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Resumo Aulas 1 e 2 Neuroanato

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Aula 01 - Embriologia e Divisões do Sistema 
Nervoso 
 
 
 
Neurulação: formação do tubo neural 
O Ectoderma dará origem a todo o SN. 
 
SN
SNC
Encéfalo
Medula Espinhal
SNP
Nervos espinhais (31 pares)
Nervos cranianos (12 pares)
Gânglios (grupamento de corpos neuronais)
Gânglios Motores (Autonômicos)
Gânglios Sensitivos
SN Simpático
SN Parassimpático
Inervando: M. Liso, 
M. Cardíaco e 
Glândulas
 Rafael Alvarenga
Placa Neural, é formada por estímulo da notocorda. 
Na superfície: formação do sulco neural (e da goteira neural, que é o sulco mais 
proeminente) 
Quando as pregas neurais se ligam, formam o tubo neural – por volta da terceira 
semana. 
 
 
 
As células das cristas neurais darão origem a todo o SNP. 
Por volta do final da 4ª semana inicia-se a formação do encéfalo. 
 
_______________________________________ 
Clínica: 
Disrafismos: quando não forma a rafe – a união das pregas neurais, para a 
formação do tubo neural (culminando na 4ª semana de 
desenvolvimento). 
Exemplos de disrafismo (falhas de fechamento do tubo neural) - 
Meningocele (apenas meninge), Meningomielocele (medula) e 
Meningoencefalocele (encéfalo). 
___________________________________________ 
Vesículas Primordiais 
Após o fechamento do Neuróporo Superior, há a formação 
de três dilatações. 
Que são as três vesículas primordiais. Que formam o 
encéfalo primitivo. 
 
 
 
ENCÉFALO: 
 
________________________________________ 
Substância Cinzenta (no córtex cerebral): formada mais por corpos neuronais. 
Substância Branca é formada mais por axônios e células da glia (ou seja é mais tecido neural 
ou tecido nervoso). Fibras geralmente mielinizadas. 
Células da Glia: Astrócitos, Oligodendrócitos, Epêndimia e Micróglia. 
_____________________________________________ 
 
3 Vesículas 
Primordiais
5 Vesículas 
Primordiais
Divisões 
Anatômicas
Prosencéfalo
Mesencéfalo
Rombencéfalo
Telencéfalo
Diencéfalo
desenvolve-se 
muito mais e acaba 
por envolver o 
diencéfalo
Mesencéfalo
Metencéfalo
Mielencéfalo
 Córtex Cerebral
 Substância Branca
 Núcleos da Base
 Subtálamo
 Epitalamo
 Tálamo
 Hipotálamo
Mesencéfalo
 Ponte
 Cerebelo
 Bulbo Raquídeo
(medula oblonga)
Cérebro
Tronco 
Encefálico
Cerebelo
Bulbo
Ponte Cerebelo
Mesencéfalo
Diencéfalo
Telencéfalo
Núcleo x Gânglio 
Núcleo: grupamentos de corpos celulares neuronais, que ocupam uma determinada topografia 
no SN Central. Estão encustrados na substância branca. 
Gânglio: grupamentos de corpos celulares neuronais, que ocupam um determinada topografia 
no SN Perifírico. 
Logo é errado falar de gânglios da base – o correto é falar “núcleos da base”! Porém a 
literatura mundial médica usa gânglios da base. 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Sulco Limitantes e Paredes do Tubo Neural 
Sulcos limitantes ficam na parede lateral interna. 
As paredes do tubo neural darão origem na parte: 
ventral  a Placa Basal que dará orirem a neurônios motores no corno anterior. 
dorsal  a Placa Alar que dará orirem a neurônios sensitivos no corno posterior. 
 
 
 
Luz do tubo neural 
A luz do tubo neural forma o canal central, que é virtual, pois suas paredes se tocam, mas não 
se fundem. 
O espessamento da parede neural reduz o canal central, por isso o canal central da medula fica 
colabada. 
A luz formará as quatro cavidades reais -> que são os quatro ventrículos do encéfalo, cavidades 
macroscópicas. 
 
