Buscar

TCC TrabalhoCorrigido 09112017

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

9 
 
DA CONTABILIDADE À CONTROLADORIA: A 
EVOLUÇÃO ESSENCIAL 
 
Nome do Aluno: Simone Ap.Ogeda Ramalho 
Nome do Orientador: Professor Arievaldo Alves de 
Lima 
 
RESUMO 
 
A Controladoria é o setor responsável pela gestão econômica da empresa. É ela que 
vai gerar as informações necessárias para tomada de decisões dos gestores. Para 
isso, a Controladoria utilizará cinco ferramentas que irão ajudá-la na correta 
mensuração dos resultados empresariais, essas ferramentas são: sistema de 
informação contábil, sistemas integrados de gestão, sistemas de controles internos, 
instrumentos de análise de custos e instrumento de análise financeira. Esse trabalho 
tem por objetivo entender a atuação do setor de Controladoria no processo de gestão 
das organizações. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde cada 
ferramenta de controle, citada acima, foi analisada. Logo foi possível entender a rotina 
de trabalho desse setor. 
 
ABSTRACT 
 
Controllership is the sector responsible for the economic management of the company. 
It is it that will generate the necessary information for the decision-making of the 
managers. To this end, the Controllership will use five tools that will help in the correct 
measurement of corporate results. These tools are: accounting information system, 
integrated management systems, internal control systems, cost analysis tools and 
financial analysis tool. This work aims to understand the performance of the 
Controllership sector in the organization management process. For this, a bibliographic 
research was carried out, where each control tool, mentioned above, was analyzed. It 
was soon possible to understand the work routine of this sector. 
 
10 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho vou aprofundar meus conhecimentos em controladoria. O Controller 
apresenta características importantes de atualidade no Brasil. Nos últimos anos 
podemos ver cada vez mais livros a respeito do tema, principalmente com a finalidade 
de orientar os profissionais de Controladoria no bom desempenho de suas funções. 
Esse assunto desperta o interesse e a curiosidade dos estudiosos porque a extenção 
de tarefas que os controllers desenvolvem nas empresas é imensa. E hoje em dia os 
pensadores buscam identificar e desenhar o papel do controller, visando suas 
habilidades, atribuição e medindo o enquadramento dentro das instituições. 
Dentro do surgimento da controladoria o Contador deveria tomar conhecimentos e 
incluir outras disciplinas, por um trabalho interdisciplinar, tranformar a Contabilidade e 
a Teoria da Decisão, pois muitas vezes o Contador tem acesso e entendimento sobre 
informações que a Tomada de Decisão não tem. 
Assim surgiu a Controladoria com todas essas transformações, o Controller obteve o 
papel de ser o principal suporte dentro do processo de gestão da empresa, fornecendo 
auxílio e segurança para alta gerência tomar as decisão corretas. 
Em busca do levantamento dos resultados econômicos da instituição, nos últimos 
tempos ocorreram muitas mudanças significativas nas tarefas do Controller. Na 
década de L, por exemplo, a principal responsabilidade do controller era a preparação 
das demonstrações financeiras. Já recentemente, com o crescimento da 
complexidade na organização das instituições empresariais, percebeu-se a 
necessidade de ter um sistema mais desenvolvido e adequado para um controle 
especial da alta gestão, resultando no surgimento de uma nova função. 
Antigamente as principais funções do controller baseavam-se na manutenção e 
administração dos arquivos conforme as leis governamentais e demais regulamentos, 
não esquecendo-se de sua tarefa primária, cuidar dos ativos, controlar os passivos, 
providenciar relatórios das demonstrações financeiras etc. Logo após o colapso da 
economia mundial que marcou os anos 30, o papel do controller sofreu mudanças e 
que ele deveria por exemplo elaborar um rígido orçamento. E cada ano que passava 
o trabalho do controller foi ficando mais complexo; o controller começou a ter 
assessoria de computadores e sistemas para facilitar o trabalho, e suas conclusões 
financeiras. Nos dias atuais, o uso desses sistemas de informações cresceu muito. 
11 
 
No entanto cada empresa conta com uma postura diferente do profissional em 
controladoria. A importância de se estudar a Controladoria era fundamental por duas 
razões: 
 
a) Primeiro por que as instituições estão crescendo cada vez mais. Portanto é comum 
nas grandes empresas, surgirem maiores conflitos que devem ser controlados. Já as 
empresas menores estão se dedicando a profissionalização, com isso é necessário 
obter conhecimentos e metodologia para utilizar em diferentes rotinas. Não se pode 
confiar somente na intuição; 
 
b) Segundo, o mundo não para de evoluir. Não podemos estagnar. Se hoje estamos 
certo do que é controladoria, tudo pode mudar diante de fatos que possam ocorrer. 
Por exemplo, se de repente ocorrer uma transformação na politica financeira ou 
cambial, isso trará problemas para as instituições. Caso isso aconteça é inevitável 
substituir os antigos sistemas por novos sistemas. Nos dias atuais já foram 
desenvolvidos sistemas menos complexos e mais flexiveis. 
O homem, como se pode comprovar ao longo da história humana, está passando por 
constantes evoluções, principalmente na forma de agir frente a adversidades. Não é 
diferente na maneira de administrar um empreendimento, o gestor busca evoluir frente 
ao mercado, adiantando-se as oportunidades e problemas. A informação pode ser 
vista como uma das mercadorias mais importantes para a empresa, pois é através 
dela que o empreendedor irá definir as ações a serem tomadas visando o sucesso do 
empreendimento. Para isso é necessário ao administrador ter bases sólidas para 
tomadas de decisões que influenciarão diretamente no futuro do empreendimento no 
mercado, e essas bases estão presentes nos estudos da Controladoria, que tem por 
objetivo suprir o gestor de todas as informações necessárias e relevantes para as 
tomadas de decisões, ou seja, o Controller, que é o profissional no ramo da 
Controladoria, que tem a função de preparar a empresa para eventuais contratempos, 
auxiliando diretamente no processo administrativo. 
Porém não é responsabilidade do Controller administrar, pois a Controladoria não 
compete o comando do navio, pois esta tarefa é do primeiro executivo; representa, 
entretanto, o navegador que cuida dos mapas de navegação. 
Seguindo o exemplo dos autores, não cabe ao Controller tomar o leme do navio e sim 
12 
 
