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Agricultura, Floresta e Pecuária em Portugal

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1 
 
Geografia – 2ºteste, 11ºano 
 
Vinha 
� Importância: 
o Tem um papel importante em termos económicos sociais e histórico 
o Cultivada por todo o país 
o Representa mais de metade do valor das exportações portuguesas dos produtos agrícolas 
o Os maiores valores de produção registam-se no Ribatejo e Oeste seguido dos Trás-os-Montes. 
� Condições de desenvolvimento: 
o Necessita de um clima temperado mediterrâneo (Verãos quentes, secos, longos e luminosos). 
o Adapta-se a diversos tipos de solo 
o Adapta-se a climas que não sejam muito frios desde que possuam uma estação seca e quente, assim como se 
adapta a valores de temperaturas, insolações e humidade muito variados o que se traduz na diversidade de 
vinhas exigentes a nível de aroma, sabor, acidez, e grau de alcoolismo. 
 
Produção florestal 
� Espaço florestal: 
o Verificou-se um aumento na década de 70 associado ao apreciamento da industria de pasta de papel 
o 38%do território continental 
 
� Importância: 
o A floresta é fundamental do ponto de vista ambiental, económico, social e cultural, na medida em que 
permite, por exemplo: 
• a manutenção da biodiversidade da fauna, da flora e dos habitats; 
• a qualidade e a quantidade da água; 
• o combate à erosão dos solos e à desertificação; 
• a capacidade de retenção de CO2; 
• o fornecimento de fontes de energia (biomassa) alternativas aos combustíveis fósseis; 
• a criação de emprego; 
• o desenvolvimento rural. 
• 10% das exportações nacionais (O setor florestal tem contribuído para o país ao nível do comércio externo dos 
produtos florestais, uma vez que é exportador, contribuindo para uma balança comercial positivo. 
 
� Fatores responsáveis pela redução global da área florestal: 
o Sobre exploração dos povoamentos de algumas espécies florestais sobretudo para a obtenção de matérias-
primas para a indústria transformadora 
o O aumento da área destinada aa agricultura 
o Pragas e doenças 
o O desajustamento entre a utilização dos solos e da sua verdadeira aptidão 
o Crescente expansão urbana 
o Construção de vias de comunicação 
o Aumento de incêndios (fatores naturais: temperaturas elevadas; baixa humidade do ar; vento fatores de 
ordem antrópica; ausência de vigilância, a precária limpeza das matas; fraca acessibilidade; “mão 
criminosa”) 
 
 
O espaço florestal tem sofrido alterações estruturais e, desde o final do séc. XX ao início do séc. XXI, verificou-se: 
− a diminuição das áreas de Pinheiro Bravo, de Eucalipto, de Azinheira, de Carvalho e de Castanheiros; 
− aumento das áreas de sobreiro e de pinheiro manso; 
No entanto, o eucalipto continua a ser bastante procurado devido ao facto de ser uma espécie de crescimento rápido e, por isso, 
é bastante utilizado para a indústria de pasta e papel. 
 
 
 
2 
 
� A distribuição das principais espécies florestais pelo território nacional permite verificar que: 
o O pinheiro bravo - Centro, seguido do Norte. 
o O pinheiro manso - Alentejo e em Lisboa. 
o O sobreiro e a azinheira – Alentejo e lisboa 
o O castanheiro - Norte, sobretudo interior; 
o O carvalho - Norte e no Centro interior; 
o O Eucalipto - dispersa-se por todo o território continental, apesar de ser no Centro que predomina. 
 
 Frutos subtropicais: 
� Exemplos: 
o Romã, banana, kiwi, manga, maracujá… 
� Portugal: 
o Pouca viabilidade devido as suas condições climáticas puco favoráveis 
o Contudo no algarve e principalmente na madeira devido as maiores temperaturas e níveis de humidade 
sopriores há assim uma maior produção destes tipos de frutos 
� Dependência do estrangeiro: 
o Embora tenhamos alguma produção a verdade é que a maior parte dos frutos subtropicais consumidos em 
Portugal são importados do estrangeiro. 
� Kiwi: entre douro e Minho, e beira litoral 
� Romã: algarve 
� Banana e maracujá: madeira 
 
A produção pecuária: 
 
Inserida no setor primário, a pecuária está intimamente ligada á agricultura, na medida em que muitas terras agrícolas são 
ocupadas, permanentemente, por pastagens. As parcelas de terra destinadas ao pousio e os incultos são também utilizados para 
pastagens. Os prados e pastagens permanentes têm bastante importância na composição da SAU em todas as regiões agrárias, 
apesar de registarem maior expressão no Alentejo e Açores. 
 
