frente aos pólos de protoxilema) que origina os raios 
 
Figura 3. A. Caule com crescimento secundário. B.
 
 
A 
 
rescimento secundário. B. Caule com anéis de crescimento
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B 
5 
 
Caule com anéis de crescimento 
 
 
O parênquima, colênquima e o esclerênquima são tecidos simples 
sistema fundamental e se originaram do meristema fundamental. 
 
PARÊNQUIMA 
 
No corpo primário da planta, as 
como um agregado contínuo formando o 
O parênquima forma-se a part
fundamental (ápice de caule e raiz). 
 
*CARACTERÍSTICAS: 
Suas células freqüentemente são arredondadas e isodiamétricas e há espaços 
intercelulares (Figura 4). As células são capazes de retomar a atividade 
meristemática, diferenciando
originar, inclusive, uma planta inteira. 
É encontrado em todos os órgãos da planta, 
córtex e medula de caule, córtex de raiz, mesofilo da folha). 
 
*FUNÇÕES: 
- Desempenham importante papel na regeneração e na cicatrização de lesões.
- Dão origem às estruturas adventícias (ex: raízes adventícias que se formam em 
estacas caulinares). 
- Estão envolvidas em atividades tais como fotossíntese, armazenamento 
secreção. 
- Têm função no movimento da água e no transporte de substâncias nas plantas.
 
 
Figura 4. Parênquima de preenchimento medular. 
Fonte: http://professores.unisanta.br
 
 
SISTEMA FUNDAMENTAL 
 
O parênquima, colênquima e o esclerênquima são tecidos simples pertencentes ao 
sistema fundamental e se originaram do meristema fundamental. 
No corpo primário da planta, as células parenquimáticas comumente dispõem
como um agregado contínuo formando o tecido parenquimático. 
se a partir da diferenciação de células do meristema 
fundamental (ápice de caule e raiz). 
Suas células freqüentemente são arredondadas e isodiamétricas e há espaços 
. As células são capazes de retomar a atividade 
emática, diferenciando-se novamente em outros tipos de células e podendo 
originar, inclusive, uma planta inteira. 
É encontrado em todos os órgãos da planta, formando um tecido contínuo (ex
córtex e medula de caule, córtex de raiz, mesofilo da folha). 
Desempenham importante papel na regeneração e na cicatrização de lesões.
Dão origem às estruturas adventícias (ex: raízes adventícias que se formam em 
Estão envolvidas em atividades tais como fotossíntese, armazenamento 
Têm função no movimento da água e no transporte de substâncias nas plantas.
 
. Parênquima de preenchimento medular. 
Fonte: http://professores.unisanta.br 
 
Espaços intercelulares
6 
ertencentes ao 
comumente dispõem-se 
ir da diferenciação de células do meristema 
Suas células freqüentemente são arredondadas e isodiamétricas e há espaços 
. As células são capazes de retomar a atividade 
se novamente em outros tipos de células e podendo 
formando um tecido contínuo (ex: 
Desempenham importante papel na regeneração e na cicatrização de lesões. 
Dão origem às estruturas adventícias (ex: raízes adventícias que se formam em 
Estão envolvidas em atividades tais como fotossíntese, armazenamento e 
Têm função no movimento da água e no transporte de substâncias nas plantas. 
Espaços intercelulares 
7 
 
* CLASSIFICAÇÃO: De modo geral, podem-se distinguir três tipos básicos de 
parênquima, como segue abaixo: 
 
1. Parênquima de Preenchimento: Encontrado no córtex e medula do caule e no 
córtex da raiz. Suas células podem ter formatos variáveis - poliédricas, 
isodiamétricas, cilíndricas ou esféricas. Podem conter cloroplastos, amiloplastos, 
cristais e várias substâncias secretadas. 
2. Parênquima Clorofiliano ou clorênquima: Sua principal função é realizar 
fotossíntese, em razão de possuir muitos cloroplastos. A forma das células pode ser 
variável, dependendo do órgão e da espécie em que ele está presente, bem como 
do ecossistema em que a planta está inserida. As células do parênquima clorofiliano 
podem dispor-se de modo a favorecer uma grande superfície de contato com as 
outras células, facilitando a captação da energia luminosa e dos elementos gasosos 
necessários à fotossíntese. O vacúolo é grande e empurra os numerosos 
cloroplastos que formam uma camada uniforme destas organelas na periferia d 
célula, facilitando a absorção de gás carbônico. Esse tipo de tecido é encontrado no 
mesofilo foliar ocorrendo também em caules jovens e outros órgãos 
fotossintetizantes. Podem ser: 
 
