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Módulo II farmaco SNC

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1
PSICOFARMACOLOGIA
Profa. Vania Ferreira
Faculdade de Ciências da Saúde
Universidade de Brasília
Todo comportamento depende, em maior ou menor grau, de 
fatores genéticos e de fatores ambientais, interagindo de 
maneira complexa. Essa interação complexa deve-se à
participação de vários neurotransmissores e receptores 
centrais e periféricos.
� A reação do organismo aos agentes estressores tem um propósito 
evolutivo. É em essência uma resposta ao perigo, que pode estar 
dividido em três estágios:
� Estágio 1 – Alarme
� Estágio 2 – Adaptação
� Estágio 3 – Exaustão
Alarme
� O corpo reconhece o estressor e ativa o 
sistema neuroendócrino
� As glândulas adrenais passam a produzir e 
liberar os hormônios do estresse (adrenalina, 
noradrenalina e cortisol), que... 
� Aceleram o batimento cardíaco; dilatam as pupilas
� Aumentam a sudorese e os níveis de açúcar no 
sangue
� Reduzem a digestão
� Causa imunossupressão
Adaptação e Exaustão
� Adaptação: O organismo repara os danos 
causados pela reação de alarme, 
reduzindo os níveis hormonais.
� Exaustão: Se o estresse persiste, este 
terceiro estágio começa e pode provocar o 
surgimento de uma doença associada à
condição estressante.
Fatores que interferem nos aspectos 
emocionais 
� O uso e abuso de substâncias psicoativas 
podem levar a várias alterações 
comportamentais, entre elas:
�Ansiedade
�Depressão
�Esquizofrenia (alucinações)
�Disfunções cognitivas (apendizagem e memória)
2
Fa
rm
ac
od
ep
en
dê
nc
ia
Onde/como as drogas agem para produzir 
essas respostas comportamentais?
Ansiolíticos e 
Hipnóticos
A ansiedade é um termo usado para descrever um estado 
emocional normal, associado com eventos estressantes, ou 
então dificuldades psicológicas em condições patológicas. Quando a ansiedade é crônica, e não está claramente ligada 
aos eventos bem-definidos, é geralmente considerada 
anormal e apropriada para intervenção psicológica ou 
psiquiátrica.
Classificação dos transtornos de 
ansiedade de acordo com a DSM-IV
� Transtorno de ansiedade generalizada
� Transtorno do pânico com agorafobia
� Transtorno do pânico sem agorafobia
� Agorafobia
� Fobia social
� Fobia simples
� Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
� Transtorno do estresse pós-traumático
� Transtorno de ansiedade atípica
� A característica essencial da Agorafobia é uma ansiedade que 
aparece quando a pessoa se encontra em locais ou situações 
das quais sair dali (escapar) poderia ser difícil ou embaraçoso
ou, na maioria das vezes, em situações nas quais um auxílio 
imediato pode ser difícil, caso a pessoa venha a passar mal. A 
Ansiedade agorafóbica pode ser, inclusive, antecipatória, ou 
seja, aparecer diante da simples possibilidade de ter que 
participar de determinadas situações. Essa Ansiedade 
antecipatória pode levar ao afastamento (fuga) dessas 
situações, presumivelmente causadoras de ansiedade. 
3
CLASSES DE DROGAS QUE PODEM 
INTERFERIR NESSES TIPOS DE 
COMPORTAMENTO
� Ansiolíticos
� Hipnóticos
Em altas doses essas alternativas terapêuticas podem causar 
perda da consciência, chegando até mesmo à morte por 
depressão respiratória e cardiovascular.