� A pecuária pode subdividir-se em: 
o Intensiva: quando os animais estão em estábulos e são alimentados por ração 
o Extensiva: quando os animais estão, pelo menos uma parte do ano nas pastagens em regime de pastoreio. 
 
� As várias espécies de animais são subdivididas: 
o Em bovinos, suínos, ovinos e caprinos e animais e capoeira. 
� No algarve: com 59% da SAU da região e a concentração de 58% destas superfícies 
 
� Nos Acores: com 89% da SAU devido a importância do setor dos lacticínios. 
 
� Especes: 
o Os bovinos: as exigências alimentares e pastagem sempre frescas levaram a que a região preferida pelos 
bovinos fosse o Noroeste, devido a amenidade térmica e abundancia de agua favorecendo as pastagens 
naturais e artificias; o Alentejo dado a utilização cada vez maior de uma alimentação de forragens, raçoes e 
prados artificiais regados; e os Açores devido ao seu clima , arquipélago tendo excelentes condições para o 
desenvolvimento de pastagens naturais e artificiais. 
o Os suínos: a região com maior número de suínos em 2005 foi o Ribatejo e Oeste. Em 2002 registou-se um 
aumento face a 2001 devido ao reequilíbrio comunitário apos a crise em 2001 provocado pela febre Aftoso. 
o Os caprinos: predominam na beira interior. O total de caprinos tem diminuído devido a sua carne não ter 
conseguido uma boa implantação no mercado nacional apesar dos prémios atribuídos. 
o Os ovinos: predominam em regime extensivo e com relativa facilidade de adaptação e um clima mais seco. 
Tem maior relevância no Alentejo o total de ovinos tem aumentado devido as ajudas comunitárias ao setor. 
 
 
3 
 
Áreas rurais: 
� Entre douro e Minho: 
o A agricultura é intensiva 
o Propriedades de dimensão média que pouco ultrapassa os 3 há. 
o Predomina as culturas temporárias, os cereais e em particular no Minho 
o A vinha é a cultura permanente que mais se destaca 
o A pecuária é dominada pela criação de gado bovino 
o Predominam as explorações por conta própria 
o O arrendamento é a forma menos usado 
 
� Trás-os-Montes 
o A agricultura é extensiva 
o Propriedades com uma dimensão média de 6.6ha 
o Os cereais são culturas temporárias mais importantes com realce para o centeio. A batata cultiva-se na grande 
maioria das explorações, mas ocupa uma área não muito grande 
o As explorações como culturas permanentes são bastantes numerosas e ocupam uma área um pouco superior a das 
culturas temporárias. Salientando-se os olivais, a vina e os soutos (castanheiros) 
o Predominam a criação de suínos e bovinos 
o As explorações por conta própria são numerosas sensivelmente igual ao das explorações por arrendamento. 
 
� Beira Litoral: 
o Predominam a agricultura tradicional 
o Propriedades muito pequenas (pouco + de 2 há) 
o O milhos é a cultura predominante 
o O olival e a vinha são principais culturas permanentes 
o Cria-se gado suíno, ovino e bovino 
o Predominam as explorações por conta própria 
 
� Beira Interior: 
o A dimensão média das propriedades é pouco superior a de 8ha. 
o Pratica-se geralmente agricultura extensiva 
o O milho e o centeio são culturas temporárias + cultivadas 
o As culturas industriais (tabaco e girassol) têm aqui alguma expressão 
o Os ovinos são predominantes, seguindo-se os caprinos e os suínos 
o A forma de exploração mais comum é por conta própria. 
 
� Ribatejo e Oeste: 
o A agricultura intensivaé a mais praticada 
o As culturas temporárias ocupam cerca de um terço da SAL e do número de explorações. O milho e o arroz são os 
cereais mais cultivados assim como a batata e as culturas hortícolas. 
o Existem alguns prados permanentes 
o A batata é cultivada em número de explorações semelhantes ao dos cereais, mas ocupa uma área menor 
o Os suínos são predominantes na criação de gado 
o A forma de exploração por conta própria predomina mais. 
 
� Alentejo 
o Predominam as grandes propriedades (latifúndios) 
o Pratica-se maioritariamente a agricultura extensiva 
o Os cereais principalmente, o trigo, predominam em relação a culturas temporárias. O arroz também tem alguma 
expressão 
o As culturas permanentes são mais abundantes do que as temporárias 
o Existem culturas industriais, destacando-se de entre elas o girassol 
o Predominam os ovinos, seguindo-se dos suínos e os bovinos 
o A exploração por conta própria é predominante, mas também utilizado a forma de arrendamento. 
 
