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Aula 21: • Crista urogenital -‐-‐> na região em que ela se desenvolve, há acima dela a crista nefrogênica. • O mesotélio que reveste a cavidade abdominal vai desenvolver o que chamamos de crista gonadal. A gônada se desenvolve nessa região. • Crista nefrogênica desenvolve mesonéfro. • Ambos os sexos se desenvolvem inicialmente como um indivíduo único. A diferenciação gonadal, que posteriormente, no desenvolvimento normal, culmina com uma genitália feminina ou masculina é uma variação do desenvolvimento que se inicia já a partir da 5ª semana apresenta resulta no aparecimento de uma gônada indiferenciada. • A crista gonadal é uma diferenciação do mesotélio na região do eixo. • Crista urogenital = crista nefrogênica + crista gonadal. • Inicialmente, na 5ª semana, há uma gônada que é indiferenciada. • Se fizer um exame de sangue na mãe e conseguir identificar o fator de desenvolvimento testicular que começa a circular, já se sabe que o neném será do sexo masculino, mas apenas se o desenvolvimento for normal. Mas não têm como saber disso, se olharmos para a gônada em desenvolvimento ela é ambígua, não se sabe o que vai acontecer. Região do mesotélio há dois sulcos, sendo um maior e há um "meiozinho". • • Passando pelo o meio há toda a parte de tubo digestório, saco vitelino. • Circundando tudo há tecido mesenquimal e esse mesênquima está revestido por um mesotélio. • O mesotélio associado ao primeiro sulco vai desenvolver um ducto pequeno de um lado e do utro. O mesotélio invagina, se fecha e forma uma vesícula, que na verdade é um tubo. Isso acontece até a região de intumescência lábio-‐escrotal = ducto paramesonéfrico (primórdio do útero, das tubas uterinas e a região cranial da vagina). • O epitélio se espessa, não se estratifica, e vai formar a chamada crista gonadal. ○ Essas células não migram nos líquidos que estão associados ao saco vitelino, pois isso iria molhar, elas de deslocam através da parede do saco vitelino; elas vão se associando à essas células epiteliais e vão migrando. Elas estavam armazenadas, começam a fazer pseudópodes e vão deslocando. Elas iniciam sua migração na 5ª semana. • A partir do epiblasto há uma população celular que migrava e ficava armazenada na parede do saco vitelino. Isso acontece antes a gastrulação. Essa população celular é o que chamamos de células germinativas ou primordiais, são as responsáveis pela a formação dos gametas. Essa população celular começa a migrar em colunas, atravessa a a região do saco vitelino e migra para a região da crista gonadal. • Crista gonadal, células germinativas e mesênquima da parede são as três estruturas constituem os elementos formadores do testículo ou do ovário. ○ Mesotélio: que vai desenvolver a crista gonadal. ○ O mesenquima associado ao epitélio de origem do mesoderma intermediário ○ As células germinativas que estavam armazenadas no saco vitelino. • Há 3 estruturas que formam o testículo ou o ovário: • A crista é uma elevação para a cavidade. Essa elevação está associada à diferenciação do tecido mesenquimal. • O que se têm na 5ª semana é uma parede na região da crista urogenital que exibe ducto paramesonéfrico de origem mesotelial. Aquele mesênquima associado ao mesotélio interage com a crista, a crista interage com o mesênquima, e observa-‐se uma modificação nessa estrutura. As células nessa região vão se diferenciar e vão formar uma estrutura em cordões. O mesênquima vai se diferenciado formando células cordonais que vão formando literalmente cordões. Esses cordões lembram muito os túbulos seminíferos. Parte das células mesenquimais se desenvolvem formando essas células que desenvolve esses cordões. Parte do mesênquima, continua um mesênquima que reveste esses cordões. • ○ Abaixo do epitélio que reveste o testículo há a túnica albugínea (tecido conjuntivo bastante fibroso). • O mesotélio associado à essa crista deixa de ser pavimentoso e começa a formar um espaçamento. Caso se pense em ovário, esse epitélio fica ligeiramente cubóide. Caso se pense em testículo, esse epitélio fica bem pavimentoso. • As células germinativas estão migrando, elas entram e começam a infiltrar nesses cordões. • Os cordões são chamados de cordões sexuais primários. Têm origem do mesênquima. ○ Cordões sexuais primários; ○ Células germinativas; ○ Epitélio de origem mosotelial; ○ Conjuntivo associado-‐-‐-‐> é o primórdio da túnica albugínea. • Isto configura a gônada indiferenciada. Encontra-‐se nela: • A túnica albugínea existe em