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Devido ao fortalecimento econômico, os EUA exercem um grande poder sobre os organismos financeiros internacionais, 
possui medidas ou políticas protecionistas em relação à entrada de produtos estrangeiros em seu país criando taxas alfandegárias, 
além de exercer um forte poder de manipulação sobre o mercado internacional. 
Na questão cultural os americanos desenvolvem a difusão de sua cultura, isso ocorre através dos veículos de comunicação em massa como canais americanos, seriados, músicas e principalmente o cinema, que vende uma imagem ou um modelo a ser seguido ditando ao mundo o que se deve vestir, comer, comprar, assistir, ouvir, um exemplo disso são as multinacionais que alteram, com os fast food, os hábitos alimentares.
O NAFTA(Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) e a ALCA( Área de Livre Comércio das Américas ),são sem dúvida estratégias econômicas dos EUA. 
Os EUA se destacam como potência no seguimento militar. Desde o final da Segunda Guerra 
Com a independência reconhecia em 1783 pela Inglaterra, os Estados Unidos dava início a um processo de democratização.
 Com o primeiro presidente eleito – George Washington – e com a lei do povoamento, criada em 1862, deu-se início a marcha para o oeste, que tinha como intenção alargar as fronteiras da nação rumo ao norte e ao sul, desenvolver a economia do país, fortalecer as indústrias e a produção de mercadorias, expandir o mercado consumidor
Para viabilizar o projeto, os Estados Unidos da América implantaram o plano de compra territorial e, através dele, compraram a Lousiana, que pertencia a França e Óregon, que pertencia à Inglaterra. 
Porém, a conquista dos territórios mexicanos se deu através da expropriação – marcada por guerras e violência. Com isso, povos indígenas dos EUA que ocupavam as regiões desde antes da chegada dos colonizadores europeus foram exterminados.
Porém, para os norte-americanos, a “marcha para o oeste” cheia de injustiças e violência era legitimada por um ideal maior. Os colonos, de origem cristã, baseados na passagem bíblica que cita um povo escolhido em busca da terra prometida, acreditavam que todo o projeto era baseado na questão religiosa, já que eles eram o povo escolhido por Deus para povoar novas terras, prosperar economicamente e governar e proteger o restante do mundo.
Denominada de Destino Manifesto, mesmo tendo massacrando antigas populações, a doutrina justificou o processo de expansão territorial que acelerou o processo de desenvolvimento agrícola, ampliando as produções de trigo, milho, algodão; pecuário, fortalecendo a criação de ovinos, suínos e bovinos; e industrial, aumentando o mercado consumidor e possibilitando investimentos em infraestrutura.
Também conhecido como Guerra Civil Americana, a Guerra de secessão durou entre 1861 e 1865 e ocorreu entre o Norte e o Sul dos Estados Unidos da América
O Sul, abençoado com temperaturas propícias para o cultivo, utilizava ampla mão-de-obra escrava para a agricultura, quanto ao Norte restou à dedicação ao comércio e às indústrias. Como consequências, ambas as sociedades tinham dois projetos de sociedade radicalmente distintos.
A “Guerra de Secessão” ou “Guerra Civil Americana” foi uma guerra civil ocorrida nos Estados Unidos da América entre 1861 e 1865, envolvendo os Estados do Norte (União) e os Estados do Sul (Estados Confederados da América) pela emancipação ou unificação do país, donde as forças da União sagraram-se vitoriosas e levaram a cabo o modelo que faria dos Estados Unidos da América a maior potência industrial no final do século XIX.
A principal causa do conflito está ligada à questão escravista, donde o Norte defendia a abolição da escravatura e o Sul era contrário a tal medida.
A Guerra de Secessão foi a guerra que provocou o maior número de baixas na história militar dos Estados Unidos.
Após a guerra, os estados do sul criaram organizações racistas como a Ku Klux Klana fim de combater a integração dos afro-americanos à sociedade americana.
Em 2 de dezembro de 1823, durante o congresso norte-americano, o então presidente dos Estados Unidos, James Monroe, anunciou o que chamou de Doutrina Monroe, segundo a qual não mais seria admitido o colonialismo em terras americanas.
O pronunciamento veio em virtude de uma ameaça da Santa Aliança, organização composta por Áustria, Rússia e Prússia, de voltar a colonizar os países americanos. Mais até do que impedir novos domínios, a Doutrina pretendia elevar os EUA a líder do continente para garantir a soberania dos países latino-americanos.
Também conhecida pela frase América para os americanos, a Doutrina Monroe prega, entre outros pontos, a proibição de criar novas colônias na América; a não intromissão dos países europeus nas decisões dos americanos e o não envolvimento dos EUA em conflitos relacionados aos países europeus.
Na verdade, política com o mesmo teor já vinha sendo implementada muito antes de James Monroe, 5º presidente dos Estados Unidos pelo período de 1817 a 1825: George Washington, primeiro a governar o país (1789-1797), já pregava o isolamento do mundo europeu. Dizia ele: “A Europa tem um conjunto de interesses elementares sem relação com os nossos ou senão muito remotamente. ”
O Big Stick
Com ideologia semelhante ao que estabelecia a Doutrina Monroe, Theodore Roosevelt, 26º presidente norte-americano (1901 a 1909), instituiu o que denominou Big Stick (Grande Porrete).
Inspirado em um provérbio africano que dizia “Fale com suavidade e tenha na mão um grande porrete”, Roosevelt mostrava com isso que, para proteger os Estados Unidos, agiria com diplomacia, mas não hesitaria em utilizar sua autoridade, caso fosse necessária.