 
Formação de Flexuras (que separa o Pro_, Mês_ e Rombencéfalo) 
• 1ª Flexura – Cervical. É 
Ventral. (4 semanas). 
• Entre Rombencéfalo 
e Medula espinhal. 
• 2ª Flexura – Mesencefálica. É 
Ventral. (6 semanas). 
• Região do 
mesencéfalo. 
• 3ª Flexura – Pontina. É 
Dorsal. (8 semana). 
• Entre Mielencéfalo 
e Metencéfalo. 
 
Cavidades 
Cavidades do Prosencéfalo: 
 Telencéfalo: (I e II ventrículo, 
termo não utilizado): ventrículos 
laterais direito e esquerdo. Tem 
formato da letra “C” 
 Diencéfalo: III Ventrículo 
Cavidade do Mesencéfalo: 
 Aqueduto Cerebral ou Canal de 
Sylvius. Na verdade é um canal. 
Cavidade do Rombencéfalo: 
 IV-ventrículo. Por onde inicia-se 
o canal medular, que é colabado. 
Os quatro ventrículos são reais e 
preenchidos por LCR (Líquido Céfalo-
raquídeo ou cefalorraquidiano). O IV Ventrículo tem saídas, as quais permitem que o LCR 
envolva o encéfalo. 
Plexo Coróide: responsável pela produção de Líquor. Está presente em todos os ventrículos. 
Origina-se do Ependima. 
______________________________________ 
Clínica 
Hidrocefalia – Obstrução do canal de Sylvius. Dilatação dos ventrículos laterais e do terceiro, 
porque há represamento do LCR e ainda não existem as suturas cranianas; resultando na 
macrocrania. 
O tratamento é paliativo, mas curativo – é colocada uma válvula e uma cânula que drena o 
líquor até a cavidade peritoneal. 
_______________________________________ 
V4
Ventrículos
1 – Ventrículo Lateral (Direito e Esquerdo)
2 – 3º Ventrículo 
3 – Forame Interventricular
4 – Aqueduto Cerebral
5 – 4º Ventrículo
6 – Conduto Central
V1
- D
V2
- E
V3
A
q
u
e
d
u
t
o
Aula 02 – Medula Espinhal - Macroscopia 
 
 
Posição Anatômica (Anterior e Posterior) 
Fissura (ou sulco) Mediana Anterior – fácil de identificar. 
Fissura Mediana 
Posterior – muito 
discreta. Continua 
como Septo 
mediano posterior. 
Cornos Anteriores: 
são mais curtos e 
mais espessos. 
Cornos Posteriores: 
são mais longos e 
delgados. E 
parecem atingir a 
superfície da 
medula. 
Sulcos Laterais Anteriores – de onde emergem as Radículas Neurais Anteriores (ventrais). 
Sulcos Laterais Posteriores – de onde emergem as Radículas 
Posteriores (dorsais). 
Os Sulcos Laterais Posteriores continuam como septo 
intermédio posterior – porém apenas de C1 a T6. 
 
Para auxiliar a identificar a posição – Artéria Espinhal 
Anterior, que fica na aracnoide. 
 
Resumo 
Anterior Posterior
Sulco mais proeminente Sulco de menor profundidade
Superfície mais Plana Superfície mais acidentada
Como anteriores mais espessos Cronos posteriores mais finos
Cornos mais curtos Cornos mais longos 
 