4 
 
 
 
 
� Açores: 
o As propriedades são pouco mais de 6 há 
o Predomina a exploração por conta própria ocupado no entanto menor área que as de arrendamento 
o O trigo e os milhos são as principais culturas temporárias, as pastagens são numerosas em todo o arquipélago 
o As cultuas permanentes ocupam uma áreas muito pequena 
o Como cultura industrial surge o tabaco e o chá 
o O gado bovino, que é criado ao ar livre é ligeiramente maioritário nesta região 
 
� Madeira: 
o É generalizado a existência de microfundios onde a dimensão média das explorações é de apenas 0.4 hectares 
o O número de explorações e a área ocupada são sensivelmente iguais, quer nas permanentes 
o A horticultura e a floricultura são importantes dentro das culturas temporárias 
o A vinha e as frutas subtropicais são os mais representativos dentro das culturas permanentes 
o A suinicultura, seguida de longe pelos caprinos, constitui a maior parte da criação de gado 
o A grande maioria das propriedades é gerida por conta Propriá, sendo o arrendamento pouco usual. 
 
Sistema de culturas: 
 
Sistema Intensivo Sistema extensivo 
 Existe uma ocupação intensiva do campo, ou seja, há uma 
ocupação contínua durante todo o ano; 
 existe uma ocupação descontínua do solo, que é cultivado em 
regime de afolhamento com rotação cultural e pousio; 
 os campos apresentam uma forma irregular e estão separados 
por vedações. Estes são de pequena dimensão (minifúndio) e 
designam-se por campos fechados quando são vedados por 
árvores ou sebes; 
 os campos apresentam uma forma regular, não estando 
separados entre si por quaisquer vedações, naturais ou artificiais. 
São de grande dimensão e designam-se por campos abertos. 
 o povoamento predominante é o disperso;  Predomina o povoamento concentrado; 
 ao nível técnico, utiliza muita mão de obra (mesmo nas 
explorações mais modernas e mecanizadas), modernos sistemas 
de rega e elevada utilização de fertilizantes; 
 ao nível técnico, é pouco exigente (operações culturais e mão 
de obra), uma vez que a utilização de máquinas é relativamente 
elevada; 
 ao nível económico, os custos de produção são, em regra, 
elevados devido à elevada mão de obra e à diversificação de 
equipamento agrícola (os rendimentos são elevados); 
 ao nível económico, os custos de produção são baixos (pouca 
mão de obra e simplificação das operações culturais), assim 
como os rendimentos (uma vez que há uma ocupação 
descontínua do solo); no entanto, a produtividade é elevada, 
sobretudo quando associada a uma elevada mecanização dos 
campos; 
 predomina a policultura;  predomina a monocultura 
 é praticado sobretudo em regiões com elevada densidade 
populacional, de elevada pluviosidade, de solos férteis e de 
relevo mais acidentado. 
 é praticado sobretudo em regiões de fraca densidade 
populacional, de escassa e irregular pluviosidade, em solos 
pobres e relevo pouco acidentado com predomínio de planícies. 
 
Tipos de agricultura: 
� Tradicional: 
o Agregado familiar 
o Gestão famílias, muita mão de obra (família 
o Baixa instrução e formação profissional 
o Técnicas rudimentares, trabalho manual, recursos a animais 
o Produtividade e rendimento baixo. 
o Muito dependente dos fatores naturais 
5 
 
� Agricultura moderna: 
o De mercado e especulativa 
o Visa o mercado nacional e internacional 
o Maximização dos lucros e minimização dos custos 
o Carater cientifica 
o Elevada mecanização 
o Alguma formação profissional 
o Propriedades de média e grande dimensão 
o Produtividade e rendimento elevado. 
 
