GRÉCIA - arquitetura

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GRÉCIA
BERÇO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL
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A Grécia esta situada no sul da Europa, possui 131.990 km² de território, com áreas predominantemente montanhosas, divididas em continente e ilhas. Sua capital Atenas está situada na região Balcânica do pais. 
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Grécia
Caracterizada como berço do mundo moderno, ocidentalizado e democrático, com seus grandes pensadores, matemáticos, conquistadores, teve como períodos históricos o Pré-Homérico, Homérico, Obscuro, Arcaico, Clássico e Helenístico.
Visando informar sobre as construções que marcaram história no decorrer dos tempos na Grécia, temos inicio ainda no período Pré-Homérico nossa saga.
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Micena
Cidadela governada por Aganmenon, situada na região Sudeste da Grécia, dominou toda essa região pelo seu poder militar. Acima projeção de 1300 a.C., abaixo suas ruinas atuais.
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Os Micenios fortificaram sua cidade com muros gigantes, feitos com blocos de pedra encaixados, que chegavam a 10 toneladas, causavam perplexidade e chocavam visitantes e inimigos.
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Entrada da cidadela de Micena – “Portal do Leão”
Padrão da estrutura – Colunas ou pilares de pedra maciça, que sustentavam o Lintel ou Viga (neste caso com peso de 12 Toneladas) também de pedra maciça. Talvez a 1º do Mundo com esse padrão “inovador” também conhecido como “Arco avançado”
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Com a ideia dos Arcos avançados, os Micenios projetaram também as primeiras abóbodas, que tinham como função servir de amparo e cobertura para túmulos, geralmente para abrigar líderes mortos. 
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Projeto de Abóboda com vista das elevações, fachadas e corte. Estruturas circulares não eram comuns na arquitetura dos Micenios, que construíam em linhas e ângulos retos.
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Desenvolvimento da construção de abóbadas, geralmente compostas de pedras naturais de aproximadamente 80 centímetros quadrados, sobrepostas formando 33 anéis dispostos em forma cônica
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Á esquerda, vista interna da estrutura, detalhe do Lintel (viga) e a direita o teto da abóbada
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Esse “túmulos” eram construídos nas laterais de colinas, onde se abriam trincheiras ou caminhos que eram ladeados por pedras colocadas na posição longitudinal. 
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“Era das Trevas” – Período Homérico
1100 a 800 a.C.
Surgiram as cidades autônomas, onde cada uma delas reivindicavam maior poder em relação a outras, entre as novas cidades: 
Atenas
Corintio
Tebas
Esparta
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Em Samos ilha a leste no mar Egeu, em 540 a.C., período posterior a “Era das Trevas” foi o momento de ascensão de Policrades, que junto a um engenheiro da época Eupalinos, projetaram um dos maiores feitos da Engenharia na antiguidade.
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Samos como outras cidades da antiguidade, sofria com problemas de abastecimento de água potável a população. Proposta: A construção de um túnel que levasse água de uma fonte que ficava do outro lado da montanha Kastron até a cidadela, pois se fossem construídos aquedutos os mesmo poderiam ser destruídos por inimigos, comprometendo assim o fornecimento de água.
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Eupalinos tinha grande conhecimento de Geometria, fez uso de teorias e cálculos na ausência de equipamentos e tecnologia topográfica, tinha que resolver o problema de construção do túnel como o alinhamento, pois foi feita a escolha da escavação de dois túneis, um saindo de cada lado com o objetivo de se encontrarem no meio.
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No final das escavações houve o encontro dos túneis, com uma diferença de apenas 60 centímetros, que representava aproximadamente 1% em relação aos 1066 metros de comprimento total do túnel. Abaixo imagens do túnel redescoberto.
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De 500 a 480 a.C. Período Arcaico muitas guerras e conflitos explodiram na região dos Balcãs. Nesse período a Cidade-estado de Atenas com sua grandiosidade mudou definitivamente os rumos da Grécia, conduzida por Péricles que chefiou também a Liga de Delos uma espécie de OTAN da época, e que quis dar ao mundo um exemplo do poderio Grego ao idealizar o Parthenon.
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A construção do Parthenon se iniciou em 447 a.C. e demandou milhares de trabalhadores e artesãos na sua construção, maquinas como guindastes, assim tornando sua construção caríssima para os padrões da época.
Foi projetado com dimensões de aproximadamente 2/3 de um campo de futebol, tendo 70m de comprimento e 31m de largura. Um dos grandes desafios foi construí-lo em mármore (foram utilizados 30000 Toneladas) que é um material mais delicado e menos resistente do que as pedras naturais usadas na época.
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A extração do mármore era feita em uma região a 20 km de distancia da obra o que dificultava em muito seu transporte que era feito por homens com o uso de força braçal amparado por cordas, alavancas e roldanas.
Os artesãos contratados se encarregaram de esculpir 30 nervuras nos pilares (que tinham dimensões menores, formato de tambor e eram encaixadas umas nas outras) com o objetivo de decorar e dar uma ar de austeridade a construção.
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Formato de encaixe dos pilares que chegavam a pesar 10 Toneladas, e que são sobrepostos um sobre a outro.
Resultado da construção depois da montagem dos pilares, onde cada um deles recebia 11 “tambores”.
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Para superar outro desafio foram utilizados guindastes (que tinham mecanismos simples, mas sem bem construídos podia içar grandes peças com contrapesos relativamente leves), para a montagem dos elementos superiores da construção.
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O Parthenon foi projetado com 02 seções de colunas, uma interna com 06 de frente e 13 laterais, e uma externa com 08 de frente e 17 laterais com ábacos em 3 estilos.
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Além de expressar a suntuosidade e poder que Atenas na tinha na época o Parthenon tinha a função de abrigar um estátua da deusa Atena (da sabedoria) de 11m de altura esculpida em ouro e marfim.
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Imagens do Parthenon em dois tempos.
Projeto de como era logo após a sua construção que se findou em 432 a.C., 15 anos depois do seu inicio.
Nos dias atuais com a ação do tempo e do homem ainda permanece de pé e é tida como uma das maravilhas do mundo antigo.
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Quando se encerraram as obras do Parthenon a Grécia e o estado de Atenas já não representavam o poder e logo foram derrotados e conquistados pelos espartanos, numa guerra que durou 15 anos, e consequentemente o mundo grego chegou ao período Helenístico, mas ai já é outra historia....