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LITERATURA INFANTIL E JUVENIL
O trabalho realizado com leitura infantil tem como possibilidade de resultado a formação de leitores/escritores competentes. Tem como objetivo formar crianças que não somente leem, mas que compreendam o que foi lido; por que compreender é transmitir aos demais tudo o que foi entendido de uma história através das figuras, ilustrações e objetos que possa transformar um texto em uma leitura agradável e prazerosa a quem ouve; que possa aprender a ler o que está escrito em entre linhas; que saiba que vários sentidos e várias visões podem ser atribuídos a uma onde se possa imaginar, criar e reinventar. [LEITURA INFANTIL: O valor da leitura para a formação de futuros leitores. UFMG]
 
Escolha uma obra clássica e descreva três diferentes estratégias para o trabalho dessa obra em sala de aula. Não deixe de expor seu objetivo com cada uma delas.
A obra escolhida foi a Arca de Noé escrita por Vínicius de Moraes, onde escreve poemas infantis falando sobre os animais da arca foi uma obra grandiosa do autor, totalmente voltado ao público infantil. A escolha da mesma é devido à contibuição que o livro traz para o aprendizado por seu caráter lúdico. A seguir citarei três estratégias para o trabalho em sala de aula com a obra:
 A primeira estratégia seria a confecção de um varal de partes do poema. Contendo os objetivos de induzir a leitura e escrita de forma espontânea, visando com que o aluno pegue as partes do livro que mais gostou e escreva aquilo que entendeu dessas partes assim colocando-as no varal, dessa forma o mesmo tomará conhecimento da obra como um todo e também terá o diálogo com os demais colegas em sala para trocar expericiências e entendimentos que tiveram sobre a obra. Ademais, é uma forma de desenvolver a escrita já que terão que escrever com suas palavras aquilo que entenderam sobre o que foi lido, ampliando vocabulários e aperfeiçoando a ortografia e acima de tudo aguçando a capacidade imaginativa para contar e recontar os poemas.
 A segunda estratégia consiste em o professor dividr a sala em pequenos grupos e promover uma roda de conversa onde os alunos lerão os poemas e selecionar um para cada grupo afim de fazer um estilo de leitura coletiva, ou seja, cada grupo ficará com um poema e o mesmo deverá ser apresentado para os demais colegas da classe em forma de pequenas encenações. O objetivo dessa estratégia é desenvolver o apreço pela leitura de poesias de uma maneira diferente, uma vez que a leitura será em grupo e todos juntos irão pensar como o poema poderá encenado além de desenvolver a capacidade de expressão corporal, a criatividade e a socialização, colocando o trabalho em conjunto como uma ferramenta de aprendizado diferenciado e mais interessante.
 A terceira e última estratégia é fazer uma atividade de desenho, colagem e pintura onde o professor irá ler com seus alunos em voz alta alguns poemas da obra, logo após a leitura irão debater sobre questões que permeiam os poemas, para que o aluno possa depois fazer colagens, desenhos livres e pinturas sobre o que foi lido e falado. Tendo como objetivo a aplicação de atividades lúdicas onde os trabalhos de desenho, colagem e pintura são formas do aluno assimilar aquilo que foi dito e expressar da forma que quiser fora que o trabalho lúdico é um fator positivo na construção do conhecimento das crianças, desenvolvendo a imaginação, criatividade e espontaneidade na leitura e escrita. 
 Tais esrtratégias são baseadas em atividades lúdicas, de expressão e interação entre os alunos, dessa meneira o conhecimento é obtido de uma forma diferenciada das práticas normalmente usadas em sala de aula, tendo como objetivo aguçar o interesse na leitura e nas várias interpretações que uma obra pode ter.
MORFOLOGIA
A ATD1 será sobre o pronome relativo QUE e a conjunção integrante QUE.
Explique o uso do pronome relativo QUE. Dê um exemplo de pronome relativo QUE.
