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Atividade Discursiva 1
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A partir da leitura do capítulo 4 do nosso livro da disciplina faça um texto entre 8 e 16 linhas apresentando como se configurava a resistência negra ao regime escravista.
Peso: 2.5
	O regime escravocrata no Brasil, de negros trazidos da África para o espaço colonial sofriam um grande número de abusos. A rotina de trabalho era geralmente marcada por longas jornadas e a realizações de tarefas que exigiam um grande esforço físico. Dessa forma, principalmente nas grandes propriedades, sendo assim o tempo de vida de um escravo não ultrapassava o prazo de uma década. Quando não se submetiam às tarefas impostas, os escravos eram severamente punidos pelos feitores, que organizavam o trabalho e evitavam a realização de fugas. Quando pegos infringindo alguma norma, os escravos eram amarrados no tronco e açoitados com um chicote que abria feridas na pele. Em casos mais severos, as punições poderiam incluir a mutilação, a castração ou a amputação de alguma parte do corpo. De fato, a vida dos escravos negros no espaço colonial era cercada pelo signo do abuso e do sofrimento. Não se deve pensar que os negros aceitaram docilmente a sua condição de escravos e que nada fizeram para resistir ao trabalho compulsório. Naturalmente, houve fugas individuais e em massa e a desobediência ou resistência se evidencia no uso das punições e castigos corporais muitas vezes crueis, que vinha a se somar aos maus tratos naturalmente dispensados a seres que eram considerados pouco superiores aos animais. Depois de comprado no mercado, o escravo podia ter três destinos principais: ser escravo doméstico, isto, é fazer os serviços na casa do senhor; escravo do eito, que trabalhava nas plantações ou nas minas; e escravo de ganho, que prestava serviços de transporte, vendia alimentos nas ruas, fazia trabalhos especializados como os de pedreiro, marceneiro, alfaiate etc., entregando a seu senhor o dinheiro que ganhava. Nas fazendas, principalmente, o escravo trabalhava de 12 a 16 horas por dia e dormiam em acomodações coletivas chamadas senzalas ou mesmo em palhoças. Sua alimentação consistia basicamente de farinha de mandioca, aipim, feijão e banana. De qualquer modo, apesar das fugas e da formação dos quilombos, dos quais se destacou Palmares no século 17, os escravos africanos ou afro-brasileiros como um todo não tiveram condições de abolir por conta própria o sistema escravocrata. Com a Independência, embora a questão da abolição tenha sido levantada, a escravidão continuou a vigorar no país até a promulgação da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888 - como coroação de uma ampla campanha abolicionista. Contudo, a abolição não significou o fim da exploração do negro no Brasil, nem a sua integração - em pé de igualdade - na sociedade brasileira, que ainda tem uma enorme dívida para com os descendentes dos escravos. Mas o que é pior: apesar das leis e da consciência da maior parte da população mundial, ainda se encontram pessoas em várias partes do Brasil e do mundo que trabalham sem receber pagamento, ou seja, continua a existir escravidão hoje. De qualquer forma, atualmente isso é considerado um crime e quem o pratica, se for pego, recebe a punição que merece.
	 
	Comentário do professor : 
Oi, Juliana! Tudo bem? Você destacou a situação dos escravos, como trabalhos exaustivos, situações precárias e as fugas como forma de resistência. Também comentou a condição após a lei Áurea. Porém, seria importante inserir informações sobre as cartas de alforria e as negociações entre escravos e os senhores. Abraços!
	Pontuação : 2,3

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