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EXERCICIOS CELULAS DO sangue

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Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 
123Biologia 
Aula 36 – Tecido Sanguíneo 
 
O sangue é um tecido conjuntivo que se caracteriza pelo 
fato de sua substância intercelular ser líquida, não possuindo 
fibras ou proteoglicanas. 
As funções básicas do sangue são o transporte de 
substâncias como nutrientes, gases respiratórios e excretas, além 
de proporcionar a defesa corporal. 
O sangue apresenta ao microscópio óptico duas partes 
bem definidas, a parte líquida ou plasma e a parte sólida ou 
elementos figurados. 
A proporção entre estas duas partes pode ser facilmente 
analisada colocando-se sangue num tubo de ensaio numa 
centrífuga: a parte sólida se precipita e passa a ocupar o fundo do 
tubo de ensaio; basta analisar então a proporção entre elas. Essa 
proporção entre a parte líquida e a sólida do sangue é chamada 
de hematócrito. O hematócrito normal é correspondente a 55% 
de plasma e 45% de elementos figurados. 
 
Dois tubos de hematócrito com sangue: o da esquerda antes e o 
da direita depois da centrifugação. No tubo da direita 
(centrifugado), observar que as hemácias constituem cerca de 
43% do volume sanguíneo. Entre as hemácias e o plasma existe 
uma fina camada constituída por leucócitos. 
 
Plasma 
 
O plasma é composto por água (90%), sais minerais 
(0,9%), proteínas (7%), aminoácidos, açúcares, glicerol, ácidos 
graxos e vitaminas. As principais proteínas presentes no plasma 
são: 
- albumina, a mais abundante entre elas, cujas funções são 
reserva, equilíbrio osmótico e transporte de algumas substâncias, 
sendo produzida pelo fígado; 
- fibrinogênio, relacionada ao processo de coagulação 
sangüínea, sendo também produzida pelo fígado; 
- imunoglobulinas ou anticorpos, relacionadas aos mecanismos 
de defesa corporal, sendo produzidas pelos plasmócitos. 
Utiliza-se o termo soro para designar o plasma sem o 
fibrinogênio. Nesse caso, o plasma perde a capacidade de 
coagulação sangüínea, facilitando-lhe o armazenamento em 
bancos de sangue, por exemplo. 
 
Elementos figurados 
 
Os elementos figurados correspondem a células ou 
fragmentos de células que desempenham funções específicas 
dentro do sangue. Esses elementos figurados são as hemácias, 
as plaquetas e os leucócitos. 
 
1. Hemácias ou eritrócitos 
 
As hemácias são também chamadas eritrócitos (do 
grego erythron, ‘vermelho’) ou glóbulos vermelhos. Sua função é 
o transporte de oxigênio no sangue. 
As hemácias podem transportar oxigênio devido à 
presença de um pigmento respiratório denominado hemoglobina. 
Ela é uma proteína associada a um grupo prostético chamado 
grupo heme, que contêm ferro. A hemoglobina é responsável pela 
cor vermelha do sangue, ainda que seja amarela quando vista 
isoladamente. 
O oxigênio associa-se ao ferro do grupo heme e é 
transportado pela hemácia, sob a forma de oxiemoglobina. O gás 
carbônico pode se associar à hemoglobina através de sua parte 
protéica, formando carboemoglobina. Entretanto, enquanto a 
maior parte do oxigênio no sangue é encontrada sob a forma de 
oxiemogobina (97%), apenas uma pequena parcela de gás 
carbônico é transportada sob a forma de carboemoglobina (30%), 
de maneira que se pode dizer que a função da hemoglobina é 
basicamente o transporte de oxigênio. Tanto a oxiemoglobina 
como a carboemoglobina dissociam-se facilmente recompondo 
hemoglobina livre. 
 
Hemoglobina adulta e hemoglobina fetal 
A hemoglobina pode aparecer em algumas versões, como 
a versão adulta e versão fetal. A hemoglobina fetal (HbF) 
apresenta maior afinidade pelo oxigênio do que a hemoglobina 
adulta (HbA) materna. Isso explica a grande captação deste gás 
pelo sangue fetal ao nível da placenta durante a gestação. 
Essa diferença de afinidade possibilita que o oxigênio se 
desloque do sangue materno para o fetal. Afinal de contas, se a 
hemoglobina materna tivesse mais afinidade como o oxigênio, ele 
nunca seria transferido para a hemoglobina fetal. Se esta última 
tem afinidade maior pelo oxigênio, desloca o mesmo da 
hemoglobina materna. Além disso, a diferença de afinidade 
garante a perfeita oxigenação embrionária e fetal durante a 
gestação dos mamíferos placentários, mesmo com reduzida 
oxigenação do sangue do feto a partir da transferência de gases 
via placenta. 
No adulto, a hemoglobina fetal seria um problema, pois 
dificultaria a passagem de oxigênio para os tecidos, uma vez que 
este gás se liga mais fortemente a ela. No feto, isso não ocorre 
porque o consumo de oxigênio pelos tecidos fetais é muito 
intenso, devido ao seu metabolismo altíssimo, o que gera uma 
grande diferença de pressão parcial de O2 entre a hemácia e o 
tecido, forçando o oxigênio a sair para o tecido mesmo com essa 
alta afinidade pela hemoglobina. 
 
Na maioria dos vertebrados, ou seja, em peixes, anfíbios, 
répteis e aves, as hemácias são nucleadas, apresentando 
capacidade de mitose e vida longa. Essas propriedades evitam a 
sobrecarga dos órgãos hematopoiéticos (produtores de sangue), 
como o fígado. As hemácias nucleadas desses animais 
apresentam forma esférica, com relação superfície/volume 
 
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124 Biologia 
pequena e capacidade de captação de oxigênio reduzida quando 
comparada às hemácias anucleadas de forma bicôncava. 
Em mamíferos, as hemácias são anucleadas, o que as 
torna bicôncavas e com grande relação superfície/volume, o que 
as torna mais eficazes na captação de oxigênio. Devido a essa 
estrutura, nenhuma parte do seu interior dista mais que 1 m da 
sua superfície. Isso indica que os mamíferos têm uma maior 
eficiência no transporte de oxigênio e produção de energia quando 
comparados com os demais vertebrados. Acredita-se que a 
eficiência de uma hemácia bicôncava só pode ser comparada com 
a de 9 hemácias esféricas com 1/9 do volume da hemácia 
bicôncava. 
Essas hemácias de mamíferos são incapazes de fazer 
mitose e apresentam vida curta, de cerca de 120 dias em 
humanos, o que ocorre pela ausência de núcleo. Cabe à medula 
óssea promover a constante renovação das hemácias mortas. 
 
Fotomicrografia eletrônica de varredura de eritrócitos humanos 
normais. Notar a forma bicôncava destes corpúsculos. 6.500 x. 
 
A hemácia não é apenas um “saco cheio de hemoglobina”. 
As moléculas de hemoglobina (Hb) dispõem-se, entre outras 
proteínas, formando um retículo ou “estroma”, no interior da célula, 
que lhe confere a forma discoide, achatada no centro, 
correspondente à estrutura bicôncava. Está provado hoje que é a 
anormalidade na estrutura molecular da hemoglobina que provoca 
os contornos anormais na anemia falciforme ou siclemia. Nesse 
caso, essas células tomam o aspecto de meia-lua ou foice, o que 
justifica o nome da anemia. 
 
