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Tecnicas mandibulares

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Técnicas anestésicas mandibulares
A mandíbula é um osso muito compacto, assim a anestesia na altura do 2º molar inferior não é
eficiente. A gengiva pode até ser anestesiada na vestibular ou lingual, entretanto a polpa não sofre a
ação do anestésico, por estar envolta por osso e a perfusão não é suficiente.
• Bloqueio regional dos Nervos Alveolar inferior, Bucal e Lingual
• Bloqueio do Nervo Mentoniano
• Bloqueio de Gow-Gates
• Bloqueio de Vazirani-Akinosi
A. Bloqueio regional do Nervo Alveolar Inferior
• Ponto de punção: depressão entre a linha
oblíqua externa e ligamento
pterigomandibular, 1 cm acima do plano
oclusal
• Nervos anestesiados: N. Alveolar Inferior, N.
Mentual, N. Incisivo, N. Lingual
• Região anestesiada: Dentes da hemi-arcada
abordada, mucosa vestibular e lingual
• Áreas anestesiadas: dentes mandibulares até a linha média, corpo da mandíbula, mucosa 
vestibular anterior ao forame mentual, 2/3 anteriores da língua e assoalho bucal, tecidos 
moles do lado anestesiado
• Indicações: tratamento de múltiplos dentes mandibulares, lesões dos tecidos moles 
anteriores ao forame mentual, anestesia lingual
• Contra-indicação: infecção na área de infiltração, pacientes com risco de auto-injúria (sem 
vaso, ok)
• 10 a 15% de aspiração positiva-> agulha entra no máximo até 2/3 (Se entrar toda pode estar 
na parótida)
• Alternativas: bloqueio mentual/incisivo, infiltração (anterior), ligamento 
periodontal/intrasseptal, Gow-Gates, Akinosi
• Pontos de reparo: processo coronóide, plano oclusal dos molares inferiores, rafe 
pterigomandibular, músculo pterigóide medial, face medial do ramo ascendente da 
mandíbula, espaço pterigomandibular.
• Ponto de punção: face medial do ramo, na metade da incisura coronóide, 1 cm acima do 
plano oclusal, ¾ da distância entre a incisura coronóide e a rafe pterigomandibular, inserir a 
agulha 2 a 2,5 cm.
• Causas de falha: injeção muito baixa ou anterior, inervação acessória (milo-hiódeo ou 
incisivo contra-lateral)
C1: Em alguns casos C1 inerva alguns dentes, então o paciente continua sentindo 
desconforto. Então, deve ser inervado o assoalho de boca.
• Complicações: hematomas, trismo, parestesia e paralisia facial
Evitar articaína no Alveolar Inferior, 
pois é muito lipossolúvel (causa 
parestesia) 
B. Bloqueio do Nervo Mentual
• Agulha longa (metade)
• ½ tubete
• Utilizado em intervenções entre o 1º pré-molar e incisivo
central
• Ponto de punção: fundo de saco entre pré-molares
• Nervos anestesiados: N. Mentoniano e N. Incisivo
• Região anestesiada: dentes entre 1º pré-molar e incisivo
central, mucosas vestibular e lingual
• Inserção da agulha paralela ao longo eixo do dente, entre
o 1º e o 2º pré-molar, bisel voltado para o osso
C. Bloqueio do Nervo Bucal
• Região de punção: Trígono retromolar, na sua face
vestibular entre as linhas oblíquas externa e interna
• Agulha longa
• ½ tubete
D. Técnica de Gow-Gates
• Bloqueio do tronco do nervo mandibular, alternativa quando há falha na técnica 
convencional.
• Nervos anestesiados: N. Auriculo-temporal, N. Alveolar
Inferior, N. Lingual, N. Bucal, N. Milo-hióideo, N. Incisivo e
N. Mentual.
• Ponto do punção: Linha reta entre o trago e a comissura labial
(boca bem aberta)
• Técnica: Você terá como referência a cúspide palatina do 2º
molar superior. A agulha penetra cerca de 2,5 cm. O objetivo é
atingir a face interna do colo do côndilo mandibular. É
necessário deixar o paciente com a boca aberta por 2 minutos. 
E. Técnica de Vazirani-Akinosi
• Usado em casos nos quais o paciente não consegue abrir a
boca
• Agulha longa
• Ponto de punção: Face medial da mandíbula
• Área anestesiada: dentes mandibulares e tecido mole
• Nervos anestesiados: N. Alveolar Inferior, N. Lingual, N.
Milo-hióideo, N. Mentual, N. Incisivo 
Em crianças o N. Alveolar Inferior encontra-se na mesma
altura do plano oclusal, não há diferença na posição antero-
posterior do forame no ramo

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