auxiliar o comandante sobre fatores que possam influenciar no percurso, como a 
velocidade a ser navegada, os eventuais desvios a serem feitos, os perigos que 
possam encontrar no trajeto, dentre outros. Assim sendo, o Controller tem essa 
mesma função dentro da empresa, de direcionar o gestor aos caminhos a serem 
percorridos, mostrando os eventuais desvios e problemas que possam atrapalhar na 
realização dos objetivos, de igual modo levantar as possíveis oportunidades que 
auxiliarão a empresa, ou seja, ele deve dar o devido suporte à gestão, assegurando-
se que a instituição atinja seus objetivos. 
Desse modo o Controller assume um papel de vital importância dentro da empresa, e 
com isso, surge a necessidade de formação de profissionais que se enquadrem dentro 
dos parâmetros estabelecidos pelo mercado, pois, como será exposto, o profissional 
na área de controladoria não basta apenas ter formação acadêmica para atuar na 
área, mas também qualidades que vão muito além de arcabouços teóricos, não 
desprezando, claro, a importância desses. 
Diante deste contexto, surgiu as indagações que vão ser respondidasna elaboração 
deste trabalho: “Quais são as verdadeiras funções do Controller?” Diante desta 
questão, outras se formam quase automaticamente: No que a controladoria implica? 
Qual o setor em que o controller trabalha? O que se faz necessário para atuar como 
controller? Em que nível hierárquico se encontra? Enfim, muitas perguntas, cujo intuito 
deste trabalho foi esclarecer. 
No Brasil não temos muitas referencias bibliográficas, para aprofundarmos o papel da 
controladoria nas instituições do próprio Brasil. Portanto foram realizados estudos em 
pesquisas de autores internacionais. 
Enfim para ficar claro fiz a divisão do trabalho em cinco capítulos além da introdução: 
2º Evolução da Controladoria, onde apresento os conteúdos teóricos desde o 
surgimento da controladoria. 3º O Controller; onde vou enfatizar nos objetivos, 
funções, formação e etc. 4º Controladoria e o processo de qualidade, neste capitulo 
vou focar na importância de um controller dentro da instituição no que se diz respeito 
qualidade. 5º Controladoria como gestora do Sistema de informação, vou abranger o 
porque a controladoria deve influencias no sistemade informação da empresa e; 6º 
Metodologia; onde mostro os meios que usei. E por ultimo a conclusão final. 
 
2- EVOLUÇÃO DA CONTROLADORIA 
13 
 
Estudos indicam que ensaios de procedimentos contábeis já ocorriam quando os 
homens das cavernas precisavam prever a necessidade de comida para os longos 
invernos, bem como quando contavam suas ovelhas e avaliavam a condição de seus 
rebanhos. Lopes (2010, p. 6) destaca que para Lunkes e Schnorrenberger (2009): “(...) 
os pressupostos de controle, tácitos ou explícitos são inerentes à própria existência 
humana e com ela evoluem”. 
De acordo com De Rochi (2007, apud LOPES 2010, p. 6) os primeiros registros que 
se tem a respeito de controladoria estão relacionados com a civilização egípcia, a 
cerca de 2000 a.C. De acordo com seus estudos, essa primeira constatação histórica 
está ligada aos métodos utilizados por um tesoureiro egípcio, que era responsável 
pela verificação dos estoques de cereais armazenados nos silos administrativos de 
Faraó. 
Lopes (2010, p. 7) diz que, segundo Jakson (1949): “(...) a controladoria surgiu nas 
empresas americanas na segunda metade do século 
XIX para atender as áreas de secretaria e tesouraria (...)”. Para o autor, este aumento 
foi decorrente do crescimento das empresas, da complexidade tributária e da estrutura 
de financiamento, impulsionada pela Revolução industrial, o que impactou 
positivamente o fluxo de informações econômicas e financeiras das corporações. 
A Controladoria, também chamada de Contabilidade Gerencial, segundo Adelegan 
(2001, apud BLEIL, BONATTO, DE OLIVEIRA, DOS SANTOS e MAUSS, p. 6) tinha 
uma atuação restrita à área de custos e exercia o controle financeiro da empresa. 
Após 1965 a Controladoria passou a desempenhar um papel gerencial dentro das 
organizações, pois exercia a função de gerar informações com fins de planejamento 
e controle a gerência. Já a partir da década de 80, com os avanços tecnológicos, a 
Contabilidade Gerencial estava estreitamente ligada ao processo de negócios da 
empresa, mais especificamente através do Planejamento 
Estratégico, buscando reduzir custos e desperdícios através de análises de processos 
e da gestão estratégica. Por sua vez a década de 90, mais especificamente posterior 
a 1995, voltou- se a elaboração de valor através utilização de recursos por meio de 
implementação de gestores econômicos. 
Pode-se dizer que a atual Contabilidade Gerencial, é o produto dessas 
quatro fases de sua evolução. Porém Controladoria, até os dias de hoje, passa por 
processos de “atualização”, pois o mercado está em constantes mudanças, forçando 
os gestores a se adaptarem a essas transformações. Logo surge a necessidade de 
14 
 
sistemas de informação que acompanhem essa constante evolução no mercado, e 
principalmente tecnológica. Tornando assim as organizações, através do apoio da 
Controladoria, mais vivas frente à concorrência e a esse ambiente instável. 
 
2.1- Surgimento da Controladoria 
 
Entre o fim do século XIX e o inicio século XX o mundo inteiro foi marcado, pela 
segunda revolução industrial, e com isso por grandes mudanças, como por exemplo 
as invenções da lâmpada, do automóvel e do telefone, a vida de muitas pessoas 
melhoraram, mas o mundo também viu a maldade humana no avanço do 
desenvolvimento de armas nucleares, e com isso o covarde ataque a cidade industrial 
Hiroshima e Nagasaki ao fim da Segunda Guerra Mundial. Esses progressos 
prosseguiram e foram essenciais para transformações globais no cenário politico. 
Os Estados Unidos fundaram grupos denominados business federation or 
combinations que conseguiam proveitos financeiros e econômicos gradativamente, 
mas ao mesmo tempo as empresas continuavam no poder da gestão e controle. Nesta 
mesma época, muitas empresas se acondicionaram em distritos e divisões esperando 
que o comando se centralizasse (CHANDLER, 1962, p. 19, apud OLIVEIRA, 2006, p. 
193). 
Logo no começo do século XX, houve o surgimento da Controladoria, pois as 
empresas cada vez mais extravagantes, devido a globalização e o crescimento dos 
negócios mundialmente, necessitavam que a contabilidade financeira evoluísse, 
criando estratégias, planejamentos e checagens, com o intuito de controlar tudo, para 
não haver erros na tomada de decisões. Com isso tornou-se essencial a criação de 
uma contabilidade adequada, para se obter, quase que total controle, sobre as 
informações. 
Desde então surgiu a profissão de controller, antes denominada comptroller, tornando-
se visível em 1920 no organograma da alta administração da Industria General 
Motors, e logo em, 1921 na Empresa Dupont nomeado Treasure Assistant Comptroller 
(CHANDLER, 1962, p. 109 apud OLIVEIRA, 2006). 
Mendes (1991, p. 16), apud Sathe, detalha que o profissional em controladoria 
aparentemente surgiu em meados de 1880, e não em 1920 como outros afirmam, pois 
nesta época várias Indústrias de trens nomearam a função “comptroller”, o ‘p’ foi um 
15 
 