Origem e metabolismo das hemácias 
As hemácias são formadas a partir do tecido 
hematopoiético mieloide. Nele, as células-tronco mieloides se 
diferenciam em eritroblastos, ainda na medula óssea vermelha e 
nucleados. Estes saem da medula óssea para o sangue, onde 
assumem o nome de reticulócitos, que são anucleados, mas 
ainda com organelas. Na corrente sangüínea, eles perdem as 
demais organelas, assumindo a forma de hemácias ou 
eritrócitos efetivamente. 
Pelo fato de não possuírem organelas, hemácias não 
possuem mitocôndrias, não realizando respiração aeróbica e 
obtendo energia a partir do mecanismo de fermentação láctica. 
Pelo fato de não possuírem núcleo, as hemácias dos 
mamíferos são incapazes de sintetizar proteínas. Desta maneira, 
elas têm vida muito curta, de cerca de apenas 120 dias. Depois 
desse período elas morrem e são destruídas por leucócitos, 
principalmente no fígado e no baço, em um processo denominado 
hemocaterese. 
A hemoglobina é das hemácias mortas é metabolizada embilirrubina, pigmento de cor amarelo-esverdeada. Esta, a partir da 
corrente sangüínea, é eliminada pelos rins na urina e pelo fígado 
na bile, através das fezes. A cor amarelada da urina e das fezes 
tem origem na bilirrubina. 
Algumas condições levam ao acúmulo de bilirrubina na 
pela, seja por impossibilidade de o fígado removê-la do sangue, 
como ocorre nas hepatites, ou pela excessiva produção da mesma 
devido ao grande número de hemácias mortas, como na 
eritroblastose fetal. Em ambos os casos, a bilirrubina acumulada 
deixa a pele amarelada, numa condição denominada icterícia. 
 
Quantidades de hemácias 
O número normal de hemácias no sangue é de 
aproximadamente 4,5 a 5,5 milhões de hemácias por mm3 de 
sangue, sendo a quantidade menor em mulheres. O menor 
número de hemácias em mulheres é explicado pela sua menor 
atividade metabólica, relacionada à menor massa muscular, e, 
principalmente, pelas constantes perdas de sangue com a 
menstruação. 
A diminuição na quantidade de hemácias no sangue 
recebe o nome de eritropenia ou hipoglobulinemia. 
Normalmente, associa-se essa diminuição na quantidade de 
hemácias no sangue à anemia, que é uma diminuição na 
quantidade de hemoglobina. Esta pode ocorrer por vários motivos. 
Existem várias formas de anemia: 
- Anemia ferropriva: É causada pela deficiência nutricional de 
ferro, sendo a forma mais comum da doença. É particularmente 
comum em indivíduos desnutridos e mulheres jovens, nesse caso 
devido às perdas de sangue na menstruação. O tratamento é feito 
através de uma dieta rica em ferro, com alimentos como fígado, 
carne vermelha, gema de ovo e leguminosas como o feijão, além 
de vitamina C, que facilita a absorção do ferro, por, ao se oxidar, 
ceder elétrons para promover conversão de ferro férrico Fe3+, mais 
difícil de absorver no intestino, em ferro ferroso Fe2+, mais fácil de 
absorver no intestino. Em casos graves, pode ser recomendada a 
utilização de suplementos alimentares à base de sulfato ferroso. 
- Anemia perniciosa: É uma grave forma de anemia causada 
pela deficiência nutricional de vitamina B12 e/ou vitamina B9 
(ácido fólico). Ela está normalmente relacionada à falta do FIA 
(fator intrínseco anti-anêmico), substância produzida pelo 
estômago e que é necessária à absorção da vitamina B12; esta 
deficiência está normalmente relacionada a lesões gástricas. 
- Anemia falciforme ou siclemia: É de origem genética e está 
relacionada a uma alteração na estrutura da cadeia de 
hemoglobina, levando a hemácia a assumir a forma de uma foice 
e se tornar facilmente hemolisável por fígado e baço. O indivíduo 
homozigoto apresenta uma forma grave da doença, conhecida 
como siclemia maligna, letal, e o heterozigoto revela uma forma 
mais leve da doença, a siclemia benigna, que não é letal e confere 
resistência à malária. 
- Anemia do Mediterrâneo, anemia de Cooley ou talassemia: 
É também é de origem genética, sendo comum em populações da 
região europeia do Mediterrâneo e áreas adjacentes. Nela, as 
hemácias são esféricas e facilmente hemolisáveis pelo baço. Isso 
provoca em compensação uma hiperfunção mielocítica, levando à 
deformação dos ossos. Não há alteração na estrutura da molécula 
de hemoglobina, mas parece haver um bloqueio na produção de 
hemoglobina de adulto (HbA) e alta percentagem sangüínea de 
hemoglobina fetal (HbF), o que torna as hemácias facilmente 
hemolisáveis por fígado e baço. O indivíduo homozigoto apresenta 
uma grave doença, conhecida como talassemia major, e o 
heterozigoto revela uma forma benigna, a talassemia minor. 
- Anemia aplástica: É resultante do envenenamento radioativo de 
alta intensidade, que leva à destruição da medula óssea. Muito 
grave, seu tratamento exige o transplante de medula óssea. 
 
O aumento na quantidade de hemácias no sangue recebe 
o nome de policitemia ou eritrocitose ou hiperglobulinemia. 
 
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125Biologia 
Ela pode aparecer em situações em que indivíduos estão em 
ambientes com menor teor de oxigênio no ar. Por exemplo, a 
exposição a grandes altitudes, onde o oxigênio é rarefeito, leva, 
em algumas semanas, à produção de maior quantidade de 
hemácias para compensar a falta de oxigênio, o que é conhecido 
como policitemia fisiológica. 
O hormônio eritropoietina (EPO), produzido naturalmente 
nos rins (e em menor quantidade no fígado), é o responsável por 
estimular a produção de hemácias na medula óssea, sendo, por 
vezes, utilizado como doping por atletas praticantes de esportes 
de resistência, como o ciclismo, para facilitar o transporte de 
oxigênio e aumentar a produção de energia. O problema advindo 
do uso de eritropoietina como é o aumento da viscosidade do 
sangue, dificultando a sua circulação e podendo levar à 
sobrecarga da função cardíaca. 
 
2. Plaquetas ou trombócitos 
 
As plaquetas ou trombócitos não são células, mas 
fragmentos de uma célula proveniente da medula óssea vermelha 
denominada megacariócito. 
As plaquetas participam do processo de coagulação 
sangüínea, pois acumulam vesículas que contêm a enzima 
tromboplastina. 
 
Hemostasia e coagulação sanguínea 
Quando um vaso sanguíneo é lesionado, é importante um 
rápido reparo para evitar maiores perdas de sangue e prejudicar 
funções como o transporte de oxigênio. Este bloqueio ao 
sangramento, denominado hemostasia, é feito em três etapas: 
1. Vasoconstricção na região afetada, para reduzir o volume de 
sangue que atinge a área lesionada; 
2. Agregação plaquetária, a partir de plaquetas que vão se 
aglomerando no local da lesão, formando um tampão plaquetário 
para impedir a saída do sangue; 
3. Coagulação sanguínea, ou seja, formação do coágulo, que 
consiste de uma rede de fibrina, proteína insolúvel que estabiliza o 
tampão plaquetário no local da lesão. 
 
Cascata da coagulação 
A cascata da coagulação consiste de uma série de 
reações envolvendo os fatores da coagulação, um conjunto de 
12 proteínas produzidas pelo fígado, muitas delas necessitando 
de vitamina K para sua síntese. Essas reações químicas 
culminam com a produção do coágulo, também chamado 
trombo. 
O mecanismo da cascata da coagulação se inicia quando 
ocorrem lesões nas paredes dos vasos sangüíneos, sendo 
ativado tanto pela liberação de substâncias inflamatórias como 
pelo contato do sangue com componentes da parede do vaso ou 
do tecido conjuntivo circundante do vaso, basicamente o colágeno. 
Uma vez que a cascata da coagulação se inicia, ocorre a 
conversão de um fator da coagulação inicial, que se encontra 
inativo, num fator ativo. Este fator ativo formado, por sua vez, 
transforma outro fator inativo em ativo. Assim, cada fator ativado 
ativa o fator seguinte, sucessivamente, até que haja ativação das 
plaquetas para que liberem a enzima tromboplastina ou 
tromboquinase. 
A enzima tromboplastina ou tromboquinase liberada 
pelas plaquetas ativa o último dos fatores da coagulação, uma vez 
que converte a protrombina (fator II inativo) em trombina (fator II 
ativo). Esta, por sua vez, promove a quebra do fibrinogênio 
(proteína solúvel) em fibrina (proteína insolúvel), que então 
organiza uma malha, caracterizando o coágulo. 
Os íons de cálcio (Ca++) participam da catálise de quase 
todas as reações da cascata da coagulação como cofator 
enzimático. 
 
substâncias inflamatórias liberadas pela lesão  
FATOR INATIVO         FATOR ATIVO 
FATOR INATIVO         FATOR ATIVO 
FATOR INATIVO         FATOR ATIVO... 
ativação das plaquetas
TROMBOPLASTINA liberada
PROTROMBINA               TROMBINA
FIBRINOGÊNIO              FIBRINA
Cascata da coagulação. 
 