Limites Superior e Inferior 
Limite Superior: No forame magno, entre os côndilos occipitais. 
Limite Inferior: Entre L1 e L2. Onde há um afunilamento e a formação do cone medular que 
continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal. 
A dura-máter não termina no cone, continua até nível de S2, acompanhando os nervos 
espinhais. Onde se fecha em um “dedo de luva”, “fundo de saco”. E os nervos continuam sem 
as meninges. 
Filamento (ou ligamento) Terminal: É o ligamento de fixação da medula (é tecido 
conjuntivo, e não faz parte da medula). É formado inicialmente apenas por pia-mater. Mas 
depois de perfurar o “fundo de saco”, recebe em sua ultraestrutura a dura e a aracnóide. 
Quando perfura a dura-mater muda de nome para: filamento (ligamento) da dura-máter 
espinhal. 
O Filamento da dura-mater se fixa no cóccix onde passa a se chamar de Filamento 
Coccígeo. 
!!! Algumas raízes também perfuram o “fundo de saco”. Aquelas que emergem após a 
vértebra S2 – ou seja, as raízes de S2, S3, S4, S5 e Co – só que estes nervos continuam 
recobertos pela dura-mater (bainha dural), até o forame de conjugação!!! 
Calda Equina: Limites vértebra L1 (no disco intervertebral) a nível da vértebra S2. 
Formada por tecido nervoso: Nervos de L2 a S2. Porém as raízes S2, S3, S4, S5 e Co, 
passam pela calda equinae continuam seu 
caminho. Ligamento Terminal não é calda 
equina! 
 
 
Epineuro: só existe após o forame de conjugação. 
Depois que termina a dura-máter. 
Canal central da medula (canal virtual) – origina-se do canal neural. 
Correlação Segmentos Medulares e Processo Espinhosos 
Até o 4º mês de vida intraulterina – a medula espinhal ocupa todo o espaço da coluna 
vertebral. Existe perfeita correlação entre Processos Espinhosos e Segmentos Medulares. 
Porém depois o canal raquidiano cresce de forma mais acelerada. Resultando na tabela a 
seguir – é aproximado, e os de transição variam mais. 
Segmentos Medulares 
(SM)
Processos Espinhosos 
(PE)
há correspondência C1 a C4
SM = PE + 1 C5 a C7
SM = PE + 2 T1 a T10
Segmentos Longares T11 a T12
Segmentos Sacrais L1
 
 
 
Meninges – membranas que envolvem o SNC. 
Pia-máter: microscópica, aderida a superfície da medula. 
Aracnóide: fina, delgada e translúcida. 
Dura-máter: dura, rígida, inelástica, espeça. 
A Dura-máter expande-se lateralmente na medula espinhal, recobrindo os nervos 
espinhais até o forame raquiano, formando bainhas. 
Onde há a emergência dos 31 pares de Nervos Espinhais (originados de seus 31 setores 
ou segmentos, lembrando que esses setores dizem respeito onde o nervo sai, e não 
onde ele emerge na medula. Ex.: O nervo L1 sai entre L1/L2, porém ele emerge muito 
mais alto da medula. É só pensar que a medula termina por volta de L1/L2!). 
 
Segmento medular: região que lança fibras 
08 pares de nervos cervicais 
12 pares de nervos torácicos 
05 pares de nervos lombares 
05 pares de nervos sacrais 
01 par de nervo coccígeo 
 
 
Espaços Meníngeos 
Epidural: Espaço Real. Seus constituintes são tecido adiposo e Plexo Venosos vertebral Interno 
(ou Plexo de Batson). 
SubDural: Espaço Virtual. No cadáver ele aparece como real, porque a aracnoide encosta na 
pia, colaba. 
Subaracnóideo: Espaço Real. Líquor (cuja principal função é proteção). Que fica parecendo, 
parcialmente, virtual no cadáver, porque comumente colaba. 
Formação dos Nervos Espinhais 
As radículas se unem para 
formar a Raiz Anterior 
(ventral) e a Raiz Posterior 
(dorsal). 
As raízes se unem para 
formar o NERVO 
ESPINHAL. 
O nervo espinhal na 
verdade é apenas o ponto 
em que as raízes se 
encontram, porque 
rapidamente ele vai se 
dividir em “divisões” ou 
“ramos primários”. 
 
Divisão Ventral e a divisão Dorsal. 
O que acontece é que a Divisão Ventral é muito mais longa – porque se destina a __________ . 
Já a Divisão Dorsal vai inervar a linha média posterior “a musculatura e a pele ali pertinho”. 
O Corpo celular da divisão anterior está na região cinzenta da medula, nos Cornos. “Neurônio 
Motor Inferior” ou “Moto neurônio Espinhal”. 
Já na região Posterior – temos os Gânglios nas raízes posteriores (ou raiz dorsal). Gânglios 
Sensitivos das raízes dorsais dos nervos espinhais ou Gânglios Sensitivos. Neurônios 
Pseudounipolares. 
 