Classificação dos ansiolíticos
� *Benzodiazepínicos: potencializam a ação do GABA
� Barbitúricos
� *Buspirona: agonista parcial dos receptores 5HT1A
Outros:
� Álcool etílico (etanol): uso não médico
� Antidepressivos: inibem a recaptação de 5-HT e de 
NA e inibe a monoamino-oxidase
� Beta-bloqueadores adrenérgicos (propranolol): 
evitam tremores, sudorese e taquicardia
� Clordiazepóxido (Librium)
� Diazepam (Valium)
� Clonazepam (Rivotril)
� Bromazepam (Lexotam)
� Flurazepam (Dalmadorm)
� Lorazepam (Lorax)
� Triazolam (Halcion)
� Nitrazepam (Mogadon)
� Flunitrazepam (Rohypnol)
� Midazolam (Dormonid)
PRINCIPAIS DROGAS HIPNÓTICAS PERTENCENTES 
AO GRUPO DOS BENZODIAZEPÍNICOS
�Pentobarbital – costuma ser usado como anestésico
�Fenobarbital – ocasionalmente usado para tratar epilepsia 
�Tiopental – amplamente usado como anestésico intravenoso
PRINCIPAIS DROGAS HIPNÓTICAS PERTENCENTES 
AO GRUPO DOS BARBITÚRICOS
Fa
rm
ac
od
ep
en
dê
nc
ia
4
IntoxicaIntoxicaçção:ão:
A intoxicação por barbitúricos manifesta-se através de sinais e 
sintomas de depressão do SNC, incluindo qualquer grau:
� Comprometimento da consciência, desde sonolência até coma
� Inquietação, Delírio, Alucinações, Convulsões
� Depressão respiratória
Outros efeitos:
� Bolhas cutâneas características, porém inespecíficas, que 
também podem ser observadas na intoxicação por outros 
compostos, incluindo antidepressivos tricíclicos e monóxido de 
carbono
Tratamentos em caso de Tratamentos em caso de 
intoxicaintoxicaçção:ão:
�Lavagem gástrica
�Nos casos de intoxicação por BZD’s, o flumazenil
pode ser utilizado em casos complicados em que 
ocorrem depressão respiratória ou hipotensão num 
paciente idoso.
Fa
rm
ac
od
ep
en
dê
nc
ia
ÁÁlcool lcool -- Respostas Respostas 
farmacolfarmacolóógicas/toxicolgicas/toxicolóógicasgicas
� Baixas doses: euforia, sensação de bem-
estar, autoconfiança, diminuição da 
timidez e facilitação da comunicação.
� Altas doses: efeito depressor
* É fácil reconhecer o grau de intoxicação a 
partir das manifestações clínicas.
Farmacocinética
5
TRATAMENTO CLÍNICO
� Envolve a manutenção do equilíbrio 
hidroeletrolítico
� Administração de vitaminas (tiamina)
� Dieta rica em carbohidratos e calorias
� Uso de agentes sedativos
� Dissulfiram (Antabuse)
� Naltrexona
Onde e como age a naloxona/naltrexona?
� Naltrexona – Usado no tratamento da dependência 
quimica
� Naloxona – reverte rapidamente os efeitos dos 
analgésicos opiáceos e de outros analgésicos 
narcóticos (ex: petidina, pentazocina).
� Quando necessário, a naloxona deve ser administrada 
por infusão contínua.
� A metadona é muito útil no controle da Síndrome da 
Abstinência, com baixa incidência de efeitos adversos.
Tratamento clínico diante do abuso de opióides
Regulação e modulação do sistema dopaminérgico 
mesolímbico por opióides endógenos e GABA
Caso clínico: Coma Súbito
� Resumo: Paciente do sexo masculino, 58 anos, 
diabético, chegou em estado comatoso no CPA/HuB
(Centro de Pronto Atendimento do Hospital 
Universitário de Brasília). Na noite anterior, junto com 
outro amigo, dividiu 12 latinhas de cerveja. A 
conduta foi administrar 0,4 mg de hidrocloreto de 
naloxona. Passou por procedimentos para 
rastreamento toxicológico. Exame neurológico normal 
(observaram movimento em olhos-de-boneca e que 
não havia sinal de Babinski). Diagnóstico final: Nível 
alto de barbiturato (secobarbital) no sangue.
