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Sumário 4. TRANSFORMADA DE LAPLACE ................................................................ 1 Propriedades da Transformada de Laplace ....................................................... 6 Transformada de uma função contínua definida por partes .............................. 7 Transformada inversa de Laplace. ........................................................................ 8 A transformada de uma derivada .......................................................................... 9 Resolvendo EDOs Lineares ............................................................................ 11 Translação sobre o eixo s .................................................................................... 17 Teorema: Teorema de translação sobre o eixo s ............................................. 17 A forma inversa do teorema da translação em s.............................................. 18 Translação sobre o eixo t ..................................................................................... 25 Função degrau ou função de Heaviside........................................................... 25 A derivada de uma transformada ........................................................................ 38 Transformada de Laplace e função gama ............................................................ 39 Lista de Figuras Figura 1 - Representação esquemática da transformada de Laplace _____________________________ 2 Figura 2 - Função contínua por partes (Fonte Dennis Zill) ______________________________________ 8 Figura 3 - Solução de equações diferenciais usando Transformada de Laplace ____________________ 12 Figura 4 - Gráfico do deslocamento no eixo s _______________________________________________ 18 Figura 5 - Gráfico da função degrau unitário _______________________________________________ 26 Figura 6 - Gráfico da função 𝒇𝒕 = 𝟐𝒕 − 𝟑𝒖(𝒕 − 𝟏) __________________________________________ 26 Figura 7 - Deslocamento em t ___________________________________________________________ 27 Figura 8 - a) gráfico da função f t sen t , b) gráfico da função 2f t sen t u t __ 27 Figura 9 - Gráfico da função 𝒇𝒕 = 𝟐 − 𝟑𝒖𝒕 − 𝟐 + 𝒖(𝒕 − 𝟑). __________________________________ 28 Figura 7 - Força eletromotriz ____________________________________________________________ 38 4. TRANSFORMADA DE LAPLACE Introdução E você pode está se perguntando, e o que isto tem haver com equações diferenciais? Nós podemos dizer que tudo, a transformada de Laplace torna mais fácil a resolução de equações diferenciais lineares com coeficientes constantes: 0... n na y a y g x (1) Em que, por exemplo, a função independente g x não é contínua. Nesta aula estudaremos todo o fundamento teórico necessário de como aplicar a transformada de Laplace na resolução de equações diferenciais ordinárias. 4.1. Definição e exemplos A transformada de Laplace foi encontrada muito antes de Laplace nos trabalhos de Euler. Nesta seção, vamos examinar um tipo especial de transformação integral chamada transformada de Laplace, a qual tem várias propriedades utilizadas na resolução de problemas lineares e valor inicial. Antes de darmos a definição de transformada de Laplace, relembraremos o conceito de funções contínuas por partes, uma vez que esse conceito será necessário para descrevermos o conjunto em que a transformada de Laplace existe. A transformada de Laplace transforma uma ED em uma equação algébrica. Será primeira feita uma analogia com as derivadas, podemos dizer que a transformada de Laplace é um operador, neste caso temos a derivada com operador: 3 ' 23 dy dxf x x f x x (2) A entrada neste caso da Eq. (2) temos uma função de x e trabalhamos com o operador dy dx e com saída teremos uma derivada. Porém, no caso da transformada de Laplace teremos uma função de entrada, ao trabalhar com o operador de transformada de Laplace o resultado será outra função: 0 TLaplace stf t F s e f t dt (3) onde ste é denominado núcleo. É importante notar que o “s” é tratado como constante na integração dt. Portanto, quando integra-se resulta em uma função de s. Logo notamos que a transformada é uma integral é linear, teremos a propriedade de linearidade. Todas essas transformações envolvem