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PRINCÍPIOS DE TRANSPORTES DE MEMBRANAS PROTEÍNAS CARREADORAS E TRANSPORTE ATIVO DE MEMBRANA; CANAIS IÔNICOS E PROPRIEDADES ELÉTRICAS DAS MEMBRANAS O TRÂNSITO TRANSMEMBRANA. NATUREZA DAS MOLÉCULAS TRANSPORTADAS. MECANISMOS DE TRANSPORTE DE ÍONS E PEQUENAS MOLÉCULAS 1 1 Fonte: Alberts et all (2010, p.657) 2 Fonte: Alberts et all (2010, p.657) 3 GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO 4 Fonte: Alberts et all (2010, p.657) 5 1 O PROBLEMA EM QUESTÃO Camada lipídica como barreira para a maioria das substâncias polares; 2 CRIAÇÃO DE ROTAS ALTERNATIVAS DE TRANSPORTES 2.1 Transportes de substâncias hidrossolúveis específicas (nutrientes); 2.2 Excretar produtos metabólicos e regular concentrações intracelulares de íons; 6 Fonte: Alberts et all (2010, p.657) 7 O transporte passivo, por definição, não requer energia metabólica e ocorre apenas segundo o gradiente de concentração. Também se designa difusão facilitada porque o transporte de substâncias mediado por proteínas ocorre dos locais de maior concentração para os locais de menor concentração, sendo muito mais rápido do que seria de esperar pela sua lipossolubilidade. É um mecanismo particularmente eficaz na captação celular de substâncias que são metabolizadas (como a glicose), uma vez que a sua conversão química intracelular sustenta o gradiente de concentração. O transporte passivo é determinado pelo(a): Gradiente de concentração através da membrana; b) Número de proteínas transportadoras; c) Velocidade de interacção soluto-proteína de transporte; d) Velocidade de alteração conformacional da proteína de transporte 8 TRANSPORTE PASSIVO Fonte: Albertis (2010) 9 PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS 10 TRANSPORTES MEDIADO POR PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS 11 12 Proteínas carreadoras , permeases ou transportadores - apresentam partes móveis para carrear substâncias através da membrana Proteínas de canal – formam estreito poro hidrofílico, permitindo principalmente o movimento passivo de pequenos íons inorgânicos PROTEÍNAS CARREADORAS E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA 13 PROTEÍNAS CARREADORAS E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA Fonte: Coelho e Moreira (2001 14 PROTEÍNAS CARREADORAS E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA: proteínas transportadoras 15 PROTEÍNAS CARREADORAS E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA: proteínas de canais 16 Formam poros aquosos através da camada lipídica e permitem que íons inorgânicos de tamanho e carga apropriada cruzem a membrana a favor de seus gradientes eletroquímicos, em taxas em torno de mil vezes maiores que aquelas atingidas por qualquer carreador conhecido; Os canais abrem em respostas a perturbações especificas da membrana, como uma mudança de potencial de membrana (canais controlados por voltagem) ou de uma ligação de um neurotransmissor (canais controlados por um neurotransmissor; CANAIS IÔNICOS 17 TRANSPORTE ATIVO Por definição, transporte ativo é um processo que desloca solutos contra o seu gradiente eletroquímico e que está ligado a uma fonte de energia. Esta pode ser o ATP (transporte ativo primário) ou um gradiente transmembranar de um segundo soluto (transporte ativo secundário). 18 TRANSPORTE TIVO TRÊS MANEIRAS DE DIRIGIR O TRANSPOTRE ATIVO Fonte: Albertis (2010) 19 No transporte ativo primário o transportador é uma ATPase que catalisa o ATP e se autofosforila. Esta fosforilação pode alterar a afinidade do seu local de ligação para o soluto e a taxa de alteração conformacional, causando uma assimetria na distribuição da substância transportada 20 21 A BOMA DE SÓDIO E POTÁSSIO Fonte: Albertis (2010) 22 TRANSPORTE ATIVO No transporte ativo secundário é utilizada a energia potencial química armazenada num gradiente de concentração de outra molécula. Assim, o fluxo de íons dos locais de maior concentração (estado energético mais elevado) para os de menor concentração ( estado energético mais baixo) fornece a energia necessária para o transporte ativo contra-gradiente do soluto. . 23 TRANSPORTE TIVO As proteínas de transporte secundário têm um local de ligação para o soluto transportado ativamente mas também um local de ligação alostérica para o íon. O íon é geralmente o sódio mas, em alguns casos, pode ser o bicarbonato, o cloreto ou o potássio. Em última análise, a energia para o transporte ativo secundário provém do ATP que é utilizado pela bomba Na+ e K+ para criar o gradiente de sódio. 24 A BOMA DE SÓDIO E POTÁSSIO Fonte: Albertis (2010) 25 A bomba de sódio/potássio é encontrada na membrana de todas as células de um organismo, e transporta o íon sódio para o lado externo da célula, ao mesmo tempo em que transporta o íon potássio para dentro da célula. Note que este transporte é realizado contra os gradientes de concentração destes dois íons, o que ocorre graças à energia liberada com a clivagem de ATP (transporte ativo) 26
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