Coma
� Causas comuns:
� AVC 
� Intoxicação por medicamentos ou drogas de abuso 
� Complicações do diabetes
� Trauma (hematoma, fratura do crânio)
� Tumor cerebral
� Abcesso cerebral 
� Choque por sepse
6
Escala de Coma 
de Glasgow � Sinal de Babinski é uma reação normal em 
crianças de até seis meses de idade, mas em 
crianças maiores ou adultos é sinal de lesão 
cerebral ou de nervos motores. Mediante a 
aplicação de um estímulo doloroso com objeto 
pontiagudo na parte lateral da planta dos pés, com 
um movimento que se inicia no calcanhar e termina 
na base dos dedos, ocorre extensão dos dedos e 
dos pés. O normal, em adultos e crianças acima de 
6 meses é a flexão dos dedos e dos pés.
� Movimento em olhos-de-boneca é
característico de pessoas em estado normal. 
Quando ocorre a rotação da cabeça em uma 
direção, é normal que os olhos se desloquem 
na direção oposta (em relação ao rosto). O 
olhar tende a permanecer na direção em que se 
encontrava antes da realização do movimento. 
A ausência desse sinal indica séria lesão 
cerebral.
Fármacos usados nos 
distúrbios afetivos
Sintomas emocionais:� Aflição, apatia e pessimismo
� Baixa auto-estima: sentimentos de 
culpa, inadequação e feiúra
� Indecisão, perda da motivação.
Sintomas biológicos:
� Retardo do pensamento e da ação
� Perda da libido, impotência
� Distúrbio do sono e perda do apetite
7
Inibidores da captação de monoaminas:
� Antidepressivos tricíclicos: imipramina, amitriptilina
� Inibidores seletivos da captação da 5-HT: 
fluoxetina, paroxetina, sertralina
Inibidores da monoamino-oxidase (IMAO):
fenelzina, tranilcipromina (não-seletivos para MAO 
A e B) e moclobemida (seletivo para MAO-A)
Antidepressivos Antidepressivos 
trictricííclicosclicos
� Perda do apetite
� Redução no peso corporal
� Insônia
� Tremor
� Acatisia (condição psicomotora de inquietação)
� Ansiedade
� Distúrbios das funções sexuais
Efeitos adversos 
produzidos pela 
fluoxetina
Síndrome Serotoninérgica
� Exuberância excessiva
Exuberância excessivaExuberância excessiva
Exuberância excessiva
� Entusiasmo
EntusiasmoEntusiasmo
Entusiasmo
� Autoconfian
AutoconfianAutoconfian
Autoconfianç
çç
ça
aa
a
Acompanhados de a
Acompanhados de aAcompanhados de a
Acompanhados de aç
çç
ções 
ões ões 
ões 
impulsivas
impulsivasimpulsivas
impulsivas
Estabilizadores de Humor
� Lítio:
� Inibição da inositol
monofosfatase, que 
bloqueia a via 
fosfatidilinositol (PI), no 
ponto em que o fosfato 
de inositol é hidrolisado 
até inositol livre, 
resultando em depleção 
de PI. (estudar cascata 
de sinalização na página 
38, livro Rang & Dale).
8
Estabilizadores de Humor
� Lítio:
� O lítio pode simular o papel do Na+ em tecidos 
excitáveis, sendo capaz de permear os canais de Na+
controlados por voltagem e responsáveis pela geração 
de potenciais de ação. Não é, contudo, bombeado para 
fora pela Na+/K+-ATPase e, portanto, tende a acumular-
se dentro de células excitáveis, levando à perda parcial 
do K+ intracelular e à despolarização da célula.