O QUE é um dos mais comuns pronomes relativos usados na língua portuguesa, sendo utilizado com o objetivo de substituir o substantivo, evitando assim sua repetição. Ao se montar a oração, faz-se necessário colocá-lo logo após o substantivo que se repete, passando a se chamar de elemento antecedente. Podemos ver tal conceito no exemplo a seguir:
EX: 
-Cientistas procuram uma espécie rara de tigre. A espécie faz parte da lista de animais ameaçados de extinção. 
Ao colocar o pronome QUE, a oração fica da seguinte forma:
- Cientistas procuram uma espécie rara de tigre, que faz parte da lista de animais ameaçados de extinção.
No caso, o pronome relativo que, foi colocado após o substantivo ficando no lugar da palavra espécie da outra oração, de forma que não haja a repetição da palavra.
Explique o uso da conjunção integrante QUE. Dê um exemplo de conjunção integrante QUE.
A conjunção integrante é uma das formas de se utilizar o que, ela se chama conjunção integrante pois além de fazer a ligação de uma oração com a outra, ela integra, ou seja, completa a oração anterior, iniciando uma oração subordinada.
Podemos ver tal conceito no seguinte exemplo:
- É necessário QUE façamos mais de três refeições por dia. 
Na primeira oração, “é necessário” ela não faz sentido se estiver sozinha, precisando assim de um complemento. Nesse âmbito entra a oração subordinada substantiva, levando a pergunta: o que é necessário? A Resposta é: “ que façamos mais de três refeições pode dia”. Analisando a oração como um todo, vê-se que não existe verbo antes da palavra “que”, logo, não substitui o nome já citado sendo usado para introduzir a oração subordinada na oração. Desse modo, em orações como a citada acima, o “que” tem a função de conjunção integrante.
Atenção: Você é um futuro professor de Língua Portuguesa, não copie exemplos de livros ou de sites! Seja criativo, elabore sua explicação e seus exemplos.
Esteja atento aos seguintes critérios:
a) Obedecer a norma culta da Língua Portuguesa.
b) Demonstrar conhecimentos sobre o uso de “que” .
Conforme já conversamos em nossas primeiras VAs e aulas em formato de texto, a pesquisa faz parte do cotidiano de nossa comunidade discursiva.
Por isso, propomos, aqui, que você realize uma pesquisa do tipo estado da arte sobre um dos seguintes temas:
Sociolinguística;
Poesia medieval.
Por se tratar de um exercício, vamos delimitar os repositórios em que você deve pesquisar e os gêneros acadêmicos. São eles:
http://repositorio.unicamp.br/: Repositório da Produção Científica e Intelectual da UNICAMP – neste repositório, ponha o tema em 'buscar' e dê enter. No campo "adicionar filtros" escreva "tese", selecione "tese' no popup que abrirá e clique em "adicionar"
http://www.teses.usp.br/: BibliotecaDigital de Teses e Dissertações da USP – aqui, pesquise o tema escolhido em Dissertações de Mestrado (o link se encontra à esquerda: acervo>documentos>dissertações de mestrado).
Depois de realizar a pesquisa sobre o tema escolhido, você deve elaborar um quadro com os resultados obtidos e, ao final, redigir um comentário. Esse quadro está disponível na pasta Material_para_a_ATD1_2018_1, num documento intitulado ATD_1_folha_de_resposta_2018.1. Não serão aceitos trabalhos com outra formatação que não a da folha de resposta disponibilizada.
Antes de preenchê-la, observe, com atenção, o arquivo intitulado ATD1_folha_de_resposta_exemplo_2018_1: foi feita uma pesquisa com o tema "intertextualidade" tanto na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP como na Biblioteca Digital da UNICAMP, e o quadro foi preenchido com os dados de cada um dos textos selecionados; nos Comentários foram registradas as recomendações sobre o preenchimento desse campo.
Consulte, também, os dois guias: Pesquisa_passo_a_passo_USP_2018_1 e Pesquisa_passo_a_passo_UNICAMP_2018_1.
Para que dê tudo certo, preencha o quadro, copie-o e cole-o no espaço reservado para a resposta da questão dissertativa.
Esperamos que esta Atividade seja muito proveitosa. Bom trabalho!
Prof. GersonAgora, vamos ler a cantiga proposta:
 