• Parênquima Paliçádico: Encontrado principalmente no mesofilo, constituído de 
um ou mais estratos celulares, poucos espaços intercelulares, muitos 
cloroplastos, “lembrando palitos” (Figura 5). 
 
• Parênquima Esponjoso ou Lacunoso: Células com formatos irregulares, 
normalmente com espaços intercelulares mais amplos que os do paliçádico. 
(Figura 5). 
 
• Parênquima Plicado: Possui reentrâncias, assemelhando-se a dobras, daí seu 
nome, que significa pregueado. É encontrado em plantas que com área foliar 
ou mesofilo reduzido, como nas acículas de Pinus sp e em folhas de bambu 
(Bambusa sp.) tendo com função aumentar a superfície de contato. 
 
 
Figura 5. Mesofilo dorsiventral no limbo de Coffea arábica 
Fonte: (Souza, 2003). 
 
3. Parênquima de Reserva: Sua principal função é armazenar substâncias 
provenientes do metabolismo primário das plantas. Está distribuído em órgãos de 
plantas que podem ser utilizadas como alimento, por exemplo, raízes, rizomas, 
 
folhas, frutos e sementes de
parênquima pode funcionar como meio para a planta evitar o estresse de 
determinado ecossistema, constituindo um tecido que desempenha importante 
função, em espécies adaptadas a ambientes xéricos e ambien
armazenando água e ar respectivamente. 
 
 
• Parênquima Aquífero: As células são relativamente grandes e são 
especializadas em armazenar água.Presente em plantas suculentas, como 
bromeliáceas e cactáceas. (Fig
 
• Parênquima Aerífero: Con
intercelulares, que têm a função de facilitar a circulação de gases e a 
flutuação. Ocorre principalmente em órgão de plantas aquáticas. (Fig
 
• Parênquima Amilífero: Os plastos das células acumulam amido 
(amiloplastos), proteínas (proteínoplastos) ou lipídios (elaioplastos). 
bastante frequente em órgãos de reserva. Assim, o parênquima amilífero 
pode ser facilmente encontrado em tubérculos e raízes tuberosas. 
(Solanum tuberosum
vacúolos e de muitas organelas, para dar lugar às substâncias de reserva. 
(Figura 6C). 
 
 
Figura 6. A.Parênquima Aquífero
 
A 
folhas, frutos e sementes de várias espécies de interesse comercial. Porém, este 
parênquima pode funcionar como meio para a planta evitar o estresse de 
determinado ecossistema, constituindo um tecido que desempenha importante 
função, em espécies adaptadas a ambientes xéricos e ambien
armazenando água e ar respectivamente. 
ífero: As células são relativamente grandes e são 
especializadas em armazenar água.Presente em plantas suculentas, como 
bromeliáceas e cactáceas. (Figura 6A). 
Parênquima Aerífero: Conhecido por aerênquima. Possui grandes espaços 
intercelulares, que têm a função de facilitar a circulação de gases e a 
flutuação. Ocorre principalmente em órgão deplantas aquáticas. (Fig
Parênquima Amilífero: Os plastos das células acumulam amido 
(amiloplastos), proteínas (proteínoplastos) ou lipídios (elaioplastos). 
bastante frequente em órgãos de reserva. Assim, o parênquima amilífero 
pode ser facilmente encontrado em tubérculos e raízes tuberosas. 
Solanum tuberosum). Neste caso, costuma haver o desaparecimento dos 
vacúolos e de muitas organelas, para dar lugar às substâncias de reserva. 
 
