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Embriologia Resumo Moore 10 Sistema Respiratório

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Embriologia -Sistema respiratório
Resumo
Moore
O sistema respiratório inferior inicia o seu desenvolvimento em torno da metade da quarta semana a partir de um sulco laringotraqueal mediano no soalho da faringe primitiva.
O sulco aprofunda-se para formar o divertículo respiratório, que logo se separa do intestino anterior pelas pregas traqueoesofágicas que se fundem para formar o septo traqueoesofágico. Este septo resulta na formação do esôfago e do tubo laringotraqueal. 
O endoderma do tubo laringotraqueal origina o epitélio e as glândulas traqueobrônquicas dos órgãos respiratórios inferiores. O mesênquima esplâncnico que circunda o tubo laringotraqueal forma tecido conjuntivo, cartilagem, músculo e vasos sanguíneos e linfáticos desses órgãos. 
O mesênquima do arco faríngeo contribui para a formação da epiglote e do tecido conjuntivo da laringe. Os músculos laríngeos são derivados do mesênquima dos arcos faríngeos caudais. As cartilagens laríngeas são derivadas de células da crista neural. 
O broto traqueal desenvolve-se na extremidade distal do divertículo laringotraqueal, o qual se divide em dois brotos brônquicos. Cada broto brônquico logo se expande para formar os brônquios principais, e em seguida esses brônquios se dividem nos ramos lobares, segmentares e sub-segmentares. 
Cada brônquio segmentar, com seu mesênquima circunjacente, é o primórdio de um segmento bronco-pulmonar. A ramificação continua até que sejam formadas aproximadamente 17 gerações. Vias aéreas adicionais são formadas após o nascimento até que haja cerca de 24 gerações. 
O desenvolvimento dos pulmões está dividido em quatro períodos: pseudo glandular (4a-16a semana), canalicular (16a-26a semana), do saco terminal (26a semana ao nascimento) e alveolar (32a semana até aproximadamente os 8 anos de idade)
Por volta da 20a semana, os pneumócitos tipo II começam a secretar surfactante pulmonar. A deficiência de surfactante resulta na síndrome da deficiência respiratória ou doença da membrana hialina (DMH)
A fístula traqueoesofágica (FTE) resulta da falta de separação do intestino anterior em esôfago e traquéia, e está geralmente associada a atresia esofágica.

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