 
Coitada viv', amigo, porque vos nom vejo,
e vós vivedes coitad'e com gram desejo
de me veer e mi falar, e por en sejo
sempr'em coita tam forte
que nom m'é senom morte,
come quem viv', amigo, em tam gram desejo.
Por vos veer, amigo, vivo tam coitada,
e vós por me veer, que oimais nom é nada
a vida que fazemos, e maravilhada
sõo de como vivo,
sofrendo tam esquivo
mal, ca mais mi valria de nom seer nada.
Por vos veer, amigo, nom sei quem sofresse
tal coita qual eu sofr'e vós, que nom morresse,
e, com aquestas coitas, eu, que nom nacesse,
nom sei de mim que seja,
e da mort'hei enveja
a tod[o] home ou molher que já morresse.
 
Acesso 29 nov. 2017.
 
Sobre o conteúdo da cantiga:
Cantiga lírica de amigo - A donzela expõe ao seu amigo uma mágoa que é comum a ambos: não se poderem ver. A vida que levam os dois parece-lhe de tal maneira sem sentido, que inveja todos os que já morreram.
 
PERGUNTA: Há o uso de um recurso poemático no 2º e 6° versos de cada estrofe da cantiga apresentada. Qual o nome deste recurso? Explique no que consiste este recurso.
Mediante ao conteúdo da cantiga lírica de amigo caracterizada por ter uma literatura oral, onde usa-se muitas vezes o pararelismo, estribilho, dobre e refrão, que são utilizados para facilitar a musicalização e principalmente a memorização da cantiga, pode-se chegar a conclusão que o recurso poemático utilizado no 2º e 6º versos de cada estrofe é o dobre, tal recurso consiste na repetição de uma palavra na mesma estrofe usando-a na mesma posição estrutural. É possível vê-lo em dois modos: o dobre interno e o dobre em posição de rima, no caso do poema supracitado é utilizado o dobre de rima pois nos versos onde encontram-se as palavras repetidas, ela rimam. Em cada estrofe é escolhida uma palavra diferente para o dobre, na primeira foi a palavra desejo, na segunda nada e na terceira morresse, em todos os casos elas se repetem no fim do 2ª e 6ª verso mantendendo a mesma posição e cumprindo o objetivo de fazer um poema com recursos sonoros e coesos
Proposta da Atividade:
Nesta atividade faremos a leitura de um texto e a visualização de dois vídeos:
1) TEXTO:
http://educacao.faber-castell.com.br/professores/na-sala-de-aula/criando-um-projeto-didatico/
 
2) VÍDEOS
Acesso disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1wiaDz4waWo
https://www.youtube.com/watch?v=eguk20OL76c
 
Pedagogia dos Projetos_ Doutor Nilbo Nogueira
Tanto na escola quanto na vida, um projeto sempre rompe com o presente e imagina um futuro. Carregado de planos e intenções, vai desenhando aquilo que está por vir... Se a escola deseja contribuir para a autonomia do aluno, é fundamental dar a eles oportunidades de situações para "aprender a fazer", aceitar desafios, tomar decisões e realizar uma série de ações ordenadas para atingir sua meta. A Pedagogia dos Projetos possibilita a resolução de problemas significativos ao aluno, indispensável para a formação da geração atual.
 