integrais, muitas vezes são denominadas transformadas integrais de Laplace. Será usado a transformada de Laplace para resolver ED com coeficientes constantes e sistemas dessas equações. O intervalo de interação é [0, ) . Se f t for definida para 0t : Ela resulta em uma simplificação dessas soluções de ED’s, ou seja: Figura 1 - Representação esquemática da transformada de Laplace 0 st L f t F s L f t f t e dt F s (4) O expoente st deve ser adimensional. Será para todo s onde a integral converge. Assim, quando a variável independente t for tempo, a dimensão de s deve ser o inverso do tempo, isto é, frequência. Neste caso, por ser uma variável complexa, s é frequentemente denominada “frequência complexa”. Porque introduzir mais um método? Porém esse método trata muito bem ED’s de coeficientes constantes e o lado direito não precisa ser contínuo, modela muito bem modelos físicos cuja força externa tem alto impacto instantânea, e também não precisa ser contínua. Antes de qualquer cálculo precisamos recordar o que é uma integral imprópria, o que é a convergência de uma integral imprópria, ou seja: 0 0 lim b Definição b g t dt g t dt (5) A integral definida é preciso fazer o limite, a integral converge se existe o limite, caso contrário ela diverge. 0 1 1 1 1 1 lim lim 0 0 st sb st b b be e L e dt s s s s s (6) Neste caso precisamos testar o limite para ver se ele existe. Para 0s o limite não existe (é ilimitada). Então, precisa ser maior que zero 0s , pois o expoente sb é negativo e 0sbe quando b . Dessa forma: 1 1 , 0L s s (7) Podemos da mesma maneira verificar o valor da transformada de Laplace de ttf )( : 0 0 0 0 stL t e tdt udv uv vdu (8) ' 0 0 , lim 0, 0 st st st st b LHopital s s u t dv e dt be e t dte s sdu dt v s e e s s ' 2 2 0 0 1 1 1 lim 0 0 LHopital st st sb sb btb s e b e dt s se e s e s s s (9) 2 1 , 0L t s s (10) Consideremos agora um caso mais geral, onde n é inteiro positivo: 0 0 0 0 n st nL t e t dt udv uv vdu (11) 1 1 1 0 0 , , 0 n st st st st n n n st n u t dv e dt e e e n du nt v t nt dt e t dt s s s s (12) 1n nnL t L t s (13) Dando alguns valores para n : 2 2 3 2 2 1 2 2, Ln t L t s s s S (14) 3 2 3 4 3 3 2 3! 3, Ln t L t s s s S (15)1 ! L n n n t s (16) Vamos agora calcular a transformada de uma função exponencial: 3 1 3 0 )3( 0 )3( 0 33 ss e dtedteeeL ts tststt , 03s ou 3s E na forma geral essa transformada pode ser obtida como segue: 0 0 1 1 1 lim lim 0 0 0 , st s aat st at t s a b s a b b L e e e dt e dt be e s a s a s a s a s a s a s a (17) Neste caso se 0s a , ou seja, negativo não irá existir o limite. No entanto, a expressão é valida para 0s a . Obs: neste caso se a i também é válido, ocorre à mesma coisa, ou seja: Então, novamente quem esta determinando o comportamento do limite é s b e , ou seja, quando 0s , onde Real a . Isso se torna importante porque algumas funções podem ser representadas por exponenciais, assim usaremos destes resultados para representar outras funções. Como a propriedade de Laplace é linear L af t bg t aL f t bL g t , será usada para calcular o próximo exemplo: 00 )3( 0 2cos 22 .22 tdte ss tsene dtedttsenetsenL st st tsst 0 2cos 2 tdte s st , 0s 0,02coslim ste st t 0 0 2 22cos2 tdtsene ss te s st st tsenL ss 2 42 22 Nesse ponto, temos uma equação em tsenL 2 que aparece nos dois lados da igualdade. Resolvendo essa equação obtemos: 4 2 2 2 s tsenL , 0s Podemos também resolver as transformadas de funções trigonométricas por soluções da fórmula de Euler: 0 2 2 2 2 cosh cosh 1 1 cosh , 2 1 1 1 1 cosh 2 2 1 2 st kt kt kt kt kt s k s k L kt e ktdt kt e e L e s k L kt L e L e s k s k s k s k s k s s k s k (18) Obs: Cosh nunca se anula é a soma de duas exponenciais. Notamos que: 2 2 2 2 1 1 1 1 sinh 2 2 1 2 2 kt ktL kt L e L e s k s k k k s k s k (19) Veremos a transformada de seno pela fórmula de Euler: coskt sinktikte i (20) im cos sin cos sin ikt função par função par ikt e kt i kt kt i kt (21) Somadas as duas expressões resultam em: 1 cos 2 ikt ikte e (22) Se subtraídas tem-se: 1 sin 2 ikt ikte e i (23) Essas relações serão utilizadas para calcular as transformadas de seno e cosseno. 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 sin 2 2 2 1 1 2 2 2 ikt ikt ikt ikt iL kt L e e L e L e i i i s ik s ik s ik s ik ik k i s k i s k s k (24) Esse resultado também pode ser obtido usando a definição da transformada de Laplace, assim teremos que usar a integração por partes. 