Buscar

Estrutura da Medula Espinhal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estrutura da Medula Espinhal
A substância branca circunda a cinzenta e é dividida em funículos anterior, lateral e posterior 
(fascículos grácil e cuneiforme).
 A substância cinzenta possui cornos anterior, lateral e posterior e é dividida em coluna anterior, 
coluna posterior e substância cinzenta intermédia (central e lateral).
A relação entre as duas substâncias varia de acordo com o nível da medula. Exemplos: o corno 
lateral só existe de T1 a L2; a substância branca aumenta conforme sobe o nível; o corno anterior 
fica dilatado ao nível das intumescências.
 Os neurônios da substância cinzenta são classificados em: de axônio longo (radiculares ou 
cordonais) e de axônio curto.
Os de axônio curto ou internunciais fazem conexões.
Os cordonais formam os tratos.
Os radiculares formarão a raiz ventral e são divididos em somáticos e viscerais (inerva glândulas, 
músculo liso e m. estriado esquelético). Os somáticos são divididos em alfa e gama. Reflexo 
miotático.
A substância cinzenta é dividida em núcleos. Os do corno anterior são divididos e medial (existe 
em toda a extensão da medula) e lateral (aparece nas intumescências).
A substância branca é dividida em tratos e as vias por eles formadas.
Vias descendentes: saem do córtex ou do tronco encefálico e fazem sinapse com neurônios do 
corno anterior, por isso essas vias são chamadas de descendentes motoras e dividem-se em 
piramidais e extra-piramidais.
As piramidais constituem os tratos córtico-espinhal anterior (se dirige ao funículo anterior) e lateral 
(se dirige ao funículo lateral). Antes de passar pelo bulbo, só existe o trato córtico-espinhal, mas 
75%-90% das fibras cruzam a linha média (decussação das pirâmides) e formam o trato córtico-
espinhal lateral, enquanto o restante das fibras permanece no seu trajeto e forma o trato córtico-
espinhal anterior (termina na metade da medula torácica). Porém, esse, ao fazer sinapse na 
medula, atravessa a linha média e também fica cruzado, por isso diz-se que a motricidade 
voluntária é cruzada.
As extra-piramidais não tem muita importância clínica e são os tratos: rubro-espinhal, tecto-
espinhal, reticulo-espinhal e vestíbulo-espinhal. Eles saem desses lugares e fazem sinapse com 
neurônios internunciais que farão sinapse com neurônios motores.
Nas vias ascendentes, todas as fibras têm relação com as fibras que entram pela raiz dorsal e os 
tratos são divididos pelos funículos.
Funículo posterior: fascículos grácil e cuneiforme que transmitem propriocepção consciente 
(cinestesia), estereognosia, tato epicrítico e sensibilidade vibratória. O grácil é formado por fibras 
coccígeas até torácicas baixa, portanto existe em toda a medula, e o cuneiforme, de torácica baixa 
e cervicais.
Funículo anterior: trato espino-talâmico anterior, fibras cruzadas que levam sensibilidade de 
pressão e tato protopático.
Funículo lateral: trato espino-talâmico lateral (cruzado, dor e temperatura, associado ao espino-
reticular que leva dor crônica e difusa, enquanto ele leva dor aguda e localizada), espino-cerebelar 
posterior (não cruzado, propiocepção inconsciente) e espino-cerebelar anterior (cruzado e não 
cruzado).

Outros materiais