Caracterizar a estrutura da população agrícola quanto à idade, sexo e nível de instrução. 
• A população ativa no setor primário representava das mais elevadas da U.E. na sua maioria, fazia parte da população 
agrícola familiar. 
• A população ativa agrícola também diminuiu bastante, devido à modernização da agricultura, à melhor oferta de 
emprego nos outros setores de atividade resultando no êxodo rural, o envelhecimento da população, a fraca 
capacidade atrativa do setor e a redução do número de explorações. 
• Ao nível regional: o Algarve é a região com maior número de idosos ao contrário dos Açores que é a região com 
produtores agrícolas mais jovens. 
• As mulheres representam, oficialmente, cerca de um quarto do total da população ativa na agricultura, mas a 
realidade poderá estar subestimada, uma vez que muitas mulheres trabalham na agricultura mas identificam-se como 
domésticas, não sendo, por isso, contabilizadas em termos estatísticos. No entanto, assiste-se a uma tendência de 
crescimento da população ativa agrícola feminina, visto que estas desejam declarar uma atividade para a reforma, 
pela emigração e o êxodo rural da população masculina e a imigração vindo de países leste 
Pluriatividade: 
• Pluriatividade é quando um trabalhador não se dedica a tempo inteiro a uma só atividade, mas a tempo parcial, 
ocupando o resto em outras atividades ligadas ao setor secundário e terciário. 
• A pluriatividade pode ser positiva dado que permite obter outros rendimentos que senão existissem teriam 
abandonado a agricultura devido aos fracos rendimentos da mesma. No entanto, a pluriatividade pode ser 
condicionante porque constitui um entrave a um maior investimento na agricultura, dificultando a sua modernização e 
a própria formação profissional. 
 
Dependência externa: 
• Baixo rendimento e produtividade. 
• A agricultura não é competitiva face aos outros estados membros 
• Produção insuficiente 
• O consumo interno é excedentes 
 
A baixa produtividade resulta: 
• Solos poucos férteis 
• Precipitação irregular 
• Desajustamento de culturas de solo 
• Faltas de cuidados com a seleção de sementes 
• Estrutura fundiárias fragmentadas 
• Predomínio da agricultura tradicional 
• Falta de tecnologias 
• Envelhecimento da população e baixo nível de formação profissional 
Vantagens Desvantagens 
Plurirrendimento Oscilação de preços 
Disponibilidade de mão de obra para outras atividades Abandono parcial da agricultura –> diminuição do rendimento das 
terras. 
Ordenado fixo Problemas com o clima -> Diminuição da produção -> Diminuição dos 
rendimentos Melhorias para as famílias 
6 
 
 
Portugal: 
• Autossuficiente em vinhos, frutícolas e bovinos… 
• Não é autossuficiente em azeite açúcar, suínos … 
 
Utilização do solo: 
 A aplicação, muitas vezes inadequada dos sistemas de produção, leva ao empobrecimento e á degradação dos solos, por 
exemplo: 
 - No sistema extensivo á utilização do pousio absoluto, facilitando á erosão dos solos. 
 - A prática da monocultura conduz ao empobrecimentoe o esgotamento de determinados nutrientes. 
 - A excessiva mecanização 
 - No sistema intensivo a utilização excessiva ou incorreta de fertilizantes químicos e pesticidas degrada e polui os solos, 
diminuindo a sua fertilidade. 
 
PAC (politica agrícola comum): 
• Surge apos a 2ºguerra mundial, devido a baixa produção e a dependência externa e pela diminuição do nível de vida 
dos agricultores. 
• Constitui uma das bases do Tratado de Roma 
• Desde 1986, que o setor agrário nacional tem vindo a ser condicionado pela PAC (Politica Agrícola Comum) 
• A insuficiência da produção agroalimentar e a representatividade da agricultura no emprego e no PIB dos seis países 
fundadores da CEE tornou a agricultura uma prioridade na construção do mercado comum. 
• Ainda hoje se mantêm os principais objetivos gerais da PAC definidos no tratado de Roma: 
o Incrementar a produtividade da agricultura, fomentando o progresso técnico, assegurando o 
desenvolvimento racional da produção agrícola e a utilização ótima dos fatores de produção, nomeadamente 
da mão de obra; 
o Assegurar um nível de vida equitativo (igual) à população agrícola; 
o Estabilizar os mercados (garantindo preços iguais ao produtor e ao consumidor); 
o Garantir a segurança dos abastecimentos; 
o Assegurar preços razoáveis nos fornecimentos aos consumidores. 
Os princípios que levaram à concretização destes objetivos constituem os pilares da PAC: 
� Unicidade de mercado 
Criação de uma organização de mercado – OMC - para cada um dos produtos definindo preços institucionais e regras de 
concorrência 
� Preferência comunitária 
Estabelece o preço mínimo de custos nos mercados dos Países – membros para as importações a par de subsidias ás 
exportações. 
� Solidariedade financeira 
Pressupõe que os custos de funcionamento da PAC sejam suportados em comum a partir do FEOGA – Fundo Europeu de 
Orientação e Garantia Agrícola 
 
Os primeiros anos da PAC: (ideia era quanto mais produz mais ganha – “fase da engorda”) 
• A produção agrícola triplicou 
• Aumentou a produtividade e o rendimento dos agricultores 
• Reduziu-se a superfície e a mão –de – obra utilizada. 
 
