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Resenha – Empowerment, Claudia Heloisa Ribeiro Rodrigues e Fernando César Almada Santos

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Poliana Lourenço Braga – 16/0072107
Análise Organizacional, Sistemas e Métodos – turma C
Resenha – Empowerment, Claudia Heloisa Ribeiro Rodrigues e Fernando César Almada Santos	
O Artigo de Claudia Rodrigues e Fernando Santos busca mostrar as especificidades do empowerment em termos de suas dimensões, ciclo de implementação e tipologia. Apresentando cinco tipos de empowerment, são estabelecidas relações do empowerment com as configurações organizacionais e a administração de recursos humanos. O empowerment é uma abordagem de projeto de trabalho que objetiva capacitar as pessoas para processos decisórios na organização e a delegação de poder de decisão, autonomia e participação dos funcionários na administração da empresa. Essa abordagem resulta do processo de transformação da empresa, na busca de adequar essas a ambientes competitivos complexos e dinâmicos. 
Wilkinson (1997), considera o empowerment uma possível solução para o problema dos ambientes tayloristas e burocráticos, que sufoca a criatividade e aliena os trabalhadores. As ideias de Taylor foram bastante criticadas por Elton Mayo e seus colaboradores e nas décadas de 60, 70 e 80, observou-se um aumento no interesse da participação dos trabalhadores nas decisões. É no final da década de 80 que o empowerment surge na sua forma moderna.
Para a implementação bem sucedida do empowerment, HERRENKOHL, JUDSON & HEFFNER (1999) propõe quatro dimensões: visão compartilhada, que envolve clareza e consecução de meta e a orientação ao consumidor, estrutura organizacional e gerenciamento que apoiam a implementação do empowerment, responsabilidade por conhecimento e aprendizagem, ou seja o treinamento e o desencolvimento e confiança mútua dos funcionários no processo de resolver problemas, e reconhecimento institucional das realizações dos funcionários, como o sistema de recompensas.
Quando comparamos a organização pós-moderna, ou adhocracia, e a organização clássica/burocrática, como feito po Sykes, Simpson e Shipley (1997), entendemos que na organização clássica o modelo é de comando-e-controle enquanto na adhocracia o empowerment se encontra em toda sua plenitude. Associando esses dois modelos encontramos dois tipos de comprometimento, o externo, onde o funcionário tem pouca autonomia decisória, e o interno, onde o funcionário possui autonomia decisória sobre o próprio trabalho.
	O artigo conclui dizendo que, tendo em vista que o empowerment se desenvolve a partir da necessidade de interfuncionalidade do funcionário, por causa do processo de downsizing, o empowerment dos funcionários precisa estar baseado em um processo de reorganização e desenhos de cargos. É preciso prestar atenção também no treinamento e desenvolvimento dos funcionários, remuneração e na avaliação de desempenho, tendo assim o empowerment relacionado aos programas de gestão de recursos humanos.

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