ovário. Aquele conjuntivo bem associado ao tecido epitelial que é bem delgado no ovário é a túnica albugínea. Esse nome é associado somente ao testícumo, pois esse tecido conjuntivo fibroso é bastante espesso no testículo, mas ele também está presente no ovário apesar de ser restrito. A origem é esse tecido mesotelial. ○ Córtex associado ao mesotélio. ○ Quando se olha para um testículo ou para um ovário enxerga-‐se as mesmas regiões. Região medular mais próxima da rede vascular, e uma região cortical. O córtex do ovário é que apresenta as células germinativas, é onde se encontra os folículos primordiais. Ao contrário do testículo, na região cortical do testículo encontra-‐se conjuntivo fibroso. • Quando se olha para o gônado indiferenciada, enxerga-‐se um zona cortical e uma zona medular. • Toda a região de cordões sexuais estão mais para a região medular. • Isso é observado da 5ª a 7ª semana. • O gene SRY, que está no cromossoma Y é que determina a diferenciação gonadal. • SRY no inglês significa gene reversor, que faz a reversão dessa genitália que seria do sexo feminino. Ele faz a reversão dos cordões sexuais. • O gene SRY induz a produção da proteína FDT (fator de desenvolvimento testicular). O SRY estimula então o fator de desenvolvimento testicular. Por sua vez, esse gene ativa vias de produção de hormônio, da testosterona. Então na presença de SRY e na presença do FDT, tem-‐se a produçnao da testosterona. • A testosterona é produzida pelo o testículo, que nessa altura do desenvolvimento está ausente. Então essa testosterona inicial é produzida pela a adrenal. ○ A célula de Sertoli é a célula do epitélio gesminativo. Ela forma compartimento que vão abrigar as células germinativas que, nesse caso, ficam quiescêntes até a puberdade. A partir da puberdade, o menino aumenta a produção de testosterona e há a desagregação central do túbulo, ele deixa de ser um cordão maciço. A desagregação central para a formação daquele túbulo com uma luz por conta da produção de testosterona. • Com a produção da testosterona, os cordões sexuais primários vão se modificar em túbulo seminífero. O túbulo seminífero forma literalmente o que chamamos de epitélio germinativo. A célula do túbulo seminífero que forma epitélio germinativo têm o nome de célula de Sertoli. ○ Origem das células interticiais:cordões sexuais. Eles vão formar células interticias e vão se desenvolver também em células de Sertoli. • Abaixo do túbulo seminífero há um epitélio e abaixo desse epitélio novas células que vão produzir testosterona, que são chamada de células interticiais. • Então o cordão sexual forma a estrutura para abrigar as células germinativas. • As células que abrigam, que dão suporte às ovogônias, são as chamadas células foliculares.Também se encontram células interticiais que estão em volta dos folículos primordiais são responsáveis inclusive para formar tecas. A teca folicular que forma a teca interna responsável pela a produção de estrógeno e progesterona. • Quem vai sofrer modificação nessa gônada indiferenciada são os cordões sexuais primários. Fatores que determinam a diferenciação gonadal: • Há indivíduos que não têm receptor para a testosterona ativo, se ele não têm o receptor ele é geneticamente do sexo masculino, mas não gera um gônada masculina. O indivíduo não consegue reproduzir nesse caso. • As células de Sertoli abrigam as células sexuais. • Na região intesticial há as células de Leydig. Células mioepiteliais ○ Túbulo seminífero; ○ Túbulos retos; ○ A rede testicular. • Na presença do FDT os cordões sexuais vão desenvolver: • As células mesenquimais que estão associadas à esses cordões, desenvolve ,em volta dessa estrutura, células interticiais de Leydig. • Então, toda a diferenciação gonadal depende da expressão de proteínas, no caso a FDT produção de testosterona (mas todo hormônio deve se ligar à um receptor, se o receptor não estiver ativo, as estruturas não se diferenciam, então os cordões sexuais primários precisam expressar receptores para testosterona -‐ síndrome de insensibilidade androgênica e o indivíduo não desenvolve testículo). • Pelo o fato de ele ter célula de Leydig ele vai produzir testosterona. ○ A adrenal têm um volume bem aumentando na primeira fase da vida. Ele é muito ativa, está produzindo hormônios androgênico essenciais para a diferenciação e desenvolvimento das gônadas. • A testosterona, antes que toda essa estrutura esteja pronta, vai ser produzida na adrenal. Então a adrenal vêm primeiro. • Isso ocorre gerando a primeira