Resenha A História do Mundo

Prévia do material em texto

A História do mundo
 O planeta Terra surgiu com o choque entre dois planetas, fundindo os dois em um único. Isso ocorreu há cerca de 4 bilhões e meio de anos. 
Esse planeta criado era formado inteiramente por vulcões que expeliam gases e com o passar dos anos deram origem a uma atmosfera. O hidrogênio com o oxigênio formou a água que cobriu todo o planeta ao passar dos anos.
 Inicialmente não existiam continentes, nem massa de terra na superfície, apenas água esverdeada por conta do ferro expelido. A terra foi formada por rochas derretidas que foram pressionadas para fora da água se solidificando, formando ilhas vulcânicas, as quais se denominam hot spots ou pontos quentes.
 Foi por meio de colisões de placas tectônicas que surgiu o super continente do mundo, denominado Rodínia.
No litoral da Rodínia, suas águas rasas serviram para organismos unicelulares combinados darem origem a algas primitivas, que converteu luz do sol em oxigênio, dando condição para a vida animal. Há 300 milhões de anos, duas placas se chocaram dando origem a um continente muito maior que a Rodínia, a Pangea. 
Parte do Canyon é composta por dunas formadas pelo próprio vento. Há 265 milhões de anos, o deserto cobria não só a África, mas as Américas também. Esse deserto coincidiu com a maior extinção devastadora do mundo. 90% da vida selvagem foram extinta, sem saber o verdadeiro motivo. A teoria diz que grandes vulcões em erupção causaram a liberação de metano na atmosfera, originando a Pangea e matando a maior parte dos seres vivos. As mudanças climáticas dariam início a uma nova geração de vida, mas os sobreviventes da catástrofe ainda estavam prestes a vivenciar uma nova, que despedaçaria o mundo. 
No norte do Saara, foi encontrado fóssil de animais marinhos, o que explica que em algum momento em sua história, o Saara esteve submerso. Enquanto a equipe escavava a área procurando mais fósseis, foram encontrados ossos dos maiores exemplares de dinossauros (24/27 metros de comprimentos, pesando mais ou menos 40/45 toneladas). 
O mundo deserto da Pangea não era propício para a sobrevivência de tais animais, mas as mudanças do continente só são explicadas visualmente pelas maiores referências e pelo lugar de mais difícil acesso do planeta, o Auyantepui, a conhecida Montanha do Diabo, onde as rochas mostram rachaduras, explicando assim que as mesmas são exatamente os pontos da Pangeia que se partiu. As placas tectônicas estavam mais uma vez se movimentando, só que agora se afastando uma das outras, dando origem a vários continentes. 
As Cataratas Àngel são formadas pelos penhascos que se criaram nesse fenômeno na Auyantepui, mas a Montanha do Diabo não era o único lugar que estava se movimentando. À medida que o super continente se afastou, o terreno que seria o Saara desabou, permitindo que mares históricos inundassem o deserto e criassem o Oceano Atlântico. 
Há mais de 2 milhões de anos, o leito rochoso do Grand Canyon foi moldado a fogo, esmagado por forças monumentais. Ele ajudou a moldar o continente americano, mas seria inundado. O Grand Canyon repetidamente se inundou pelos mares das suas histórias antigas.
 Criaturas antigas sobreviveram como fósseis nas paredes antigas do Grand Canyon, como evidência de mares. Isso prova que há 250 milhões de anos, o Grand Canyon estava submerso, assim como estava recentemente, pois há 90 milhões de anos atrás, toda a América estava em movimento. 
O que transformou o continente americano que antes estava quase todo sob a água, nas planícies norte americanas, foi o choque da placa norte americana com a placa do Pacífico, o que fez com que a planície se deslocasse 5 km para cima, com isso o nível do mar que cobria o continente escoou, dando origem a Mesoamérica. Quando o continente se chocou com a placa do Pacífico, deu origem também a cadeia de montanhas rochosas, formando o rio Colorado, o qual deu origem ao Grand Canyon.
Nas profundezas do mar da Austrália é possível achar evidências da movimentação das placas, que são rochas de recifes que não deveriam estar no local devido à profundidade. Com isso, conclui-se que o nível do mar estava mais baixo do que hoje. Isso se deve a Era Glacial, que cobriu grande parte do globo.
No Alasca também é possível ver essas evidências no fundo de uma geleira, por causa da movimentação das placas tectônicas que se movem de uma superfície para outra posição em relação ao sol.
As evidências do nível do mar estar baixo nesses períodos são os túneis naturais que ligam antigos rios ao mar, fazendo buracos que borbulham água doce no meio da água salgada. Para que isso ocorresse, seria necessário que o nível do mar estivesse baixo há muito tempo atrás.
Há 12 mil anos, a Era Glacial provocou a queda do nível dos mares no mundo todo. Isso expôs o litoral da Austrália, criando rios que hoje levam água doce até o mar.
A Era Glacial alterou também o leste do Saara. Encontraram, em uma antiga rede de cavernas, imagens de pessoas nadando em uma Savana, no meio do deserto. Isso significa que o clima foi profundamente afetado.
No Alasca, a queda do nível do mar revelou uma ligação por terra até o Estreito de Bering que permitia os humanos acessar a América. O Alasca é uma das áreas vulcânicas mais ativas do planeta.
À medida que a Era Glacial chegava ao fim, o gelo aprisionado nas geleiras no topo do mundo começou a derreter. O Grand Canyon, por exemplo, nasceu no fogo da colisão continental, sendo esculpido pelo gelo.
As maravilhas da natureza estão em movimento constante, através da atividade tectônica: são moldadas a cada instante com uma combinação de erosão climática e forças geológicas.
Daqui a 200 milhões de anos, a deriva continental vai reunir toda a terra novamente e criar outro continente gigante, chamado Pangea Última. As forças que criaram todo o mundo hoje continuarão criando paisagens ainda mais grandiosas.
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA – UVA 
RESENHA 
A HISTÓRIA DO MUNDO 
Cabo Frio
2017
A História do Mundo
Universidade Veiga de Almeida
Professora: Flávia Targa
Alunos: Beatriz Silva de Oliveira Sherman – 20151105343
Nattan de Souza Santos Campos – 20151102175
Raquel Oliveira da Silva – 20151102740
Vinicius Correa Nogueira – 20151108686
Cabo Frio – RJ 
2017