equivoco devido a tradução do latim para o inglês. 
Segundo Sá (1997) ainda antes, que o ser humano aprendesse escrever e calcular já 
havia essas meio-descobertas. Algumas têm sido atrapalhadas com declarações 
artísticas, embora para historiadores famosos, como Melis, e arqueólogos 
consagrados como Figuier, não tenham deixado dúvidas quanto a sua natureza 
contábil. Sá (1997, p. 20). 
De acordo com Kanitz (1977), as pessoas responsáveis pelo departamento contábil e 
departamento financeiro, tem maior facilidade e visão diante da empresa, por esses 
motivos esses profissionais tornaram-se capazes de detectar os principais problemas 
da organização e analisar soluções. No principio os contadores e financeiros 
preenchiam, dentro das instituições, deveres de analisar as movimentações, de forma 
que concordassem entre si, e tinham a liberdade de influenciar quando houvesse 
descoberta de equívocos e diferenças que pudessem acontecer. Com isso foi dado a 
origem a função que denominamos Controladoria, que significa pessoa responsável 
pela elaboração de documentos e processos nas empresas. Kanitz (1977, p. 5), 
Para Tung (1980, p. 33) “no regime de livre comércio, o alvo da empresa é o maior 
lucro possível”, e que é dever da empresa, juntamente com o seu desenvolvimento, 
oferecer conforto e alegria aos clientes de acordo com suas necessidades. Para que 
seja possível a realização desses objetivos a empresa precisa reunir o bom 
desempenho financeiro as precisões e vontades das pessoas que sempre mais estão 
se modernizando . Em questão disso, o administradorfinanceiro usa a tecnologia do 
controller. 
O setor contábil foi favorecido por ser um dos primeiros ambientes equipados com 
computadores, logo que eles foram inventados. Exigia-se que o profissional de 
controladoria deveria ter disposição para estudar sobre computadores e sistemas. 
Assim as empresas passaram a se interessar em jovens recém-formados, pois estes 
interagiam melhor com a nova tecnologia. Essas empresas abriam vagas para o novo 
trabalhador que sempre se atualizaria promovendo um trabalho mais eficiente, diante 
da tecnologia descoberta. Mas como hoje naquela época também existiam empresas 
conservadoras que preferiram utilizar os métodos antigos e profissionais 
desatualizados. 
A reengenharia é mais um motivo para a modernização da controladoria. Acontecia o 
seguinte, com a forte pressão que a reengenharia colocava nas empresas com o 
intuito de melhores resultados, os controllers desatualizados ficavam atrapalhados 
16 
 
com os computadores e programas. Eles foram obrigados a se modernizar ou era 
melhor procurar outra ocupação. Sendo assim, as empresas optaram por escolher e 
contratar profissionais estudados e ousados que se atreviam a deixar a contabilidade 
de lado para arriscar em outros ambientes da empresa como por exemplo na criação 
de custos e análises financeiras. 
O contador administrativo ou contador gerencial, se desejar, costuma se interessar 
pela forma no qual os sistemas contábeis colaboram na tomada de decisões dos 
superiores. Portanto o gerenciamento das informações são utilizados em direção a 
função administrativa da execução da controladoria nas empresas. 
Peters (2004, p. 2) dispõe que “a Contabilidade é o sistema informacional base da 
Controladoria”, no entanto defende-se na literatura especifica que objetiva classificar 
a avaliação de desempenho e de resultados financeiros como alvo da controladoria. 
Ainda conforme o autor, a controladoria, ultrapassa a investida de demonstrar dados 
que sejam informação. Para ele, o controller deve envolver-se e comprometer-se na 
gestão econômica, sendo culpado pelo sucesso ou fracasso da empresa. 
De acordo com as afirmações de Padoveze (2003, p. 6) a Controladoria atualmente, 
com certeza, é da Ciência Contábil evoluída, pois usufruindo tanto o contador 
financeiro quanto o gerencial, o controller ultrapassou os limites de divisões e 
comunicações, isso levou a melhoria na tomada de decisão e na produção das 
empresas. 
Peters (2007):esclarece que a criação do controller moderno cumpriu-se na Inglaterra 
com a fundação da profissão do controller, Um tema elementar no encargo do 
controller é escanear, continuamente, os riscos na empresa. Peters, (2007, p. 3) 
 
 
2.2- Conceitos de Controladoria 
 
A controladoria define-se por ser a unidade auxiliadora na tomada de decisões e tem 
por objetivo revisar atividades das diversas áreas das empresas. Segundo Peleias a 
Controladoria pode ser entendida como: 
“[...] a organização a qual é delegada autoridade para tomar decisões sobre eventos, 
transações e atividades que possibilitem o adequado suporte ao processo de gestão. 
Essas decisões referem-se à definição de formas e critérios de identificar, prever, 
17 
 
registrar e explicar eventos, transações e atividades que ocorrem nas diversas áreas 
nas organizações, para que a eficácia seja assegurada.” (PELEIAS, p. 12, 2002). 
 
Ou ainda segundo Adelegan (2001, apud BLEIL, BONATTO, DE OLIVEIRA, DOS 
SANTOS e MAUSS, p. 7), como o processo que irá identificar, mensurar, acumular, 
analisar, interpretar e comunicar as informações, objetivando o processo de tomada 
de decisões. Logo a Controladoria pode ser definida, na área do conhecimento 
contábil, como o mecanismo capaz de suprir os gestores com informações de 
qualidade, úteis, tempestivas e confiáveis para a tomada de decisões. 
Esse “suprimento” ocorre de forma quase sempre sistêmica, em que, em primeira 
instância há a necessidade de descoberta do problema ou oportunidade, ou até 
mesmo de indícios da existência destes, seguido pelo estudo detalhado dos possíveis 
efeitos que possam gerar para a organização. Em seguida, identificar as formas de 
atuação mediante a este problema/oportunidade e simular os resultados possíveis 
através da aplicação das alternativas, após isso se deve escolher a melhor alternativa 
e implantar esta escolha, realizando sempre manutenção deste processo, para evitar 
danos inesperados. 
Dessa forma a Controladoria: 
“[...] tem a função de promover a eficácia dessas decisões, monitorando a execução 
dos objetivos estabelecidos, investigando e diagnosticando as razões para a 
ocorrência de eventuais desvios entre os resultados alcançados e os esperados, 
indicando as correções de rumo, quando necessárias, e, principalmente, suavizando 
para os gestores as imponderabilidades das variáveis econômicas, através do 
provimento de informações sobre operações passadas e presentes e de sua 
adequada comunicação, de forma a sustentar a integridade do processo decisório.” 
(NASCIMENTO E REGINATO, p. 21, 2009). 
As necessidades por informações que atendam a esses pré-requisitos estão em 
crescente, pois são estes que farão com que a organização se destaque frente à 
concorrência. Pois estar à frente do mercado é um grande passo para a permanência 
e destaque no mesmo. Sendo assim, a Controladoria deve estar presente em todas 
as áreas da organização, desde a produção à alta gerência, buscando dados, que 
posteriormente, depois e trabalhados, serão informações, que servirão para o bom 
funcionamento da empresa. 
Para que a Contabilidade Gerencial tenha êxito na realização de suas atividades 
18 
 
dentro da instituição, segundo Nascimento e Reginato (2009), deve-se investir em 
tecnologia da informação, para melhoramento das técnicas de produção, em 
capacitação profissional aos funcionários ou colaboradores, dentre outras medidas, 
aliado a um sólido modelo de gestão. 
Mas para isso faz-se necessário um modelo de gestão coerente com a realidade atual 
do mercado. Pode-se assim notar que a Controladoria é uma matéria de grande 
abrangência, englobando todas as áreas e conhecimentos relacionados à empresa, 
para um fiel suporte à tomada de decisões. Ou seja, tudo que possa interferir no 
processo decisório de uma instituição, passará a fazer passo do arcabouço teórico do 
setor de Controladoria. 
 
