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EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E TRABALHO. Fernanda Teixeira, Hudson Souza, Maxmiliano Fidelix, Myllena Moraes. Professora: Carla Xavier. Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI Turma HID0505– 30/11/2017 RESUMO Esse artigo apresenta um estudo sobre o mundo do trabalho, os desafios da formação dos trabalhadores e quais oportunidades os jovens tem para iniciar no mundo capitalista, mostrando as vantagens e desvantagens da relação entre educação e trabalho na adolescência. PALAVRAS CHAVE: Juventude. Aprendizagem. Trabalho. 1. INTRODUÇÃO Neste paper iremos abordar as questões que envolvem a Educação, Sociedade e Trabalho; dentro dos tópicos seguintes: O mundo do trabalho e a juventude, os desafios da formação escolar e profissional e a interferência da tecnologia na educação. Acrescentando também materiais sobre as dificuldades do professor em aceitar a tecnologia em sala de aula, e a valorização da Mao de obra feminina. Para desenvolver esse artigo, utilizamos sites e pesquisas baseadas em escritores. Em anexo demonstraremos uma pesquisa feita diretamente com jovens que estão começando sua carreira no mercado de trabalho e seus orientadores que os acompanham nesta jornada de trabalho. 2. O MUNDO DO TRABALHO E A JUVENTUDE. O comércio de trabalho hoje absorve cerca de 70% dos alunos formados em escolas técnicas, as escolas técnicas do Rio de Janeiro chegaram a conclusão de que o curso técnico facilita a vida das empresas que não precisam colocar profissionais de nível superior ou mal preparados, pela questão salarial. Hoje o curso mais procurado é o magistério, mesmo com a baixa remuneração, talvez pelo raciocínio simples de que paga mal, mas paga é um consolo para os professores atualmente. Hoje em dia todos as profissões podem ser consideradas novas, como por exemplo, um gerente de viagens ou um coordenador ambiental, ele necessita saber bem mais do que exigia um técnico há 20 ou 25 anos atrás para essa vaga de emprego, não basta apenas a habilitação do ensino médio. Por este motivo, surgiu os tecnólogos, a empresa precisa para aumentar a produtividade, eficiência, e claro, os lucros, quem faz curso superior se frustra com o mercado de trabalho, pela falta de oportunidade que os jovens encontram hoje para poder estudar e trabalhar. A juventude de hoje está com a tendência de arranjar emprego para suprir suas necessidades básicas, muito dos jovens que atuam no mercado atual, estão deixando ou deixaram de estudar. [...] o mercado de trabalho brasileiro exige do jovem estudante trabalhador uma carga de horário, dedicação que usurpa o direito a experimentação de tempo livre e uma formação escolar acadêmica de qualidade. (PAUILINO, 2013) Gil Pauilino (2013) comenta que deve haver uma democratização, uma revolução pedagógica para que não ocorra o abandono da juventude trabalhadora do ambiente acadêmico. Por este motivo, comentaremos a respeito de dois projetos distintos para inclusão dos jovens no mercado de trabalho, sendo eles: Estágio e o projeto Jovem Aprendiz. Estagio é um período de pratica que habilita uma pessoa a exercer profissionalmente a sua profissão. A ideia é seguir esses três conceitos: Prática, Habilitação e Profissão. Na prática, a pessoa adquire capacidade para agir com eficiência na profissão, por isso o Estagio se torna indispensável para uma habilitação profissional, isso conta no currículo como uma preparação para o mercado de trabalho. Dewey (1979, p 303) também defendeu um espirito cientifico para a educação, segundo ele “os homens, se quiserem descobrir alguma coisa, precisam fazer alguma coisa aos objetos, precisam alterar as condições deste. “ Nesta afirmação ele aponta um caminho de ensino e aprendizagem por meio do método cientifico, sendo assim ele afirma que com ou sem subordinação a conteúdos curriculares específicos o estágio é algo indispensável para a formação de quem estuda. Outro aspecto que com o tempo se agregou com estagio é o bolsa auxilio, isso promove a busca de jovens de renda baixa a procurar pelo estagio. Legislação do Estágio a) Autoriza pessoas jurídicas de direito privado, órgãos da administração pública e mesmo as instituições de ensino a aceitarem como estagiários alunos