Decorrido algum tempo após a coagulação, ocorre a 
fibrinólise, que consiste na degradação da fibrina. Este 
processo é desencadeado por uma substância chamada de 
ativador de plasminogêniotecidual, que converte uma proteína 
denominada plasminogênio, inativa, em uma proteína denominda 
plasmina, ativa e com ação proteolítica sobre a fibrina, que é 
então degradada. 
O sangue não coagula dentro do vaso por vários 
motivos, como por exemplo, devido à velocidade do fluxo. O 
principal, porém, é a presença da heparina, substância de 
natureza glicídica (polissacarídeo) liberada pelos mastócitos, 
que impede a conversão de protrombina em trombina. A 
tromboplastina transforma protrombina em trombina por 
inibir a ação da heparina. 
 
Alguns fatores que prejudicam a coagulação sanguínea 
- Lesões hepáticas diminuem a produção dos fatores da 
coagulação pelo fígado, aumentando o risco de hemorragias. Isso 
ocorre, por exemplo, em indivíduos alcoólicos crônicos. 
- Deficiências de vitamina K diminuem a produção dos fatores da 
coagulação pelo fígado, aumentando o risco de hemorragias. 
Como a microflora bacteriana intestinal é a principal fonte de 
vitamina K para o corpo humano, isso ocorre, por exemplo, em 
crianças recém-nascidas (que ainda não apresentam microflora, 
estando sujeitas a uma condição denominada de síndrome 
hemorrágica do recém-nascido, prevenida pela administração de 
vitamina K após o nascimento) e em indivíduos que fizeram uso 
excessivo de antibióticos por via oral (o que leva à morte das 
bactérias da microflora). 
- Hemofilia é a deficiência genética na produção de algum dos 
fatores da coagulação sangüínea, aumentando o risco de 
 
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126 Biologia 
hemorragias. A hemofilia A é a forma mais comum da doença, 
estando relacionada a um alelo recessivo de um gene localizado 
no cromossomo sexual X, levando à falta do fator VIII ou globulina 
anti-hemofílica. 
- Dengue é uma doença viral transmitida pela fêmea do mosquito 
Aedes aegypti e que pode levar a condições hemorrágicas. As 
hemorragias na dengue são de caráter autoimune, uma vez que 
os anticorpos produzidos contra o vírus da dengue levam à 
destruição de células endoteliais, com consequente ruptura de 
capilares, bem como de plaquetas, com consequente deficiência 
de coagulação. No primeiro contágio pelo vírus, na chamada 
dengue clássica, a resposta imune mais fraca leva a uma 
pequena produção de anticorpos, levando a hemorragias leves 
que se manifestam na forma de eritemas (manchas vermelhas). A 
partir do segundo contágio pelo vírus, na chamada dengue 
hemorrágica, a resposta imune mais intensa leva a uma maior 
produção de anticorpos, levando a hemorragias intensas e 
possível morte por choque hemorrágico. 
- Ácido acetilsalicílico ou AAS é uma substância de ação anti-
inflamatória encontrada em medicamentos como a Aspirina, que 
diminui a capacidade agregação plaquetária, dificultando a 
coagulação sanguínea e aumentando o risco de hemorragias. Por 
isso, esses medicamentos são fortemente contraindicados em 
casos de suspeitas de dengue. 
 
Quantidades de plaquetas 
O número normal de plaquetas no sangue é de 
aproximadamente 250 a 400 mil plaquetas por mm3 de sangue. 
A diminuição na quantidade de plaquetas é denominada 
trombocitopenia e pode levar a uma deficiência de coagulação, 
com consequente tendência a hemorragias. Doenças como a 
dengue e a púrpura trombocitopênica (autoimune, com 
produção de anticorpos contra as próprias plaquetas do indivíduo). 
O aumento na quantidade de plaquetas é denominado 
trombocitose e pode levar à coagulação sangüínea no interior de 
vasos sangüíneos intactos, promovendo a formação de coágulos 
que podem obstruir a passagem do sangue para determinas áreas 
do corpo. Em períodos pós-operatórios, por exemplo, a 
trombocitose é um acontecimento normal para evitar hemorragias. 
 
Trombose 
Trombose é a formação de um coágulo (trombo) no 
interior de um vaso sanguíneo. Este trombo pode promover a 
obstrução de um vaso sanguíneo, num processo conhecido como 
embolia (tromboembolia), com consequente efeito de isquemia 
(interrupção no fluxo de sangue) e hipóxia (deficiência de 
oxigenação) teciduais. Como resultado, pode ocorrer morte 
tecidual, levando a episódios como o infarto do miocárdio no 
coração e acidentes vasculares cerebrais (AVC ou derrames) no 
encéfalo, com efeitos possivelmente fatais. 
Considerando que a lentidão no fluxo sanguíneo pode 
promover coagulação sangüínea espontânea, pacientes com 
condições cardíacas estão mais sujeitos a episódios de trombose 
e tromboembolia. Assim, a recomendação do uso de ácido acetil-
salicílico (AAS) para esses pacientes pode ser explicada pela 
ação anticoagulante do medicamento. 
Substâncias como o ativador de plasminogênio tecidual 
podem ser usados para levar à dissolução do coágulo em 
pacientes que sofreram episódios de trombose, uma vez que 
levam à ativação do plasminogênio inativo em plasmina de ação 
fibrinolítica. Outra substância frequentemente utilizada nesses 
casos é a estreptoquinase, produzida por bacterias 
estreptococos e que também pode promover a ativação do 
plasminogênio inativo em plasmina de ação fibrinolítica. 
 
3. Leucócitos 
 
Os leucócitos (do grego leukós, ‘branco’) também são 
chamados de glóbulos brancos e são as principais células de 
defesa do organismo. A maioria deles age através de mecanismos 
de fagocitose de microorganismos invasores, apesar de que, 
alguns deles, não têm essa capacidade. 
Existem duas categorias de leucócitos: granulócitos e 
agranulócitos. 
- Os leucócitos granulócitos ou polimorfonucleares são 
caracterizados pela grande quantidade de grânulos 
intracitoplasmáticos, correspondentes a lisossomas ou vesículas 
contendo enzimas líticas, e pelos núcleos segmentados ou 
multilobulados (bi, tri, tetra ou pentalobulados). Correspondem 
aos neutrófilos, eosinófilos e basófilos, representados abaixo: 
neutrófilo eosinófilo basófilo 
- Os leucócitos agranulócitos ou mononucleares são 
caracterizados pela pouca quantidade de grânulos 
intracitoplasmáticos e pelos núcleos de forma esférica ou 
reniforme. Correspondem aos monócitos e linfócitos, 
representados abaixo: 
monócito linfócito 
 
Leucócitos granulócitos neutrófilos 
Os neutrófilos são células de formato ameboide que 
agem contra bactérias através de processos de fagocitose. Como 
são as células de defesa mais abundantes, sempre são as 
primeiras a chegar ao local da infecção. 
Durante sua atividade, muitos neutrófilos e muitas 
bactérias acabam morrendo, e a mistura de neutrófilos e bactérias 
mortos forma o pus; o leucócito morto, já em decomposição, é 
chamado piócito. Os neutrófilos, ao se esgotarem, costumam se 
suicidar por autólise, quando rompem as suas membranas 
lisossômicas. Estas enzimas se espalham na área infectada, 
matando também um grande número de bactérias. 
Como já dito, os neutrófilos são os leucócitos mais 
abundantes do sangue, correspondendo a cerca de 60 a 70% dos 
leucócitos. 
O termo neutrófilo vem do fato de elas não se corarem 
nem por corantes básicos nem por corantes ácidos, mas por 
corantes neutros. 
 
