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Embrio 29 10 11

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Embrio 29-09-11
 
O que nos vimos até agora é que das fendas branquiais, a única que permaneceu foi a 1ª, formando o meato acústico interno.
Ao redor dessa 1ª fenda, o 1º e o 2º arco formam a orelha externa por proliferações mesenquimais.
A única membrana faríngea que vai ficar vai ser a 1ª – que vai se tornar a membrana timpânica. O resto das fendas desaparecem e o resto das membranas também vão desaparecer com o desaparecimento das fendas.7em principio a orelha tem uma posição caudal e a medida que a face vai se formando ela toma uma posição mais alta.
**** a posição da orelha pode servir de índice para malformações congênitas.
Vamos ver agora os derivados da bolsa farinea.
A bolsa faríngea está constituída pelo epitélio endodérmico. 
A primeira bolsa faríngea vai sofrer uma dilatação distal relacionada com a primeira membrana branquial e com um estreitamento perto da faringe primitiva e esse endoderma dessa primeira bolsa vai formar vai formar o recesso tubo-timpânico.
Então a 1ª bolsa cria o recesso tubo –timpânico.
Se você analisa aqui, vejam. Aqui estava a 1ª fenda formava o meato acústico externo;
No fundo do meato acústico interno temos a membrana timpânica, que é a primeira membrana faríngea. Mas do lado interno nos temos relacionado com ele, uma expansão da 1ª bolsa faríngea que vai formar os recessos tubo-timpânicos. Esse recesso possui a porção dilatada e uma delgada.
 A porção dilatada distal vai formar a cavidade timpânica. E a porção estreita proximal, que está em contato com a faringe, vai formar trompa de Eustáquio. 
Como toda essa região da primeira fenda e a primeira bolsa está relacionada com o desenvolvimento do ouvido. Ou seja, o ouvido externo; ou ouvido médio.
E vamos ver, já falamos do desenvolvimento do 1º e 2º arco branquial, como aí existe um esqueleto cartilaginoso e que vai se relacionar com o desenvolvimento dos cíngulos do ouvido[ bigorna e martelo]
Então toda região do 1º e 2º arco [1ª fenda; 1ª bolsa] estão relacionados com o desenvolvimento do ouvido.
Assim temos outras estruturas no ouvido interno [aquele labirinto membranoso, aquele placódio que vai ter um espessamento ectodérmico.]
 