regularmente matriculados. b) Os cursos geradores de estágios são de nível superior profissionalizante de segundo grau ou de educação especial, e neles o aluno devia estar regularmente matriculado. c) Os estágios devem propiciar a complementação do ensino da aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em consonância com currículos, programas e calendários escolares. d) Os estágios, além de profissionalizantes, podem assumir a forma de atividade de extensão, mediante a participação do estagiário em um projeto de interesse social. e) A realização do estágio resulta de contrato celebrado entre o estudante e a parte concedente, com obrigatória interveniência da escola. f) A jornada de estagio (carga horária) deverá ser compatibilizada com horário escolar e será aquela que a escola determinar. Hoje em dia, em pleno século XXI, milhares de estudantes concluem o ensino médio sem saber ler e escrever corretamente o que impede dos jovens conseguir emprego, pois atualmente nas entrevistas, eles zelam pela fala, escrita e leitura correta. Até mesmo as faculdades de hoje em dia não contem a cadeira de português, exceto a disciplina de letras, vários jovens perdem oportunidades até mesmo em vestibulares, por não conseguir um bom desenvolvimento na redenção, que é um dos fatores que mais pontuam, o que não nos deixar mentir é uma entrevista realizada pelo CIEE para identificar quais são as etapas do processo seletivo, redação está em terceiro lugar com 24% das respostas, pouco atrás da primeira colocada a dinâmica de grupo com 28% e a entrevista pessoal com 22% . Bruno Pacheco Nunes (2014), tem uma reflexão ao jovem no mercado de trabalho, para ele é mais valido o processo de estágio supervisionado, pois é uma excelente experiência para amadurecer profissionalmente, porque é um método de trabalho acompanhado, ele diz ‘’mesmo assim é um caminho restrito para uma parcela da juventude que são selecionadas por seu desempenho em uma determinada atividade. ’’. De certa forma, ainda pensando na formação educacional dos jovens despreparados para o mundo do trabalho é importante ressaltar. ‘’Uma educação que permita que os sujeitos jovens ampliem seu mundo simbólico vivencial e que contribuía para que enfrentem os desafios que a vida lhes coloca. E sem dúvida, inserir-se no mundo do trabalho.’’ Concluindo o que é estágio, vamos falar de outro projeto criado pelo governo em 2005, para os jovens terem oportunidades no mercado de trabalho, Jovem Aprendiz, o projeto é uma parceria do governo com diversas empresas dos estados. O programa Jovem Aprendiz é considerado um programa de aprendizagem técnico profissional, que contém aulas teóricas são realizadas na entidade formadora, as práticas são realizadas na empresa formadora, é obrigatoriamente tem o curso e a prática; para ser aprendiz tem que ter entre quatorze e vinte e quatro anos, matriculado e frequentando á escola, caso a pessoa tenha alguma deficiência, não há limite de idade. Os estabelecimentos obrigatórios a contratarem aprendiz são empresas que contém no mínimo sete funcionários, de acordo com o percentual exigido por lei (art. 429 da CLT), as empresas públicas podem optar pela contratação direta, hipótese em que deverão fazê-lo por processo seletivo, divulgado por meio de edital ou, indiretamente, por meiode edital ou, indiretamente, por meio da ESFL (art, 16 do decreto n° 5.598/05/ durante o contrato do jovem aprendiz, não poderá ser efetivado apenas depois do término do contrato. A empresa, nem os cursos ganham com o programa jovem aprendiz, a empresa arcará apenas com os custos trabalhistas e previdenciários do contrato de aprendizagem, a cota de aprendiz é mínima de 5% e máxima de 15% por estabelecimento calculada sobre o total de empregados, no término do curso o aprendiz tem direito ao certificado de conclusão do curso, mesmo com tantas oportunidades no mercado de trabalho, a chance para o primeiro emprego ainda está cada vez mais acirrada. Uma retrospectiva do instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE), dos últimos onze anos, mostra que o percentual de jovens empregados entre 16 e 24 anos cresceu entretanto, metade deles, ainda está desempregado em 2003, 46,5% desta faixa da população trabalhavam, já em 2013, eram 49,9%, outro estudo, realizado pela organização internacional do trabalho (OIT). No Brasil, a taxa de desemprego entre os jovens de 15 a 24 anos é superior à média registrada na região, em uma pesquisa realizada pelo nosso grupo, vamos mostrar como os jovens e orientadores se sentem neste momento no mercado de trabalho. 3. OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO ESCOLAR E PROFISSIONAL. Quando falamos dos jovens inseridos no mundo do trabalho é importante começar falando um pouco sobre a Revolução Industrial, ela foi marcada pela exploração dos jovens e dos adultos. Isso ocorreu por causa da deslocação dos povos rurais para as cidades, com a intenção de adquirir empregos nas grandes indústrias. De certa forma foi um meio de exploração da juventude, esse meio de exploração deu se início tirando a liberdade dos jovens, pois eles eram "utilizados" em um meio de trabalho industrial braçal que era seguido por longas e exaustivas horas de trabalho com baixa remuneração. Os jovens tinham poucas atividades fora das empresas, principalmente na questão educacional. Muitos pensadores da área da sociologia fazem e faziam certos questionamentos em relação a educação dos jovens trabalhadores, um deles foi o Karl Marx. Neste cenário, quanto a educação Rodrigues (2007, p.43) diz que:" Marx conclui que a educação dada aos jovens era tão precária que só poderia servir para perpetuar as relações de opressão as quais esses jovens e seus pais estavam sujeitos. O descaso era tanto que qualquer um que tivesse uma casa e alegasse ser ali uma escola, poderia fornecer os atestados de frequência de aula que as fábricas precisavam para se livrar da fiscalização". Houve sim um período em que não existia leis concretas que se referirem aos jovens e o trabalho que lhes era atribuído que acabava sendo uma dificuldade no que se refere ao desenvolvimento deles, pois isso é um fato, mas é a partir da visão das condições em que eles se encontravam que surgiram legislações, leis e entre outros meios para facilitar esta transição e integração dos mesmos no mercado de trabalho de forma mais legal e com alguns parágrafos com reflexões na constituição. Hoje em dia sobre a relação do jovem com o trabalho a leis, regulamentos, decretos: enfim, diversos instrumentos legais que normatizam a relação e que oferece as diretrizes instrumentais e orgânicas para seu exercício de acordo com o interesse de constituição da sociedade. As referências ao jovem e ao adolescente podem ser encontradas em instrumentos gerais da legislação, como a Constituição Federal do Brasil e o Programa Nacional do Primeiro Emprego (PNPE). Em geral, esses instrumentos constituem-se como conteúdos formais e programados para serem executados pelo Estado e pela sociedade. (CARVALHO, 2004 p.12). Mas saindo do processo antigo de como os jovens se infiltraram ou foram colocados no mundo do trabalho é interessante pensar que a juventude de hoje, estão com a tendência de conseguir empregos, a juventude de hoje esta com essa tendência para suprir suas necessidades básicas. Muitos dos jovens que atuam no mercado atual estão estudando ou deixaram de estudar. O mercado de trabalho brasileiro exige do jovem estudante trabalhador uma carga de horário e dedicação que usurpa o direito a experimentação de tempo livre e uma formação escolar acadêmica com qualidade. (PAUILINE, 2017). É importante ressaltar a importância que o jovem deve dar a educação, porque ela faz parte da sua formação como cidadão, a juventude trabalhadora não deve se privar em momento algum deste meio de adquirir conhecimento que é o ambiente acadêmico. Paulo Paim(2006) afirma que a população economicamente ativa com a idade de 16 anos está no síntese de minoria entre os jovens que conquistam um trabalho, que a fase mais crítica das idades está entre os 16 e 24 anos. Justamente porque é a fase de conclusão acadêmica é a que busca uma vaga de trabalho. No mundo do trabalho: 7 em cada 10 jovens participa do mercado de trabalho empregados ou a procura de um emprego. O jovem é a população economicamente ativa mais atingida pelo desemprego. Em Salvador 41,4% dos jovens estão desempregados; em Brasília 35,4% em Belo Horizonte 30,5%; em São Paulo 29,8% em Porto Alegre 26,3% os jovens negros tendem a terem taxas de desemprego de 30 a 40% maiores