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Dentes Decíduos Introdução É o primeiro conjunto de dentes que aparecem durante a odontogênese de humanos e outros mamíferos. Encontram-se ausentes os pré-molares e os terceiros molares. Atuam no desenvolvimento maxilar. É importante na mastigação, fonação e oclusão. É um guia para os dentes permanentes irromperem na posição correta. Características Gerais dos Decíduos A coroa dos dentes decíduos são mais baixas e largas. Possuem o colo com maior constrição(com menor diâmetro). As bossas cervicais são muito proeminentes (destacadas). Os sulcos e outras depressões são muito pouco marcados. As raízes dos decíduos são longas em proporção à coroa e são mais retilíneas. Nos molares, o bulbo radicular é curto e as raízes são muito divergentes. O esmalte é mais delgado. Menores que os permanentes, com grau de atração maior. A raiz possui vida curta Decíduos X Permanentes Descrição Anatômica dos Dentes Decíduos INCISIVOS E CANINOS Apresentam coroa baixa e larga. Nos superiores, o diâmetro mesiodistal predomina sobre o cervicoincisal. As faces de contato e as bossas apresentam-se mais convexas. Possui o colo estreito. A raiz não desvia para o lado distal. A raiz dos caninos é duas vezes mais longa que a coroa. INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES Possui coroa de aspecto plano. Apresenta raiz única com o ápice desviado ao vestibular. Raiz é cônica com o comprimento sendo duas vezes e meio o da coroa. INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES Coroa alta e achatada no sentido vestíbulo-lingual. A raiz apresenta-se em forma conóide, achatada no sentido mésio-distal, sendo única em quase 100% dos casos . Possui face vestibular convexa Face lingual estreita e escavada. INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES Menor dente do organismo, sendo muito simétrico Apresenta face palatina quase lisa A raiz é única, cónica, regular , com o ápice inclinado à distal e a vestibular. INCISIVOS LATERAIS INFERIORES Possui coroa semelhante à do incisivo central, porém com dimensões maiores. A raíz apresenta-se como conóide, achatada no sentido mésio-distal e desvia para o lado distal, é única em 100% dos casos CANINO SUPERIOR Possui coroa pequena, ampla e de formato losângular Apresenta raiz cônica, inclinada no sentido distal e duas vezes maior que a coroa CANINO INFERIOR Possui coroa mais alta que larga A raiz é mais curta que a do canino superior e duas vezes o tamanho da coroa PRIMEIROS MOLARES PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR Possui anatomia própria Possui quatro cúspides, mas a distolingual está frequentemente ausente Apresenta na face vestibular uma elevação que pode ser chamada de tubérculo (Tubérculo de Zuckerkandl) A face mesial é maior que a distal A coroa´, vista por oclusal, é mais larga na face vestibular que na lingual e mais larga na mesial que na distal Apresenta três raizes PRIMEIRO MOLAR INFERIOR Possui quatro cúspides, sendo duas vestibulares e duas linguais A face mesial é reta e mais alta, enquanto que a distal é convexa A face lingual é menor que a vestibular, bastante convexa com as cúspides apresentando pouca saliência na face oclusal Apresenta um tubérculo molar (saliência de esmalte) As raízes mesial e distal são delgadas, achatadas e bem separadas Possui somente duas raizes SEGUNDOS MOLARES São maiores do que os primeiros molares. A maior diferença reside na área do colo por conta da nítida constrição. Apresenta divergência de raízes. Coroa semelhante a do primeiro molar permanente. Possui duas raízes. SEGUNDO MOLAR SUPERIOR Possui a coroa semelhante a do primeiro molar permanente Apresenta três raízes SEGUNDO MOLAR INFERIOR Possui coroa semelhante a do primeiro molar permanente Apresenta duas raizes
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