comunicação da rede tubular. Os túbulos seminíferos estão conectados aos túbulos retos, os túbulos retos estão conectados à uma rede testicular anastomosada para reduzir os números de ductos que saem dos testículos. • Os próximos ductos não vêm dos cordões sexuais, eles tem de vir de uma outra rede, pois cordão sexual forma até a rede testicular. Os próximos tubos são os ductos eferentes e eles formas o epidídimo. Do epididimário há o ducto deferente. Esse deferente evagina forma vesícula seminal e, os dois juntos, formam o ducto ejaculatório. Do ejaculatório vai para a uretra prostática, e da uretra prostática a uretra peniana e meio externo. O restante dessa rede tubular vêm de mesonéfro, dai a importância do mesonéfro na crista urogenital. • No caso da mulher, na ausência de FDT na presença de um desenvolvimento normal (sem a presença de testosterona), os cordões sexuais vão sofrer uma desagregação. E as células germinativas migram para a zona cortical e lá são evolvidas para a células interticiais. • Na desagregação há as células germinativas e em volta delas estão as células interticiais que formam uma coroa em volta delas. • Quando esses cordões se desagregam, eles vão se deslocar para a região do córtex do ovário. Enquanto que, no caso dos testículos, os cordões estão posicionados na região medular, então ele se desenvolve em região medular. • No caso da formação do ovário, na desagregação, a região medular fica sem cordões. Como elas se desagregaram, elas vão se posicionar mais na região cortical. • Então, quando se olha um ovário, a região cortical é mas expressiva que a medular. No caso do testículo, a região medular é mais preservada formando os túbulos seminífeors. Em volta dessa estrutura toda há a túnica albugínea. • Camada granulosa no ovário são células que vieram dos cordões sexuais desagregadas. A teca folicular se organiza em torno do folículo primordial, vêm das células interticiais que estão mais afastadas. • No 5º mês há certa de 7 milhões de ovogônias, e nessa altura do desenvolvimento, elas já começam a entrar em meiose I. Quando entrar em meiose I, ela permanece em prófase até a puberdade. • Uma parte das células dos cordões sexuais envolve e forma um epitélio que é pavimentoso. Elas ficam quiescêntes no epitélio pavimentoso. Só que em volta há outras células dos cordões sexuais que desagregaram, estão em volta. Quando a menina entra na puberdade, ela começa a produzir FSH e LH então essas células perdem a quiescência e começam a crescer. Enquanto isso, as interticiais que estão em volta começam a se agregar formando a teca folicular. A teca folicular forma a teca interna e a teca interna forma a teca externa. • Os mesênquimas que revestiam os cordões possivelmente participam da formação da teca externa, pois a teca externa têm características conjuntivas, enquanto que a teca interna é hormaonal,ela produz progenterona (ela não têm a aromatase que converte a progesterona a estrôgeno,ela produz até testosterona, mas ela não consegue gerar estrôgeno). • O ovário é um desmonte da gônoda indiferenciada. • O ducto paramesonéfrico também vai reagir na presença ou na ausência de FDT. • A rede tubular que capta o ovócito vêm desse ducto paramesonéfrico. • A rede tubular que se conecta aos túbulos seminíferos saem também daqui. • O mesonéfro anterior a região da crista urogenital desaparece. • A região da crista urogenital será aproveitada, tanto a parte de ducto quanto a parte de túbulos mesonéfricos. • Há, por testículo, cerca de 16-‐20 ductos eferentes. Há cerca de 1000 túbulos seiminíferos. 1000 dos túbulos retos se anastomosam e formam rede anastomosadas e daqui saem de 10 a 20 ductos eferentes. Esses ductos eferentes se anastomosam saindo apenas um único ducto epididimário. A parte proximal do ducto epididimário é muito ampla, pois há uma inserção de túbulos mesonéfrico entrando em ducto mesonéfrico. • Na formaçnao do testículo, há a integração da rede tubular ao mesonéfro. Ducto eferente é região tubular de mesonéfro. Ducto epididimário é um só que se enovela e é tudo armazenado na região do epidídimo. • Rede tubular masculina = mesonéfro e cordões sexuais primários (que gera a rede dentro do testículo). Estruturas mesonéfricas na presença e na ausência do FDT: • Ducto mesonéfrico = região da crista urogenital. Isso vai se alongar e vai se conectar ao sistema urogenital, ele é aproveitado. • O ducto mesonéfrico conecta a bolsa escrotal. Ele está na intumescência labio-‐escrotal. A intumescência está na saída da