1 1 cos 2 2 1 1 1 1 2 2 ikt ikt ikt iktL kt L e e L e L e s i k s ik s ik s i k 2 2 2 2 s s k s k (25) Propriedades da Transformada de Laplace A transformada de Laplace é uma transformação linear. Ou seja, dadas as funções f t e g t contínuas por partes para 0t e de ordem exponencial e a uma constante, segue que: L f t g t L f t L g t L af t aL f t De fato, 0 0 0 , st st st L f t g t e f t g t dt e f t dt e g t dt L f t L g t e 0 0 . st st L af t e af t dt a e af t dt aL f t Essa propriedade é muito útil, pois usando a linearidade da transformada, não precisamos calcular a transformada de toda função: Exemplo: Calcule a transformada de Laplace da função 3 2 4 5 7( ) tf t t cos t e . Se calcularmos pela definição, temos que resolver a integral: 3 2 0 4 5 ( ) 7st tL f t e t cos t e dt Contudo, usando a propriedade de linearidade da transformada esse cálculo é significativamente reduzido quando se conhece a transformada das funções que aparecem na expressão de f . Dessa maneira, temos: 3 2 4 2 4 +5L 1 +L cos7 +L 3! 1 1 4 5 , 2 4 ( 9 ) 2 tL f t L t t e s s s s s s Transformada de uma função contínua definida por partes )(tfL , para 3,2 30,0 )( t t tf Essa função contínua por partes de ordem exponencial para 0t é apresentada na figura abaixo. Uma vez que f está definida em duas partes, )(tfL pode ser expressa como a soma de duas integrais: Figura 2 - Função contínua por partes (Fonte Dennis Zill) 3 3 00 20)()( dtedtedttfetfL ststst s e s e sst 3 3 22 0 , .0s Transformada inversa de Laplace. Se F s for a transformada de Laplace da função f t , então definimos f t como a transformada inversa de Laplace de F s e denotamos por 1L F s . Assim, enunciamos o seguinte: Seja k um número real. Então, A transformada inversa de Laplace também possui as mesmas propriedades da transformada de Laplace. Teorema: Sejam F s e G s as transformadas das funções f t e g t , respectivamente, e a; b constantes, então: 1 1 1 1 1) ;L é uma transformação linear L aF s bG s aL F s bL G s 12) .atL F s a e f t 13) , 0.tF sL e f t t Teorema. Seja L f t F s , então: 1 11 n n n n d L F s t L F s ds Exemplo: Calcule 1 2 3 5 L s . Observe que 2 2 3 3 5 5 55s s . Assim, 1 1 2 2 3 3 5 3 5 5 55 5 L L senh t s s Exemplo: Usando frações parcias Calcule 1 1 3 1 L s s . Podemos calcular essa transformada começando por decompor a expressão racional 1 3 1s s como soma de duas funções racionais, cuja a transformada é conhecida. Para isso, a técnica de frações parciais, será muito útil. Vamos recordá-la um pouco. A idéia é achar constantes A e B tais que: 1 3 1 3 1 A B s s s s Multiplicando ambos os lados da igualdade acima por 3 1s s e igualando os coeficientes de mesma potência em s, obtemos 1 1 ; 4 4 A B .Assim, 3 1 1 1 11 1 1 1 1 1 1 3 1 4 3 4 1 4 3 4 1 4 4 t te e L L L L s s s s s s A transformada de uma derivada Antes de resolvermos equações diferenciais precisaremos obter expressões para, por exemplo, a transformada das derivadas. Assim, nesta seção, estudaremos a transformada de derivadas. Observe que se 'f for uma função contínua para 0t , obtemos, pela integração por partes, vamos fazer a demonstração: ' ' ' 0 0 0 0 0 0 lim lim 0 0 sb cb sb b s csb dv st st st u b st st bt st b b e f b Me e L f t e f b Me b se s c é igual a u e du se dt L f t e f t dt uv vdu dv f t dt v f t e f t s e f t dt e f b e f s e f t dt f sL 0f t sF s F (26) )()( sFtfL )0()()(' FssFtfL Onde F s L f t (no cálculo acima assumimos que 0ste f t quando t ). Usamos da Eq. (26) e procedendo de maneira análoga, obtemos: '' 2 ' ''' 3 2 ' 0 0 0 0 L f t s F s sf f L f t s F s s f s sf f (27) Teorema: Se 1', ,..., n f f f forem contínuas em [0, ) e de ordem exponencial, e se nf t for contínua por partes em [0, ) , então: 1 2 ' 10 ... 