� Ácido Valpróico:
� Em altas concentrações inibe o GABA transaminase no 
cérebro
� Carbamazepina:
� Bloqueia os canais de Na+ em concentrações 
terapêuticas
Dosagem de Eletrólitos
O quadro de intoxicação 
hídrica pode levar a uma 
queda drástica dos níveis de 
eletrólitos em pacientes 
esquizofrênicos/mania, que 
apresentem um quadro de 
polidipsia (sede excessiva, 
ingestão de grande 
quantidade de água, seguida 
de poliúria).
Toxicidade do lítio
� Tremor
� Efeitos renais (poliúria e lesão tubular 
renal séria diante de tratamento 
prolongado)
� Aumento da tireóide (algumas vezes 
associado ao hipotireoidismo)
� Ganho de peso 
� A toxicidade aguda do lítio resulta em vários efeitos 
neurológicos, progredindo para confusão e prejuízo 
motor para o coma, convulsões e morte se a 
concentração plasmática alcança 3-5 mmol/L.
Antipsicóticos
Os tipos mais importantes de 
psicose
� Distúrbios afetivos (depressão, mania)
� Esquizofrenia
� Psicoses orgânicas (distúrbios mentais 
causados por traumatismo encefálico, 
alcoolismo ou outros tipos de doença 
orgânica )
9
Gatos pintados por um artista esquizofrênico 
na progressão da psicose
Características da esquizofrenia
Sintomas positivos:
� Delírios (com frequência de natureza paranóide)
� Alucinações, geralmente na forma de vozes
� Distúrbio do pensamento
� Comportamentos anormais, como conduta estereotipadas ou ocasionalmente 
agressivas
� Anormalidades de postura e movimento (catatonia)
Sintomas negativos:
� Retirada de contatos sociais
� Abrandamento das respostas emocionais.
� Perda da motivação e da necessidade de cuidar de si próprio.
Sintomas positivospositivos – refletem a presença de pensamentos e comportamentos anormais.
Sintomas negativosnegativos – refletem a perda ou diminuição das capacidades mentais.
Classificação
� Paranóide – marcada por delírios, frequentemente de natureza persecutória, e 
pelas alucinações auditivas. As características associadas são ansiedade, 
violência e alterações das interações pessoais
� Catatônica – alteração na psicomotricidade: rigidez, excitação e posturas 
bizarras. As características associadas são: estereotipias e mutismo.
� Desorganizada – caracterizada por incoerência, desagregação do pensamento 
e da conduta, embotamento afetivo.
� Indiferenciada – com sintomas que não podem ser classificados nas 
categorias anteriores ou quando preenchem simultaneamente os critérios para 
mais de um tipo. 
Paranóide Catatônico Desorganizado
Efeito antipsicótico deve-se ao 
antagonismo dos receptores:
� Dopaminérgicos – distúrbios motores extra-piramidais
� Muscarínicos da acetilcolina – efeitos tipos da 
atropina
� Histaminérgicos, no córtex cerebral - sedação
� Alfa-adrenoceptores – distúrbios na pressão 
sanguínea
Antipsicóticos típicos (clássicos):
� clorpromazina, haloperidol, flufenazina, tioridazina, flupentixol, 
clopentixol
Antipsicóticos atípicos:
� clozapina, risperidona, sulpirida, olanzapina
� O tratamento antipsicótico tem efeito satisfatório sobre 
os sintomas positivos da esquizofrenia aguda
� A fase aguda é mais responsiva do que a fase crônica
� É preciso ter cuidados durante a interrupção dos 
agentes antipsicóticos – ocorrência de recidivas
10
• Distonia aguda (involuntária), frequentemente
movimentos tônicos contorcidos 
• Pseudo-Parkinsonismo (após vários dias ou meses)
• Acatisia (sensação desagradável de inquietação 
mental e física)
• Discinesia tardia, que pode se manifestar 
após o uso crônico (vários anos) de 
neurolépticos – movimentos involuntários, 
anormais e repetitivos
Efeitos adversos extrapiramidais
� Segundo a teoria dopaminérgica da 
esquizofrenia, os sintomas positivos
seriam decorrentes de uma atividade 
excessiva de dopamina em receptores D2 
no núcleo accumbens, enquanto os 
sintomas negativos seriam decorrentes de 
uma redução na atividade de receptores 
dopaminérgicos no córtex pré-frontal.
