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Processo legislativo CF

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Processo legislativo
 O processo legislativo consiste na elaboração de espécies normativas para a sua produção, o artigo 59 da CF/88 determina as especies normativas que o processo legisltivo se envolverá. 
 São elas: Emendas à constituição, leis complementares, leis ordinarias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos, e resoluções.
 Pode-se classificar o processo legislativo nas seguintes especies: ordinario/comum que é o referencial, sumario que estabelece prazos para as casas legislativa deliberarem determinado assunto e especial.
 Emenda Constitucional
 A primeira especie normativa é a emenda constitucional que se encontra no artigo 60 da CF/88, emenda é o fruto do poder constituinte derivado reformador, e diferentemente do poder constituinte originario que não sofre limitações,sendo juridicamente ilimitado, o constituinte derivado submete-se a limitações expressas ou explicitas e implicitas.
 As limitaçôes formais se encontram no artigo 60, I,II,III e paragrafo 2,3 e 5 a inciativa para alteração da constituição é apresentada nesses insisos 
 A constituição só pode ser emendada mediante proposta de 1/3, no minímo dos membros da câmarados deputados ou do senado federal, a unica autoridade que pode dar inicio uma PEC sozinho é o Presidente da Republica e de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da federação, manifestando-se cada uma delas, pela maioria reltiva de seus membros.
 O quorum de aprovação esta exposto no paragafo 2 onde diz que a proposta sera descutida em cada casa do congresso nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, por 3/5 dos votos dos receptivos membros.
 Inexistindo sanção ou veto a promulgação da emenda será realizada pelas mesas da câmara dos deputados e do senado federal, com o seu respectivo número de ordem (numero de ordem é o numeral indicativo da quantidade de vezes que a constituição foi alterada pelo poder constituinte derivado) de acordo com o paragrafo 3. 
 Tratando-se de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada o paragrafo 5 diz que a mesma não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legistiva.
 O artigo 60 paragrafo 1 estelece as limitações circustanciais e nesses termos a CF não poderá ser emendada na vigênia de intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio.
 O constituinte originário determinou algumas vedações materiais, essas limitações se enontram no paragrafo 4, que são nomeadas pela doutrina de cláusulas pétreas. Não sera objeto de deliberação a proposta tedente a abolir a forma federtiva de estado,o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos poderes e s direitos e garantias fundamentais.
 Não há limitaçoes expressas temporais, foram previstas apenas na constituição do imperio, de 1824.
 As limitações implicitas de acordo com Pedro Lenza em seu livro de direito esquematizao 20º edição "as limitações expressas ja apontadas caracterizam-se como a primeira limitação implícita ou inerente" 
 Temos outras duas vedações implícitas que a doutrina aponta que é impossibilidade de alterar tanto o titular do poder constituinte originario como o titular do poder constituinte reformador.
 Lei complementar e lei ordinaria
 Essas especies normativas se encontram nos artigos 47 e 69 da CF/88, se nota as semelhanças em suas três fases distintas: fase inciativa, fase constitutiva e a fase complementar.
 As diferenças se encontram no aspecto material onde a lei complementar esta taxativamente prevista na constituição, já às leis ordinarias ocupam o campo residual, ou seja, tudo que não for regulamentado por lei complementar, decreto legislativo e resoluções.
 Outra diferença é no campo formal em relação ao quorum de aprovação onde lei complementar passo por aprovação diante de quorum de maioria absoluta artigo 69 como já mencionado e lei ordinaria por maioria simples ou relativa artigo 47.
 Visando que não existe hierarquia entre lei complementar e lei ordinaria. STF se posicionou no sentido de inexistecia de hierarquia entre as duas espécies normativas.
 Lei delegada
 Lei delegada esta prevista no artigo 68 CF/88, onde diz que as leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da Republica, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional, delimitando o assunto sobre o qual pretende legislar. 
 Essa primeira fase é denominada iniciativa solicitadora, o congresso autoriza por resolução artigo 68 paragrafo 2º que espcificrá seu conteudo e os termos de seu exercício. 
 Algumas materias não poderam ser delegadas previstas no artigo 68 paragrafo 1º por serem competencia exclusivas do congresso nacional, da câmara dos deputados ou do senado federal, materia reservada á lei complementar, e nem podera legislar sobre organização do poder judiciario e do minsitério público, carreira e individais, politicos e eleitorais, planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
 No paragrafo 3º tambem do artigo 68 o cogresso nacional determinará se haverá ou não a apreciação do projeto de lei delegada, o congresso fará votação única, sendo vedada qualquer emenda. 
 Medida provisoria
 Especie normativa substitui o antigo decreto-lei, a medida provisoria, prevista no artigo 62 na CF/88 atua com força de lei ordinaria produzido seus efeitos jurídicos em seu tempo de vigencia.
 Essa ato é de exclusividade do Presidente da Republica que poderá adotar a medida provisoria por um ato monocrático, unipessoal, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional que poderá aprovar do jeito que foi criada, rejeita-la ou provar com alteração podendo o Presidente da Republica vetar ou sancionar a alteração.
 Podendo esse ato só ser utilizado em caso de relevância e urgência. Por ser provisoria pela nova regra ela vigorará pelo prazo de 60 dias, contados de sua publicação, no artigo 62 paragrafo 4 contudo, o referido prazo será suspenso durante o período de recesso palamentar. 
 Adotada a MP pelo presidente da republica, ela produzira seus efeitos por 60 dias esse prazo podera ser prorrogavel por mais 60 dias, totalizando o prazo de 120 dias caso não tenha ocorrido o encerramento das votaçoes nas duas casas do congresso nacional.
 Não sendo convertida em lei a MP nos prazos fixizados o artigo 62 paragrafo 3 estabelec que perdera eficácia, desde a edição, operando o efeito ex tunc, devendo o Congresso Nacional por decreto legislativo regular as relações juridias enquanto estavam vigentes.

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