Leucócitos granulócitos eosinófilos 
 
Os eosinófilos ou acidófilos são células de formato 
ameboide com função de eliminação de parasitas, como 
protozoários e vermes. Esse combate é feito através de 
 
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127Biologia 
processos de fagocitose e pela produção da proteína perfurina, 
que abre espaços na membrana celular da célula do patógeno, 
esgotando-a de seus nutrientes e sais e levando-a a morte. 
A presença de uma grande porcentagem de eosinófilos no 
hemograma exame de sangue denota provavelmente uma 
verminose, apesar de eles também aumentarem de número diante 
de reações alérgicas. 
Os eosinófilos correspondem a cerca de 2 a 4 % dos 
leucócitos. 
O termo acidófilo vem do fato deeles se corarem por 
corantes ácidos, como a eosina, de cor rósea. 
 
Leucócitos granulócitos basófilos 
 
Os basófilos são células de formato ameboide com 
função de produção e acúmulo de mediadores da inflamação, 
principalmente a histamina, relacionada ao processo alérgico. 
São os leucócitos menos abundantes do sangue, 
correspondendo a cerca de 0,5 a 1 % dos mesmos. 
O termo basófilo vem do fato de eles se corarem por 
corantes básicos, como a hematoxilina, de cor azul. 
 
Leucócitos agranulócitos monócitos 
 
Os monócitos são células de formato ameboide, com 
núcleo esférico ou reniforme, que agem contra bactérias através 
de processos de fagocitose. 
Os monócitos são as células com capacidade fagocítica 
mais eficiente do organismo. Eles são células específicas, 
capazes de reconhecer o agente agressor e combatê-lo da melhor 
maneira possível. Além disso, secretam substâncias que atraem 
outros leucócitos. 
Correspondem a cerca de 3 a 8% dos leucócitos do 
sangue. 
 
Sistema mononuclear fagocítico ou sistema retículo-
endotelial 
Quando os monócitos atravessam as paredes dos 
capilares por diapedese e passam para um outro tecido, recebem 
nomes diferentes. Dá-se o nome de sistema mononuclear 
fagocítico ou sistema retículo-endotelial ao conjunto de 
monócitos do corpo humano. 
Células como macrófagos e histiócitos (no tecido 
conjuntivo), osteoclastos (no tecido ósseo), células de Kupffer 
(no fígado), células de Langerhans ou dendríticas (na pele) e 
micróglias (no tecido nervoso) são derivados de monócitos. 
 
Leucócitos agranulócitos linfócitos 
 
Os linfócitos são células de formato esférico com núcleo 
grande ocupando quase todo citoplasma. Eles ocorrem em dois 
tipos, os linfócitos T e os linfócitos B. 
 
Linfócitos T 
Os linfócitos T são produzidos no tecido hematopoiético 
linfoide, e sofrem o processo de maturação no timo, glândula 
situada na região do pescoço. O timo atua até cerca de 8 anos de 
idade, para ocorrer a maturação das células do sistema imune. 
Após essa idade, o timo regride. 
Existem duas variedades de linfócitos T, os linfócitos T4 e 
os linfócitos T8. 
Os linfócitos T4 são também denominados linfócitos TH 
(do inglês helper, ‘auxiliar’) ou linfócitos T auxiliares. Os 
linfócitos T4 são responsáveis pelo controle de todas as funções 
do sistema imunológico, como a ativação dos macrófagos e a 
transformação de linfócitos B em plasmócitos. Esse controle 
ocorre pela produção, por parte dos linfócitos T4, de substâncias 
denominadas citocinas ou linfocinas, que podem ser de três 
tipos: 
- Interleucinas, que agem ativando ou inativando as demais 
células de defesa. 
- Interferons, que são produzidos por células T infectadas por 
vírus, e inibem a infestação de células vizinhas pelo mesmo vírus. 
- TNFs ou fatores de necrose tumoral, que estimulam a ação de 
células de defesa contra células cancerosas. 
O termo T4 diz respeito à presença na membrana celular 
destas células da proteína CD-4. Esta proteína age nos 
mecanismos de reconhecimento celular, sendo usada como 
receptora pelo vírus HIV causador da AIDS. Assim, o vírus HIV 
leva à morte dos linfócitos T4, levando a um quadro de 
imunodeficiência e ao desenvolvimento de doenças oportunistas 
no indivíduo doente. 
Os linfócitos T8 são também denominados linfócitos TC 
ou linfócitos T citotóxicos. Eles também recebem nomes como 
células assassinas naturais (do inglês natural killer ou NK). Esses 
linfócitos agem contra células infectadas por vírus e células 
cancerosas. Eles não são células fagocíticas, empregando outros 
mecanismos para exterminar esses agentes agressores, como a 
proteína perfurina, que abre espaços na membrana celular da 
célula agressora, esgotando-a de seus nutrientes e sais. 
O termo T8 vem de uma proteína de membrana 
denominada CD-8. Observe que os linfócitos T8 não são atacados 
pelo vírus HIV, uma vez que porque não têm proteína CD-4, e sim 
proteína CD-8. 
 
Linfócitos B 
Os linfócitos B também são produzidos no tecido 
hematopoiético linfoide, e sofrem o processo de maturação nos 
órgãos linfáticos espalhados pelo corpo. Em aves, esse processo 
de maturação ocorre num órgão denominado Bolsa de Fabricius, 
de onde vem o termo linfócito B. 
Os linfócitos B têm a função de se transformar em 
plasmócitos, que por sua vez têm a função de produzir 
anticorpos. 
 
Linfócitos em meio a hemácias. 
 
Os linfócitos correspondem de 20 a 30% dos leucócitos 
circulantes no sangue. 
 
Quantidades de leucócitos 
O número normal de leucócitos no sangue é de 
aproximadamente 5 a 13 mil leucócitos por mm3 de sangue. 
 
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128 Biologia 
A diminuição na quantidade de leucócitos é denominada 
leucopenia e aparece em casos como a AIDS, levando a um 
quadro de imunodeficiência. 
O aumento na quantidade de leucócitos é denominado 
leucocitose e aparece diante de infecções no organismo. Se o 
organismo é invadido por microorganismos patogênicos, começa a 
haver uma intensa produção de leucócitos para combatê-los, o 
que leva à leucocitose. Em casos de leucemia, ou seja, câncer de 
medula óssea, o número de leucócitos aumenta severamente, 
podendo ir até além de 100 mil leucócitos por mm3. 
 
Linfa 
 
A linfa é um tecido de transporte formado por uma parte 
líquida, conhecida como plasma linfático, cuja composição varia 
em função da alimentação, podendo ser mais ou menos rica em 
lipídios, uma vez que os lipídios absorvidos no intestino passam 
pela circulação linfática antes de atingir a circulação sangüínea, e 
por uma parte celular, composta basicamente por linfócitos e 
alguns leucócitos granulócitos. Nesse tecido não há hemácias, 
plaquetas ou monócitos. É um fluido que banha os tecidos, sendo 
coletado por um sistema circulatório linfático composto por vasos e 
nódulos linfáticos, que conduzem a linfa aos vasos sanguíneos. 
 
Origem das células dos tecidos conjuntivos 
 
As células dos tecidos conjuntivos podem ter duas origens, 
a partir de células mesenquimais indiferenciadas ou a partir de 
células totipotentes da medula óssea vermelha. 
As células mesenquimais indiferenciadas podem 
originar: 
- fibroblastos e fibrócitos; 
- lipoblastos (adipócitos jovens) e adipócitos (lipócitos); 
- condroblastos e condrócitos; 
- osteoblastos e osteócitos. 
 