 
2.3- Áreas Abrangentes 
 
Como já mencionado a Controladoria abrange diversas áreas do conhecimento 
empresarial, e não somente a área Contábil, como comumente é relacionada. 
Conforme cita Lopes (2010, p. 4): “a controladoria pode ser conceituada como o 
conjunto de princípios e métodos oriundos dos conhecimentos das ciências da 
administração, economia, psicologia, estatística e principalmente da contabilidade”. 
Sendo assim a Contabilidade Gerencial deve buscar nas mais diversas áreas do 
conhecimento, aparato para lhe proporcionar uma melhor prestação de serviço, 
conforme BEUREN (2004, apud BLEIL, BONATTO, DE OLIVEIRA, DOS SANTOS e 
MAUSS, p. 7) a Controladoria: 
“[...] coleta dados das mais diversas fontes: na contabilidade financeira, de custos e 
gerencial; em bases não financeiras da empresa para fundamentar as decisões de 
nível estratégico que visam as ações futuras e de longo prazo; e se relaciona com o 
ambiente externo para buscar subsídios no mercado (fornecedores, concorrentes, 
produtos, etc.).” 
Essa rede de informações e conhecimentos necessários busca somente proporcionar 
aos gestores maior base para tomada de decisões, visando o sucesso do 
empreendimento. 
Dessa forma o profissional na área de Controladoria deve ter não somente formação 
acadêmica nas áreasafins, mas também, e com mesmo grau de importância, 
19 
 
experiência de mercado, ou seja, saber como se portar mediante as mais diversas 
situações do cotidiano empresarial. E, não menos importante, este profissional deve 
ser sensitivo às mudanças no mercado, ou seja, possuir “feeling” de mercado, mas 
não usar somente deste para basear suas 
pesquisas, pois por mais experiente que seja o Controller, há sempre a necessidade 
de se firmar sobre bases sólidas, e não somente intuitivas. 
 
 
2.4. Premissas da Controladoria e Posicionamento nas Organizações 
 
São colocadas algumas funções importantes da controladoria, dentre elas podemos 
destacar: direção e implantação dos sistemas de informação; coordenação, 
avaliação, planejamento e acompanhamento conforme Kanitz (1976, p. 57). 
 
Para Catelli (1999, p. 372/373) a Controladoria alicerça-se nas seguintes premissas: 
• A empresa é constituída sobre o pressuposto da continuidade; 
• A empresa é um sistema em constante interação com seu ambiente; 
• O resultado econômico é o melhor indicador da eficácia empresarial; 
• O resultado econômico é a base para a tomada de decisões; 
• O Modelo de Gestão - derivado das crenças e valores - será a carta magna que 
corresponde a um conjunto de definições relativas ao processo de gestão empresarial; 
• As atividades empresariais são conduzidas, de forma estruturada, por um 
Processo de Gestão que analiticamente corresponde ao Planejamento Execução e 
Controle; 
• As informações requeridas pelos Gestores são devidamente suportadas por 
informações. 
A Controladoria é um segmento da Contabilidade, porém, também pode ser definidas 
como segmento da Administração, dependendo do enfoque dado pelos gestores e 
contadores, responsáveis pelo suprimento de informações aos tomadores de decisão. 
Com uma visão ampla e generalista, o controller influencia e assessora todos os 
outros departamentos da empresa, onde as informações são geradas e colocadas à 
disposição da alta administração para a tomada de decisões. Devido a esse fato, ela 
pode ser dividida em Controladoria Administrativa e Controladoria Contábil, mas na 
20 
 
prática isso não é muito comum, pois ambas as partes costumam ficar sob a 
coordenação de um único gestor. 
 
 
3- O CONTROLLER 
O profissional que exerce os cargos relacionados à controladoria, atualmente é 
chamado, no Brasil, Controller. O Controller é a pessoa responsável pela avaliação 
dos números em uma entidade, agrupando todos os dados quantitativos 
indispensáveis como, despesas, custo, rentabilidade, taxas, investimentos, resgates, 
captação, empréstimos, riscos, e etc. Ele tem total conhecimento da vida financeira 
da empresa. O Controller promove o conhecimento de todas as variáveis inclusas no 
vasto campo da controladoria organizacional, solidificando uma visão estratégica e 
unificada da administração das finanças e controladoria empresarial, procurando a 
relação dentre as múltiplas funções da empresa. Ele sabe precisamente tudo o que 
acontece na organização. 
 
3.1. Controle 
 
Primeiramente vamos falar de controle, o que é ter controle de acordo com nossos 
pensadores: o controle é terceira fase do processo de gestão. Nas empresas, 
controlar significa monitorar, avaliar e aperfeiçoar as diversas atividades que ocorrem 
nas empresas. A função controle configura-se como um instrumento administrativo 
exigido pela complexidade das empresas a fim de atingir um bom desempenho. O 
controle abrange as atividades desenvolvidas e exigidas pelos gestores para adequar 
os resultados reais e os esperados. 
Sobre o controle, se pronunciam Gomes & Salas (2001, p. 22) da seguinte forma: 
O controle, seja muito ou pouco formalizado, é fundamental para assegurar que as 
atividades de uma empresa se realizem da forma desejada pelos membros da 
organização e contribuam para a manutenção e melhoria da posição competitiva e a 
consecução das estratégias, planos, programas e operações, consentâneos com as 
necessidades identificadas pelos clientes. 
O controle nas organizações é exercido a partir da existência de um sistema de 
informações que coleta e seleciona a informação mais relevante. A informação pode 
21 
 
ter um caráter preditivo, sendo efetuado o controle anteriormente da ocorrência da 
situação, ou posteriormente. O controle feito a posteriori controla o desempenho 
fazendo sua medição, comparando o desempenho, medindo-o com padrões 
estipulados e, tomando ações corretivas necessárias para garantir que os eventos 
planejados se concretizem. 
No conceito de controle, Gomes & Salas (2001, p. 24) explicam que existem duas 
perspectivas do controle claramente diferenciadas. Uma perspectiva limitada, que se 
baseia normalmente em aspectos financeiros, e uma perspectiva mais ampla, que 
considera o contexto onde são desenvolvidas atividades e aspectos ligados à 
estratégia, estrutura organizacional, comportamento individual, cultura organizacional 
e o ambiente competitivo. 
 
