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A CONEXÃO AFRICANA (2015 09 19 05 04 27 UTC)

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A CONEXÃO AFRICANA
O Cráton São Luís é uma pequena extensão do Cráton Oeste-Africano, o que é aceito desde a proposição de Hurley et al. (1967), como mostraram, por exemplo, Klein e Moura (2008). Sua evolução é mal conhecida, tendo sido considerado como um terreno granito-greenstone (Terreno Granito-Greenstone Noroeste do Maranhão (Pastana 1995).
O Cinturão Gurupi foi considerado como se estendendo para leste, de modo a conectar com rochas supracrustais da Faixa Martinópole-Ubajara do Domínio Médio Coreaú, no Sistema Borborema, e que se estende para a Faixa Daomeiana do Cráton Oeste-Africano (Santos 2003). Admite-se que a extremidade noroeste, tenha conexão com as faixas Bassarides, Mauritanides e Rokelides da borda oeste do Cráton Oeste Africano (Villeneuve 2008, Carney et al., 2010). Esse quadro (Fig. 5) requer definições de detalhe, já que a conexão não é simples, dificultada que é pela extensa cobertura entre as unidades Gurupi e Ceará Central, pela extensão do Atlântico, e sobretudo pelo nível de erosão dos dois lados. Uma consequência direta da conexão Gurupi/ Martinópole-Ubajara é que o limite do Cráton São Luís, no noroeste do Ceará, deve ser traçado sob a Bacia do Parnaíba, já que o Maciço de Granja foi rejuvenescido no Evento Brasiliano. Também, o Cinturão Gurupi brasiliano encontra contraparte na África nas faixas Rokelide, Bassarides e Mauritanides (Fig. 5)
Figura 5. Correlação da região das unidades brasiliano-panafricanas do meio-norte do Brasil com o oeste africano. O Cinturão Araguaia parece ter extensão na América do Norte.

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