Problemas gerados pela aplicação da PAC: 
• Criação de excedentes agrícolas, impossíveis de escoar nos mercados , gerando custos elevados de armazenamento. 
• Desajustamento entre a produção e as necessidades do mercado 
• Peso muito elevado da PAC no orçamento comunitário. 
• Tensão entre os principais exportadores mundiais devido ás medidas protecionistas e à politica de incentivo à 
exportação. 
• Graves problemas ambientais. 
 
7 
 
Reformas: 
O desajustamento da PAC face aos mercados e os custos de funcionamento levaram a alterações sucessivas na PAC. 
� 1984: Foi instituído o sistema de quotas 
� 1988: Foram alargados a um maior número de setores os estabilizadores agro orçamentais 
� Introduziram-se medidas destinadas a reduzir as terras cultivadas 
o Fixação das quantidades máximas garantidas 
o Sistema de retirada de terras aráveis Set -aside (aposta na redução da área cultivada; reduz os excedentes; 
proporciona a atribuição de subsídios) 
o Regime de incentivos à cessação da atividade agrícola ou reforma antecipada 
o Reconversão dos sistemas de cultivo dos produtos excedentários, baseada na concessão de prémios aos 
agricultores que reduzissem a produção. 
� 1992: Principais objetivos: 
o Reequilibrar a oferta e a procura - diminuição dos preços agrícolas garantidos; à criação de ajudas diretas aos 
produtores. 
o Promoção de um maior respeita pelo ambiente - Incentivos ao pousio temporário; Reformas antecipadas 
Incentivos à agricultura biológica; Incentivo à silvicultura; Incentivos à pluriatividade; Orientação para novas 
produções industriais 
Apesar de alguns resultados positivos com a reforma da PAC de 1992 mantiveram-se alguns problemas de fundo: 
� Acentuou as diferenças de rendimento entre os agricultores 
� Intensificação dos problemas ambientais 
� Ineficiência na aplicação dos apoios 
 
Medidas: 
• Redução dos preços da maioria dos produtos 
• Cessação ajuda a produção - criar subsídios diretos ao agricultor em função da dimensão da propriedade 
• Diminuir a área de cultivo set-aside 
• Atribuição de pré-reformas aos agricultores a partir dos 55 anos 
• Atribuir subsídios aos jovens agricultores 
• Incentivos e ajudas a florestação financiamento para a protensão das aguas 
• Redução de adubos químicos e pesticidas 
• Incentivos a agricultura biológica 
 
 
Reforma de 1999: 
• No âmbito da Agenda 2000 foi feita em 1999 uma nova reforma que reforça as alterações introduzidas em 1992 
• Foi dada prioridade: 
o Ao desenvolvimento rural 
o Segurança alimentar 
o Bem-estar animal 
o Melhoria do ambiente 
o Promoção de uma agricultura sustentável 
 
A importância da agricultura: 
• Económica: Contribui para o crescimento económico. 
• Ordenamento do território: ocupa grande parte do território e é matriz de enquadramento dos restantes usos do solo 
• Social: é forma de sobrevivência de muitas comunidades 
• Ambiental: tem um importante papel na conservação da paisagem, proteção da biodiversidade e salvaguarda da 
paisagem 
 
Desafios: 
1. Necessidade de aumentar a competitividade da agricultura europeia face às perspetivas de expansão do mercado 
agrícola mundial 
8 
 
2. Deficiente ordenamento do espaço rural - O despovoamento de certas regiões e o predomínio de práticas 
intensivas e nocivas para o ambiente noutras. 
3. O alargamento da União em 2004, a Estados em cujas economias o setor agrícola tem ainda importância 
4. A defesa da PAC nas negociações internacionais no quadro da OMC 
 
Objetivos da PAC 1999/ agenda 2000: 
• Fomentar a progressiva integração dos países europeus central e oriental 
• Aproximar os preços europeus aos preços mundiais 
• Aumentar as explorações 
• Tornar os produtos comunitários mais competitivos 
Pilares da PAC: 
� 1º Pilar: produção agrícola 
� 2º Pilar: desenvolvimento rural 
o Aumentar a competitividade 
o Criar 1 setor agrícola e silvícola forte 
o Preservar o ambiente e o património rural 
� O desenvolvimento rural visa: 
o A segurança dos produtos alimentares 
o A melhoria das condições de vida e do trabalho da população 
o A promoção de igualdade de oportunidades 
o A valorização da população ativa agrícola (formação profissional) 
o Consideração do ambiente 
o A modernização das explorações agrícolas 
o Rendimentos estáveis equitativos param a agricultura 
o Atividade complementares para evitar o êxodo rural 
 
A PAC de 2003: 
� Aprofunda as metas da agenda 2000;reforçaa política de desenvolvimento rural; conhecida como nova PAC 
� Os agricultores são encorajados a respeitas o ambiente e a segurança alimentar. 
� Recebem ajudas desligas da produção (ligadas a área) o que originou ao abandono 
 
 
� Novos incentivos a qualidade 
� Apoio para cumprimento das normas em matérias ambientais, saúde pública e bem-estar animal 
� Cobertura dos custos no domínio de bem-estar anima. 
 