----misenscene--------------
Vamos passar para a 2ª bolsa faríngea. O epitélio de revestimento vai permanecer na superfície e vai constituir com o fascículo intermédio a bolsa que vai se proliferar e formar uma série de trincas que vão constituir a segunda bolsa.
O epitélio de revestimento das amigdalas [tonsilas] palatinas
Então a segunda bolsa ela faz [a partir da superfície] uma série de depressões que vão constituir a tonsila palatina.
O endoderma de revestimento da segunda bolsa prolifera, forma uma série de depressões; mas só o epitélio de revestimento, já que o mesenquima que está por baixo vai formar o tecido conjuntivo. E é esse tecido conjuntivo que vai ser povoado por linfócitos que vão se organizar formando nódulos linfáticos. Esses linfócitos que se agrupam aqui nesses nódulos, eles vem de outro lugar [não se originam da bolsa]. A única coisa que forma a amidala vai ser 
[a partir da bolsa faríngea] o epitélio de revestimento dessa amigdala, com as criptas amigdalinas. Mas o tecido conjuntivo vem de outro lugar.
O que se origina da bolsa e vai permanecer na superfície vai ser o endoderma do epitélio de revestimento da tonsila palatina [que se origina da segunda bolsa]
Os linfócitos vem a povoar posteriormente essa região e se organizar nesses núcleos característicos dessas amigdalas. Localização de agrupamento de linfócitos em forma de nódulos numa posição subepitelial [NESSA POSIÇÃO O EPITÉLIO É SUBESTRATIFICADO] 
Já que nos temos em outras regiões, vai se ter agrupamento de linfócitos em forma de nódulos linfáticos mas com epitélio simples. ISSO DIFERENCIA UMA AMIGDALA, DE OUTRO AGRUPAMENTO DE NÓDULOS LINFÁTICOS EM POSIÇÃO SUBEPITELIAL
****isso serve como um diagnóstico diferencial.
Então ficou claro: 
a primeira bolsa forma o epitélio de revestimento da cavidade da trompa de Eustáquio.
A segunda, forma o epitélio de revestimento das tonsilas palatinas
A terceira bolsa vai originar duas estruturas – uma a partir da região dorsal e outra a partir da região ventral.
São estruturas completamente diferentes e com funções diferentes.
Vamos ter que a região DORSAL da terceira bolsa vai formar um agrupamento de cerdas que vai constituir o epitélio glandular das denominadas glândulas paratireoides. E como se originam da 3ª bolsa faríngea, se denominam paratireoides 3 ou paratireoides inferiores.	
Essas glândulas paratireoides são superficiais, o epitélio endodérmico vai originar as células do epitélio glandular dessa paratireoide.
Essa paratireoide vai se proliferando em um cordão celular que se desprendem da superfície e vão se introduzindo aqui no mesenquimal.
Esse tecido epitelial prolifera e forma colunas e cordões que vão se desprender da superfície e vão tomando direção ventral. O tecido migra seguindo assim: morre atrás e prolifera na frente.
Na região ventral dessa 3ª bolsa faríngea, vai se originar outro órgão que não tem nada a ver com o sistema endócrino, mas sim com o sistema imunitário; que vai ser a origem do epitélio de sustentação, o epitélio reticular do timo.
A região ventral vai originar o timo, mas não todo o timo, somente o tecido de sustentação.
Todo esse sistema reticular, que vai a servir para que o linfócito proveniente de outros lugares possa povoar esse epitélio reticular.
Esse epitélio reticular que vem do endoderma da região ventral da 3ª bolsa faríngea .
Vamos considerar que todo timo se origina da região ventral dessa terceira bolsa faríngea – que também vai se desprender da superfície.
Mas o interessante é que quando se desprendem o timo da terceira bolsa faríngea, ele vai acarretar consigo a paratireoide 3 [ou inferiores].
O timo vai descendo e junto com ele vai puxando a paratireoide 3
O timo vai crescendo em sentido caudal e medial até se juntarem na frente do pescoço.
Recaptulando:
O endoderma da terceira bolsa faríngea forma o epitélio glandular da paratireoide; e também dessa 3ª bolsa vai surgir o retículo do timo, aonde vão se localizar os linfócitos que vem de outros lugares. [linfócitos tem uma origem mesodérmica. Já o citoretículo tem uma origem endodérmica]
É interessante porque essas células de origem endodérmica não tem capacidade de formar células reticulares.	
Então por exemplo, o timo não tem fibras reticulares, enquanto que, o linfonodo tem fibras reticulares porque estão produzidas por células de origem mesodérmica.
Essas bolsas vão formar o citoretículo do timo [estroma do timo] e paratireoide.
O ESTROMA DO TIMO É FORMADO PELO ENDODERMA DA 3ª BOLSA.
A 4ª bolsa faríngea:
O endoderma vai originar as paratireoides 4 [superiores]
Se nós analisamos, essa paratireóides vai se desprender e vai se soltar de sua superfície do endoderma.
Então vamos ver que como temos uma diferenciação céfalo-caudal, essa paratireoide superior se desprende da superfície e se liga na tireoide que está descendo.
***As paratireóides 3 se desprenderam primeiro e desceram com o timo; mas elas vão se soltar do timo para prenderem-se na tireóide, as paratireoides 4 já se soltaram e se ligaram na região dorsal.
**** o que você tem que saber é que a paratireoide se origina da 3ª e 4ª bolsa faríngea. [ do endoderma ] 
O tecido conjuntivo que vai organizar a glândula, o mesenquima da região.
AS INFERIORES SE ORIGINAM DA 3 E AS SUPERIORES SE ORIGINAM DA 4
Por último vamos ter que a 6ª bolsa é o corpo último branquial 
***a 5ª bolsa não existe
Nesse último corpo branquial está formado por células da crista neural, que migraram da região da cabeça e povoam o corpo último branquial.
O importante dessas células é o seguinte:
A tiroide se forma do piso da faringe [do endoderma] e vai descendo e a medida que vai descendo, vai incorporando as paratireóides 3 e 4.
Quando ela passa pelo corpo último branquial, as células do mesmo [de origem da crista neural] vão se desprendere invadir a tireóide, formando cordões. E essas células que se originam do corpo último branquial vão formar as células parafoliculares.
ENTÃO O CORPO ÚLTIMO BRANQUIAL FORMA AS CÉLULAS PARAFOLICULARES [ de origem a partir das células da crista neural]
Já as células foliculares se originam do endoderma do piso da faringe primitiva.
Na bolsa faríngea se originam estruturas relacionadas com várias funções 
1ª bolsa – relacionada com audição –
2ª e 3ª bolsa – relacionadas com estruturas endócrinas e de defesa [timo ou amigndalas]; mas também temos estruturas endócrinas como a paratireoide que se originam da 3ª e 4ª bolsa e quando chega na 6ª bolsa, as células parafoliculares se ligam a ela.
A língua e a tireóide se originam do piso da faringe primitiva. Mas vamos ver os derivados dos arcos branquiais do endoderma. Então como vemos as bolsas evoluindo para formar alguma coisa, vamos ver que os arcos branquiais vão constituir cartilagem que vai evoluído a medida que o corpo vai se organizando.
A faringe como tal possui as fendas faríngeas – 1ª, 2ª, 3ª e 4ª 
Dessas fendas:
A 1ª vai formar o meato acústico externo.
As outras 3 desaparecem
Outra coisa que vimos foi as bolsas, essas bolsas :
A 1ª origina a cavidade timpânica e as trompas de Eustáquio
A 2ª bolsa origina a membrana palatina
A 3ª bolsa forma o timo e a paratireóide 3
A 4 bolsa forma a paratireoide 4
E o corpo último branquial forma as céluas parafoiliculares.
Enquanto isso, vamos ver que os arcos branquiais são constituídos por um vaso, nervo,, cartilagem e musculo. E estão no eixo.
	
