Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ELA Forma mais comum de doença progressiva do neurônio motor( cuja marca patológica é a morte do neurônio motor inferior e de seus homólogos no tronco encefálico que inervam a musculatura bulbar e dos neurônios motores superiores ou corticoespinais Embora no início possa haver perda seletica de um grupo desses neurônios, se não houver comprometimento de ambos, o diagnóstico é duvidoso. Todo o aparelho sensorial, os mecanismos de regulação para o controle e coordenação do movimento e a cognição permanecem INTACTOS. Há uma seletividade motora. Os neurônios da mobilidade ocular não são comprometidos, nem os responsáveis pelos esfíncteres do intestino e bexiga. Manifestações clínicas: -Primeira evidência é um início insidioso de fraqueza assimétrica que ira se associar a atrofia e fasciculações da mesma região. -Quando a primeira manifestação é bulbar em vez de músculos dos membros, o problema inicial é dificuldade de mastigar, deglutir e movimentar a face e a língua. - O envolvimento precoce da musculatura respiratória pode levar a morte antes mesmo do diagnóstico. - Quando a manifestação corticoespinal é acentuada, há hiperreflexo e resistência a movimento passivo. -Pode haver afeto pseudobulbar, quando acomete as projeções corticobulbares, caracterizando-se por excesso involuntário de riso e choro -Numa situação bem avançada já há acometimento SIMÉTRICO de todos os grupos musculares. E mesmo nessa situação, as funções sensorial, vesical, intestinal e cognitiva estarão preservadas. A movimentação ocular é poupada até fases muito avançadas da doença. ELA definida- quando 3 ou 4 dos seguintes locais são acomentidos: neurônios motores bulbares, cervicais, torácicos e lombossacros. ELA provável: 2 locais ELA possível: 1 local Epidemiologia: -sobrevida 3 a 5 anos -Fator de Risco: pesticidas, inseticidas e tabagismo. - 5-10% dos casos são herdados de modo autossômico dominante (ELA familiar) que é clinicamente indistinguível da ELA esporádica. -ELA familiar apresenta mutação no gene SOD1 em 20% dos casos. * Como a ELA permanece intratável, devem ser excluídas as demais doenças semelhantes passíveis de tratamento, sendo, portanto, um diagnóstico de exclusão. * A ausência de dor ou alterações sensoriais, função intestinal e vesical normais e LCS sem anormalidades favorecem diag de ELA. * Deve-se Cuidar pois em alguns casos a cognição pode estar comprometida pois a ELA pode surgir concomitantemente com a demência frontotemporal. Patogenia: - Há o envolvimento do glutamato na excitotoxicidade e a SOD1 realiza essa defesa celular. - Mutações de beta-amiloide e alfa-sinucleina causam domas similares da doença de Alzheimer e Parkinson. Tratamento: - Riluzol (100mg/dia) foi aprovado pra ELA pois produz discreto aumento na sobrevida. É um antagonista do glutamato. Geralmente é bem tolerado, as vezes ocorrendo náuseas, tontura, perda ponderal e elevação das transaminases. - Recursos de reabilitação podem ajudar os pacientes: Ex: órteses para pés caídos, assistência respiratória, etc. Quando acomete mastigação e deglutição, uma gastrostomia deve ser realizada.
Compartilhar