0n n n n nL f t s F s s f s s f f (28) Onde F s L f t . O exemplo a seguir representa a transformada caso a 'f é contínua por partes, ou seja: 11 ' ' 00 lim lim i i tb n st st b b i t e f t dt e f t dt (29) Novamente preciso fazer a integral por partes, onde a ideia é particionar a integral 1 1 1 i i st t st t e f t e f t 0 20 2st ste f t e f t 1 1 ste f t 2 2ste f t 3 3 1 1... st st stn n n n e f t e f t e f t 11 0 i i i tn st i i t se f t dt (30) Os limites pela esquerda e pela direita 1f t e 1f t são iguais por isso podem ser cancelados e assim teremos: 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 i i i i i stt bn st st sbn n t tn t stst it i t s e f t dt e f t e f t f e f b e f t se f t dt (31) Teremos a mesma reposta, porém, é preciso dividir o intervalo. Assim, temos o seguinte teorema para f t contínua por partes 1 1 10 stf e f t f t esta medindo a descontinuidade no 1t é o salto que a função dá e assim posso escrever todas as somas, considerando que 0t ou posso ter finitos pontos: 1 2 1 1 2 2 ' 1 0 ... L 0 i i st st j t st i i f e f t f t e f t f t f t sL f t f e j t (32) Resolvendo EDOs Lineares Fica evidente com base no resultado geral dado no teorema anterior que n n dt yd L depende de )()( tyLSY e das 𝑛 − 1 derivadas de )(ty calculadas em 𝑡 = 0. Essa propriedade torna a transformada de Laplace idealmente adequada para a resolução de problemas lineares de valor inicial nos quais a equação tem coeficientes constantes. 1 1 01 1' 0 1 1 ... 0 , 0 ,..., 0 , n n n nn n n n d y d y a a a y g t dt dt y y y y y y (33) onde ,ia ni ,...,1,0 e 110 ,...,, nyyy são constantes. Pela linearidade, a transformada de Laplace dessa combinação linear é uma combinação linear de transformadas de Laplace: 1 1 01 ... n n n nn n d y d y a L a L a L y L g t dt dt (34) Do teorema, torna-se: 11 21 2 1 0 0 ... 0 0 ... 0 ... nn n n nn n n a s Y s s y y a s Y s s y y a Y s G s (35) Onde )()( SYtyL e )()( SGtgL . Em outras palavras, a transformada de Laplace de uma equação diferencial linear com coeficientes constantes torna-se uma equação algébrica )(SY . Se resolvermos a equação geral transformada para determinar o símbolo )(SY , obtemos primeiramente )()()()( SGSQSYSP e então escrevemos: )( )( )( )( )( SP SG SP SQ SY Onde 0 1 1)( aSaSaSP n n n n é um polinômio em s de grau menor ou igual a 1n , que consiste nos vários produtos dos coeficientes ia , ni ,...,1,0 e das condições iniciais prescritas 110 ,...,, nyyy , e )(SG é a transformada de Laplace de )(tg . Figura 3 - Solução de equações diferenciais usando Transformada de Laplace Exemplo 1: Dada uma ED usar a transformada de Laplace, em uma equação simples, neste caso temos um método fácil de resolver pela equação característica: '' ' ' 6 0 0 2 0 1 x t x t x t x x Aplicando Laplace teremos que: '' ' '' ' 2 ' 2 2 2 6 0 6 0 0 0 0 6 0 6 2 1 2 0 6 2 3 2 3 6 x t x t x t L x t L x t L x t s X s sx x sX s x X s s X s sX s X s s X s s s s s X s s s Preciso saber quem é o x t , devido a unicidade teremos a inversa, ela esta bem definida, ou seja, será feiro a inversa. Primeiramente precisamos tentar decompor o denominador para encontrar formas que já existam de forma direta as transformadas. 2 2 3 2 3 2 3 3 26 2 3 2 3 2 7 3 5 7 ;A 2 3 3 5 5 s s A B X s s s s ss s A s B s s A B B B A B O que resulta em: 2 2 3 2 3 3 1 7 1 2 3 5 3 5 26 s s X s s s s ss s Ou seja, 1 1 3 2 3 1 7 1 5 3 5 2 3 7 5 5 t t x t L L s s x t e e Neste caso não faz sentido resolvero PVI com transformada de Laplace, com poucas linhas seria resolvido pelo método de coeficientes constantes, porém foi utilizado por fins didáticos. Exemplo 2: Dada uma ED usar a transformada de Laplace para resolver: ''' 6 '' 11 ' 6 1 '' 0 0 ' 0 0 0 0 y t y t y t y t y y y Essa resolução por fins didáticos será realizada por etapas: Etapa 1: Aplicação da transformada de Laplace ''' 6 '' 11 ' 6 1L y t L y t L y t L y t L 3 2 20 ' 0 '' 0 6 0 ' 0 1 11 0 6 s Y s s y sy y s Y s sy y sY s y Y s s 3 2 1 1 1 2 36 11 6 Y s s s s ss s s s Etapa 2: Expansão por frações parciais 1 2 3 A B C D Y s s s s s 1 1 1 1 ; ; ; 6 2 2 6 A B C D 1 1 1 1 6 2 1 2 2 6 3 Y s s s s s Etapa 3: Aplicar a transformada inversa de Laplace 1 1 1 11 1 1 1 1 1 1 1 6 2 1 2 2 6 3 y t L L L L s s s s 2 3 1 1 1 1 6 2 2 6 t t ty t e e e Exemplo 3: Dada uma Edo resolva usando a TL, este caso para a transformada inversa teremos que usar a translação em s. '' ' 2 ' 3 2 4 0 3 0 5 ty t y t y t e y y Neste caso teremos que usar o teorema da inversa da translação em s, dado pela Eq.