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O QUE É RADIAÇÃO ? • É um fenômeno natural definida como uma energia que é irradiada. • Em nossas vidas diárias, nós estamos expostos a radiações como: A luz visível; As ondas de rádio; Ondas de Microondas; Aparelhos de Tv; Rochas, solo; Raios cósmicos de estrelas distantes; Máquinas de raios-x Combustível usado em usinas nucleares. O QUE É RADIOATIVIDADE? É o fenômeno através do qual um núcleo instável emite espontaneamente entidades (partículas, ondas), transformando-se em outro núcleo mais estável. HISTÓRIA DOS RAIOS-X • Rotgen 8 de novembro de 1895 (raios catódicos – platinocianeto de bário ampola de Crookes) 22 de dezembro de 1895 a primeira radiografia foi realizada. HISTÓRIA DOS RAIOS-X 1897 – Eletróns; 1901 – Prêmio Nobel; Elétrons são direcionados a um alvo metálico RAIO X E O FILME RADIOGRÁFICO Base plástica de poliéster transparente ou de triacetato ( cristais fotossensíveis de haleto de prata. PROCESSAMENTO O processamento completa o que teve inicio com a exposição; O processamento correto participa em conjunto com os demais passos para a obtenção da radiografia de boa qualidade. Processamento de qualidade: Instalações adequadas; Soluções de qualidade; Métodos de revelação padronizados CÂMARA ESCURA PROCESSAMENTO • Solução reveladora; • Solução fixadora; • Lavagem final; • Secagem. A emulsão contrai-se consideravelmente durante a secagem e volta á espessura normal. OBTENÇÃO DE IMAGENS RAIO – X : CONVENCIONAL, DIGITAL E FLUOROSCOPIA; ULTRA – SOM (US); TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA; RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM); MEDICINA NUCLEAR. RADIOGRAFIA FORMAÇÃO DA RADIAÇÃO X: O tubo de raios X é a sua fonte geradora; O interior do tubo é um ambiente à vácuo e dois pólos: o ânodo (+) e o cátodo (-); RADIOGRAFIA Dependendo do peso atômico e espessura das estruturas atravessadas pelos raios X, a tonalidade irá variar do preto ao branco (densidade radiológica); As imagens brancas são referidas como radiopacas (alta atenuação), enquanto as pretas são ditas radiotransparentes ou radiolucentes (baixa atenuação). RADIOGRAFIA Densidade Absorção corporal Imagem no filme Metal Total Branca Cálcio (osso) Grande Menos branca Água (tec. moles) Média Cinza Gordura Pouca Quase preta Ar Nenhuma Preta Existem 5 densidades básicas: RADIODENSIDADE COMO FUNÇÃO DE COMPOSIÇÃO DA IMAGEM. chumbo Sulfato de bário osso músculo sangue fígado água lipidios gordura ar radiopaco radiotransparente RADIOGRAFIA Qualidade da imagem: Contraste: é dado pela dosagem equilibrada da quilovoltagem (kV) e da miliamperagem (mAs) Nitidez: depende basicamente da imobilidade corporal, distância do tubo, tamanho do foco RADIOGRAFIA Principais utilidades: Seios da face Tórax Abdome Pelve Ossos Exames contrastados (ex.: esôfago) RADIOGRAFIA RADIOGRAFIA Radiografia Computadorizada – CR (do inglês Computerized Radiology) - Neste processo, utilizam-se os aparelhos de radiologia convencional (os mesmo utilizados para produzir filmes radiográficos), porém substituem-se os “chassis” com filmes radiológicos em seu interior por “chassis” com placas de fósforo. RADIOLOGIA DIGITAL EQUIPAMENTO PARA LEITURA DE PLACAS DE FÓSFORO E PRODUÇÃO DE IMAGEM DIGITAL SISTEMAS CONVENCIONAIS X DIGITAIS Os sistemas de imagem radiográfica convencionais registram e mostram seus dados numa forma analógica. Têm freqüentemente exigências de exposição muito rígidas devido à gama estreita de profundidade de brilho dos filmes e hipóteses muito reduzidas de processamento de imagem. Os sistemas de radiografias digitais oferecem a possibilidade de obtenção de imagens com exigências de exposição muito menos rigorosas do que os sistemas analógicos. SISTEMAS CONVENCIONAIS X DIGITAIS No sistema de aquisição convencional as imprecisões em termos de exposição provocam normalmente o aparecimento de radiografias demasiado escuras, demasiado claras ou com pouco contraste, são facilmente melhoradas com técnicas digitais de processamento e exibição de imagem. SISTEMAS CONVENCIONAIS X DIGITAIS Fatores influentes na imagem Pode-se avaliar a imagem radiográfica a partir de quatro fatores: A. Densidade B. Contraste C. Detalhe D. Distorção SISTEMAS CONVENCIONAIS X DIGITAIS SISTEMAS CONVENCIONAIS X DIGITAIS Definição: Densidade SISTEMAS CONVENCIONAIS X DIGITAIS Contraste SISTEMAS