Aquífero, B. Parênquima Aerífico, C. Parênquima Amilífero.
B C 
8 
várias espécies de interesse comercial. Porém, este 
parênquima pode funcionar como meio para a planta evitar o estresse de 
determinado ecossistema, constituindo um tecido que desempenha importante 
função, em espécies adaptadas a ambientes xéricos e ambientes aquáticos, 
ífero: As células são relativamente grandes e são 
especializadas em armazenar água.Presente em plantas suculentas, como 
hecido por aerênquima. Possui grandes espaços 
intercelulares, que têm a função de facilitar a circulação de gases e a 
flutuação. Ocorre principalmente em órgão de plantas aquáticas. (Figura 6B) 
Parênquima Amilífero: Os plastos das células acumulam amido 
(amiloplastos), proteínas (proteínoplastos) ou lipídios (elaioplastos). É 
bastante frequente em órgãos de reserva. Assim, o parênquima amilífero 
pode ser facilmente encontrado em tubérculos e raízes tuberosas. Ex.:batata 
stuma haver o desaparecimento dos 
vacúolos e de muitas organelas, para dar lugar às substâncias de reserva. 
 
Amilífero. 
 
 
 
COLÊNQUIMA 
 
É um tecido homogêneo, com função básica de sustentação de espécies herbáceas 
ou subarbustivas. Ocorre em órgãos jovens, sendo usualmente periférico no caule. 
Nas folhas, ocorre no pecíolo, na nervura central ou na borda do limbo. Nas raízes 
raramente são encontrados. Possui plasticidade (o que possibilita o crescimento do 
órgão ou tecido até atingir a maturidade), conferindo resistência a ações ambientais, 
principalmente de ventos e correntezas de água (em caso de plantas aquáticas). As 
paredes primárias são desigualmente espessadas, e de acordo com o 
espessamento da parede, distinguem
 
*CARACTERÍSTICAS: Células vivas, com formatos variáveis, podem conter 
cloroplastos, com parede primária bem espessada
Como o parênquima, o colênquima é capaz de retomar a atividade meristemática. 
 
 
Figura 7. CT do caule de taraxacum 
Fonte: Appezzato-da-Glória, 2003.
 
 
 
ESCLERÊNQUIMA 
 
O termo esclerênquima é derivado do grego 
principal característica das células do esclerênquima é a presença de parede 
secundária espessa e comumente lignificada. Devido à presença dessa parede, as 
células do esclerênquima são elementos importantes na resistência e sustentação 
nas partes das plantas que já cessaram o alongamento.
 
*TIPOS: 
 
É um tecido homogêneo, com função básica de sustentação de espécies herbáceas 
ou subarbustivas. Ocorre em órgãos jovens, sendo usualmente periférico no caule. 
Nas folhas, ocorre no pecíolo, na nervura central ou na borda do limbo. Nas raízes 
encontrados. Possui plasticidade (o que possibilita o crescimento do 
órgão ou tecido até atingir a maturidade), conferindo resistência a ações ambientais, 
principalmente de ventos e correntezas de água (em caso de plantas aquáticas). As 
ão desigualmente espessadas, e de acordo com o 
espessamento da parede, distinguem-se diferentes padrões estruturais. 
*CARACTERÍSTICAS: Células vivas, com formatos variáveis, podem conter 
parede primária bem espessada (Figura 7), de mane
Como o parênquima, o colênquima é capaz de retomar a atividade meristemática. 
 
taraxacum sp. Colênquima. CO-colênquima; PA-parênquima
Glória, 2003. 
O termo esclerênquima é derivado do grego skleros, que significa “duro”, e a 
principal característica das células do esclerênquima é a presença de parede 
secundária espessa e comumente lignificada. Devido à presença dessa parede, as 
do esclerênquima são elementos importantes na resistência e sustentação 
nas partes das plantas que já cessaram o alongamento. 
Colênquima 
Floema 
Xilema 
9 
É um tecido homogêneo, com função básica de sustentação de espécies herbáceas 
ou subarbustivas. Ocorre em órgãos jovens, sendo usualmente periférico no caule. 
Nas folhas, ocorre no pecíolo, na nervura central ou na borda do limbo. Nas raízes 
encontrados. Possui plasticidade (o que possibilita o crescimento do 
órgão ou tecido até atingir a maturidade), conferindo resistência a ações ambientais, 
principalmente de ventos e correntezas de água (em caso de plantas aquáticas). As 
ão desigualmente espessadas, e de acordo com o 
se diferentes padrões estruturais. 
*CARACTERÍSTICAS: Células vivas, com formatos variáveis, podem conter 
, de maneira desigual. 
Como o parênquima, o colênquima é capaz de retomar a atividade meristemática. 
parênquima 
, que significa “duro”, e a 
principal característica das células do esclerênquima é a presença de parede 
secundária espessa e comumente lignificada. Devido à presença dessa parede, as 
do esclerênquima são elementos importantes na resistência e sustentação 
 