que os jovens brancos, desigualdade de gênero também prevalece. (REZENDE, 2017). Na questão dessa juventude estar querendo se localizar no mundo do trabalho, eles têm que deixa clara uma conexão com o emprego e a escola, tem que haver um planejamento, ate por que os jovens quando eles acabam em algum ramo ou área específica, geralmente essas pessoas almejam uma futura carreira, mas é sempre importante que eles estejam priorizando os estudos para terem uma formação ou uma qualificação adequada para atender as exigências do mercado de trabalho. Para que a já uma reflexão ou até mesmo uma uma compreensão em relação ao jovem sendo inserido no mundo do trabalho a pedagoga Eliane da Cós Bruini diz: "Para compreendemos a juventude e os jovens no mundo presente, devemos levar em conta as relações que estes estabelecem em suas famílias, nas escolas e principalmente no mercado formal de trabalho e no trabalho assalariado. É perceptível a importância a que os jovens atribuíam ao mundo do trabalho, exige de nós a reflexão sobre constrangimentos por que passam em função do lugar que ocupam na estrutura social e na inadequação do sistema educativo em relação às exigências do mundo atual". A percepção dos jovens do mercado de trabalho muitas vezes acaba sendo dificultada, pelo fato de algumas vezes terem que competir com pessoas mais velhas e com mais experiência não em uma área específica mas em várias por causa da idade. Competir por uma vaga com uma pessoa mais velha as vezes pode ser visto como um desafio isso também pode ser interpretado com os mais velhos para com os jovens. [...] primeira dificuldade que esses jovens encontram é que, por definição, não tem nenhuma experiência de trabalho. E, na fila dos desempregados candidatos a cada emprego, sempre haverá, na atual situação do país, uma ou mais pessoas que tenham experiência em atuar no serviço para o qual há vagas. Ao contrário do que poderia parecer à primeira vista, fica mais fácil uma pessoa mais velha conseguir um emprego depois de ter perdido outro, do que uma pessoa mais nova conseguir um emprego. (POMPEU, 2006 p.18). O desemprego é um desafio a ser batido no mundo do trabalho não somente pelos jovens, mas também pela classe adulta trabalhadora que passa por diversos percalços e também é afetada, principalmente em tempos de criseeconômica. Bruno Pacheco Nunes (2014) tem uma visão em relação ao jovem no mercado de trabalho, para ele é mais válido o processo de estágio supervisionado. Pois é uma excelente experiência para amadurecer profissionalmente, ele fala: "Mesmo assim ainda é um caminho restrito para uma parcela da juventude que são selecionados por seu desempenho em uma determinada atividade". (NUNES. 2014) Fica evidente que o despreparo da juventude afeta na hora de conseguir trabalho, deve haver um preparo dos jovens para com este ambiente que de certa forma é novo, talvez um método que auxilie melhor o trabalho com as qualidades deles como cursos para que a falta de conhecimento não atrapalhe e não se torne uma dificuldade na hora de aplicar um determinada atividade. Mas com isso não se pode tentar transformar os jovens em máquinas de trabalho como se fossem pré- programados para exercer funções estabelecidas, mas sim pessoas dispostas para exercer as funções que mais lhe convém e as que estão mais preparados. " Trabalhar é tentar se organizar de forma criativa para atuar economicamente na sociedade".( VERONICA, 2006) 3.1 AS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO. Atualmente, as mulheres ocupam os mais diversos cargos na Indústria. Todavia, até o final do séc. XVIII, o cenário não era o mesmo. A sociedade europeia, em sua maioria, vivia no campo e produzia o que colhia. Através do artesanato, dominavam o processo de produção. Entre 1760 a 1860, a Inglaterra, por possuir uma rica burguesia e a mais importante zona de livre comércio da Europa, foi a percussora da Revolução Industrial. Diversas fábricas foram espalhadas pelo país, e todos seus trabalhadores eram homens. Porém, o salário foi diminuído, assim prejudicando a sua família de se manter financeiramente. Dessa forma, as mulheres foram inseridas no trabalho fabril, porque a mão de obra era mais barata. Assim, elas começaram a trabalhar juntamente com os homens, mudando radicalmente as suas vidas, já que passaram a ter dupla jornada; sendo responsáveis pelas tarefas domésticas e o trabalho remunerado. Consequentemente, seus filhos ficavam em um estado de abandono. Segundo o poeta britânico Oscar Wilde ‘’[...] a história da mulher é a história da pior tirania que o mundo conheceu: a tirania do mais fraco sobre o mais forte.’’ As jornadas eram de até 12 horas de trabalho em condições insalubres e muitas vezes eram submetidas a humilhações e a sofrerem abusos sexuais. Anos depois, as mulheres já não aceitavam mais o cotidiano vivenciado e promoveram movimentos em prol de seus direitos. Sua luta contra as opressões causadas nas fábricas e em outros ambientes e a igualdade de gênero as levou a nomear como feminismo. Porém, mesmo com tantas manifestações, elas foram vistas com maus olhos e chamadas de ''mal amadas'', e também pelas mulheres que aceitavam o papel de submissas na sociedade patriarcal, assim havendo uma divisão entre elas. Infelizmente, situações como essas ainda existem até os dias atuais. Durante o período de guerras que aconteceram na Inglaterra, as mulheres ocuparam espaços que antes eram ocupados por homens, sendo assim elas adquiriram um espaço no mundo do trabalho e saíram da vida domestica, sendo inseridas em fábricas de munições, operando maquinas e conduzindo comboios. Com a indústria armamentista em alta, foram elas as responsáveis pela criação das munições, blindados, armas e os aviões. Apesar de todas as dificuldades que elas enfrentam ainda, como a dupla pressão no mercado de trabalho, a exigência de qualificação profissional e da aparência física, e o machismo que impera em nosso mundo, as mulheres conseguiram conquistar um espaço de respeito na sociedade, mesmo que as relações ainda não sejam igualitárias entre os dois gêneros, já houve um passo significativo na história da mulher. A luta continua. 4. INTERFERÊNCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO. Hoje em dia o número de internautas entre 6 e 14 anos crescem cada vez mais, essa geração já domina as tecnologias desde pequenos. Para os alunos é mais fácil utilizar as novas tecnologias no ambiente escolar, mas a muitos educadores que tem bastante dificuldades com essa inovação, para os professores é importante se inovar, mudar, criar novos métodos para o ambiente da sala de aula, de certa forma é um benefício para os estudantes terem em sala um professor que saiba manejar as ferramentas que estão ligadas a tecnologia até para haver uma relação entre a metodologia de ensino que seria aplicada e mais aproveitada. Podemos ver crianças chegando aos jogos, vídeos que querem; digitando uma sílaba da palavra ou por voz, são ferramentas que a internet possui para facilitar a chegada desse público no site que procura, mas ai paramos para pensar, em até que ponto a internet representa no processo de aprendizagem? Introduzir a tecnologia no meio da educação é muito importante para fazer pesquisa e também é um meio de organização para os estudantes e para os professores. Mas, porém, estes mesmos não devem se tornar reféns de todo os apetrechos eletrônicos e acabar utilizando eles para tudo, até porque à diversos aplicativos que acabam deixando as pessoas preguiçosas, tirando o interesse dos meios tradicionais isso pode ser pensado também nas aulas, pois uma aula mais dinâmica e diferente também causa bastante interesse nos jovens igual as tecnologias atuais. Já foi comprovado que graças à internet os jovens estão lendo mais usando aplicativos próprios para estudos, assim como estudar outra língua para aplicativos disponíveis; porém muitos jovens se tornam reféns das tais tecnologias, deixando de cumprir suas próprias obrigações, assim passando tanto tempo nesse mundo virtual e perde a experiência do contato pessoal, o que atrapalha entrevistas de emprego e até mesmo a escrita como falamos nos parágrafos anteriores. Em sala de aula, com professores, não foi comprovado que há melhoras no desempenho de seus alunos, outro problema atual é a resistência do professor para usar a tecnologia no seu dia a dia, podemos ter como exemplo as informações que obtemos atualmente graças à internet, são informações rápidas, que nosso cérebro não consegue capitar algo em tão curto espaço de tempo, isso comprova que o