Um antipsicótico ideal....
� Deveria reduzir a atividade dopaminérgica 
no núcleo accumbens, atenuando os 
sintomas positivos (delírios, alucinações), 
mas intensificá-los no córtex pré-frontal, 
atenuando sintomas negativos 
(embotamento afetivo, déficits cognitivos)
Antiepiléticos
11
Epilepsia tônico-clônico
generalizada
Contração muscular generalizada
Dois mecanismos principais parecem 
ser importantes na ação das drogas 
anticonvulsivantes:
� Potencialização da ação do GABA
� Inibição da função dos canais de sódio.
Outros mecanismos que podem operar 
com algumas drogas são a inibição dos 
canais de cálcio e dos receptores de 
glutamato.
Potenciação da ação do GABA
� Fenobarbital e benzodiazepínicos
� Vigabatrina – inibe a GABA transaminase
� Tiagabina – inibe a captação do GABA
Inibição da função dos canais de sódio
� Fenitoína
� Carbamazepina
� Valproato
� Lamotrigina
A oxcarbamazepina tem uma série de 
vantagens sobre a carbamazepina, 
porque não é necessário...
� monitorar os níveis plasmáticos, 
� realizar os testes de função hepática 
� causa menos indução do citocromo P-450.
Doenças 
Neurodegenerativas
Demência
� Demência é um termo genérico, definida a partir da 
deterioração das habilidades intelectuais adquiridas, 
comprometimento da memória, da orientação, do 
pensamento abstrato e de alterações do comportamento 
(DSM IV).
� Causas da Demência:
� Doença de Alzheimer
� Demência multiinfarto
� Infecções, inflamações do SNC
� Lesões intracranianas expansivas
� Traumatismos (pugilismo)
� Metabólicas/endócrinas
� Álcool e drogas
12
(Miniexame das Condições Mentais de Folstein)
• Conjunto padronizado de perguntas;
• Avalia a função cognitiva, medindo a orientação, a 
memória, a tensão, a linguagem e as habilidades
visoespaciais;
• Possui uma sensibilidade de 87% e uma
especificidadede 82% para o diagnóstico de 
demência.
MMSE
Leia e faça o que está escrito:
����“FECHE OS OLHOS” (1 ponto)
����“Escreva uma frase” (1 ponto)
����“Copie este desenho” (1 ponto)
Dê as 3 seguintes ordens:
����“Pegue esta folha de papel com a mão direita, passe a folha para a 
mão esquerda, coloque a folha no chão” (3 pontos)
Peça que repita o seguinte:
����“nem sim, nem não, nem porque” (1 ponto)
9
Mostre um lápis e um relógio, peça-lhe que os nomeie (2 pontos)
Linguagem
3Peça que ele repita as três palavras. Dê um ponto para cada resposta
correta.
Memória
5Peça ao paciente que conte de trás para frente, começando do nº 100, de 
7 em 7. Pare depois da 5ª resposta. Alternativamente peça para soletrar
“mundo” ao contrário.
Atenção e 
Cálculo
3
Nomeie 3 objetos: diga palavra por palavra, devagar; peça ao paciente
que repita as três palavras. Dê um ponto p/ cada resposta correta.
Então repita todas novamente, para que ele aprenda.
Registros
5Onde estamos: estado, país, cidade, hospital?
5Em que ano, mês, estação do ano estamos?Orientação
PontosTestesMMSE
Teste do relógio
� Extremamente rápido para ser aplicado (2 
minutos) 
� Traduz o padrão de funcionamento frontal 
e têmporo-parietal
� Pede-se que o paciente desenhe o 
mostrador de um relógio com os ponteiros 
indicando uma determinada hora. 