As células totipotentes da medula óssea vermelha 
podem originar: 
- hemácias; 
- megacariócitos e plaquetas; 
- leucócitos granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos); 
- monócitos, macrófagos e demais células do sistema 
mononuclear fagocítico; 
- mastócitos; 
- linfócitos; 
- plasmócitos (a partir de linfócitos B). 
 
É bom lembrar que os linfócitos e plasmócitos se originam 
a partir de tecido hematopoiético linfoide, e todas as demais 
células acima listadas se originam a partir de tecido 
hematopoiético mieloide. 
 
Exercícios 
 
Questões estilo múltipla escolha 
 
1. (ENEM) Um paciente deu entrada em um pronto-socorro 
apresentando os seguintes sintomas: cansaço, dificuldade em 
respirar e sangramento nasal. O médico solicitou um hemograma 
ao paciente para definir um diagnóstico. Os resultados estão 
dispostos na tabela: 
CONSTITUINTE NÚMERO NORMAL PACIENTE 
Glóbulos vermelhos 4,8 milhões/mm3 4 milhões/mm3 
Glóbulos brancos (5 000 a 10 
000)/mm3 
9 000/mm3 
Plaquetas (250 000 a 400 
000)/mm3 
200 000/mm3 
TORTORA, G. J. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto Alegre: Artmed, 
2000 (adaptado). 
Relacionando os sintomas apresentados pelo paciente com os 
resultados de seu hemograma, constata-se que 
A) o sangramento nasal é devido à baixa quantidade de plaquetas, 
que são responsáveis pela coagulação sanguínea. 
B) o cansaço ocorreu em função da quantidadede glóbulos 
brancos, que são responsáveis pela coagulação sanguínea. 
C) a dificuldade respiratória decorreu da baixa quantidade de 
glóbulos vermelhos, que são responsáveis pela defesa 
imunológica. 
D) o sangramento nasal é decorrente da baixa quantidade de 
glóbulos brancos, que são responsáveis pelo transporte de gases 
no sangue. 
E) a dificuldade respiratória ocorreu pela quantidade plaquetas, 
que são responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue. 
 
2. (ENEM) Do veneno de serpentes como a jararaca e a cascavel, 
pesquisadores brasileiros obtiveram um adesivo cirúrgico testado 
com sucesso em aplicações como colagem pele, nervos, gengivas 
e na cicatrização de úlceras venenosas, entre outras. A cola é 
baseada no mesmo princípio natural de coagulação do sangue. Os 
produtos já disponíveis no mercado utilizam fibrinogênio humano e 
trombina bovina. Nessa nova formulação são utilizados 
fibrinogênio de búfalos e trombinas de serpentes. A substituição 
de trombina pela de cascavel mostrou, em testes, ser um escolha 
altamente eficaz na cicatrização de tecidos. A principal vantagem 
deste novo produto biotecnológico é 
A) Estar isento de contaminações por vírus humanos e permitir 
uma coagulação segura, ou seja, a transformação do fibrinogênio 
em fibrina. 
B) Estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos que irão 
transforma as moléculas de protrombina em trombina com a 
participação de íons cálcio. 
C) Evitar rejeições pelos pacientes que utilização essa técnica e 
dessa forma transformar eficientemente a trombina em 
protrombina , responsáveis pela coagulação. 
D) Aumentar a formação do tampão plaquetário uma vez que a 
trombina é uma enzima que transforma a fibrina em fibrinogênio 
que estimula a produção de plaquetas. 
E) Esterilizar os locais em que é aplicado graças à ação antibiótica 
de trombina e o aumento da síntese dos fatores de coagulação no 
fígado com a participação dos íons potássio. 
 
 
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129Biologia 
3. (UNIFOR) 
Maria Vitória de 4 anos, pelo menos uma vez por mês, pede sua 
mãe para tomar “sanguinho”. Ela apresenta talassemia major, 
apresentando crises de fraqueza e falta de fôlego. O procedimento 
é necessário para regularizar suas taxas de hemoglobina. Sua 
esperança de cura é o transplante de medula óssea que ocorrerá 
logo depois do nascimento de sua irmã “Maria Clara”, a fim de que 
as células-tronco extraídas do seu cordão umbilical recomponham 
a produção de hemoglobina de Maria Vitória. A compatibilidade 
das duas irmãs foi esclarecida devido à tecnologia genética que 
permite selecionar um embrião saudável, analisando um pedaço 
de DNA, o cromossomo 6, em que estão localizados os principais 
genes associados à compatibilidade e à rejeição. Um organismo é 
compatível ao outro mesmo quando a semelhança entre os dois é 
menor que 100%, diz o geneticista Ciro Martinhago, diretor da 
RDO Diagnósticos Médicos, em São Paulo. 
Veja. 12 outubro 2011, “Maninhos salvadores” (adaptado). 
Relacionando o texto acima com alguns aspectos genéticos das 
estruturas celulares, constata-se que 
A) a talassemia apresenta esses sintomas de fraqueza e falta de 
fôlego devido à deficiência no cromossomo 6 que impede a 
produção normal de hemoglobina. 
B) as células-tronco retiradas do embrião de sua irmã vão salvar a 
vida de Vitória, portanto irão permitir a nova produção de 
hemoglobina na sua medula. 
C) devido à compatibilidade entre as irmãs, o glicocálice que 
reveste externamente suas células possui glicídios diferentes. 
D) no braço curto do cromossomo 6 existem informações gênicas 
para codificar uma série de anticorpos presentes no plasma que 
são totalmente semelhante nas irmãs. 
E) as transfusões sanguíneas tomadas por Maria Vitória 
regularizam as taxas e a ação da proteína hemoglobina devido ao 
transporte de O2 que ajuda na maior produção de energia. 
 
4. (UNIFOR) Sobre o tecido sanguíneo dos mamíferos, é correto 
afirmar que 
A) as hemácias são responsáveis por todo o transporte de gases 
respiratórios. 
B) numa infecção, o número de neutrófilos não se altera, uma vez 
que essas células não têm capacidade de fagocitose. 
C) a reposição periódica de hemácias deve-se a células 
indiferenciadas presentes na medula óssea. 
D) na elaboração do cariótipo humano, usam-se indiferentemente 
glóbulos brancos ou glóbulos vermelhos. 
E) a hemoglobina presente na hemácia é sintetizada 
constantemente, durante toda a vida da célula. 
 
5. (UNIFOR) O esquema abaixo representa componentes do 
sangue humano. 
 
Têm função de fagocitose somente os indicados em 
A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) II e III. 
 
6. (UNIFOR) Os linfócitos T estão diretamente relacionados com a 
AIDS porque 
A) têm sua quantidade muito aumentada nos indivíduos 
portadores de HIV. 
B) combatem eficazmente o vírus, englobando-o e destruindo-o. 
C) produzem anticorpos eficazes contra a ação do vírus. 
D) podem ser destruídos pelo vírus diminuindo, por isso, a defesa 
contra infecções. 
E) atuam como reservatórios do HIV, transportando-o pela 
corrente sangüínea. 
 