• Esclereídes ou Esclerócitos: podem ocorrer isoladamente ou em grupos no 
tecido fundamental. São relativamente curtas. El
constituição dos envoltórios de muitas sementes, das cascas das nozes e dos 
caroços das drupas (ex. pêssego), e dão às peras a textura arenosa (Figura 
8). 
• Fibras: são células afiladas, longas e comumente ocorrem em cordões ou 
feixes. 
As denominadas fibras liberianas (ex. cânhamo, juta e linho)
derivadas do caule de eudicotiledôneas. Outras fibras economicamente 
importantes como o abacá são extraídas de folhas de monocotiledôneas.
 
Figura 
 Figura 9. Fibras de cânhamo.
 
 
 
SISTEMA DE REVESTIMENTO
 
Originando-se da camada mais externa dos meristemas apicais (protoderme
a epiderme reveste o corpo do vegetal em crescimento primário, podendo ser 
substituída pela periderme, durante o crescimento secundário. Está sujeita a várias 
modificações estruturais, devido a fatores ambientais. 
Esclereídes ou Esclerócitos: podem ocorrer isoladamente ou em grupos no 
tecido fundamental. São relativamente curtas. Elas fazem parte da 
constituição dos envoltórios de muitas sementes, das cascas das nozes e dos 
caroços das drupas (ex. pêssego), e dão às peras a textura arenosa (Figura 
Fibras: são células afiladas, longas e comumente ocorrem em cordões ou 
enominadas fibras liberianas (ex. cânhamo, juta e linho) 
derivadas do caule de eudicotiledôneas. Outras fibras economicamente 
importantes como o abacá são extraídas de folhas de monocotiledôneas.
 
Figura 8. Esclereídes (células pétreas) da pêra. 
 
 
. 
SISTEMA DE REVESTIMENTO 
se da camada mais externa dos meristemas apicais (protoderme
a epiderme reveste o corpo do vegetal em crescimento primário, podendo ser 
substituída pela periderme, durante o crescimento secundário. Está sujeita a várias 
modificações estruturais, devido a fatores ambientais. 
10 
Esclereídes ou Esclerócitos: podem ocorrer isoladamente ou em grupos no 
as fazem parte da 
constituição dos envoltórios de muitas sementes, das cascas das nozes e dos 
caroços das drupas (ex. pêssego), e dão às peras a textura arenosa (Figura 
Fibras: são células afiladas, longas e comumente ocorrem em cordões ou 
 (Figura 9) são 
derivadas do caule de eudicotiledôneas. Outras fibras economicamente 
importantes como o abacá são extraídas de folhas de monocotiledôneas. 
 
se da camada mais externa dos meristemas apicais (protoderme), 
a epiderme reveste o corpo do vegetal em crescimento primário, podendo ser 
substituída pela periderme, durante o crescimento secundário. Está sujeita a várias 
11 
 
Anatomia vegetal 
Os tecidosde revestimentos têm como principal função revestir e proteger o 
corpo do vegetal. Esta proteção resulta de diferentes mecanismos, que representam 
geralmente adaptação ao meio em que a planta vive. Pela disposição compacta das 
células, protege contra choques mecânicos, invasão de patógenos e perda d’água. 
Desempenha outras funções, como, trocas gasosas (estômatos), absorção de água 
e sais (pêlos radiculares e tricomas) e proteção contra radiação solar. 
 
