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Fisiologia do Ovário Saka

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Fisiologia do Ovário
Desenvolvimento Ovariano
A formação dos folículos começa antes mesmo do nascimento, e o seu desenvolvimento e maturação continuam ininterruptamente da puberdade até o final da vida reprodutiva da mulher.
Durante todos os anos reprodutivos da vida adulta (entre 13 e 46 anos), 400 a 500 folículos primordiais desenvolvem-se o bastante para expelir seus óvulos, um por mês.
O restante dos folículos se degenera (tornam-se atrésicos).
Durante a menopausa, apenas alguns folículos primordiais permanecem nos ovários, e mesmo estes se degeneram em pouco tempo.
Regulação hipotalâmica
Neurônios peptidergicos da área pré-optica e núcleo arqueado do hipotálamo produzem o pré-pro-GnRH
Pre-pro-GnRH é clivado em pro-GnRH (92 aminoacidos)
Pro-GnRH é clivado em GnRH (10 aminoácidos)
O GnRH atua em receptores acoplados a proteína G, tendo como efetor a fosfolipase C.
Controle hipofisário
O GnRH controla a liberação dos hormônios gonadotróficos (LH e FSH) produzidos pela adenohipofise.
LH e FSH são hormônios peptídicos, que possuem uma subunidade alfa igual (responsável pela afinidade ao receptor) e uma subunidade beta variável, responsável pela especificidade.
Secreção de gonadotrofinas
Durante a infância os níveis de gonadotrofinas no plasma são muito baixas
Na adrenarca ( fase que precede a puberdade em 2-3 anos) a suprarrenal libera grande quantidade de testosterona, despertando o eixo gonadotrófico para o início da puberdade.
Durante a puberdade: aumento da pulsatividade noturna de LH e FSH.
Durante a vida adulta a pulsatividade é diurna e noturna
Durante a menopausa, há uma resistência aos hormônios gonadotróficos. Por isso, eles estão em altas concentrações no plasma.
Gonadotrofinas
LH (Hormônio Luteinizante)
Age principalmente nas células da teca – síntese hormonal
Age sobre receptores acoplados a proteína G, via adenilato ciclase
Sofre feedback negativo pelo estradiol e seus derivados
FSH (Hormônio Folículo Estimulante) –> regula o trofismo ovariano
Age sobre células da granulosa
Efeitos:
Síntese de proteínas ligadoras de esteroides sexuais
Ativa aromatase
Ação endócrina:
Síntese de inibina, ativina e AMH ( a produção de AMH – Hormônio anti-Mulleriano é muito baixa nas mulheres)
Ação parácrina:
Estimula receptores para LH
Regula receptores para o próprio FSH
Estrutura dos folículos ovarianos
As células da teca produzem andrógenos a partir do colesterol.
A granulosa é importante na síntese da aromatase (converte andrógenos em estradiol) e das proteínas ligadoras de esteroides sexuais.
Biossíntese hormonal
A teca produz testosterona que atua paracrinamente na camada granulosa. Essa produz aromatase, convertendo testosterona em estradiol.
Síndrome de ovários policísticos: desbalanço da produção de LH e FSH (altas concentrações de LH em relação ao FSH), que leva uma maior produção de testosterona em relação ao estradiol. Nesses casos podem aparecer sintomas como: pelos e ciclo menstrual irregular.
Metabolismo da Testosterona
A testosterona pode ser aromatizada em estradiol ou transformada em formas menos ativas, que serão degradadas.
Estrogênio
Ações:
Puberdade
Maturação da vagina, útero e trompas
Caracteres sexuais secundários
Ossos
Estirão do crescimento e fechamento epífises
Coagulação
Aumenta fatores II,VII,IX,X
Comportamento
Aumenta a libido
Observações:
Anticoncepcionais possuem estrogênio e são contraindicados para pessoas com histórico de varizes e trombose, pois estimula os fatores de coagulação.
Em baixas doses o estrogênio potencializa a ação do GH, mas em grandes doses fecha as epífises.
Progesterona
Ações:
Útero
Atividade secretória e aumento endometrial e decidualização (formação da placenta)
Mamas
Desenvolvimento glandular
Rins
Retenção hídrica
Comportamento
Aumenta a irritabilidade
Observação:
Os sintomas pré-menstruais: edema, dor mamária e irritabilidade, são causados pela progesterona.
Andrógenos
Puberdade
Desenvolvimento de pelos
Ossos
Mantém cálcio no osso
Comportamento
Aumenta a libido
Observações: 
Mulheres que fazem reposição hormonal de andrógenos tomam apena o produto final da via metabólica. Esse produto final faz feedback negativo com os precursores, que têm sua síntese diminuída. No entanto, esses precursores são importantes para manutenção da libido. Dessa forma, pacientes que fazem reposição hormonal podem se queixar de perda de libido.
Peptídeos – Inibina
Produzida pela granulosa
Possui subunidades alfa e beta
Ação:
Feedback negativo com FSH é feito pela inibina e pelo estradiol circulantes.
Inibina faz feedback negativo apenas com o FSH
Peptídeos – ativina
Produzida pela granulosa
Ação:
Feedback positivo com o FSH no meio do ciclo
Ativa a aromatase
Fator de crescimento do ovário
Transporte de esteroides sexuais
Os hormônios esteroides circulam no sangue ligados a 
Albumina
SHBG (Sexual Hormones Binding Globulin)
Síntese hepática e na granulosa
Grande afinidade pelo estradiol e testosterona
Observação:
 Às vezes, há produção adequada de hormônios, mas não há produção de transportadores suficiente. Isso normalmente ocorre em casos de desnutrição.
Ciclo Menstrual
Estrogênio: tem dois picos, na fase folicular tardia e na segunda fase do ciclo (fase lútea).
Progesterona: aumenta na segunda parte do ciclo, levando a uma proliferação do endométrio. A queda desse hormônio (28° dia) causa descamação endometrial.
Pílula do dia seguinte: contém altas doses de progesterona. A queda brusca desse hormônio causa descamação do endométrio e impede a nidação.
Na fase folicular tardia (especificamente nessa fase), o estradiol faz feedback positivo com LH e FSH, ao contrário do que normalmente ocorre. Por isso, o pico de estradiol corresponde ao pico de FSH e LH no 14° dia.
Anticoncepcional: mantém-se uma taxa tônica de hormônio que faz feedback negativo com os hormônios gonadotróficos (LH e FSH). O consumo incessante e ininterrupto de anticoncepcional pode causar atrofia ovariana.
Anticoncepcionais de baixa dose podem causar sangramentos no meio do ciclo, pois o organismo pode interpretar uma queda da concentração de progesterona.
Síndrome dos ovários policísticos
Comum na adolescência
Mecanismos
Imaturidade do eixo hipófise-gonadas
Desproporção LH/FSH> 2,5
Aumenta a síntese de andrógenos sem a aromatização correspondente.
Sintomas
Irregularidade menstrual
Aumento de pelos (hirsutismo)
Aumento da acne
Ganho de peso
Ovário policístico secundário: 
Insulina não tem bom funcionamento no tecido adiposo, pois este não expressa receptores com alta afinidade para este hormônio.
Pessoas com sobrepeso produzem excesso de insulina, que em altas doses, age inespecificamente sobre o ovário, levando a proliferação celular e formação de cistos.
O tratamento consiste no emagrecimento.

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