7. (FMJ) 
REGENERAÇÃO DE MÚSCULO DÁ ESPERANÇA A 
CARDÍACOS 
Pela primeira vez no mundo, cientistas conseguiram induzir a 
regeneração de músculo cardíaco (...). Na análise dos 
especialistas, o avanço pode substituir intervenções cirúrgicas 
para revascularização do coração e até mesmo transplantes. 
Adaptado de O Globo, 24-09-2004 
Nos últimos anos, muitas técnicas e medicamentos vêm sendo 
desenvolvidos para combater males cardíacos e circulatórios. 
Substâncias conhecidas como fibrinolíticas, como a 
estreptoquinase e a uroquinase, conseguem desobstruir vasos e 
são usadas no tratamento da obstrução das coronárias e de outros 
vasos sanguíneos. A estreptoquinase, por exemplo, foi isolada a 
partir de bactérias do grupo dos estreptococos e destrói a rede de 
fibrina interferindo diretamente em um processo sangüíneo 
dependente: 
A) das hemácias e dos leucócitos. 
B) das plaquetas e do fígado. 
C) dos leucócitos e das plaquetas. 
D) dos neutrófilos e hemácias. 
E) de todas as células sanguíneas. 
8. (UNICHRISTUS) Nos hemogramas, conhecidos popularmente 
como “exames de sangue”, diversas características são avaliadas. 
Abaixo, estão apresentados os resultados parciais de 
hemogramas de 3 pacientes do sexo masculino que pretendem se 
submeter a cirurgias. 
PACIENTE TIPOS 
CELULARES 
VALORES 
NORMAIS X Y Z 
Hemácias 4,8 a 5,5 
milhões/mL de 
sangue 
4,8 5,2 4,8 
Plaquetas 200.000 a 
400.000/mL de 
sangue 
90.000 390.000 380.000 
Leucócitos 
totais 
5.000 a 8.000/mL 
de sangue 
7.700 12.000 1.800 
Analisando os resultados obtidos do hemograma dos três 
pacientes podemos inferir que 
A) o paciente X poderá submeter-se à cirurgia, uma vez que não 
terá problemas relacionados com a coagulação do sangue. 
B) o paciente Y provavelmente poderá submeter-se à cirurgia no 
momento, por apresentar infecção. 
C) o paciente Z poderá se submeter à cirurgia por estar 
predisposto a contrair infecções. 
D) caso os pacientes X e Z sofram algum acidente que provoque 
hemorragia, ambos terão também comprometido o transporte de 
CO no sangue. 
E) se forem realizados exames para se conhecerem as taxas de 
nutrientes, hormônios e de excretas nitrogenadas, a parte 
sanguínea analisada deverá ser o plasma. 
 
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130 Biologia 
 
9. (UECE) O órgão rico em linfonodos, localizado do lado 
esquerdo do abdômen, sob as últimas costelas, que armazena 
certos tipos de glóbulos brancos, age na filtragem do sangue para 
remover microrganismos, substâncias estranhas e resíduos 
celulares e destrói hemácias envelhecidas é o 
A) baço.B) timo. C) fígado. D) pâncreas. 
 
10. (UECE) Os linfócitos B quando passam a se multiplicar e a 
produzir anticorpos que atacam o invasor são chamados de 
A) plasmócitos. B) neutrófilos. C) macrófagos. D) monócitos. 
 
11. (UECE) Na eritropoese os reticulócitos são células 
intermediárias 
A) nucleadas, que participam da produção de glóbulos brancos. 
B) anucleadas, que participam da produção de glóbulos 
vermelhos. 
C) nucleadas, que participam da produção de glóbulos vermelhos. 
D) anucleadas, que participam da produção de glóbulos brancos. 
 
12. (UECE) Assinale a opção que apresenta a associação correta 
de dados – denominação, núcleo, tipo, função e origem, nesta 
ordem – relacionados aos leucócitos. 
A) Neutrófilo; Irregular; Agranulócito; Fagocitar microrganismos; 
Células-tronco mieloides. 
B) Eosinófilo; Bilobado; Granulócito; Combater vermes; Células-
tronco mieloides. 
C) Basófilos; Trilobado; Agranulócito; Transformar-se em 
macrófagos; Células-tronco linfoides. 
D) Monócitos; Ferradura; Granulócito; Liberar histamina; Células-
tronco linfoides. 
 
13. (FCM-CG Nos mamíferos, particularmente no homem, os 
glóbulos sanguíneos vermelhos (hemácias) apresentam uma 
sobrevida de 120 dias aproximadamente, sendo substituídos por 
novas células que são renovadas constantemente. A destruição 
das hemácias ocorre 
A) no fígado. B) no baço. C) no pâncreas. 
D) no intestino delgado. E) pela ação dos leucócitos. 
 
14. (FCM-CG) A coagulação sanguínea é um processo de grande 
importância nos ferimentos e age automaticamente impedindo as 
hemorragias. Nesse processo algumas substâncias são 
necessárias. Na espécie humana, no processo de coagulação 
sanguínea, a tromboplastina, 
A) pela ação da tromboquinase, se transforma em trombina. 
B) pela ação dos íons de cálcio, se transforma em trombina. 
C) pela ação dos íons de cálcio, se transforma em protrombina. 
D) junto com íons de cálcio, transforma a protrombina em 
trombina. 
E) junto com íons de cálcio, transforma o fibrinogênio em fibrina. 
 
15. (UNP) O pus é uma secreção de cor amarelada, com odor 
desagradável, produzido em consequência de um processo de 
infecção. Uma análise completa do pus mostraria que esta 
secreção é constituída por 
A) leucócitos em processo de degeneração, plasma, fragmentos 
de bactérias, proteínas e elementos orgânicos. 
B) leucócitos em processo de degeneração, soro, fragmentos de 
vírus, proteínas e fibras. 
C) hemácias íntegras, soro, fragmentos de bactérias, proteínas e 
elementos orgânicos. 
D) hemácias íntegras, plasma, fragmentos de vírus, fibras e 
elementos orgânicos. 
 
16. (UNINASSAU) A tabela a seguir mostra o hemograma de um 
suposto paciente que foi ao médico para um check-up. 
EXAME PACIENTE VALORES 
NORMAIS 
Nº de hemácias 4.200.000/ mm3 de 
sangue 
4.000.000 – 
5.000.000/ mm3 de 
sangue 
Nº de plaquetas 270.000/ mm3 de 
sangue 
150.000 – 450.000/ 
mm3 de sangue 
Nº total de 
leucócitos 
10.300/ mm3 de 
sangue 
5.000 – 8.000/mm3 
de sangue 
Nº de Neutrófilos 58% 45% - 65% 
Nº de Linfócitos 25% 20% - 40% 
Nº de Monócitos 7% 5% - 9% 
Nº de Eosinófilos 9% 1% - 5% 
Nº de Basófilos 1% 0% - 1% 
Analisando a tabela, o que o médico poderia dizer ao paciente 
sobre seu estado de saúde? 
A) O número de hemácias está dentro dos parâmetros normais, 
logo não há risco de hemorragia decorrente de sua baixa 
presença. 
B) O número de plaquetas está um pouco baixo, mas dentro da 
normalidade. Portanto, a oxigenação dos tecidos está sendo 
realizado e ele no momento, não apresenta um quadro anêmico. 
C) Apesar do número total de leucócitos está acima do normal, 
isso não é problema e só demonstra que a imunidade do paciente 
está alta. 
D) O número de linfócitos está dentro da normalidade. Caso esse 
número estivesse muito baixo, poderia ser indício de um quadro 
de leucemia. 
E) O número de eosinófilos está acima do normal e isso está 
associado a processos alérgicos, como os decorrentes de uma 
verminose. 
 
17. (UESPI) A fagocitose de hemácias velhas no baço e no fígado 
provoca a degradação da hemoglobina e resulta no composto que 
dá cor à urina, ou seja, a: 
A) amônia. B) ureia. C) bilirrubina. 
D) estercobilina. E) urobilina. 
 
18. (UESPI) O resultado de um exame de leucograma pode indicar 
doenças ou processos específicos que ocorrem em um indivíduo 
que não está saudável. Sobre o papel dessas células no 
organismo humano, faça a correspondência correta. 
1. Linfócitos T 
2. Linfócitos B 
3. Basófilos 
4. Eosinófilos 
5. Neutrófilos 
(_) fagocitose bacteriana. 
(_) secreção de histamina. 
(_) produção de anticorpos. 
(_) controle de vermes. 
(_) controle de infecções virais. 
A sequência correta é: 
A) 2, 3, 5, 1, 4. B) 5, 3, 2, 4, 1. C) 2, 1, 4, 5, 3. 
D) 3, 2, 5, 1, 4. E) 1, 4, 2, 3, 5. 
 
19. (UERN) Uma criança, moradora da zona rural de Mossoró-RN, 
apresentou os seguintes resultados em um hemograma. 
ELEMENTOS NÍVEL 
Hemácias Normal 
Hemoglobina Inferior Ao Normal 
Neutrófilos Normal 
 
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131Biologia 
Eosinófilos Superior Ao Normal 
Linfócitos Normal 
Plaquetas Normal 
Assinale a alternativa que apresenta o quadro clínico dessa 
criança. 
A) Hemorragia e verminose. 
B) Anemia e reação alérgica. 
C) Anemia ferropriva e verminose. 
D) Anemia falciforme e infecção bacteriana. 
 