Após a visualização dos vídeos e leitura do conteúdo indicado, elabore um texto de cerca de 20 a 30 linhas baseando-se nas seguintes questões:
1) Em que o conteúdo dos vídeos e do texto, são semelhantes? Verifique quais os aspectos que os aproximam, ou seja, o que os autores concordam ao expressarem suas ideias.
2) Como deve nascer a temática do trabalho com projetos? (Verificar no olhar de seus alunos, no interesse de seus alunos sobre o que trabalhar.)
3) Como planejar?
4) Como deverão ser os objetivos?
5) Como deverão ser elaboradas as Etapas? 
6) Posso usar a Tecnologia na pedagogia dos projetos?
Observação: É para fazer um texto que contenha estes itens, não respondam os itens como se fossem questões.
Os conteúdos trazidos nos vídeos e no texto nos mostra passo a passo como construir um projeto didático mas acima disso, como trabalhar com ele de forma eficaz e construtiva para o aluno. Em todas as ferramentas apresentadas para nosso conhecimento, de uma forma geral se assemelham pois baseiam-se nos princípios de cooperação, organização e mutualidade entre professor e aluno para que haja um projeto bem sucedido onde o alunos terão ferramentas para analisarem e resolverem problemas complexos, propondo e construindo uma solução para tal problemática em sua totalidade uma vez que o projeto viabiliza tal análise. O professor é colocado como um mediador desse processo obtendo o papel de suscitar em seus alunos o interesse para a realização do projeto sendo apenas uma base para a mão de obra deles, que terão poder de decisão, ideias e força para colocar o projeto em prática.
A temática do trabalho muitas vezes é feita de uma maneira errônea onde o tema é trazido já pronto, escolhido por quem está em cima, no caso o professor, mas isso tem que ser algo trazido a partir dos alunos, onde eles poderão expor suas necessiades, suas visões e sonhos partindo desse príncipio noteador o tema é construído com a parceira entre alunos e professores. O planejamento é uma etapa onde o professor deverá ter uma grande mabeabilidade pois cada aluno possui um ritmo, um estilo diferente que faz com que o grupo precise de tempo para cumprir o que se planeja de forma sadia, portanto, tem o papel de ser algo flexível para que haja tempo e mecanismos de execução que cumprem os objetivos propostos mediande as circunstâncias e possibilidades do que se fazer fora a paciência que é crucial para que tudo corra da forma que se quer. Dentro dessas primeira discussões sobre o projeto entra os objetivos, que deverá ser traçado logo no inicio do projeto de forma que deixe claro aquilo que será proposto pelo projeto e sobre o que ele precisa trazer para alcançar seu êxito. 
As etapas de um projeto são ferramentas essenciais para um projeto ser executado, como primeira etapa temos o planejamento que consiste nos planos do que vai ser feito no projeto, depois vem a execução se faz aquilo que se planejou e se descobre mais afundo sobre o tema escolhido, em seguida vem a depuração onde há o melhoramento do projeto, acrescentando coisas importantes novas, a apresentação vem depois que é a etapa de mostrar tudo o que foi feito, etapa que verifica o real aprendizado do aluno e eleva seu ego já que mostra suas competências e habilidades perante os colegas e professores e por fim a etapa da avaliação que o professor irá avaliar os projetos e também promover uma autoavaliação entre os alunos promovendo sua criatividade e senso crítico, logo após o professor vai analisar e ver se os objetivos propostos foram cumpridos e atribuir uma nota ao projeto expondo seus pontos positivos e os que precisam de melhoras para a evolução do aluno em próximos projetos. 
Em suma, a tecnologia é uma forma de não tornar o fazer didático monótono, porém a mesma deve ser usada a fim de contribuir com a realização do projeto, caso contrário não é indicado o uso pois não irá ajudar e sim dificultar porque desta forma os alunos ficarão centrados nos recursos tecnólogicos esquecendo de colocar a mão na massa que é o principal meio para se fazer um projeto, os resultados vão sendo conquistados aos poucos em pequenos projetos, com o tempo as coisas melhoram até se realizar grandes projetos em diversos âmbitos sem se esquecer da figura do professor que estará sempre ao lado do aluno para apoiar, dar ideias e supervisionar tudo mas não fazendo pelo aluno e sim mostrando o melhor caminho a se seguir.
Na primeira unidade do curso você aprendeu que o Estado, a partir de sua soberania sobre o território, exerce funções de regulação, coerção e controle social. Porém, há uma ambiguidade no papel desempenhado pelos Estados, pois ao mesmo tempo em que propagam a diversidade cultural, produz a homogeneização e uniformidade das culturas por meio da política, do direito e do sistema educacional.
 
Explique como de que maneira se dá essa ambiguidade e como o Estado, juntamente com a Política e o Planejamento podem ajudar a diminuir tal ambiguidade.No que tange à pluralidade de ideias, expansão da cultura, e até mesmo o seu acesso, há em nosso ordenamento jurídico diversas previsões. A título de exemplo, menciona-se o previsto no própria Constituição Federal de 1988, que diz que é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil "o pluralismo político", isto é, a diversidade de pensamentos e ideias e a garantia do seu respeito. A liberdade de consciência e de crença é algo amparado pela lei e possui várias previsões gerais e abstratas em diversos diplomas normativos, contudo, sem o devido papel das instituições, não passam de meras escrituras.
Como se não bastasse a ausência de esforços voltados a concretização de tais direitos, na prática é exatamente o revés que acontece. Isto porque, a implementação de apostilas, bem como a obrigatoriedade em segui-las já é um fator que obsta o professor de orientar os seus alunos a formarem a suas próprias convicções acerca de determinado dado, acontecimento da vida. Conclui-se que embora o poder público prevê direitos e garantia, na prática faz com que tais direitos não sejam concretizados, fator que compromete e continuará comprometendo o desenvolvimento de todo corpo discente, seja daquele que está iniciando o aprendizado, seja no tocante daquele que está concluindo.
Como forma de regularizar esses vícios, deve o Poder Público criar Órgãos com independência e autonomia, funcional e financeira, sem qualquer subordinação com ele, cujo objetivo deverá ser o combate a uniformidade de ideias e pensamentos, e a propagação da cultura. No mesmo sentido, deve o Estado informar através dos meios de comunicação e rede social, palestras e cursos, sobre a possibilidade do povo intervir de forma ativa na Política Nacional, ou seja, diretamente, por meio do plebiscito, referendo e da iniciativa popular, uma vez que a representação indireta não é necessária para a resolução dos problemas sociais, eis que os parlamentares não pensam em nome da população, mas sim em nome próprio.