(36), ou seja: 1 1 1 1 2 2 2 1 1 2 at s s a t s s a L F s a L F s e f t L L e t ss Exercícios 1 - Resolva a Ed com condições iniciais: '' sin 2 t ) ' 0 1 0 2 y t y t a y y 0 ''' 0 0 b) '' 0 0 ' 0 1 0 0 IVy t y t y y y y '' 4 sin 3 ) ' 0 0 0 0 x t x t t c x x d) Ache a solução do P.V.I. '' '4 3, 0 0, 0 0y y y y Solução: 3 3 cos2 4 4 y t t Translação sobre o eixo s O cálculo de transformadas tais como 35 teL t e teL t 4cos2 é direto desde que conheçamos 3L t e tL 4cos . Em geral quando conhecemos a transformada de Laplace de uma função 𝑓, )()( sFtfL , é possível computar a transformada de Laplace de um múltiplo exponencial de 𝑓, isto é, )(tfeL at , sem nenhum esforço. Teorema: Teorema de translação sobre o eixo s Se L f t F s e a for um número real qualquer, então: atL e f t F s a Demonstração: Pela definição de transformada, temos que: 0 0 s a tat st atL e f t e e f t dt e f t dt F s a Se considerarmos 𝑠 uma variável real, o gráfico de 𝐹(𝑠 − 𝑎) será o gráfico de 𝐹(𝑠) deslocado sobre o eixo 𝑠 pelo valor de |𝑎|. Se 𝑎 > 0, o gráfico 𝐹(𝑠) será deslocado 𝑎 unidades para a direita, enquanto, se 𝑎 < 0, o gráfico será deslocado |𝑎| unidades para a esquerda. Figura 4 - Gráfico do deslocamento no eixo s Para enfatizar, é às vezes proveitoso usar o simbolismo: at s s aL e f t L f t Exemplo 1: Calcule a transformada 5 3tL e t . 5 3 3 4 5 6 5 t s s L e t L t s Exemplo 2: Calcule a transformada 2 cos 4tL e t . 2 22 2 cos 4 cos 4 2 16 t s s s L e t L t s A forma inversa do teorema da translação em s As transformações geralmente precisam ser ajustadas pelas frações parcias e a transformada inversa resulta em: 1 1 at s s a L F s a L F s e f t (36) Exemplo 3: Calcule a transformada inversa 1 2 2 3 4 20 s L s s . Aqui tentaremos usar a propriedade da translação. Dessa maneira, observe que: 2 22 2 2 2 2 72 3 2 3 4 20 4 16 4 16 2 22 7 4 1 44 16 4 16 ss s s s s s s s s Como, pela propriedade de translação, temos que: 1 2 2 2 cos 4 2 16 t s L e t s e 1 2 2 4 4 2 16 tL e sen t s Fica fácil ver que: 1 2 4 2 2 3 7 2 4 4 4 20 4 t tsL e sen t e sen t s s Exercícios a) Calcule a transformada inversa de 1 2 2 5 3 s L s : usando frações parciais teremos: 1 3 3 2 2 5 2 11 3 t tsL e e t s b) Calcule a transformada inversa de 1 2 5 2 3 4 6 s L s s 3 3cos 2 2t te t e sen t 2 2 1 1 2 2 2 10 2 10 ) 2 5 1 1 4 1 s s s s c L L s s s s s Solução: Exemplo 4: Vamos resolver um problema de valor inicial: '' 2 ' 5 8 ) 0 2; ' 0 12 ty y y e d y y Aplicando a transformada de Laplace tem-se: Chegamos ao mesmo resultado do exemplo c. Exemplo 5: Usar a transformada de Laplace para resolver o PVI ' 2 3 ' '' 6 9 0 2, 0 17 ty t y y t t e y y Decompondo em frações parciais, Aplicando a transformada inversa, Exemplo 6: ' ' '' 6 34 0 0 3, 0 1 x t x x t x x Exemplo 7: ' ' '' 6 34 30sin 2 0 0, 0 0 x t x x t t x x Exemplo 8: Ache a solução do PVI usando as transformadas de Laplace: '' ' 2 ' 4 13 2 3 cos 0 0 0 1 ty y y t e t y y Tomando a transformada de Laplace de ambos os lados desta equação e aplicando as condições iniciais dadas, obtemos: 2 22 3 22 1 4 13 2 9 s s F s sF s F s s s , onde F s L y t . Assim, 22 2 2 2 3 21 2 4 13 4 13 4 13 s F s s s s s s s s Agora, devemos achar a transformada inversa de cada termo da soma acima, comecemos pelo primeiro termo. 22 1 1 1 3 4 13 32 9 2 9s s s s Logo, 1 2 2 1 1 3 4 13 3 tL e sen t s s Para o segundo membro da soma, usamos frações parciais: 2 22 2 2 4 134 13 A B Cs D s s s ss s s Resolvendo a igualdade acima, obtemos 8 2 8 6 ; , , 169 13 169 169 A B C D . Portanto, 2 22 2 2 22 2 8 1 2 1 1 8 6 169 13 169 4 134 13 8 1 2 1 1 2 10 3 169 13 169 3 1692 9 2 9 s s s s ss s s s s s s s , e, assim 1 2 2 2 2 2 8 2 8 10 cos3 3 169 13 169 5074 13 t tL t e t e sen t s s s E, finalmente a terceira soma pode ser vista como: 2 222 3 2 3 1 1 3 2 4 13 24 13 2 9 s d d ds s s dss s s Portanto, pelo Teorema 11.6 e pelo item 2 do Teorema 11.5, segue que : 1 2 2 2 3 2 1 3 24 13 t s L te sen t s s Portanto, 2 2 2 2 2 2 2 1 8 2 8 10 1 3 cos3 3 3 3 169 13 169 507 2 179 8 1 2 8 3 cos3 3 507 169 2 13 169 t t t t t t t y t e sen t t e t e sen t te sen t y t e sen t e t te sen t t Exercícios 1 - Resolva as Edo’s com condições iniciais: '' 4 ' 6 1 ) ' 0 0 0 0 ty t y t y t e a y y 2 21 1 1 2( ) cos 2 2 6 3 2 3 2 t t ty t e e t e sen t 2'' 4 ' 4 b) ' 0 0 0 0 y t y t y t t y y 0 ' '' sin ) 0 0, 0 0 x t x t F t c x x 4 3 2 '' 4 ) 0 '' 0 ' 0 0 0 ty t y t y t te d y y y y ' ' '' 6 34 0 ) 0 