20. (UPE) A figura abaixo representa etapas do processo de 
coagulação sanguínea. Na etapa final, a fibrina produzida forma 
uma rede entrelaçada que retém as hemácias e interrompe a 
hemorragia. 
 
 
Biologia - Amabis e Martho - vol 1 – Ed.Moderna 
Identifique a alternativa cujas palavras correspondem aos espaços 
de números 3, 4 e 6 da figura. 
A) 3- íons cálcio, 4-protrombina e 6-fibrinogênio. 
B) 3- íons sódio, 4-protrombina e 6-plaqueta. 
C) 3- íons potássio, 4-leucócito e 6-fibrinogênio. 
D) 3- íons cálcio, 4-leucócito e 6-hemácia. 
E) 3- íons sódio, 4-trombócito e 6-protrombina. 
 
21. (FUVEST) Jogadores de futebol que vivem em altitudes 
próximas à do nível do mar sofrem adaptações quando jogam em 
cidades de grande altitude. Algumas adaptações são imediatas, 
outras só ocorrem após uma permanência de pelo menos três 
semanas. Qual alternativa inclui as reações imediatas e as que 
podem ocorrer a longo prazo? 
A) Imediatas: aumentam a frequência respiratória, os batimentos 
cardíacos e a pressão arterial. A longo prazo: diminui o número de 
hemácias. 
B) Imediatas: diminuem a frequência respiratória e os batimentos 
cardíacos; aumenta a pressão arterial. A longo prazo: aumenta o 
número de hemácias. 
C) Imediatas: aumentam a frequência respiratória e os batimentos 
cardíacos; diminui a pressão arterial. A longo prazo: diminui o 
número de hemácias. 
D) Imediatas: aumentam a frequência respiratória, os batimentos 
cardíacos e a pressão arterial; diminui a pressão arterial. A longo 
prazo: aumenta o número de hemácias. 
E) Imediatas: aumentam a frequência respiratória, os batimentos 
cardíacos e a pressão arterial. A longo prazo: aumenta o número 
de hemácias. 
 
22. (UNESP) Há vinte anos, casos incomuns de anemia 
começaram a chamar a atenção dos pesquisadores. Ao invés de 
adultos jovens, como habitualmente, eram os idosos que 
apresentavam uma expressiva redução na taxa de hemoglobina. 
Mais intrigante: a anemia dos idosos não cedia ao tratamento 
convencional. Analise as hipóteses apresentadas pelos cientistas 
para tentar explicar esses casos incomuns. 
I. A origem do problema estava relacionada à degeneração do 
baço, que nesses idosos deixou de produzir glóbulos vermelhos. 
II. A origem do problema estava na produçãode glóbulos 
vermelhos a partir de células-tronco da medula óssea. 
III. A origem do problema estava na produção de glóbulos 
vermelhos pela medula espinhal. 
Considerando hipóteses plausíveis, isto é, aquelas possíveis de 
serem aceitas pela comunidade científica, estão corretas: 
A) I, apenas. 
B) II, apenas. 
C) III, apenas. 
D) I e II, apenas. 
E) I, II e III. 
 
23. (UFV) Observe a figura abaixo, que representa 
esquematicamente a origem e a diferenciação das células 
sanguíneas: 
 
 
Assinale a afirmativa incorreta: 
A) A medula óssea vermelha é um tecido conjuntivo rico em fibras 
reticulares e em células pluripotentes (I). 
B) As hemácias se formam a partir dos eritroblastos (IV), que se 
originaram das células-tronco mieloides (III). 
C) As células-tronco (I) originam duas linhagens celulares: as 
células-tronco mieloides (II) e as linfoides (III). 
D) As células-tronco da linhagem mieloide originam células como 
neutrófilos, basófilos e eosinófilos (VII). 
 
24. (UFPI) Qual a sequência correta para a coagulação do sangue 
nos vertebrados? 
A) Plaquetas, fibrinogênio, protrombina, fibrina, trombina. 
B) Trombina, plaquetas, fibrinogênio, protrombina, fibrina. 
C) Plaquetas, protrombina, trombina, fibrinogênio, fibrina. 
D) Plaquetas, fibrina, fibrinogênio, trombina, protrombina. 
E) Fibrinogênio, plaquetas, protrombina, fibrina, trombina. 
 
 
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132 Biologia 
25. (UFPB) Células especializadas patrulham o nosso corpo 
circulando pelos vasos sangüíneos e linfáticos. Assim que 
percebem a presença de microrganismos, estas células 
atravessam a parede dos vasos e invadem os tecidos, fagocitando 
estes microrganismos que depois são digeridos pelos seus 
lisossomos. As células mencionadas são 
A) neutrófilos e linfócitos. B) neutrófilos e plaquetas. 
C) macrófagos e linfócitos. D) macrófagos e plaquetas. 
E) neutrófilos e macrófagos. 
 
26. (UFRN) O excesso de radiação solar também pode provocar 
queimaduras na pele. Esse tipo de lesão acarreta perda de água 
dos tecidos, que, por sua vez, retiram água do sangue. Para 
prevenir a perda excessiva de água do sangue para os tecidos, o 
organismo conta com a ação das proteínas sanguíneas, 
principalmente da albumina, que agem 
A) reduzindo a quantidade de íons na composição do sangue. 
B) diminuindo a permeabilidade da membrana das células dos 
vasos. 
C) aumentando a absorção de água no líquido intersticial. 
D) elevando a pressão osmótica do plasma sanguíneo. 
 
27. (UFF) O sistema imune apresenta um tipo de célula que passa 
do vaso sanguíneo para o tecido conjuntivo onde irá exercer sua 
função de defesa. A célula e a passagem são, respectivamente, 
identificadas como 
A) basófilos e pinocitose. B) macrófagos e fagocitose. 
C) leucócitos e endocitose. D) leucócitos e diapedese. 
E) glóbulos brancos e endocitose. 
 
28. (PUCMG) Observe o esquema, que mostra a diferenciação de 
células-tronco humanas nos elementos figurados indicados: 
 
Assinale a afirmativa incorreta. 
A) A célula-tronco é pluripotente com capacidade de se diferenciar 
em diversos tipos celulares. 
B) Pelo menos 3 tipos de células diferenciadas no esquema dado 
são encontradas no sangue. 
C) Plaquetas e hemácias não apresentam capacidade de 
proliferação mitótica. 
D) Apenas 2 das células diferenciadas apresentam núcleo. 
 
Questões estilo V ou F 
 
29. (UFPE) O corpo humano possui cerca de 5 a 6 litros de 
sangue, que é essencial para a sobrevivência e o funcionamento 
de células, tecidos e órgãos. Considerando o conhecimento sobre 
o tecido sanguíneo, analise as proposições abaixo. 
(_) As hemácias são células anucleadas, de origem mesodérmica, 
sem mitocôndrias e ricas em hemoglobina; são produzidas com o 
estímulo da eritropoietina. 
(_) Processos hemorrágicos intensos produzem o choque 
hipovolêmico, o que pode levar à morte, em razão da perda de 
plaquetas e dos fatores de coagulação sanguínea. 
(_) Células T citotóxicas são linfócitos que amadurecem no timo; 
são especializadas na produção de antígenos e células de 
memória durante as infecções. 
(_) Neutrófilos e macrófagos são fagócitos originários da medula 
óssea vermelha, sendo que os primeiros possuem núcleo 
trilobado, e os segundos, um grande núcleo na região central da 
célula. 
(_) Eosinófilos são células que combatem infecções parasíticas, 
enquanto os basófilos produzem aumento da permeabilidade 
vascular através da secreção de histamina. 
 