Epiderme 
A epiderme constitui o sistema dérmico ou de revestimento de folhas, partes 
florais, frutos e sementes, além de caules e raízes, até que estes apresentem um 
crescimento secundário considerável. 
É composta por células geralmente de formato tabular; intimamente unidas; 
vivas, altamente vacuoladas. As paredes das células epidérmicas das partes aéreas 
são recobertas por uma cutícula, que minimiza a perda de água. A cutícula consiste 
principalmente em cutina e cera. Em muitas plantas, a cera é exsudada sobre a 
superfície da cutícula dando um aspecto brilhante de algumas folhas e frutos. Pode-
se também encontrar lignina (ex.: folhas de coníferas). 
Geralmente é formada por uma única camada de células (Figura 10A), mas 
pode ser pluriestratificada, como na folha da falsa-seringueira (Ficus elástica) ou nas 
orquídeas – velame (Figura 10B). 
Na epiderme ocorrem os aparelhos estomáticos (estômatos) (Figura 11A), 
constituídos de aberturas limitadas por duas células, denominadas células-guarda; 
estes são usualmente encontrados nas partes aéreas, especialmente nas folhas e 
em caules jovens, estando relacionados com as trocas gasosas. As células-guarda 
regulam a abertura estomática controlando o movimento dos gases, incluindo vapor 
d’água, possibilitando sua entrada e saída da planta. 
Ocorrem também outras células especializadas, destacando-se os tricomas 
(pêlos) (Figura 11B). Os tricomas têm muitas funções. Os pêlos radiculares facilitam 
a absorção de água e nutrientes minerais do solo. Estudos de plantas de regiões 
áridas indicam que um aumento da pubescência (aumento de tricomas) resulta em 
um aumento na refletância da radiação solar, diminuição da temperatura e menor 
taxa de perda de água. Os tricomas também podem atuar na defesa contra insetos. 
Por exemplo, em algumas espécies existe uma correlação positiva entre a pilosidade 
 
e a resistência a insetos. Nas plantas carnívoras, os tricomas têm papel importante 
na captura de suas presas. Os tricomas secretores (glandulares) podem fornecer 
defesa química. 
 
Figura 10. A. Epiderme simples. B. CT da raiz de 
Fonte: Anatomia Vegetal Appezato
Figura 11. A. Tricoma tector de 
Tradescantia pallida. 
Fonte: Laboratório de Anatomia vegetal 
A conquista dos ambientes terrestres por parte dos vegetais tornou
possível a partir do desenvolvimento de um sistema eficiente de distribuição de água 
A 
A 
e a resistência a insetos. Nas plantas carnívoras, os tricomas têm papel importante 
na captura de suas presas. Os tricomas secretores (glandulares) podem fornecer 
 
 
. A. Epiderme simples. B. CT da raiz de Cattleya sp. evidenciano o velame (V)
Fonte: Anatomia Vegetal Appezato-da-Glória. 
 
 
 
Figura 11. A. Tricoma tector de Leonotia nepetifolia. B. Complexo estomádico de 
Laboratório de Anatomia vegetal - DXB - IBILCE - UNESP. 
 
 
SISTEMA VASCULAR 
 
A conquista dos ambientes terrestres por parte dos vegetais tornou
possível a partir do desenvolvimento de um sistema eficiente de distribuição de água 
B 
B 
12 
e a resistência a insetos. Nas plantas carnívoras, os tricomas têm papel importante 
na captura de suas presas. Os tricomas secretores (glandulares) podem fornecer 
 
evidenciano o velame (V). 
 
B. Complexo estomádico de 
A conquista dos ambientes terrestres por parte dos vegetais tornou-se 
possível a partir do desenvolvimento de um sistema eficiente de distribuição de água 
13 
 
Anatomia vegetal 
e nutrientes (feita por dois tipos de tecidos: o xilema e o floema) e de absorção de 
água do solo. Esse sistema está presente por todo o corpo do vegetal. 
 