3, 0 1 x t x x t e x x ' ' '' 6 34 30sin 2 ) 0 0, 0 0 x t x x t t f x x Resposta: 3 5 2 2cos2 5 2 5cos5 2 5 29 29 tx t t sen t e t sen t g) Ache a solução do PVI usando as transformadas de Laplace: '' ' 2 ' 4 13 2 3 cos 0 0 0 1 ty y y t e t y y Solução: 2 2 2 179 8 1 2 8 3 cos3 3 507 169 2 13 169 t t ty t e sen t e t te sen t t Translação sobre o eixo t Nas engenharias são frequentemente encontradas funções que pode ser “ligadas” e “desligadas”. Por exemplo, uma força externa agindo sobre um sistema mecânico ou uma voltagem sendo aplicada a um circuito elétrico que pode ser desligada a certo período. Essa função é muito importante porque ela descreve funções descontínuas, ou contínuas por partes mais simples. Para trabalhar com esse tipo de processos vamos introduzir a função de Heaviside. Função degrau ou função de Heaviside Definição: uma função é contínua por partes em I se existe uma partição de I 0; ip p tal que f t é contínua em cada subintervalo 1;i ip p intervalo aberto e os limites laterais lim it p f t e lim it p f t são finitos. É conveniente então definir uma função especial que seja número 0 (desligada) até um determinado tempo 𝑡 = 𝑎 e número 1 (ligada) após esse tempo. 0 0 1 a se t a u t a u t se t a (37) Como Laplace trabalha com t>0 o gráfico da função de Heaviside é: Figura 5 - Gráfico da função degrau unitário Quando uma função 𝑓 for multiplicada por 𝑢(𝑡 − 𝑎), a função degrau unitário “desliga” uma parte do gráfico dessa função. Por exemplo, considere a função 𝑓(𝑡) = 2𝑡 − 3. Para desligar a parte do gráfico de 𝑓 sobre o intervalo 0 ≤ 𝑡 < 1, simplesmente tomamos o produto (2𝑡 − 3)𝑢(𝑡 − 1). Em geral, o gráfico de 𝑓(𝑡)𝑢(𝑡 − 1) é “desligado” para 0 ≤ 𝑡 < 𝑎 e “ligado” para 𝑡 ≥ 𝑎. Figura 6 - Gráfico da função 𝒇(𝒕) = (𝟐𝒕 − 𝟑)𝒖(𝒕 − 𝟏) Em um outro ponto de vista podemos afirmar que quando multiplicamos uma 𝑓(𝑡) pela função de Heaviside, estamos aplicando uma translação da 𝑓(𝑡) em relação ao seu domínio, como podemos observar na figura 7. Figura 7 - Deslocamento em t Exemplo 1: 0 0 2 0 0 2 2 , 2 sen 2 sen 2 se t se t f t sen t u t uma vez que u t t se t t se t Representação gráfica: Figura 8 - a) gráfico da função f t sen t , b) gráfico da função 2f t sen t u t A função degrau unitário Eq. (37) também pode ser usada para descrever funções definidas por partes em uma forma compacta. Por exemplo, se considerarmos os intervalos 0 ≤ 𝑡 < 2, 2 ≤ 𝑡 < 3 e 𝑡 ≥ 3 e os valores correspondentes de 𝑢(𝑡 − 2) e 𝑢(𝑡 − 3), deve ser claro que a função definida no gráfico abaixo pode ser escrita pela expressão 𝑓(𝑡) = 2 − 3𝑢(𝑡 − 2) + 𝑢(𝑡 − 3). Figura 9 - Gráfico da função 𝒇(𝒕) = 𝟐 − 𝟑𝒖(𝒕 − 𝟐) + 𝒖(𝒕 − 𝟑). Da mesma forma, uma função definida por partes do tipo: atth attg tf ),( 0),( )( É idêntica a 𝑓(𝑡) = 𝑔(𝑡) − 𝑔(𝑡)𝑢(𝑡 − 𝑎) + ℎ(𝑡)𝑢(𝑡 − 𝑎) Analogamente, uma função do tipo: bt bta at tgtf 0 ,0 ),( ,0 )( Pode ser escrita como: 𝑓(𝑡) = 𝑔(𝑡)[𝑢(𝑡 − 𝑎) − 𝑢(𝑡 − 𝑏)] Uma forma alternativa e descomplicada de escrever a função de Heaviside é multiplicar a parte da 𝑓(𝑡) pelas funções de Heavise que representam a região onde está é ligada ou desligada. Por exemplo a figura 9 representa um gráfico de uma função com três partes. 3 32 20 ,0 ,1 ,2 )( t t t tf . A 𝑓(𝑡) é composta pela seguinte soma: 𝑓(𝑡) = 2[𝑢(𝑡 − 0) − 𝑢(𝑡 − 2)] − 1[𝑢(𝑡 − 2) − 𝑢(𝑡 − 3)] + 0[𝑢(𝑡 − 3)] Desta forma 𝑓(𝑡) = 2 − 3𝑢(𝑡 − 2) + 𝑢(𝑡 − 3) Com base nesse conceito, podemos ter outras aplicações práticas; observe abaixo: FUNÇÃO PULSO: Uma aplicação bastante prática está relacionada abaixo em que desliga a função para t < a e t > b deixando somente a função entre o intervalo "a" e "b Imagine que você tenha que restringir o intervalo da sua função; podemos usar a função pulso; basta multiplicar a função pela função pulso. Exemplo 2: A voltagem em um circuito é dada por uma função definida por partes: 20 , 0 5 0, 5 t se t E t se t (38) Lembrando que é essa função que precisamos definir, então teremos que a função degrau é 0, 0 5 5 1, 5 se t u t se t podemos expressar a Eq. (38) como: Resp: 20 20 5E t t t u t Considere uma função genérica 𝑦 = 𝑓(𝑡) definida para 𝑡 ≥ 0. A função definida por partes atatf at atuatf ),( 0,0 )()( desempenha um papel significativo Veremos agora como calcular a transformada de Laplace desse tipo de função: Segundo teorema