bexiga. O ducto mesonéfrico vai la dentro, pois ele vai formar ureter. Aparte distal dele forma ureter. E se sabe que ducto deferente, ducto ejaculatório se conecta à parte distal, que nós vamos enxergar dentro da próstata, formando uretra prostática. Então, ureter, quando ele se conectar como ducto ejaculatório, é que ele forma a uretra prostática. • O broto uretérico é metanéfro. A ponta final do metanéfro com o resto do ducto mesonéfrico forma a uretra. ○ Gubernáculo é resquício de mesonéfro na região inferior à crista urogeniatal. ○ Esse tecido conjuntivo quando fibrosa, ele fica preso à região inferior da gônada. • Quando se fala em mesonéfro, não se trata apenas de túbulo e ducto, também se trata do conjuntivo que está associado ao mesonéfro. A parte epitelial que forma ductos e túbulos,na mulher desaparece, mas no homem persiste como rede ductl. Mas o conjuntivo associado ao mesonéfron, na região distal vai formar o gubernáculo. Esse conjuntivo associado à ela, depois que a estrutura epitelial desaparece ou vai formar a rede ductal, fica bastante fibrosa, formando o gubernáculo. • Quando a gônada cresce bastate, essas duas estruturas, que são ligamentos, vão se conectar. Isso é o que chamamos de mesórquio, no caso do testículo, e mesovário, no caso do ovário. Esse ligamento não é composto apenas por tecido conjuntivo, na verdade é um mesogastro dorsal que estica e permite a estrada de vasos. Os vasos sanguíneos que vão para testículo e ovário entram pela a região de mesórquio e mesovário. • Embaixo dessa estrutira, na parede há a gubernáculo, que é tecido conjuntivo fibroso. Ele prente a parte inferior da gônada, testículo ou ovário. • A parte inferior do mesonéfro está presa à intumescência lábio-‐escrotal. • Isso é importante para a descida do testículo que é orientada pela a descida desse tecid conjuntivo fibroso que traciona a parte inferior do testículo. Enquanto ele traciona, não é que ele puxa, na verdade há uma região de tensão. O corpo da criança vai se alongando e ele vai sendo arrastado para baixo, pois ele está tensionado. Quando esse gubernáculo tracionou e o testículo se encontra na região profunda da cavidade abdominal ai ele começa a ser tracionado arrastando a túnica vaginal. Ele arrasta e forma um canal, canal inguinal. Isso vai levar o testículo encostado na intumescência lábio-‐escrotal. E isso faz com que o testículo fique do lado de fora, pois depois que ele é arrastado, o canal inguinal sofre estreitamento para não permitir que o testículo volte. • • No homem o gubernáculo orienta a descida do testículo para o meio externo e forma a túnica vaginal, que é essa dobra de peritônio que é arrastada, é uma hérnia pélvica que entra e leva o testículo para fora. A bolsa escrotal com o testículo é uma hérnia. E a hérnia arrastou a parede abdominal. • Na mulher, essa estrutura vai formar os ligamento associados ao ovário. A parte mais crinial dele vai formar ligamento ovariano e a parte distal dele vai forma o ligamento redondo. Mesonéfro: Homem: Mulher: Túbulos mesonéfricos: Ducto eferente. Resquícios (epoofilo e paraófilo). Ducto mesonéfrico: 1. Ducto epididimário; 2. Ducto deferente; 3. Ducto ejaculatório. 1. Apêndice vesiculoso; 2. Ducto epoófilo. São resquícios. Gubernáculo: Orienta a decida do testículo. Forma ligamento ovariano e ligamento redondo. Ducto paramesonéfrico. Hormônio anti-‐milleriano (HAM): • O FDT contribui para a formação da testosterona e de outro hormônio cahamdo de anti-‐milleriano. Esse hotmônio, no homem, faz com que haja a regressão do ducto paramesonéfrico, ele regride completamente. Na mulher, ele controi a rede ductal, pois ovócito deve sair do ovário e têm de ir para o útero, e para ele chegar no útero zigoto ele deve passar por um túbulo, pelas as tubas uterinas. Na ausência da testosterona, não é produzido o anti-‐milleriano, o que permite que o ducto paramesonéfrico produza, na mulher, tuba uterina, útero e parte cranial da vagina. Homem Mulher: HAM Regressão do ducto paramesonéfrico Não é produzido HAM; ducto paramesonéfrico produz tuba uterina, útero e parte cranial da vagina. As duas parte anteriores do tucto paramesonéfrico se diferenciam e se fusionam formando o orpo do útero. Forma um útero único. Em outro mamíferos, o útero desses animais não se fusiona na região anterior, não forma um corpo único, formando os útero bicornos. • Isso pode ser uma variação em mulheres.• Sistema Genital quarta-‐feira, 18 de novembro de 2015 22:54
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