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IPI SOBRE IMPORTAÇÕES DE AUTOMOVEL
 Imposto sobre a importação de veículos e o princípio da isonomia
A indústria nacional automobilística, apesar de uma recente crise econômica, cresceu exponencialmente nos últimos anos, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) o crescimento médio nos últimos 5 anos, ficou na ordem de 9% por ano.
 O que leva a escolha do brasileiro pelo veículo produzido no Brasil, talvez se explique, pela alta taxa tributaria cobrada pela importação de um veículo do exterior. Um dos impostos cobrados em tal operação é o IPI (Imposto sobre os Produtos Industrializados).
Todas as vezes que indústria produz algum produto, que agrega mão de obra e tecnologia, ou que modifique algo para o consumo, a união cobra da indústria que vendeu o IPI.
O tema é importante para os certames atuais, a incidência de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na importação de veículo por pessoa física não contribuinte habitual já rendeu muitos conflitos jurisprudenciais. 
Assim, quando o consumidor, ao invés de comprar um veículo no Brasil, resolve comprar do exterior, em tese, não haveria de se falar em pagamento do IPI, visto que o produto não passou pela indústria nacional. Ocorre que pelo princípio da isonomia, o Supremo Tribunal Federal, entendeu que a manutenção do IPI na compra de carros importados garante a igualdade de condições tributarias entre o fabricante nacional e o fornecedor estrangeiro.
Havia forte divergência sobre o tema entre os Tribunais Regionais Federais. Do mesmo modo, não houve harmonia sequer entre os Tribunais de superposição, pois STJ e STF tampouco ficaram afinados na matéria.
Por fim, prevaleceu que não há quebra do princípio da não cumulatividade nem tampouco vulneração da bitributação. Ao contrário, a incidência do IPI nesses casos prestigia o princípio da isonomia. 
Sem dúvidas, o entendimento da suprema corte fortaleceu a indústria nacional de automóveis e repercutiu sobre a economia brasileira, visto que o setor é responsável por importante fatia do PIB nacional. Serviu também, para diminuir o impacto causado pela crise econômica recente, em que as indústrias automobilísticas amargaram recuo.
Um exemplo de como os IPI impacta na importação de veiculo, e que com recuperação da economia, que aos poucos está fazendo a população brasileira retomar o consumo de mercadorias importadas e o fim de programas como o Inovar Auto, que sobretaxava compras de automóveis de fora do Mercosul e do México, a importação de automóveis cresceu 48% no primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado. 
O interesse do consumidor brasileiro mais exigente pela importação de veículo, na maioria das vezes, se deve a qualidade do produto estrangeiro, e é claro, o preço cobrado pelo mesmo produto produzido e vendido no Brasil.
 É difícil entendermos os motivos que elevam tanto os preços no Brasil, talvez a explicação mais simplista esteja no tal “custo Brasil”.
Assim, podemos dizer que decisão do STF na cobrança do IPI sobre importações de veículos por pessoa física, seria justa se não fosse tão penosa para o consumidor, que acaba não tendo opções na hora da compra, e pior, acaba tendo que se sujeitar a baixa qualidade e o exorbitante preço cobrado por um veículo produzido no Brasil.
 
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DIREITO TRIBUTÁRIO
IPI SOBRE IMPORTAÇÕES DE AUTOMOVEL
NOME: LEANDRO DA FONSECA SILVA
DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO
PROFESSORA: EDILENE
BRASÍLIA
ABRIL - 2018

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