De acordo com Peleias (2002, p. 14), na etapa do controle, a Controladoria atua 
permitindo a comparação das informações relativas à atuação dos gestores e áreas 
de responsabilidade, com o que se obteve com os produtos e serviços, relativamente 
a planos e padrões previamente estabelecidos. 
Nessa etapa ocorrem as avaliações de desempenho e de resultado, sendo que a 
Controladoria contribui nesse processo com a elaboração da análise de desempenho 
dos gestores, das diferentes áreas da empresa e de sua própria atuação, pois também 
é uma das áreas de responsabilidade que deve contribuir para o cumprimento da 
missão da organização; com a definição das regras de realização da análise dos 
resultados gerados pelos produtos e serviços, participação, monitoramento e 
orientação do processo de estabelecimento de padrões para eventos, transações e 
atividades, bem como avaliação dos resultados dos serviços que presta à 
organização. 
 
 
3.2. Perfil do Profissional 
 
A controladoria abriu aos profissionais bacharéis em Ciências Contábeis, um novo 
campo, onde se solicita um diferente modelo de gestor, com um perfil que foca no 
profissional, atributos pessoais e de relacionamento interpessoal, com aptidões 
comunicativas para expressar-se de forma clara, acessível e objetiva verbalmente e 
por escrito, até mesmo em diferentes línguas, capacidade gerencial, visão abrangente 
22 
 
dos processos produtivos e ciência do seu negócio, especializações técnicas, 
harmonia com as singularidades do setor e flexibilidade. 
O Controller deve ter conhecimentos sólidos e atualizados dos princípios contábeis e 
dos efeitos fiscais que afetam diretamente ou não o resultado empresarial e desta 
forma estar preparado para exercer de maneira competente e eficaz suas funções na 
análise dos dados contábeis e estatísticos. 
Espera-se ao Controller, que este seja um indivíduo carismático com livre circulação 
entre todos os setores, e as empresas devem determinar corretamente as suas 
ocupações para que este possa executá-las de modo coerente e perfeito, de maneira 
que haja como realizar um trabalho consciente e apresente liberdade em suas ações. 
situações e recomendar soluções, conservar um banco de dados atualizado para 
ilustração e provimento de informações imprescindíveis às deliberações a serem 
tomadas. 
Deve ser ousado, com iniciativa, não deve aguardar que lhe requeiram dados, deve 
buscar estar continuamente um passo a frente, antecipando necessidades da alta 
gerência. 
É necessário que seja isento de vícios, sem embaraços e preparado a assimilar o 
ritmo da empresa, exercendo suas funções de maneira que um adequado 
conhecimentodo seu ramo de atividade para entender as dificuldades, benefícios e 
desvantagens, assim como todas as outras características do setor. Com este tipo de 
informação, deve estar sempre pronto para prevenir o surgimento de problemas em 
qualquer departamento da empresa e encontrar-se pronto para fornecer os avisos 
para a solução desses. 
Com todo esse conhecimento e os encargos atribuídos à sua função, o Controller por 
meio de sua ação e uso de seus procedimentos gerenciais, certamente executará sem 
problemas o seu papel. 
O Controller precisa ser hábil e deve permanecer organizado para identificar onde se 
originam os problemas, recolher dados, estudar situações e recomendar soluções, 
conservar um banco de dados atualizado para ilustração e provimento de informações 
imprescindíveis às deliberações a serem tomadas. 
 
 
 
3.3. A Função Financeira e a Função Controladoria 
23 
 
A contabilidade tradicional tem se prestado à mensuração (ainda que conceitualmente 
falha) de eventos econômicos passados das organizações, na maioria das vezes, em 
atendimento às necessidades fiscais de acordo com Almeida, Parisi & Pereira (1999, 
p. 369). Uma gestão com foco na continuidade das organizações se faz extrapolando 
dados do passado. Para atingir os estados futuros desejados, há que se simular 
eventos futuros, visto que decisões que se concretizarão no futuro são tomadas no 
presente. 
Kanitz (1976, p. 1) dizia que a contabilidade (tradicional) evoluiu para um sistema 
chamado Controladoria, cuja função é avaliar e controlar o desempenho das diversas 
divisões da empresa. A Controladoria não deve ser identificada como um método, mas 
está voltada a como fazer. 
 
 
4- CONTROLADORIA E O PROCESSO DE QUALIDADE 
 
As empresas devem dar às medições uma característica proativa e preventiva, 
estimulando o uso deste importante instrumento de administração na melhoria do 
desempenho presente e futuro, e não para a crítica do desempenho passado. 
Segundo NAKAGAWA e SANTOS (1991, p. 3),“[...] as empresas não devem limitar-
se a medir custos e rentabilidade (que são decorrentes da “performance” individual e 
integrada de todos os órgãos), mas estender seus sistemas de medição não 
financeiras.” Embora muitas das medições não financeiras não sejam 
necessariamente geradas a partir dos sistemas e registros contábeis, recomenda-se 
que, para assegurar confiabilidade, consistência e sinergia desses instrumentos e a 
integração entre as áreas operacionais e a Controladoria da empresa, esta assuma a 
função de monitorar todo o sistema de medição da empresa. GUERREIRO (1989, p. 
248) assevera que: “[...] as atividades desenvolvidas pela empresa assumem caráter 
de eventos econômicos, uma vez que se caracterizam como processos de 
transformação de recursos em produtos e serviços. Os valores econômicos referentes 
aos bens e serviços gerados e aos recursos utilizados influem no valor da empresa”. 
A Controladoria, como vimos, tem uma missão atrelada ao sucesso da gestão 
econômica, ou seja, deve monitorar as atividades desenvolvidas pela empresa, uma 
vez que elas possuem o componente econômico embutido. 
24 
 
A Controladoria, em sua função no planejamento e controle econômico e da 
qualidade, deve atentar para o fato de que a maioria das empresas bem sucedidas na 
competição no mercado global são as que têm assumido firme compromisso com a 
eliminação de custos de atividades que não adicionam valor ao produto/serviço. 
De maneira simples, constatamos que são as atividades e não os produtos, os 
geradores primários de custo. A contabilidade por atividades é de fundamental 
importância para o desenho conceitual do CMS, porque é através dela que se 
consegue: Descrever o processo de manufatura; Estabelecer um denominador 
comum entre a contabilidade de custos, mensuração de desempenhos e gestão de 
investimentos e a visibilidade de atividades que não adicionam valor. 
O enfoque da gestão estratégica de atividades pressupõe que as atividades é que têm 
o poder de agregar valor ao produto, bem ou serviço. Dessa maneira a interação com 
o ambiente e o processamento interno do sistema empresa deve basear-se em 
atividades condutoras de valor agregado para que haja sucesso empresarial. É com 
este valor que a gestão estratégica de atividades deve contar, expurgando toda e 
qualquer atividade supérflua, inútil ou desnecessária. 
Para acompanhar as tecnologias avançadas de produção, a Contabilidade 
desenvolveu o sistema de Custeio Baseado em Atividades. O “Activity Based Costing” 
(ABC) ou Custeio Baseado em Atividades é um sistema de custos que acumula custos 
baseado nas atividades realizadas e depois usa vetores para alocar estes custos aos 
produtos ou outra bases, tais como clientes, mercados, projetos e etc. 
COOPER et al (1992, p. 57 ) concluem em recente estudo que: 
O gerenciamento de Custos Baseado em Atividades é mais que um sistema. É um 
processo gerencial. Gerentes de cada empresa entenderam que as informações de 
Custos Baseado em Atividades permite-os gerenciar atividades e processos 
organizacionais ao proporcionar uma visão funcional integrada da empresa. 
O gerenciamento de Custos Baseados em Atividades beneficia decisões operacionais 
e estratégicas. As empresas têm utilizado a informação para muitas decisões sobre 
linha de produtos, segmentação de mercado e relacionamento com clientes, bem 
como para estimular melhorias de processo e gerenciamento das atividades. 
Um modelo de Custos Baseado em Atividades pode suplementar e coexistir com 
sistemas financeiros tradicionais. As empresas continuam a operar seus sistemas 
financeiros existentes enquanto desenvolvem e implementam modelos de Custos 
Baseado em Atividades. A informação de Custos Baseado em Atividades por si só 
25 
 