Desenhar um relógio marcando 2:45 h 
• Pontuação
�Desenho do círculo correto : 1 ponto
�Números na posição correta : 1 ponto
�Todos os 12 números: 1 ponto
�Ponteiros na posição correta:1 ponto
• Interpretação
– Pontuações abaixo de 4 pontos
indicam a necessidade de maior
investigação.
Doença de Parkinson 
� A Doença de Parkinson ocorre com 
frequência sem causa subjacente óbvia, 
porém pode ser resultado de:
� Isquemia cerebral
� Encefalite viral
� Os sintomas também podem ser induzidos 
por fármacos que reduzem a quantidade 
de dopamina no cérebro (reserpina) ou 
que bloqueiam os receptores de dopamina 
(clorpromazina)
13
Os principais sintomas da 
Doença de Parkinson são:
� Tremor em repouso, começando 
usualmente nas mãos (tremor do tipo 
“contar cédulas”), que tende a diminuir 
durante a atividade voluntária;
� Rigidez muscular;
� Supressão dos movimentos voluntários 
(hipocinesia)
GRUPO MEDICAMENTO ®
Anticolinérgicos Triexifenidil, biperideno, 
benztropina, 
etopropazina, anti-
histamínicos
HARTANE, AKINETON
Liberadores de DA Amantadina MANTIDAN
Precursor DAérgico Levodopa SINEMET/CRONOMET/
PROLOPA
Inibidores periféricos da
DOPA-descarboxilase
Carbidopa, benserazida SINEMET 
(CARBIDOPA+LEVO)
Inibidores da COMT Tolcapone, entacapone TAMSAR, COMTAN
Agonistas DAérgicos Bromocriptina, pergolida, 
pramipexol, ropinirol, 
lisurida
PARLODEL/BAGREN, 
CELANCE, SIFROL, 
REQUIP, DOPERGIN
Inibidores da MAO-B Selegilina, cabergolina NIAR/DEPRILAN/ ELEPRIL
Levodopa
� É o tratamento de primeira escolha para a 
Doença de Parkinson
� Efeitos adversos:
� Discinesia - Movimentos involuntários de contorção.
� Efeitos “on-off” (liga-desliga) - Rápidas flutuações no 
estado clínico, onde a hipocinesia e a rigidez podem 
subitamente piorar por um período de alguns minutos 
a algumas horas e, em seguida, melhorar 
novamente.
Demência
• Reduzida atividade
noradrenérgica, 
serotoninérgica, glutamatérgica
e colinérgica;
• Hipótese mais investigada é a 
colinérgica;
• Perda de neurônios colinérgicos
centrais, redução da inervação
colinérgica e diminuição de 
receptores nicotínicos ocorrem
em pacientes com Alzheimer. 
Alois Alzheimer 
(1864-1915)
14
Terapia
Objetivos:
� Melhorar a cognição;
� Retardar a evolução;
� Tratar os sintomas e as alterações 
de comportamento.
Medidas não-medicamentosas
� Esses tratamentos devem
objetivar uma inclusão social;
� Fisioterapia, terapias
ocupacionais e exercícios
físicos;
� Modulação de estímulos
ambientais;
� Adaptação do ambiente
doméstico;
� Objetiva-se melhorar a 
qualidade de vida do paciente.
• Benefício provável: galantamina, memantina
• Benefício desconhecido: nicotina, AINEs
• Balanço entre risco e benefício: rivastigmina, fisostigmina.
Medidas medicamentosas
• Agitação e psicose: tratado com antipsicóticos (atípicos são mais
tolerados).
• Depressão: Não há eficácia definida para o uso de 
antidepressivos no tratamento de depressão associada às
demências. Quando indicados, os SSRIs oferecem maior benefício
pela melhor tolerabilidade.

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