da Translação Se 𝐹(𝑠) = 𝐿{𝑓(𝑡)} 𝑒 𝑎 > 0, então )()( sFeatuatfL as (39) Observe abaixo a demonstração do teorema em que colocamos a função f (t) = f (t - a) u (t - a) e achamos a transformada de Laplace (lembrando que u (t - a) é igual a 1 para t ≥ a, e criamos uma variável x = t -a para isolar "t" e integramos em função de x): Prova: Pela propriedade aditiva das integrais, dtatuatfeatuatfL st )()()()( 0 Pode ser escrita como soma de duas integrais: dtatfedtatuatfedtatuatfeatuatfL st atparaum a st atparazero a st )()()()()()()( 0 __0__ 0 44 3444 2144 3444 21 Agora se fizermos na última integral 𝑣 = 𝑡 − 𝑎, 𝑑𝑣 = 𝑑𝑡, então: )()()()()( 00 )( tfLedvvfeedvvfeatuatfL svsvasavs Exemplo 4: Calcule as transformadas de Laplace: a) 𝑓(𝑡) = (𝑡 − 2)3𝑢(𝑡 − 2) b) 𝑓(𝑡) = 𝑠𝑒𝑛ℎ(2𝑡 − 4)𝑢(𝑡 − 2) c) 𝑓(𝑡 − 𝑎) = 1 d) e) RESOLUÇÃO: a) Observe que a forma de deslocamento da função e do degrau unitário são iguais, (t - 2). Basta aplicar diretamente a fórmula (usamos a tabela de transformada de Laplace, item 19). b) Temos que manipular matematicamente a função para colocar a função senh (2t - 4) na mesma forma de deslocamento u (t - 2). Usamos o item 6 da tabela de transformada de Laplace. c) Basta substituir na fórmula f(t - a) = 1. Usamos a tabela de transformada de Laplace item 1. d) Observe que o gráfico é uma função por partes para explicar como definimos a função por partes de forma compacta dividirei o gráfico em 3 funções (f1(t) = 2, f2(t) = -1 e f3(t) = 0): Para montar o intervalo com funções definidas por partes, basta somar as funções usando afunção pulso nos respectivos intervalos. Obtemos a função: f(t) = f1(t) [u (t - a) - u (t - b)] + f2(t) [u (t - a) - u (t - b)] Substituindo os valores das funções, obtemos (u(t), para t ≥ 0, é igual a 1): f(t) = 2 [u (t - 0) - u (t - 2) + -1 [u (t - 2) - u (t - 3)] ---> f(t) = 2 u(t) - 2 u (t - 2) + (-1) u (t - 2) - (-1) u (t - 3) ---> f(t) = 2 - 2 u (t - 2) - 1 u (t - 2) + 1 u (t - 3) ---> f(t) = 2 - 3 u (t - 2) + u (t - 3) Calculando a transformada de Laplace (Obtive a transformada inversa consultando a tabela de transformada de Laplace): e) Observe que o gráfico é uma reta, portanto temos uma equação do 1º grau; basta substituir dois pontos na equação e montar um sistema e observe que a função esta deslocada 1 unidades, u(t - 1). Achamos a função; Temos que colocar a função (2t - 3) na mesma forma de deslocamento u(t - 1). Observe que podemos escrever -3 como - 3 = -2 - 1. Observe abaixo a resolução; usamos atabela de transformada de Laplace itens 1 e 2. Exemplo 5: A figura é representada pela seguinte equação 2 3 2 3f t u t u t , ou seja: 0, 0 - - - , 0, t a f t g t g t u t a h t u t a g t a t b t b Fazendo a transformada da função teremos: Obs: precisa ser cuidado quem é o a da função degrau com o da função a ser transformada. Ela é muito importante porque outras funções descontínuas ou contínuas por partes podem ser descritas pela função degrau. De maneira geral podemos fazer a transformada dessas funções de forma alternativa, ou seja: ( ) 0 0 st s u aL g t u t a e g t dt e g u a du (40) Isto é, asL g t u t a e L g t a (41) Vamos resolver a transformada de uma função simples cosL t u t : Solução: cosg t t e a , então cos cosg t t t pela fórmula da adição para a função cosseno. Logo, pela Eq. (41), tem-se: 2cos cos 1 s ssL tu t e L t e s Exemplo 6: considerando um exemplo de valor inicial: 0, 0 ' , 3cos , 0 5 t y t y t f t onde f t t t y Solução: A função f pode ser escrita como 3cosf t t u t e, portanto, por linearidade teremos que: ' 2 2 3 cos 0 3 1 3 1 5 1 s s L y L y L t u t s sY s y Y s e s s s Y s e s Ou seja, 2 5 3 1 1 1 ssY s e s s s Expandindo em frações parciais: 2 2 3 11 1 1 3 3 ; 2 2 ss A Bs Ce ss s s B C A Assim, 2 2 5 3 1 1 1 2 1 1 1 s s ssY s e e e s s s s Procedendo para a transformada de Laplace inversa: 1 1 2 1 2 1 1 1 1 cos 1 ts s s L e e u t s L e sen t u t s s L e t u t s Assim, a inversa é: 3 3 3 5 cos 2 2 2 3 5 cost 2 5 , 0 tt tt t y t e e u t sen t u t t u t e u t e u t sent Identidades trigonométricas e t 3 5 cos , 2 tte u t e u t sent t t Exemplo 4: t, 0 1 '' 3 ' 2 , , 1 ' 0 0 0 t y t y t y t f t onde f t t t y y Aqui foi usado do teorema da Eq. (41). É preciso analisar onde u t é zero e formular a resposta no intervalo já que ela multiplica a solução. Exercícios: 1 - Resolver as Edo’s usando TL a) A equação diferencial para a carga 𝑞(𝑡) em um capacitor em um circuito em série R-C é 𝑅 𝑑 𝑑𝑡 𝑞(𝑡) + 1 𝐶 𝑞(𝑡) = 𝐸(𝑡), onde 𝑅 é a resistência, 𝐶 é a capacitãncia e 𝐸(𝑡) é a força eletromotriz (𝑓. 