não invoca ações e decisões levando a melhorias de lucratividade performance 
operacional. A administração precisa instituir um processo consciente de mudança e 
implementação (melhoria) organizacional se a organização desejar receber os 
benefícios das revelações resultantes da análise de Custos Baseado em Atividades. 
 
5- A CONTROLADORIA COMO GESTORA DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES 
 
Vemos a controladoria como ferramenta utilizada para tentar obter, de forma eficaz, 
os recursos necessários ao perfeito funcionamento da organização. Direcionando-os 
para que haja aumento de produção, melhoria da produtividade, aumento do volume 
de vendas e diminuição do volume de custos, gerando com isso, um maior rendimento 
possível, através da boa aplicação dos recursos obtidos. Sua tarefa deve ser sempre 
basear em princípios sadios e seguros e deve abranger todas as áreas da 
organização, desde o planejamento inicial até a apuração do resultado final. A 
organização é desenvolvida através do processo de departamentalização, cujas 
diferentes especialidades são divididas em departamentos separados a fim de facilitar 
o fluxo de informação e definir autoridades. 
Para as empresas de médio a grande porte, Oliveira (1998, p.22) propõe um modelo 
de organização da Controladoria enfocando a distribuição de tarefas de cada área, ou 
seja, distribuição de tarefas da Controladoria, abrangendo Custos de Produção, 
Contabilidade Gerencial, Contabilidade Financeira e Contabilidade. 
A controladoria, como gestora do Sistema de Informações, no intuito de assegurar a 
otimização do resultado econômico das empresas, deve auxiliar os gestores 
operacionais, na identificação, mensuração, aumento da economia de escala e 
diminuição dos custos logísticos. 
 
5.1. Controles Internos 
 
Um sistema de controle interno se for eficientemente aplicado, oferecerá a empresa 
uma segurança razoável para quegrande parte dos erros possam ser evitados, não 
extintos, porém diminuídos ao seu máximo, ou se encontrar erros no curso de sua 
atividade possam ser corrigidos retomando o seu curso normal. Os objetivos do 
controle interno numa empresa são: proteger bens; conferir a exatidão e a fidelidade 
26 
 
aos dados contábeis; promover a eficiência operacional; estimular a obediência às 
diretrizes administrativas estabelecidas. Segundo o IBRACON (2000, pg. 222), 
entende-se por controle interno: "(...) todos os processos e rotinas, de natureza 
administrativa e contábil, destinados a fazer com que na empresa: os colaboradores 
respeitem e adiram as políticas traçadas pela alta administração; os ativos tenham 
sua integridade protegida; as operações sejam adequadamente registradas, em sua 
totalidade, nos registros contábeis e fidedignamente retratadas pelas demonstrações 
financeiras". 
Destaca-se que controle interno não se trata meramente de um sistema de rotinas e 
procedimentos, em que um modelo de sistema de controle interno seja criado e esse 
seja implantado em qualquer tipo de empresa, pelo contrário este deve ser 
implementado pelos seus gestores de forma que venha a ser usado de maneira 
eficiente, gerando uma relação de custo-benefício e fornecendo informações que 
realmente possam ser utilizadas para melhor gerir a empresa. Formando assim, cada 
empresa o seu próprio modelo de controles internos, que se adaptem nos moldes e 
necessidades de cada empresa. 
 
 
 
5.2. Necessidade de Controle Interno 
 
As empresas de maior porte utilizam sistemas integrados de informação, a exemplo 
dos programas de gestão empresarial. Por isso, tornou-se necessária uma mudança 
qualitativa na forma de exercer os controles. Para tornar as operações como compras, 
vendas, pagamentos em geral etc., cada vez mais seguras, o controle interno está 
sendo usado para possibilitar o acompanhamento destas operações antes da 
efetivação definitiva de qualquer despesa para averiguarem se a operação é segura 
ou lícita. O mesmo acontece nas transações eletrônicas, pois em muitas empresas 
não basta apenas uma assinatura eletrônica para validar uma despesa. 
De acordo com Padoveze (2003), o sistema de controle interno deve prever outros 
tipos de validação antes de aprovar a operação, após verificar suas condições. A 
mudança na forma de agir confere hoje a contabilidade, mais especificamente ao 
controle de gestão, maior peso para o controle e segurança de negócios. 
A área operacional ainda é carente de adequados procedimentos de controle, o que 
27 
 
aumenta o fator de risco de ocorrer uma operação fraudulenta. Dependendo das suas 
proporções, uma fraude cometida no sistema operacional da organização pode trazer 
prejuízos muito mais sérios para a empresa do que um desfalque financeiro. 
Informações sigilosas em poder da concorrência ou que vazam para os meios de 
comunicação podem comprometer a imagem de uma empresa junto ao mercado e 
seus clientes. O controle dentro das empresas, seja ela pequena ou média, deve ser 
tratado com responsabilidade e técnica, visando a eficiência e a eficácia dos 
resultados. Muitos empresários controlam suas empresas de forma displicente, sem 
seguir os procedimentos e rotinas determinadas pelas legislações federal, estadual e 
municipal, fazendo com os mesmos, em consequência, venham a sofrer penalidades, 
que atualmente são mais rigorosas, e por essa razão, muitas empresas encerram 
suas atividades. 
 