� As ajudas foram de forma gradual e faseada (por fases) 
� As questões ambientais passaram a ser uma preocupação para a PAC 
� A nova PAC reforça a protensão ambiental já inserida na agenda 2000 
 
A agricultura portuguesa andes da adesão a UE: 
1. Representava 17% no PIB e 30% no emprego. 
2. A produtividade e o rendimento eram inferiores aos dos restantes países membros. 
3. O investimento era reduzido e as técnicas pouco evoluídas. 
4. As infra –estruturas agrícolas eram insuficientes e as características da estrutura fundiária dificultava o 
desenvolvimento do setor. 
 
Dadas as fragilidades da agricultura portuguesa…A integração foi feita em duas etapas: 
1. Até 1990 , Portugal não esteve sujeito ás regras de preços e mercados da PAC - Beneficiou de um programa de 
incentivos financeiros PEDAP que visava a modernização acelerada para nos prepararmos para a abertura ao mercado 
europeu. 
9 
 
2. A segunda etapa que deveria terminar em 1995,foi marcada pela concretização do Mercado Único que ao permitir a 
livre circulação de produtos expôs prematuramente o mercado à concorrência. 
 
 
 
� A agricultura portuguesa confrontou-se com grandes dificuldades acrescidas da adaptação à reforma da PAC de 1992 
• Sofreu limitações à produção, na sequência de um excesso de produção para o qual não contribuiu. 
• Foi desfavorecida no sistema de repartição de apoios, feito em função da área de exploração e rendimento médio. 
• Os investimentos em projetos cofinanciados por fundos comunitários levaram ao endividamento dos agricultores. 
 
Portugal e a PAC 
O setor agrícola português teve de se confrontar com dificuldades acrescidas: 
• Sofreu limitações à produção, pelo sistema de quotas, para o qual não havia contribuído. 
• Foi desfavorecido pelo sistema de repartição de apoios, feito em função do rendimento médio e da área de 
explorações. 
• Os investimentos nos projetos cofinanciados por fundos comunitários levaram ao endividamento dos 
agricultores, agravado pelas taxas de juro que foram as mais elevadas da União Europeia. 
A agricultura portuguesa no final do segundo Quadro Comunitário de Apoio, apesar de tudo estava numa 
situação mais favorável: 
• O número de explorações agrícolas diminuiu e a dimensão média das explorações aumentou. 
• Os investimentos em infraestruturas fundiárias, tecnologias e formação profissional melhoraram 
substancialmente. 
 
Aspetos positivos: 
• Incentivou ao emparcelamento e ao associativismo 
• Incentivou novas culturas – kiwi, beterraba e flores 
• Incentivou a florestação 
• Financiou a criação de novas estruturas 
• Realizou formações profissionais 
• Especialização de culturas ( vinho e fruticultura) 
 
 
 
Sintetizando: 
Cronologia da PAC: 
• 1962: criação da PAC 
• 1992: reforma da PAC 
• 1999/ 2000: nova PAC/ agenda 2000/ reforma de 1999 
• 2003: nova reforma da PAC/ Nova PAC 
 
Consequências da PAC: 
• POSITIVAS: 
o Grande aumento da produção agrícola (PAC ate 1992) 
o Autossuficiência da EU em termos alimentares (ate 1992) 
• NEGATIVAS: 
o Criação de excedentes agrícolas 
o Dificuldades de escoamento de produtos 
o A descida obrigatória dos produtos 
o Degradação ambiental devido a intensificação das praticas agrícolas, com o uso excessivo de fertilizantes e 
adubos químicos. 
 