XILEMA 
Trata-se de um tecido complexo por ser composto por diferentes tipos 
celulares. Localiza-se em diferentes posições dependendo do órgão, em raízes 
(Figura 12), por exemplo, está alternado com o floema e em caules (Figura 13) é 
oposto e interno ao floema. O xilema primário é originado a partir do procâmbio e o 
xilema secundário, a partir do câmbio. O xilema primário pode apresentar as 
seguintes células, elementos traqueais, células esclerenquimáticas, células 
parenquimáticas. 
1. Elementos Traqueais: são as principais células de condução do xilema. 
Quando maturas são desprovidas de protoplasto. São de dois tipos: as traqueídes e 
os elementos dos vasos (Figura 14). 
Tanto traqueídes quanto os elementos do vaso são células alongadas com 
paredes secundárias que não têm protoplasto na maturidade. Os dois tipos celulares 
podem exibir pontuações nas paredes. Além das pontuações, nos elementos do 
vaso, pode haver perfurações nas paredes (áreas destituídas das paredes primárias 
e secundárias). São orifícios e ocorrem geralmente nas paredes terminais, mas 
podem aparecer nas laterais. A parte da parede que possui a perfuração é 
denominada placa perfurada. Os elementos do vaso reúnem-se formando longas 
colunas contínuas ou tubos, denominados vasos. 
De modo geral, acredita-se que os elementos do vaso constituem condutores 
de água mais eficazes que as traqueídes, pois a água pode fluir mais livremente de 
um elemento para outro através das perfurações. Nas traqueídes, o fluxo de água é 
mais lento, pois a água tem que atravessar as paredes de duas células com 
pontuações. 
 
2. Células Esclerenquimáticas: Fibras: Células longas, com paredes 
secundárias geralmente lignificadas e pontoações simples. Têm função de 
sustentação e eventualmente armazenamento. Eventualmente o xilema pode 
apresentar esclereides (Figura 15). 
 
 
3. Células Parenquimáticas
função de reserva de carboidratos, óleos, fenóis, cristais, etc., e translocação de 
substâncias a curta distância
 
Figura 12. Corte transversal de raiz de uma dicotiledônea, 
elementos vasculares (xilema e floema).
 
Figura 13. Corte transversal de caule de uma dicotiledônea, evidenciando a posição dos 
elementos vasculares (xilema e floema).
 
 
Xilema Floema
Células Parenquimáticas: São células parenquimáticas comuns, com 
reserva de carboidratos, óleos, fenóis, cristais, etc., e translocação de 
substâncias a curta distância (Figura 15). 
 
 
. Corte transversal de raiz de uma dicotiledônea, evidenciando a posição dos 
elementos vasculares (xilema e floema). 
 
 
 
 
. Corte transversal de caule de uma dicotiledônea, evidenciando a posição dos 
elementos vasculares (xilema e floema). 
Xilema
Floema
Floema 
Feixe vascular 
14 
: São células parenquimáticas comuns, com 
reserva de carboidratos, óleos, fenóis, cristais, etc., e translocação de 
 
evidenciando a posição dos 
 
. Corte transversal de caule de uma dicotiledônea, evidenciando a posição dos 
Xilema 
Floema 
Xilema 
Floema
 
Figura 14. Elementos traqueais: 
Fonte: http://www.herbario.com.br/
 
 
 
 
 Figura 15. Macerado de Xilema 
 Fonte: Castro, N. M
 
 
 
FLOEMA 
 Embora corretamente caracterizado como principal tecido condutor de 
substâncias orgânicas nas plantas vasculares, o 
muito maior na vida da planta. Além de açúcares, um grande número de outras 
substâncias é transportado no floema, incluindo aminoácidos, lipídios, 
micronutrientes,estímulos florais e numerosas proteínas e RNA, algumas das quais 
atuam como moléculas sinalizadoras. Certamente, a sinalização a grandes 
distâncias nas plantas ocorre predominantemente por meio do floema.
 Do mesmo modo que no xilema primário , o flo
procâmbio. 
As principais células de condução do fl
dois tipos: as células crivadas 
também composto por células parenquimáticas, fibras e esclereídes. Portanto, assim
como o xilema, o floema é um tecido 
A B 
 
. Elementos traqueais: A. Traqueídes; B. Elementos de vaso. 
http://www.herbario.com.br/ 
 