 
5.3. Importantes Tipos de Controle Interno 
 
Existem hoje em dia várias formas de se controlar as atividades internas de uma 
empresa, mas existem aqueles controles que são de suma importância para qualquer 
tipo de empresa seja ela industrial, comercial ou de serviços, não importando o seu 
ramo de atividade, mas que afetam diretamente o desenvolvimento e a continuidade 
de uma organização. Tendo como principais os controles de: Caixa; Bancos; 
Estoques; Contas a receber; Contas a pagar; Remuneração de funcionários; 
Imobilizado; Impostos, etc. E ainda, pode-se adicionar a esses controles outros que 
são específicos para empresas industriais, comerciais e de serviços. Nas empresas 
industriais, além dos controles já citados, podem ser criados controles para: 
A boa utilização de matéria-prima e materiais evitando ao máximo desperdício; 
Controle da mão-de-obra, se realmente é capacitada para executar o serviço ou não; 
Controle de manutenção de máquinas e equipamentos para que não pague o preço 
de parar uma produção e não poder entregar o produto na data combinada com o 
cliente, podendo ainda causar um rompimento de laços com seus melhores clientes; 
Controlar a capacidade produtiva da empresa; Controle de custos de produção, etc. 
Nas empresas comerciais, sejam elas atacadistas ou varejistas, os controles que 
poderão ser de fundamental importância são: quantidade de estoque, onde não se 
28 
 
pode deixar faltar determinado produto ou ter estoque em demasia de outro produto, 
podendo esse acarretar perdas por validade vencida ou deformação do produto por 
umidade ou outro tipo de inconveniência que possa acontecer; controles nas vendas 
a vista, a prazo, internas ou externas; controles de cheques recebidos de terceiros, 
hoje em dia com o aumento de cheques sem fundos, tem que se tomar um cuidado 
todo especial nesse ponto; controle de prevenção contra furtos e desvios; controles 
na formação do preço de venda (mark-up) de cada produto, etc. 
Nas empresas de prestação de serviços, podem-se citar controles que se referem a: 
ociosidade de mão de obra, onde se concentra a maior parte dos custos de uma 
empresa de serviços; controles de indicação de satisfação dos clientes; controle de 
alocação de horas profissionais aos serviços prestados para se saber se realmente 
um funcionário está sendo remunerado corretamente, etc. 
Controle interno do disponível: Esse controle é um dos mais importantes para 
qualquer tipo e tamanho de empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, 
pois se refere ao ativo mais líquido da empresa, podendo levar uma empresa a 
falência da noite para o dia através de golpes ou desvios. Alguns procedimentos 
devem ser tomados para controlar uma das partes mais sensíveis da empresa. Para 
se controlar a conta em bancos seria necessários que houvesse uma conciliação 
bancária periódica e, que se prestasse muita atenção nos itens conciliatórios 
significativos como saques e cheques de alto valor, depósitos, etc.; e para se controlar 
a conta caixa seria necessário destacar um funcionário da mais alta confiança para 
contagem periódica ou aleatória do caixa, e comparar este saldo em caixa com os 
saldos contábeis, e pode-se ainda fazer controles das aplicações financeiras como 
solicitação dos saldos médios diretamente dos bancos e comparar estes saldos com 
os existentes na contabilidade. Atualmente com a facilidade e agilidade que a internet 
e a informática em geral nos proporcionam, se têm uma gama de ferramentas maior 
para se controlar as contas bancárias e aplicações financeiras, pois diariamente pode-
se ter a informação que quiser. E os softwares existentes no mercado trazem em seus 
pacotes prontos ou personalizados cada vez mais informações que auxiliam no 
controle de caixa e quaisquer outros controles que se possa imaginar. Controles 
manuais ainda são muito utilizados, principalmente pelos auditores internos para 
preenchimento de suas rotinas e formulários. Controle interno no departamento de 
recursos humanos: Para uma boa administração de pessoal, é necessário que se 
tenha um controle bem rígido sobre os procedimentos a serem adotados, chegando a 
29 
 
ponto de se formular um manual denormas e procedimentos para que os funcionários 
não só tomem conhecimento de sua existência, mas como o aplique no exercício de 
sua função. 
Uma medida que ajuda, e muito, na diminuição dos riscos é a segregação de funções, 
que consiste na separação de funções dentro de um mesmo setor como, por exemplo, 
se um funcionário faz uma cotação de preços, outro aprovará a compra e outro fará o 
pagamento. Não significa que isso eliminará qualquer possibilidade de fraude, mas o 
envolvimento de mais de uma pessoa já é o suficiente para que haja certa inibição 
para formulação de acordos que levem o funcionário a atentar contra a empresa. 
Outra forma de controle é rotatividade de funções, que além de oferecer ao funcionário 
a oportunidade de conhecer o funcionamento dos outros setores da empresa, evitando 
também que um funcionário desempenhe a mesma função dentro da empresa a sua 
vida toda, e isso proporciona ao funcionário uma motivação de enfrentar novos 
desafios, provando que sua capacidade não é são para determinada função. 
Controles de admissão de funcionários: A contratação de um novo funcionário deve 
ser feita pelo chefe do departamento solicitante e por escrito, e essa solicitação deve 
conter os motivos para uma nova contratação e os requisitos necessários do 
candidato para exercer a função, isso evita que sejam contratados funcionários 
fantasmas e uma possível falsificação de documentos. Outras formas de se controlar 
fraudes são o controle dos funcionários de cada departamento e a distribuição mensal 
de recibo de salário pelo chefe do departamento (CREPALDI, 2011). 
Controles de férias: Todo funcionário tem direito de gozar 30 dias de férias, assim que 
tenha adquirido o direito a elas. Existem diversas formas de se fraudar uma empresa 
por falta de controle de férias, podendo gerar prejuízos no bolso do empregador com 
o pagamento de férias dobradas, pagas fora do período correto e podendo pagar férias 
em duplicidade. Para se fazer esse controle faz-se necessário, primeiramente, uma 
programação de férias em cada departamento para que não atrapalhe o bom 
andamento dos serviços e que esteja dentro das previsões do funcionário. Depois 
fazer um mapa constando nome do funcionário, data de admissão, salário atualizado, 
data do último período de gozo, data em que o funcionário gozará férias, valor da 
provisão de férias e encargos, valor líquido das férias, e ainda constar observações 
por parte do controlador de férias (CREPALDI, 2011). 
Controles das demissões e processos trabalhistas: Nas demissões, podem ocorrer 
30 
 
fraudes nas rescisões contratuais. Quando um funcionário pede demissão e sua 
rescisão é gerada como dispensa do empregador sem justa causa, isso gera o 
pagamento de multas contratuais, despesas com aviso prévio e seus reflexos por 
parte do empregador e outras como falsificação de recibos, empregado demitido e 
continua constando na folha de pagamentos, pagamentos de verbas rescisórias feitas 
à maior etc. Uma das formas de se evitar tais fraudes e erros é por meio da criação 
de uma dupla conferência dos trabalhos feita por dois funcionários, e ainda, cada 
chefe de departamento faz uma contagem periódica de seus funcionários e envia o 
relatório à chefia, ou seja, todos os departamentos devem estar interligados em prol 
da organização. Sobre estoques com os softwares existentes atualmente no mercado 
podem-se visualizar muito mais detalhes referentes ao controle de estoques, pode-se 
com isso ter a informação que empresa deseja. Os programas fornecem informações 
sobre os cálculos dos registros permanentes do estoque, elaboram relatórios de 
quantidades, custos e discriminação dos produtos, comparam quantidades de estoque 
com a previsão de vendas, etc. Controles internos nas compras e contas a pagar: O 
setor de compras se relaciona com várias funções do sistema produtivo e financeiro 
de uma empresa, pois além de se encarregar das compras de insumos, também pode 
ser responsável pela compra de equipamentos, materiais de consumo e serviços de 
manutenção. Podem ser estabelecidos critérios para que no processo de compras não 
exista compra de produtos em excesso ou desnecessários. 
É necessário que se tenha um grande número de fornecedores cadastrados no 
arquivo da empresa para que sejam efetuadas tomadas de preços. Devem-se evitar 
fornecedores que entregam os produtos fora do prazo combinado ou errem as 
especificações do produto. Um adequado sistema de controle de compras e contas a 
pagar possibilita a empresa diagnosticar que: nenhuma compra fictícia foi registrada; 
que todo pagamento efetuado decorreu de uma compra autorizada; todas as compras 
autorizadas foram efetuadas e registradas; e todos os pagamentos efetuados foram 
registrados. E ainda, terá a segurança de que os estoques não foram adulterados, os 
saldos disponíveis são reais e todas as saídas de disponível foram registradas. 
Num ambiente informatizado as informações são geradas com mais rapidez e 
agilidade, mas nem por isso tem que ser tratadas com menor critério. Toda informação 
tem que ser tratada com a maior atenção possível (CREPALDI, 2011). 
Resistências ao processo de controle: Os controles podem gerar cooperação quando 
são entendidos e aceitos, mas podem gerar resistências e conflitos quando são 
31 
 