 
 
10 
 
O que é a agricultura biológica? 
 A agricultura biológica é um tipo de agricultura que se caracteriza pela não utilização de adubos artificiais, 
aliando os conhecimentos tradicionais às modernas técnicas agrícolas e preservando o solo para as gerações 
vindouras. Melhora a fertilidade do solo e favorece a biodiversidade. 
 É um tipo de agricultura sustentável: economicamente, social e ecológica 
Para quê a agricultura biológica? 
Os principais objetivos da agricultura biológica são: 
1. Produzir alimentos de alta qualidade em suficiente quantidade; 
2. Interagir de forma construtiva e equilibrada com os sistemas e ciclos naturais; 
3. Promover e desenvolver ciclos biológicos dentro do sistema de produção, envolvendo micro-organismos, 
flora e fauna do solo, plantas e animais; 
4. Manter e/ou aumentar a fertilidade do solo a longo prazo; 
5. Promover o correto uso da água e a gestão racional dos recursos hídricos e da vida neles existentes; 
6. Contribuir para a conservação do solo e da água; 
7. Utilizar na medida do possível, recursos renováveis nos sistemas agrícolas organizados localmente; 
 
Vantagens: 
� Produtos benéficos param a saúde e tem mais sabor 
� É um meado de cultivos mais amigos do ambiente porque não usa químicos 
� Os produtos não contem aditivos prejudiciais 
� Na sua produção há controlo e certificação 
� Prioridade as variedades regionais 
 
Desvantagens: 
� Os produtos são mais carros (menor produção maior qualidade) 
� A durabilidade é mais reduzida 
� A aparência é inferior 
� O rendimento e a produtividade são mais baixos 
� Menos competitivos no mercado. 
 
Conclusão: 
• Exporta para diversos países europeus e para EUA e japão 
• A agricultura biológica promove o desenvolvimento sustentável 
• Esta agricultura permite minimizar os impactos ambientais da agricultura mundial 
• A longo prazo é a única forma de deixarem uma herança de orgulho para as gerações futuras 
• A sua procura excedia a oferta, mas como a crise tem diminuído 
• Portugal tem boas condições para a agricultura biológica 
 
Agricultura hidropónica / urbana / futura / hidrocultura: 
Técnica milenar em que as culturas são produzidas sem uso da terra, utilizando-se uma solução nutritiva 
 
Vantagens: 
� Ocupa menos espaço físico 
� Elemina o uso agrotóxico prejudiciais a saúdes 
� Possibilita a utilização nacional de água 
� Torna-se possível em áreas rochosas, arenosas e urbanas 
� Menor custos de produção 
� Maior produtividade 
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Desvantagens: 
� Custos iniciam elevados 
� Exigência de conhecimentos técnicos 
� Retinas regulares e periódicas 
� Controlo do PH e concentração de nutrientes 
� Preços dos produtos 
Conclusão 
• Agricultura amiga do ambiente 
• Cultura feita em água 
• Produtos muito higiénicos e saudáveis 
• Tem difundido mundialmente 
• Promove o desenvolvimento sustentável 
 
Preguntas a cerca da matéria: 
 
1. Distinguir rendimento de produtividade da agricultura. 
Rendimento estabelece a relação entre produção e a área cultivada, enquanto que a produtividade estabelece a 
relação entre a produção e o tempo usado. 
2. Explicar a importância da estrutura da população agrícola como estratégia de competitividade. 
Três dos grandes problemas estruturais da agricultura Portuguesa são: 
• O envelhecimento da população agrícola (visto que 65% tem mais de 65 anos); 
• Falta de formação e qualificação (só 1% tem formação, contra 5% na EU); 
• Dificuldade de acesso ao crédito. 
Estes problemas presentes na nossa agricultura Portuguesa dificultam a modernização técnica, organizativa e de 
introdução no mercado. Isto diminui a nossa competitividade. Deste modo podemos dizer que a estrutura da 
população agrícola é bastante importante para garantir uma estratégia de competitividade. 
 
3. Reconhecer os problemas estruturais da agricultura portuguesa. 
Os problemas estruturais da agricultura portuguesa podem ser: 
• Problemas de caráter natural 
• Estrutura Fundiária 
• Envelhecimento da população agrícola 
• Falta de formação e qualificação 
• Dificuldade de acesso ao crédito. 
 