. Macerado de Xilema Aristolochia sp. 
Castro, N. M. 
Embora corretamente caracterizado como principal tecido condutor de 
substâncias orgânicas nas plantas vasculares, o floema desempenha um papel 
muito maior na vida da planta. Além de açúcares, um grande número de outras 
substâncias é transportado no floema, incluindo aminoácidos, lipídios, 
micronutrientes, estímulos florais e numerosas proteínas e RNA, algumas das quais 
como moléculas sinalizadoras. Certamente, a sinalização a grandes 
distâncias nas plantas ocorre predominantemente por meio do floema.
Do mesmo modo que no xilema primário , o floema primário tem origem na 
As principais células de condução do floema são os elementos crivados
células crivadas e os elementos dos tubos crivados
também composto por células parenquimáticas, fibras e esclereídes. Portanto, assim
como o xilema, o floema é um tecido complexo, com muitos tipos celulares.
B 
15 
 
Embora corretamente caracterizado como principal tecido condutor de 
desempenha um papel 
muito maior na vida da planta. Além de açúcares, um grande número de outras 
substâncias é transportado no floema, incluindo aminoácidos, lipídios, 
micronutrientes, estímulos florais e numerosas proteínas e RNA, algumas das quais 
como moléculas sinalizadoras. Certamente, a sinalização a grandes 
distâncias nas plantas ocorre predominantemente por meio do floema. 
ema primário tem origem na 
elementos crivados, de 
elementos dos tubos crivados. O floema é 
também composto por células parenquimáticas, fibras e esclereídes. Portanto, assim 
tipos celulares. 
16 
 
Anatomia vegetal 
O termo crivado refere-se aos grupos de poros (áreas crivadas) através dos 
quais os protoplastos de elementos crivados adjacentes estão interconetados. Nas 
células crivadas os poros são estreitos e as áreas crivadas possuem estrutura 
bastante uniforme sobre todas as paredes. A maioria das áreas crivadas concentra-
se nas extremidades adjacentes das células longas e delgadas. Nas paredes 
terminais dos elementos dos tubos crivados as áreas crivadas recebem o nome de 
placa crivada (Figura 16 e 17). Assim, a principal distinção entre os dois tipos de 
elementos crivados é a presença de placas crivadas nos elementos de tubo crivados 
e sua ausência nas células crivadas. 
A célula crivada é mais primitiva do que o elemento de tubo crivado. Em 
plantas vasculares inferiores e gimnospermas o único tipo de célula condutora de 
alimento é a célula crivada enquanto que nas angiospermas ocorrem também os 
elementos de tubo crivados. 
Ao contrário dos elementos traqueais do xilema, os elementos crivados 
(células crivadas e elementos do tubo crivado) possuem protoplasma vivo na 
maturidade. O protoplasma dos elementos crivados maduros é único entre as 
células vivas da planta, pelo fato de ser anucleado ou conter apenas remanescentes 
do núcleo. Há plastídios e mitocôndrias, mas ribossomos, Golgi e microtúbulos estão 
ausentes. 
Os elementos do tubo crivado são associados a células parenquimáticas 
especializadas, denominadas células companheiras (Figura 16 A, B, C e 17) que 
contém todos os componentes normalmente encontrados nas células vegetais vivas, 
inclusive núcleo. Os elementos do tubo crivado e suas células companheiras 
associadas estão estreitamente relacionados quanto ao seu desenvolvimento e 
possuem numerosas conexões entre si. Do ponto de vista funcional, as células 
companheiras são muito importantes, pois são responsáveis pela ativa secreção de 
substâncias no interior dos elementos do tubo crivado e sua remoção a partir deles. 
As células crivadas das gimnospermas também se encontram associadas a 
células parenquimáticas especializadas, denominadas células albuminosas. Quando 
os elementos crivados morrem, suas células companheiras ou albuminosas 
associadas também morrem, o que comprova a dependência entre esses tipos 
celulares. 
 
 
Figura 16. Esquemas de cortes de 
 
Figura 17. Corte longitudinal de floema, mostrando sua estrutura.
Fonte: Raven et al., 2007. 
 
. Esquemas de cortes de floema. 
 
de floema, mostrando sua estrutura. 
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