estudo pela internet se não for bem elaborado não tem eficácia, a internet pode acabar atrapalhando de certa forma na realização de pesquisas, pois facilita o plágio de conteúdo; porém quando pensamos em tecnologia a favor da educação, precisamos pensar na facilidade. A tecnologia deve ser vista como uma aliada no que se refere a educação, principalmente quando vemos ferramentas com softwares que utilizam inteligência artificial e diversos aplicativos que são capazes de assimilar o nível de conhecimento e como o estudante aprende. Cilia Colombo e Walter Bazzo dizem que: A tecnologia é hoje parte inerente da vida do ser humano de modo que não conseguimos nos ver separados dela. Muitas vezes concebemos a nos mesmos com uma complexas maquina fisico-quimicas com um cérebro que pode ser comparado a um potente computador. Com o surgimento da tecnologia a relação entre o homem e a maquina acaba sendo grande e é por isso que surge essa ligação no meio educacional dos professores utilizando estes meios tecnológicos para ampliar o conhecimento dos jovens. Hoje em dia professores conseguem obter mais materiais de apoio para seus alunos de forma mais prática e fácil. [...] Tecnologia é um conjunto de discursos, práticas, valores e efeitos sociais ligados a uma técnica particular num campo particular [...] (BELLONI, P.53). Cabe ao professor perceber qual recurso deve, quando e como usar.4.1 EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA E TECNOLOGIA. Para começar a falar de Educação a Distancia no Brasil, lembramos dos cursos criados pelo instituto Universal Brasileiro (1941) a primeira experiência do EAD no Brasil, foi feita via rádio, em 1923, a fundação do Rádio Sociedade do Rio de Janeiro transmitia programas de literatura, radiotelegrafia e telefonia, línguas entre outros. Segundo Raul Marcelino de Almeida (2013) sobre o decreto n 2494 de 10 de fevereiro de 1998 do Ministério da Educação e Cultura, que diz respeito ao método de ensino de educação a distancia que deixa clara a autonomia de aprendizagem através de diferentes tipos de suportes de informação. O processo de aprendizagem no EAD ocorre principalmente pelas Tecnologias de Informação e Comunicação, professor e aluno não estarão juntos em sala de aula, mas pode estar interligado por tecnologia, um bom exemplo da tecnologia a nosso favor. Para ajudar os acadêmicos existem os ambientes virtuais, onde podem ver notas, boletos, atividades complementares, materiais de apoio entre outros. Isso se chama AVA, pautado em trilhas de aprendizagem, significa caminhos virtuais de aprendizagem. Segundo dados do Ministério da Educação (2013), das 3,3 milhões de matrículas no ensino superior, registradas entre os anos de 2003 e 2013, um terço correspondia a ensinos a distância. Ainda segundo o MEC, em 2014, acredita que o ensino conectado constrói, diariamente novos conhecimentos, independente da distância, a universidade tem que ter competências para formar profissionais prontos para o mercado de trabalho. 5. Conclusão Com as informações deste artigo, podemos compreender que a maioria dos jovens de hoje em dia procuram emprego para suprir suas necessidades básicas, assim fazendo alguns abandonarem os estudos para trabalhar. Entendemos como o governo fornece oportunidades para os jovens no mercado de trabalho e quais as percepções dos orientadores que os acompanham nessa jornada. Abordamos a tecnologia referente a educação, quais os benefícios e os maléficos dentro da sala de aula e como os professores aceitam e utilizam isso a seu favor. Assim concluímos o artigo com informações sobre educação, sociedade e trabalho. Referências AMÂNCIO FILHO, A. A Formação Profissional no séc. XXI: Desafios e Dilemas. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v31n3/a08v31n3 Acesso em: 27 de Agosto de 2017 FERRATTI, Cj. Formação Profissional e Reforma do Ensino Técnico no Brasil: Anos 90. Educação & Sociedade, 1997. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v18n59/18n59a01.pdf Acesso em: 27 de Agosto de 2017 CARVALHO, Joari. A Inserção do Jovem Brasileiro no Mercado de Trabalho. São Paulo, 2004. Disponível em: http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/146.pdf Acesso em: 05 de Setembro de 2017. 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