Roosevelt criou um documento chamado Corolário Roosevelt, que não só apoiava as determinações da Doutrina Monroe, como também a complementava, proibindo ações na América Latina que não partissem dos Estados Unidos. Além disso, Theodore Roosevelt fortaleceu a indústria, o comércio, o Exército e a Marinha, pois acreditava que apenas os países fortes sobreviveriam.
Cuba era uma colônia (neo-colônia), norte-americana. Desgastada com a administração corrupta e claramente favorável ao capital estrangeiro, o povo começava a se inquietar de maneira preocupante para a metrópole. O movimento operário estava ganhando força e se fazendo notar, principalmente com duas grandes greves: dos Aprendizes (1902) e da Moeda(1907).
Sofrendo pelo altos níveis de inflação gerada pela Primeira Guerra Mundial e tendo sua economia baseada na monocultura da cana-de-açúcar, sendo os Estados Unidos seu comprador quase exclusivo, a Grande Depressão de 1929, deixou claro que a situação em Cuba era muito frágil, já que 70% de sua economia era controlada pelo capital america
A Revolução Cubana foi um processo revolucionário responsável pela derrubada do governo ditatorial imposto por Fulgêncio Batista que resultou na tomada de poder da guerrilha liderada por Fidel Castro no ano de 1959. Apesar de, a princípio, não se basear em uma ideologia socialista, o movimento cubano acabou se alinhando ao comunismo soviético.
Paralelamente a isso, ocorreram diversas greves e revoltas. Sempre partindo do proletariado que se unia e do movimento estudantil que ganhava força. As primeiras ações sentidas foram os ataques e tentativas de tomada dos quartéis de Moncada e de Carlos Manuel de Céspedes, em 26 de Julho de 1953. A ação conjunta fracassou, resultando na morte de vários combatentes, em sua maioria jovens estudantes e a prisão de outros tantos. Entre os presos estava Fidel Alejandro Castro Ruz, recém-formado advogado pela Universidade de Havana.
Outros movimentos de revolta também tentaram ataques isolados, tendo todos fracassado. Enquanto isso Fidel Castro é liberto e exilado no México. E foi lá então, que reuniram-se condições, convergiram fatores, para que se pensasse em uma verdadeira guerrilha. Fidel tinha em torno de si uma grande rede de contatos que o apoiariam; foi com esse objetivo então, que em 1954, funda o Movimento Revolucionário 26de Julho (M-26-7). Baseado no México, articula ações e conta com casas de apoio e representantes, principalmente em Cuba, Guatemala e Estados Unidos.
O processo de independência na América Hispânica, conforme salientado por vários estudiosos, não trouxe profundas transformações no antigo quadro colonial. No México, os traços eminentemente agrários e excludentes de sua economia ganharam maior força durante a ditadura estabelecida por Porfírio Diaz. Governando o México de 1876 e 1911, o chamado “porfiriato” teve como missão política maior preservar os privilégios da elite que abraçou o movimento de independência.
Nesse período, a sociedade mexicana era formada por maioria de analfabetos que somavam um total de 11 milhões de pessoas. Grande parte dessa massa desinformada e miserável era composta por indivíduos de origem indígena submetidos ao desmando legitimado dos grandes proprietários de terra. Nesse contexto, notaremos a formação de um movimento popular afastado dos grandes círculos de discussão ideológica e política, marcado por seu caráter popular e social.
Nos primeiros anos do século XX, camponeses começaram a se mobilizar em torno de um projeto reivindicatório que defendia maior acesso às terras. Nos centros urbanos, a oposição ao status quo se manifestava na ocorrência de greves operárias e críticas de jornal. Todo esse processo de oposição chegou ao ápice quando Porfírio Diaz anunciou sua renúncia, em 1911. Logo em seguida, defendendo a ampliação de direitos políticos, Francisco Madero foi eleito com um amplo apoio de uma população seduzida por promessas de reforma social e fim da exclusão social.
As expectativas de uma população asfixiada por todo esse processo de segregação cercaram a posse do novo presidente mexicano. Os camponeses já se mobilizavam em torno de uma reforma agrária, ampliação dos direitos e liberdades, e a valorização do elemento indígena na sociedade mexicana. Sobre o lema “terra e liberdade”, os trabalhadores rurais foram liderados por Emiliano Zapata – caudilho da região sul – e Pancho Villa, camponês pobre da parte meridional.
A administração de Madero, em pouco tempo, tornou-se sinônimo de frustração. A insatisfação camponesa se traduziu na intensificação das revoltas contra os latifúndios e ações de combate direto. Francisco Madero, fazendo jus à sua ação demasiadamente reformista, não apoiou a ação campesina e protegeu os grandes proprietários de terra. O potencial revolucionário logo alertou as potências industriais que, na época, adotavam ações intervencionistas no continente americano.
O andamento da revolução mexicana se intensificou quando Madero foi assassinado a mando do comandante do Exército Victoriano Huerta. O militar tentou arrefecer a onda revolucionária através da criação de um regime ditatorial. No entanto, as ações dos camponeses liderados por Zapata e Villa forçaram a queda do governo Huerta, em 1914. Um novo governo constitucional foi estabelecido com a eleição de Venustiano Carranza.
A revolução mexicana tomava força enquanto as elites agrárias tentavam reorganizar o cenário político nacional. No ano de 1917, uma nova carta constitucional foi criada, legitimando o governo Carranza. Os revolucionários não apoiaram o novo presidente e se mantiveram em situação de luta. No entanto, a morte de Emiliano Zapata, em 1919, e de Pancho Villa, em 1923, causou o desmembramento da classe subalterna mexicana, dando fim ao processo revolucionário.

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