𝑒. 𝑚). Use as transformadas de Laplace para determinar a carga no capacitor em um circuito em série R-C se 𝑞(0) = 0, 𝑅 = 2,5 𝑜ℎ𝑚𝑠, 𝐶 = 0,08 faradays e 𝐸(𝑡) é dada pelo gráfico da figura abaixo. Figura 10 - Força eletromotriz t, 0 1 ) ' 2 , 0, 1 ' 0 0 0 t b y t y t f t onde f t t y y 2018 Solução A derivada de uma transformada Exemplo: Calcular a transformada da L tsenkt utilizando o teorema da derivada duas vezes. ' 2cos '' cos cos f t L tsenkt f t senkt tk kt f t k kt k k tk senkt Agora sim apareceu novamente a função seno. Vamos usar o teorema da derivada: '' 2 ' 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 2 *0 0 2 2 L f t s L f t sf f s k kL tsenkt s L tsenkt s s k s k s k L tsenkt s k s L tsenkt k s k É uma forma de utilizar o teorema da derivada. Transformada de Laplace e função gama Antes de querer obter a transformada de um polinômio é preciso ser citado à função gama, neste caso o n não necessita ser inteiro isso se torna um problema maior. No caso para n inteiro teremos:1 0 !n st n n n L t e t dt s (42) 0,1,2,...n (43) Se fizer: 0 1, ! t ns n e t dt (44) Vamos fazer algo parecido ao tentar calcular a transformada de Laplace da: 0 x st xL t e t dt (45) A função gama pode ser definida como (ela é definida sob o sinal de integração): 1 0 t xx e t dt (46) Necessitamos de uma propriedade dessa função, assim afirma-se que ela é recursiva, para isso iremos calcular 1x . 0 1 t xx e t dt (47) Essa expressão aparece frequentemente na física-matemática sendo definida por 1x . Em que, 1x é questão de conveniência. 1 0 0 1 , :t x t xe t dt x x e t dt (48) Neste caso teremos que aplicar partes: 1 1 0 0 0 0 lim 1 1 b x b t x x t t x t x u e b x t x e t dt t e e xt dt x e t dt x x du xt dt v e (49) Um polinômio lim b x b e b dividido por uma exponencial aplica L’Hopital e esse limite tende a zero, portanto prova-se que a função é recursiva. Ou seja, basta aplicar L’Hopital na primeira suposição depois da igualdade para perceber que ele vai a zero. 1 0 1 t xx x e t dt x x (50) 1x x x (51) Precisamos usar a recursividade para saber quem é a função, ou seja, quem seria 1 . 0 0 0 0 1 lim 1 1 2 1 1 1 3 2 1 2 1 2 1 4 3 1 3 3 3 2 1 t t b b e t dt e e e x x x (52) Vamos calcular a transformada de Laplace de xt da função Gama. 0 U x st xL t e t dt (53) U st (54) 1 1 1 0 0 1 1 1 x x x U U x x x x U dU L t e e U dU x s s s s (55) Nota-se que, nos chegamos na expressão para o fatorial de x for um inteiro: 1 0 1 t xx x e t dt x x (56) 1 !n n n n (57) Voltando a transformada de Laplace voltamos a nossa expressão: 1 1 , 1x x L t x x x s (58) Vamos provar que para que essa transformada exista 1x . A função gama é um número se x foi inteiro eu terei um fatorial. Função escada Essa função tem as descontinuidades em todos os inteiros positivos, ou seja: Queremos a transformada de Laplace dessa função, como é uma constante teremos e cada salto é igual a 1, ou seja, 1ij t : ' 1 ' 1 1 ' 1 1 0 inf 0 0 0 0 1 1 i i st i i n st sn s i i n n Soma pg inita f t L f t sL f t f e j t L f t sL f t e j t e e Em uma soma da Pg infinita temos que: 0 1 0 inf 1 1 1 1 n n x n s s n Soma pg inita x x e e Então, 1 1 1 1 s s sL f t e L f t s e Novamente estamos usando o teorema da derivada e suas aplicações. Agora passamos a ver o Teorema da Integral. Teorema da Integral: para integral teremos o efeito de dividir por s. Seja f t contínua por partes e com ordem exponencial quanto t . ' ' ' 0 0 t o g t L f t F s L f d s s Pelo TFC g t f t L g t sL g t g L g t L g t s Esse Teorema tem muitas aplicações úteis. Vamos entender a inversa: 1 0 tF s L f d s Sempre se torna necessário voltar a propriedade, exemplo: 3 31 1 3 0 0 1 31 1 3 3 3 3 tt ts e e L L e d s s s Preciso sempre isolar o s, ou seja, s no denominador eu preciso olhar para o numerador e saber que é o f. Vamos ver outro problema. 3 3 31 1 2 0 0 1 31 1 1 1 1 3 3 3 9 3 3 3 9 t t ts s e e e L L d t s s s Neste caso teria que usar o Teorema duas vezes.
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