CONVENCIONAIS X DIGITAIS Detalhe SISTEMAS CONVENCIONAIS X DIGITAIS Distorção FLUOROSCOPIA A principal função da fluoroscopia é prover a visualização de imagens em tempo real de processos dinâmicos, sendo a angiografia o melhor exemplo. Os feixes de raios-x atravessa o paciente incidindo na tela fluorescente. FLUOROSCOPIA A imagem da tela fluorescente é vista através de um intensificador eletrônico que é passada por uma câmara vista em um monitor de um circuito interno de TV. MEDICINA NUCLEAR Uso de radiofármacos específicos também denominados de traçadores de radionuclídeos (isótopos radioativos); Substâncias radioativas em mínima quantidade; Introduzidas por via enteral, parenteral ou inalatória; MEDICINA NUCLEAR Aplicações Diagnósticas; Aplicações Terapêuticas. CINTILOGRAFIA Estudo da distribuição do traçador em determinado orgão ou sistema; Fornece uma imagem da função do orgão estudado, sendo por este motivo, mais sensível e mais precoce em detectar alteração. CINTILOGRAFIA Exemplo de Traçadores: Iodo: tireóide; Colóide de Enxofre: Fígado; Disfato de Metileno: Esqueleto Albumina: Pulmão CINTILOGRAFIA Uso da Medicina Nuclear: Cintilografia do Miocárdio; Cintilografia Cerebral; Cintilografia Renal; Cintilografia Óssea; Cintilografia Pulmonar TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA • Permite a aquisição de imagens através de cortes (secção, do prefixo grego tomo); • Imagens em tons de cinza • Sucessão de imagens de Raio X de alta resolução • Possui três unidades básicas: Unidade de varredura (gantry) = ampola + detectores Unidade de computação Unidade de apresentação da imagem (monitor e câmeras multiformato) TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA • As imagens são obtidas isoladamente, e reconstruídas em grupo nos planos axial, sagital ou coronal. • Realizada movimentos circulares, com feixes de raio X • Possivel verificar com mais clareza as diferentes partes do corpo Fundamentals of Diagnostic Imaging, Brent & Helms, 3rd edition. Detectores radiação imagem digital em sinais elétricos Feixes em forma de leque TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A imagem que vemos na tela do monitor (bidimensional, os pixels) é na verdade a representação de elementos com volume (voxels); Quanto maior for a espessura da secção, maior será a sobreposição de elementos na imagem formada. Em A, nódulo pulmonar visto no monitor do tomógrafo, bidimensionalmente Em B, esquema representativo do voxel e das diferentes densidades Fundamentals of Diagnostic Imaging, Brent & Helms, 3rd edition. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Na radiografia usamos os termos opacidade x transparência; na TC, utilizaremos densidade. Ela varia de valores positivos a negativos. A unidade utilizada para medir a densidade chama-se unidade Hounsfield (criador do método); A água é utilizada como referência (0 Hounsfield).TECIDO UNIDADES (HU) Ar -1000 Pulmão -900 a -400 Gordura -110 a -65 Água 0 Líquor 0 a 10 Sangue normal 35 a 55 Sangue coagulado 80 Músculo 40 a 60 Fígado 50 a 85 Ossos 130 a 2.000 REFERÊNCIA = ÁGUA = ZERO VALORES PRÓXIMOS ISODENSOS AR = - 1000 HU VALORES PRÓXIMOS HIPODENSOS OSSOS = ATÉ 2000 HU VALORES PRÓXIMOS HIPERDENSOS Áreas de edemas, desmielinização – mais claras Alto conteúdo proteico e tecido adiposo – mais claras • TÚNEL COM CERCA DE 1,5 A 2,5 m comprimento • Alto ruído durante a emissão das ondas de alta frequência • Limitantes para claustrofóbicos TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA VANTAGENS: Sem (ou pouca) superposição de imagens; Capta diferenças mínimas de densidade tissular; Processa imagens em diversos planos; Rápido (usado em emergências); Permite procedimentos concomitantes, como biópsias; É um exame não-invasivo; Permite o uso de substância de contraste; TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DESVANTAGENS: Maior quantidade de radiação ionizante; Maior número de artefatos na imagem (metais); Método mais caro que radiografia e ultrassom; Alguns pacientes não podem utilizar contraste; PACIENTES ALÉRGICOS AO CONTRASTE IODADO PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL (CR>1,3) PACIENTES EM USO DE METFORMINA, INTERFERON E INTERLEUCINA II PACIENTES COM MIELOMA MÚLTIPLO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PRINCIPAIS UTILIDADES: Crânio e SNC (AVE e trauma) Coluna (discopatias, trauma) Tórax (doenças pulmonares, focais e/ou difusas) Abdome (massas abdominais, trauma, entre outros) Estadiamento de tumores ULTRASSONOGRAFIA • Método Barato • Produz imagem em tempo real • Fins preventivos, diagnósticos ou acompanhamento de Tto • Por definição, envolve o espectro de ondas acima da faixa do som audível (> 20.000 ciclos/segundo); • Basicamente, o aparelho emite ondas de ultrassom que interagem com corpos/estruturas, gerando ecos, que são captados de volta e convertidos em imagem. • Permite detectar o sentido e a velocidade da corrente sanguínea • Mulheres Gestantes • Não utiliza radiação • Imagens captadas em vídeo ou congeladas ULTRASSONOGRAFIA O aparelho possui um transdutor especial, com propriedades piezoelétricas que, quando submetidas a corrente elétrica alternada, vibram, produzindo o ultrassom; Quando a onda é refletida, ocorre o inverso: o cristal deforma-se e gera energia elétrica, que será processada em imagem na tela. ULTRASSONOGRAFIA O transdutor varia sua frequência conforme a região a ser estudada; Quanto mais profundo o órgão a ser analisado, menor deve ser a frequencia, pois o comprimento de onda será maior; Exemplo: fígado 3,5 MHz tireóide 7,5-10 MHz ULTRASSONOGRAFIA INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM: Anecóica: não emite eco, propagando a onda. Não havendo retorno, sua cor é preta. Exemplo: líquido, bile, urina, líquor. Gera reforço acústico posterior. Hipoecóica: ocorre quando a onda atravessa tecidos com densidades de partes moles, como rim e pâncreas. Não gera reforço acústico posterior. ULTRASSONOGAFRIA INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM: Hiperecóica: o som não ultrapassa a estrutura (cálcio, cálculos, ossos) ou interage com ela e se dispersa (gases). Há formação de sombra acústica posterior. ULTRASSONOGRAFIA CUIDADOS QUE MELHORAM A QUALIDADE DO EXAME: Gel aquoso: maior aderência transdutor x tecido Transdutor adequado: transvaginal, transesofágico Jejum e uso de laxativos para eliminar gases e fezes Encher o estômago com líquido para facilitar acesso ao pâncreas, também para bexiga e órgãos pélvicos. ULTRASSONOGRAFIA PRINCIPAIS UTILIDADES: SNC em crianças (transfontanelar) Estudo da retina Ecocardiografia (estrutura e função cardíaca) Abdome (fígado, baço, pâncreas, rins, vasos) Mama, tireóide, glândulas salivares, testículos Sistema musculoesquelético Pesquisa de líquido em cavidades DESVANTAGENS • Não permite uma boa visualização das cavidades ou dos órgãos que contenham gases • A visualização em paciente obeso mais difícil • Ossos – somente pode ser visualizada superfície externa deles RESSONÂNCIA MAGNÉTICA • Baseia-se no comportamento dos prótons de hidrogênio (H+), que é o mais abundante do corpo humano (70% de água); • Ao entrar em um campo magnético intenso, dentro da sala do exame, os íons se alinham; RESSONÂNCIA MAGNÉTICA • Ao receberem uma frequencia de pulso (RF, ou pulso de radiofrequência), os ions deixam a posição inicial, havendo movimento; após a cessação do pulso, retornam ao alinhamento de origem; • A energia liberada desse processo é captada por antenas e transmitida ao computador, que formará a imagem. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMPONENTES DA RM: Campo magnético principal Sistema gradiente do campo magnético (pequenos ímãs de campos e locaizações variáveis que permitem as reconstruções tridimensionais das imagens) Sistema de tratamento da imagem Sistema de informatização RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Na RM, utiliza-se o termo intensidade para caracterizar as imagens obtidas: Hipointensidade : escura Isointensidade: média Hiperintensidade: clara (branco) RESSONÂNCIA MAGNÉTICA • O contraste utilizado neste exame é o gadolíneo (substância paramagnética); • O uso é amplo (como na TC). Situações especiais: Gravidez (utilizado a partir 12° semana de gestação) Alergia conhecida ao iodo (TC) Marca-passo cardíaco (contraindicado), e próteses metálicas de forma geral RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Vantagens: Melhor detalhamento de estruturas Aquisição de várias sequências e planos anatômicos Não utiliza radiação ionizante Baixo índice de reações adversas ao contraste Desvantagens: Exame demorado (pouco útil na emergência) Contra-indicações absolutas e relativas
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