	Bolsas
	Vaso
	nervo
	Cartilagem 
	Musculo
	1
	Cavidade timpânica e trompa de Eustáquio
	1º Arco aórtico forma a artéria maxilar
	5º par – trigemio
	Bigorna e martelo e servirá de modelo para mandíbula
	Relacionados com a mastigação - músculos da mastigação
	2
	Amigdala palatina
	2º arco aórtico forma a artéria estapédica
	7º par – facial
	estribo e o processo estiloide do temporal –
parte superior do osso hióide e o pequeno corno - a porção média se transforma no ligamento estilo hioideo
	Músculos da expressão facial - 
	3
	Timo e paratireóides 3
	3º arco aórtico forma uma pequena porção de carótida interna
	9º nervo cranial [glossofaríngeo]
	parte inferior do hioide e o grande corno
	Músculos estilo-faríngeo
	4
	Paratireoide 4
	O 4º arco aórtico esquerdo vai formar parte do arco da aorta.
O 4º arco aórtico direito vai formar parte da subclávia direita.
	10º nervo cranial e pelo Laríngeo superior
	cartilagens laríngeas [exceto a epiglote]
	Músculos faríngeos e laríngeos
	6
	Corpo último branquial origina células parafoliculares
	Forma dos dois lados, uma pequena porção das artérias pulmonares
	10º nervo cranial
E pelo recurrente
	
	Músculos faríngeos e laríngeos
***a partir do 4º arco aórtico teremos uma assimetria no sistema circulatório 
***o 5º arco não se origina em humanos
 ****o 6º arco aórtico Vai estar relacionado com o sistema respiratório, já que essa região caudal da faringe primitiva na região ventral nos vamos ver que vai se formar um broto chamado broto laringo-traqueal a partir do qual se forma uma pequena porção das aterias pulmonares o sistema respiratório. 
Aqui você tem a faringe e aqui você tem os arcos braquiais, no eixo desses arcos existe um vaso que se denomina de arco aórtico. Cada um tem o seu vaso. Esse vaso que surge do mesenquima do arco branquial, ele resulta numa anastomose transversal entre dois vasos longitudinais que se denominam aortas dorsais. 
Então você tem o arco aórtico vai se unir com as aortas dorsais e dorsalmente ao arco aórtico e ventralmente o arco aórtico está unido aos vasos que saem do coração e que se encontram ventrais a faríngea primitiva e que se denomina aorta ventrais .
O que eu quero que você entendam é que: aqui está a faringe e rodeando –a estão esses vasos no centro do arco faríngeo, que é um vaso denominado arco aórtico e esses arco aórticos simplesmente comunicam as aortas ventrais com as aortas dorsais que estão ao longo do embrião.
Todas essas estruturas que formam vasos nessa faringe primitiva vão se modificando a medida que vão se modificando os arcos como um todo.
Cada arco branquial está inervado por um nervo misto, que vai inervar a parte motora e sensitiva.
Quando essas estruturas vão se modificando para formar alguma coisa, os músculos vão acompanhar essas estruturas e esses músculos acarretam em sua inervação. Então se sabe que tal musculo se origina de tal arco devido a inervação desse arco.
O 1º arco estará inervado pelo 5º nervo cranial [o trigêmio] que tem 3 ramos: um ramo oftmalmico, maxilar e um mandibular.
O segundo arco branquial está inervado pelo 7º nervo que é o nervo facial.
O terceiro arco faríngeo vai ser o 9º nervo cranial [glossofaríngeo]
O 4º arco está inervado pelo 10º nervo cranial e pelo laríngeo superior
O 6º arco está inervado pelo 10º nervo cranial e pelo recurrente.
Cada arco desenvolve sua cartilagem, só que umas cartilagens vão sofrer processo de modificação e ossificação, outras continuam como cartilagem.
O primeiro arco formará o processo mandibular e o processo maxilar
Essa cartilagem na região dorsal vão fomrar dois ossículos [a bigorna e o martelo]
Da região ventral não se transformará em tecido ósseo, mas servirá de modelo para ossificação da mandíbula.
O tamanho da cartilagem determina o tamanho da mandíbula e o ectoderma impede o crescimento a mais da mesma.
A cartilagem dO SEGUNDO ARCO se dividirá em duas partes: uma dorsal e uma ventral.
A parte dorsal forma o estribo e o processo estiloide do temporal
A região ventral forma uma parte superior do osso hióide e o pequeno corno; a porção média se transforma no ligamento estilo-hioideo.
O 3º arco só desenvolverá a parte ventral – dá a parte inferior do hioide e o grande corno.
O 4º arco e o 6º também formarão cartilagens, só que essas estruturas vão permanecer como estrutura cartilaginosa. 
O 4º vai originar as cartilagens laríngeas [exceto a epiglote] 
O 6º vai formar as primeiras cartilagens traqueais

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