Neurônios 
Pseudounipolares
Neurônios 
Multipolar
Sensibilidade 
- Geral: por nervos cranianos e 
espinhais 
 - Dor 
 - Temperatura 
 - Tato 
 - Pressão 
 - Propriocepção 
 - S. Visceral 
- Especial 
 - Visão 
 - Audição 
 - Gustação 
 - Olfato 
 - Equilíbrio 
 
Sensibilidade Externa: mediada por Exteroceptores ou Receptores Externos – na pele 
Sensibilidade Profunda: mediada por Proprioceptores ou Receptores Profundos – nos 
músculos, tendões e cápsulas articulares. 
Sensibilidade Interna: mediada por Visceroceptores – nas vísceras. Ex.: plenitude da bexiga. 
 
Funículos e Fascículos 
Região Branca Medular é dividida em Regiões: 
Regiões: Funículo (ou Cordão) Lateral, Funículo Anterior, Funículo Posterior (que é dividido em 
Fascículo Grácil e Fascículo Conenforme). 
 
 
__________________________________ 
Clínica 
Pulção Lombar 
Sua principais utilizações são no diagnóstico de infecções meníngeas e para medir a pressão do 
líquido cefalorraquidiano. 
É realizada entre L2 e S2. De preferência entre L3 e L4. Mesma região que geralmente se faz a 
anestesia peridural. 
Plexo de Batson 
As veias do plexo de Batson não tem válvulas – 
logo alterações na pressão abdominal geram 
mudanças na pressão do Líquor. 
Para verificar o aumento de pressão é preciso 
que o indivíduo sopre contra resistência 
(manobra de ________). 
O plexo também facilita que lesões se expandam 
no espaço Epidural. Lesões expansivas intra-
raquianas, no espaço epidural, costuma ser metástase. 
O plexo de Batson se comunica com o sistema porta, através veia Ázigos, – e pode ocorrer a 
mielite esquistossomótica. 
A esquistossomose é uma doença parasitária causada por vermes trematódios do 
gênero Schistosoma. Esses vermes habitam ramos da veia mesentérica inferior e, por 
meio da ovoposição, disseminam seus ovos por várias regiões do organismo humano. 
O sistema nervoso central (SNC) pode ser afetado no decorrer de qualquer forma 
clínica da infecção, principalmente pela embolização dos ovos ocorrida após a 
migração anômala dos vermes adultos para locais próximos ao tecido cerebral. No 
SNC, os ovos induzem reação granulomatosa periovular intensa, respondendo pela 
produção do efeito de massa com sinais neurológicos de aumento de pressão 
intracraniana. 
 
_______________________________________ 
Observações 
- Medula tem Intumescências, regiões em que fica mais volumosa – de forma relativamente 
abrupta - Intumescência Cervical (C5 a T1) e Intumescência Lombar (L2 a S2). 
- S5 é o nervo espinhal mais longo. Nasce da medula espinhal (por volta da vértebra L1), e só 
emerge logo a seguir da vértebra S5. 
- Canal Raquidiano: Canal ósseo formado em toda a altura da coluna vertebral pela 
sobreposição dos buracos vertebrais. Constitui a estrutura óssea que protege a medula, as 
meninges e as raízes raquidianas, do atlas ao sacro. Sin. de canal vertebral. 
 
	Aula 01 - Embriologia e Divisões do Sistema Nervoso
	Vesículas Primordiais
	Núcleo x Gânglio
	Sulco Limitantes e Paredes do Tubo Neural
	Luz do tubo neural
	Cavidades
	Aula 02 – Medula Espinhal - Macroscopia
	Posição Anatômica (Anterior e Posterior)
	Limites Superior e Inferior
	Meninges – membranas que envolvem o SNC.
	Espaços Meníngeos
	Formação dos Nervos Espinhais
	Sensibilidade
	Funículos e Fascículos

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