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Escola Técnica de Saúde Santa Bárbara
Assistência Clínica
Docente: Jussiara Reis
Discentes: Ana Cristina, Anne Kelly, Dáfila Ewellyn, Michael Douglas, Robson Paulo.
HEPATITE
	Considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por um vírus ou por alguma reação do corpo a substâncias como remédios, álcool e outras drogas. A doença também pode se desenvolver a partir de doenças autoimunes, como a AIDS, além de metabólicas ou genéticas.
Mais comuns no Brasil, hepatites A, B e C são transmitidas de maneiras distintas e também apresentam tratamento e possibilidades de cura diferentes entre elas. Existem ainda os vírus D e E mais comuns na África e Ásia. Conforme o Ministério da Saúde, milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus B ou C, mas desconhecem ter a doença, o que pode ser extremamente perigoso à saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 5 milhões de pessoas no Brasil sejam portadoras crônicas da hepatite B e C, doença silenciosa que causa inflamação no fígado podendo evoluir para  cirrose e até câncer se não houver tratamento.
Alguns tipos de hepatite
Hepatite A
Transmitida por meio de alimentos contaminados e através do contato de direto com pessoas infectadas pelo vírus, existe vacina, mas o custo é elevado o que torna a imunização pouco acessível à população.
O consumo de frutos do mar crus ou mal cozidos também pode ser uma fonte de contágio, assim como a saliva, por isso é recomendado evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como escova de dente.
Apesar de ser a forma menos severa da doença, para conviver com pessoas infectadas é preciso fazer o uso de uma medicação, a imunoglobulina, que deverá ser prescrita pelo médico. 
Entre os sintomas da hepatite A, que podem aparecer mais ou menos 30 dias após a contaminação, estão febre, mal-estar, fadiga, dores de cabeça, náuseas e diarreias; manifestações bem comuns de gripes e por isso a importância de procurar um tratamento adequado. Após a contaminação com o vírus, o indivíduo pode apresentar ainda olhos e peles amarelados, urina escura e fezes claras.
Hepatite B
No vírus B a transmissão se dá por meio do contato sexual – através de secreções ou líquidos corporais e também pelo sangue contaminado-, por injeções ou feridas provocadas por material contaminado, como alicate de unha, e por tratamento com derivados de sangue, como a transfusão. Já pela saliva a doença não é transmitida. A doença também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação.
O vírus pode levar anos para revelar o primeiro sintoma da doença e, sem tratamento, o paciente poderá ter problemas sérios no fígado. Crianças maiores de cinco anos e os adultos são mais os propensos a manifestar os sintomas.  No entanto, a hepatite B pode também sumir sozinha, até mesmo sem tratamento.
O desenvolvimento desse vírus pode ser agudo ou crônico, sendo a forma aguda de curta duração e a crônica podendo dura mais de seis meses. As crianças são as mais acometidas na forma crônica, podendo chegar a 90% o risco em indivíduos com menos de um ano.
Os sintomas se assemelham à hepatite A, como febre, fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura, dor nas articulações e icterícia (pele e olhos amarelados). Para esse vírus também já existe vacina disponível.
Hepatite C
Transmitido por meio de sangue, como no uso de seringas contaminadas, o vírus da hepatite C tem baixa transmissão por via sexual ou secreções e líquidos corporais, mas existem exceções em casos que envolvam portadores do HIV.
Conforme a Fundação Oswaldo Cruz, apesar do vírus já ter sido encontrado na saliva, também é pouco provável a contaminação por meio do beijo, a menos que existam feridas. Mas ainda assim é importante que não se compartilhem lâminas de barbear e depilar, escovas de dente ou outros objetos que furem ou cortem como o alicate de unha.
Da mãe para o bebê a chance de contaminação pode acontecer, mas é rara, inclusive na amamentação, já que para o contágio deverá haver ferida tanto no seio quanto na boca da criança.
Sem vacina, a hepatite C é a mais severa entre os vírus, com 80% de chance de ser tornar crônica após ser contraída. O surgimento dos sintomas é muito raro, mas podem aparecer cansaço, tontura, enjoo, vômito, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, além da urina escura e fezes claras.
Por ser uma doença silenciosa, é importante ficar atento aos sintomas e fazer exames de rotina que podem detectar todas as formas de hepatite.   Quanto antes o diagnóstico para qualquer um dos vírus, maiores são as chances de cura.
Assistência de Enfermagem em pacientes diagnosticados com Hepatite Viral
1. Repouso:
– Ensinar o doente a aumentar lenta e progressivamente a sua tolerância, à atividade;
– Limitar as atividades físicas se após retomar a rotina os níveis das enzimas hepáticas aumentarem.
2. Nutrição e hidratação:
– Proporcionar uma adequada ingesta de líquidos, pelo menos 3000 ml/dia;
– Administrar os líquidos por via oral se náuseas e vômitos não forem graves, caso contrário, administra-se por via endovenosa;
– Avaliar diariamente o balanço hídrico e o peso do paciente;
– Proporcionar uma dieta bem equilibrada em termos de nutrientes e calorias, sendo que estes devem estar de acordo com a idade do paciente e com a superfície corporal;
– Incentivar o paciente a realizar pequenas e freqüentes refeições durante o dia;
– Restringir as gorduras;
– Orientar quanto a não ingestão de bebidas alcoólicas por no mínimo seis meses.
3. Icterícia:
– Orientar quanto medidas de conforto para aliviar o prurido;
– Orientar quanto à utilização de roupas leves e não apertadas;
– Aplicar na pele loções e cremes emolientes;
– Orientar o paciente para que evite atividades que estimulem o suor e aumentem a temperatura corporal;
– Cortar as unhas das mãos do paciente para evitar coceira e lesões cutâneas;
– Orientar o uso de sabonete neutro.
4. Febre:
– Controlar rigorosamente a temperatura;
– Aplicar compressas mornas;
– Orientar, auxiliar e supervisionar a ingesta de líquidos;
– Atentar para o risco de crise convulsiva;
– Registrar sinais vitais.
5. Cefaleia:
– Diminuir a luminosidade e ruídos, se possível;
– Orientar repouso relativo.
6. Dor abdominal:
– Realizar exame físico dirigido: localização da dor, distensão abdominal, som maciço, edema, presença de defesa abdominal;
– Colocar paciente em posição confortável, preferencialmente com a cabeceira elevada;
– Auxiliar o paciente nas movimentações;
– Verificar e avaliar os sinais vitais;
– Controlar líquidos ingeridos e eliminados.
7. Vômitos:
– Estimular a ingesta de soro de reidratação oral;
– Atentar para sinais de hiponatremia e hipocalemia;
– Incentivar a ingesta de alimentos/frutas ricas em potássio;
– Observar e avaliar os sinais e sintomas de desidratação;
– Verificar e avaliar as alterações dos sinais vitais;
– Anotar volume, característica, data, hora do vômito e freqüência;
– Manter o ambiente livre de odores desagradáveis.
Referências
https://www.tuasaude.com/sintomas-de-hepatite/
http://www.saude.ms.gov.br/2016/07/26/doenca-silenciosa-hepatite-pode-evoluir-para-cirrose-e-ate-cancer-se-nao-houver-tratamento/
https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.com/hepatites-virais/

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