desnecessários ou impossíveis de serem aplicados. As resistências podem ser 
causadas pelos seguintes aspectos: falta de conhecimento sobre o sistema de 
controle; padrões de controle inadequados; avaliações incorretas; e ações corretivas 
com críticas pessoais. Outras causas de resistência a mudanças na empresa podem 
ser: não aceitar o que incomoda; tendência a só perceber o que convém; 
desconfiança; receio de perder coisas boas atuais; insegurança pessoal; dependência 
de ação para com outra pessoa; e necessidade de reagir contra. 
Tendo em vista as causas de resistência existem também processos que podem 
reduzi-la, tais como: informar fatos, necessidades, objetivos e prováveis efeitos da 
mudança; persuadir sobre os fatores que levaram à decisão de mudança; e solicitar 
colaboração no diagnóstico, na decisão e no planejamento das ações decorrentes. 
Vemos finalmente que o controle interno adequado é aquele estruturado pela 
administração e que possa propiciar uma razoável margem de garantia que os 
objetivos e metas serão atingidos de maneira eficaz, eficiente e com a necessária 
economicidade. 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
O presente trabalho permitiu identificar a importância da controladoria dentro das 
organizações, assim como a sua evolução ao longo dos anos, mostrando seu 
gradativo crescimento e as áreas que 
abrange dentro das instituições. 
Acredita-se que a controladoria ao disponibilizar instrumentos de controle de gestão 
que influenciem mudanças comportamentais e estruturais nas organizações, no 
sentido da otimização do resultado econômico global, conciliando os diversos 
interesses, anseios e necessidades, participa como coordenadora do processo de 
gestão empresarial com ênfase na eficácia. Assim, a missão da controladoria é tornar 
a empresa viável a todos que direta ou indiretamente dela participam. 
Permitiu também, identificar o perfil do responsável pela controladoria, denominado 
32 
 
Controller, que os gestores buscam para auxiliarem no processo de decisões da 
empresa. Este tem as funções de controle de informações, gerenciamento de recursos 
humanos, planejamento estratégico e interação entre os diversos setores da empresa, 
sem deixar de destacar a interação entre a empresa e o meio ao qual está inserida. 
Quanto às suas características pessoais destaca-se habilidade em comunicação e em 
expressar-se de forma clara, flexibilidade,liderança, capacidade gerencial, pro-
atividade e domínio de no mínimo uma língua estrangeira, de preferência o inglês. 
A experiência profissional do Controller pode ser decisiva em sua contratação, pois 
como muito enfatizado, não basta apenas conhecimento acadêmico, mas também 
feeling de mercado. 
O Controller deve apresentar em seu currículo conhecimentos voltado a informação, 
com o intuito de abastecer os administradores de conhecimentos relevantes à tomada 
de decisões. Deve destacar também a capacidade de visão global do Controller, 
enfatizando sua visão futurista da organização, pois este é o fator principal de toda 
empresa, tomar medidas hoje que acarretarão resultados amanhã, ou seja, pensar 
sempre no futuro da organização, principalmente com ajuda da tecnologia, com seu 
constante avanço, pois contribui de forma vital na geração de informações e 
confecção de relatórios em tempo útil, fazendo que a tomada de decisão por parte dos 
gestores das organizações seja rápida e eficaz. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANTHONY, Robert N. Contabilidade Gerencial. Irwin, Homewood, 1960. 
BLEIL, Claudecir; BONATTO, Aline; DE OLIVEIRA, Camila Silva; DOS SANTOS, 
Getúlio Zanata; MAUSS, Cézar Volnei. A Evolução da contabilidade e seus objetivos. 
ULBRA, 2001., Universidade Luterana do Brasil. 
 
BERVIAN, Pedro Alcino; CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica: para uso dos 
estudantes universitários. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. 
 
CATELLI, Armando. Controladoria - Uma Abordagem da Gestão Econômica. GECON. 
São Paulo: Atlas, 1999. 
 
DONATO, Zenita Andrade; SANTOS, Nilson Leal. O Controller dentro das 
33 
 
organizações. São Paulo: UNINOVE, 2008, 12 p. Artigo de Pesquisa, Centro 
Universitário Nove de Julho, São Paulo, 2008. 
 
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
HECKERT, J. B. e WILLSON, J. D. - Controllership. Ronald Press, 2ª. Ed. New York, 
1963. Apud. PETERS E RICCIO, 1993. 
 
MOSIMANN, Clara Pellegrino. FISCH, Silvio. Controladoria: seu papel na 
administração de empresas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria: um enfoque na 
eficácia organizacional. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil: teoria e prática. 7. ed. São Paulo: 
Atlas, 2011. 
 
NASCIMENTO JUNIOR, Alcivando José do. A Controladoria e o Controller. 
 
NAKAGAWA, Masayuki. Gestão Estratégica de Custos. Atlas, São Paulo, 1991. 
SIQUEIRA, José Ricardo Maia; SOLTELINHO, Wagner. O Profissional de 
Controladoria no Mercado Brasileiro: Do Surgimento da Profissão aos Dias Atuais. 
 
 Revista Contabilidade & Finanças FIPECAFI – FEA – USP. São Paulo. 
 
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: gestão eficaz utilizando padrões. 1ª Edição. 
São Paulo: Saraiva, 2002. 
 
PADOVEZE, Clovis Luis. Determinação da Estrutura do Ativo e Retorno do 
Investimento. Controladoria Avançada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 
 
PADOVEZE, Clovis Luis. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura 
e aplicação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. 
 
MARTIN, Nilton Cano. Da Contabilidade à Controladoria: a evolução necessária. 
Revista Contabilidade & Finanças FIPECAFI– FEA - USP, São Paulo, jan/abr. 2002. 
 
PETERS, Marcos, R.S. Controladoria Internacional. São Paulo: DVS Editora, 2004. 
Sites: 
http://www.cgu.gov.br / Acesso: 20 de out. 2014. 
http://www.estantevirtual.com.br/cultural/Ibraconcontabilidade / Acesso: 01 de nov. 
2014.

Outros materiais