4. Identificar os objetivos da PAC, da Nova PAC em 92 e 2003. 
Objetivos da nova PAC 1992: 
• Equilibrar a oferta e a procura; 
• Diminuir os excedentes; 
• Promover o respeito pelo ambiente; 
• Melhorar a competitividade; 
• Reduzir os encargos com a PAC. 
Objetivos da reforma da PAC 2003: 
• Reforçar as alterações da nova PAC; 
• Dar prioridade: 
o Segurança Alimentar; 
o Bem-estar animal; 
o Desenvolvimento rural. 
• Aumentar a competitividade; 
• Melhorar o ambiente -> Agricultura Sustentável. 
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5. Justificar a necessidade de reformular a PAC em 92 e 2003. 
Em 1992, sentiu-se necessidade de criar uma nova PAC, visto que havia grandes quantidades de excedentes 
provocados pelo desejo de produção criados na inicial PAC. Para além disso, estes excedentes criaram também 
grandes impactes ambientais. Por estas razões viram-se obrigados a reformulara PAC. No entanto, depois desta 
reforma de 1992, surgiram alguns resultados positivos, mas os excedentes mantiveram-se. Por isso, houve outra vez 
necessidade de uma reforma da PAC, que foi o que se sucedeu em 2003, tentando desta vez dar prioridade à 
segurança alimentar, o bem-estar animal e o desenvolvimento rural, reforçando as alterações da nova PAC, 
aumentando a competitividade e melhorando o ambiente de forma a praticar-se uma agricultura sustentável. 
6. Explicar as medidas adotadas pela reforma da PAC. 
A partir de 2005 o FEOGA foi substituído pelo FEADER (fundo europeu agrícola de desenvolvimento 
rural) e pelo FEAGA (fundo europeu agrícola de garantia). 
Foi criada a Medida Agricultura e Desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais 
(AGRIS). Esta engloba um conjunto de apoios que incentivam uma sólida aliança entre a agricultura, 
enquanto atividade produtiva, e o desenvolvimento sustentável dos territórios rurais nas vertentes 
ambiental, económica e social. 
Estes apoios destinam-se à modernização das explorações agrícolas, à transformação e 
comercialização, à valorização das florestas ou à formação profissional, entre outras áreas. Parte destes 
recursos financeiros provém dos Fundos Estruturais – O FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento 
Económico Regional) e o FSE (Fundo Social Europeu). 
O programa AGRO e a medida AGRIS continuam em vigor para o período de 2007-2013 no âmbito do 
Quadro de Referência Estratégico Nacional – QREN. 
Os subsídios às explorações independentemente da produção e sujeitos aos princípios da: 
• Condicionalidade – Para uma agricultura mais sustentável. 
• Dissociação - Dissociado da produção. 
• Sistema de modulação – O pagamento às grandes explorações diminui (irá só até aos 5 mil euros, e o 
restante, irá para o desenvolvimento rural). 
 
7. Explicar os reflexos da PAC e as respetivas reformas na agricultura portuguesa. 
O setor agrícola português teve de se confrontar com dificuldades acrescidas: 
• Sofreu limitações à produção, pelo sistema de quotas, para o qual não havia contribuído. 
• Foi desfavorecido pelo sistema de repartição de apoios, feito em função do rendimento médio e da 
área de explorações. 
• Os investimentos nos projetos cofinanciados por fundos comunitários levaram ao endividamento dos 
agricultores, agravado pelas taxas de juro que foram as mais elevadas da União Europeia. 
A agricultura portuguesa no final do segundo Quadro Comunitário de Apoio, apesar de tudo estava 
numa situação mais favorável: 
• O número de explorações agrícolas diminuiu e a dimensão média das explorações aumentou. 
• Os investimentos em infraestruturas fundiárias, tecnologias e formação profissional melhoraram 
substancialmente. 
 
8. Referir vantagens e problemas da agricultura biológica. 
A prática de agricultura biológica integra-se na perspetiva de produzir com mais qualidade, preservando os 
recursos e protegendo o meio natural, ou seja, de forma sustentável. 
O facto de a nossa agricultura não ter progredido na produção através do uso de produtos químicos e 
maquinaria, pode potenciar o desenvolvimento desta forma de agricultura, dentro dos objetivos estabelecidos pela 
PAC. 
O número de produtores que aderiram a este modo de produção tem vindo a aumentar em Portugal assim 
como a variedade de produtos. Considerando que a Europa é ainda deficitária neste tipo de produtos, a produção 
biológica pode constituir uma forma de aumentar a competitividade da agricultura portuguesa. 
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9. Explicar a importância do associativismo para o desenvolvimento da agricultura portuguesa. 
O associativismo é a organização dos produtores em cooperativas, associações ou por formas 
desempenham papel importante que permite: 
• Defender melhor os interesses dos produtores; 
• Aumentar a informação sobre os mercados; 
• Melhorar a promoção dos produtos; 
• Garantir a sua comercialização; 
• Aumentar a capacidade de negociação nos mercados; 
• Evitar a atuação abusiva dos intermediários; 
• Otimizar recursos e equipamentos; 
• Facilitar o acesso ao crédito e a aquisição de tecnologia; 
• Proporcionar informação sobre novas técnicas e práticas de produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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