Questões discursivas 
 
30. (FMJ) O técnico de laboratório do setor de emergência de um 
grande hospital é requisitado para fazer o hematócrito de três 
diferentes pacientes. Neste exame, pesquisa-se a massa total de 
células sanguíneas por unidade de volume. Uma vez que o 
número de hemácias predomina largamente sobre os demais 
elementos figurados (há normalmente 500 hemácias para cada 
leucócito e 30 minúsculas plaquetas), o valor do hematócrito 
depende praticamente do volume ocupado pelos glóbulos 
vermelhos. Observe alguns dados sobre os pacientes: 
- paciente 1 era morador de cidade em altitude elevada; 
- paciente 2 teve forte desidratação; 
- paciente 3 sofria de severa anemia. 
Em qual (is) paciente(s) o hematócrito poderá apresentar valores 
acima do normal? Justifique sua resposta. 
 
31. (FMJ) Quando atletas vão disputar Olimpíadas em locais de 
grande altitude, como no caso dos jogos realizados na Cidade do 
México, situada a 2260 m, costumam queixar-se de cansaço, dor 
de cabeça, taquicardia e náuseas. Por isso, são aconselhados a 
viajar algumas semanas antes da competição. Com os 
conhecimentos sobre a fisiologia humana, responda: 
A) Qual o motivo da viagem antecipada? 
B) Por que, a princípio, os competidores sentem taquicardia e 
cansaço? 
C) Sabendo-se que a eritropoietina, secretada pelos rins, estimula 
a medula óssea a produzir hemácias, por que alguns atletas, ao 
nível do mar, fazem uso desta substância? 
 
32. (UNICAMP) Horas depois de uma pequena farpa de madeira 
ter espetado o dedo e se instalado debaixo da pele de uma 
pessoa, nota-se que o tecido ao redor desse corpo estranho fica 
intumescido, avermelhado e dolorido, em razão dos processos 
desencadeados pelos agentes que penetraram na pele juntamente 
com a farpa. 
A) Indique quais células participam diretamente do combate a 
esses agentes externos. Explique o mecanismo utilizado por essas 
células para iniciar o processo de combate aos agentes externos. 
B) Ao final do processo de combate forma-se muitas vezes uma 
substância espessa e amarelada conhecida como pus. Como essa 
substância é formada? 
 
33. (UNESP) Uma seringa descartável, contendo 10 mL de 
sangue humano recém-colhido com anticoagulante, foi mantida na 
posição vertical, com a agulha voltada para cima. Passadas várias 
horas, o conteúdo da seringa sedimentou e fracionou-se em três 
fases distintas, representadas na figura. 
 
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133Biologia 
 
Comprimindo-se o êmbolo da seringa, foram descartadas as fases 
1 e 2. O conteúdo da fase 3 foi misturado a água destilada, 
transferido para um tubo e submetido à centrifugação. 
A) Que elementos do tecido sanguíneo seriam encontrados nas 
fases 1, 2 e 3? 
B) Após centrifugação da fase 3, que elementos celulares seriam 
encontrados no precipitado? Justifique. 
 
34. (UFSCAR) A duração de uma hemácia no tecido sanguíneo 
humano é de 90 a 120 dias. Por serem continuamente renovadas, 
torna-se necessária a remoção constante das hemácias 
envelhecidas do sangue. 
A) Onde ocorre a produção de novas hemácias e em que órgãos 
ocorre sua remoção? 
B) Na parte líquida do sangue, chamada plasma, encontram-se 
determinadas proteínas, comoas globulinas e as albuminas. Qual 
a função de cada uma dessas proteínas? 
 
35. (UERJ) Macrófagos são células que participam da formação 
das placas ateroscleróticas. Essas placas contêm colesterol e seu 
acúmulo nas paredes das artérias pode provocar ataque cardíaco. 
No plasma sanguíneo, a maior proporção de colesterol está 
presente na lipoproteína de baixa densidade (LDL). Indique as 
duas propriedades do macrófago que o capacitam a instalar-se na 
placa aterosclerótica e a captar o colesterol como partícula LDL. 
Justifique sua resposta. 
 
36. (UFOP) O tecido conjuntivo sanguíneo é extremamente 
importante no que se refere tanto ao transporte de nutrientes, 
metabólitos e gases (trocas gasosas) quanto à defesa do nosso 
organismo. Sobre o sangue, resolva os itens abaixo: 
A) Os neutrófilos são os glóbulos brancos (leucócitos) mais 
abundantes no nosso sangue. Cite duas características 
morfológicas que nos permitam reconhecer esta célula em um 
esfregaço sanguíneo. 
B) Especialmente na estação chuvosa, os exames de sangue 
laboratoriais dos estudantes de Ouro Preto apontam altos níveis 
de leucócitos do tipo basófilo e eosinófilo. Responda o que este 
resultado indica sobre o estado de saúde desses estudantes? 
C) Explique por que alguns tipos de macrófagos ficam 
estrategicamente posicionados na pele, nos alvéolos pulmonares 
e no tubo digestivo. 
 
37. (UFC) Considere que uma determinada quantidade de sangue 
de uma pessoa adulta foi colocada em um tubo de ensaio e 
centrifugada, com o objetivo de fracioná-lo em diferentes 
componentes. O resultado foi a separação em dois componentes: 
o componente A, que correspondeu a 90% do volume total de 
sangue, e o componente B, que permaneceu no fundo do tubo de 
ensaio e correspondeu a 10% do total do sangue. De acordo com 
o exposto, responda ao que se pede. 
A) Cite duas estruturas presentes no componente B do sangue 
centrifugado e sua respectiva função. 
B) Analisando-se o componente B desse sangue, verificou-se a 
presença de uma grande quantidade de estruturas identificadas 
como Eosinófilos. Qual a provável causa da grande quantidade 
dessa estrutura no sangue analisado? 
 
38. (UFRJ) O gráfico a seguir mostra a relação entre a 
disponibilidade de oxigênio na atmosfera e sua dissolução no 
sangue de indivíduos de duas populações. A curva A é típica de 
indivíduos aclimatados a grandes altitudes, já a curva B foi obtida 
em indivíduos que vivem ao nível do mar. 
 
Observe que, por exemplo, sob uma pressão parcial de oxigênio 
de 100 mm Hg, a quantidade de O2 no sangue é de cerca de 18% 
na curva B, ao passo que, na curva A, à mesma pressão, há 
aproximadamente 26% de oxigênio no sangue. Explique por que 
as quantidades de oxigênio dissolvido no sangue dos 
indivíduos A e B são diferentes. 
 
39. (UFRRJ) Mamíferos, incluindo seres humanos, quando 
expostos a altitudes elevadas, produzem hemácias menores e em 
maior número. Explique como esse mecanismo funciona e por que 
as hemácias menores são também mais eficientes na captura de 
oxigênio. 
 
40. (UFMG) A eritropoetina (EPO) é um hormônio sintetizado 
principalmente pelos rins, com função de estimular a produção de 
hemácias e de hemoglobina. A administração endovenosa de EPO 
é uma das formas conhecidas de doping em competições 
esportivas em que há exigência de elevado aporte de oxigênio aos 
tecidos. Observe a figura abaixo: 
 
Fonte: adaptado de Biological Sciences – Santa Barbara City College on line. Disponível em: 
<http://www.biosbcc.net/doohan/sample/htm/Blood%20cells.htm>Acesso em: 3 set. 2012 
Aula 36 - Tecido Sanguíneo 
 
1. 
Resposta: A 
Comentário: Os elementos figurados correspondem a células ou fragmentos de células, correspondendo a hemácias, plaquetas e 
leucócitos. 
- As hemácias ou eritrócitos ou glóbulos vermelhos têm como função o transporte de oxigênio, devido à presença de um pigmento 
respiratório denominado hemoglobina. A hemácia de mamíferos é uma célula anucleada com forma bicôncava. 
- As plaquetas ou trombócitos não são células, mas fragmentos de uma célula proveniente da medula óssea vermelha denominada 
megacariócito. As plaquetas participam do processo de coagulação sangüínea, pois acumulam vesículas que contêm a enzima 
tromboplastina. 
- Os leucócitos ou glóbulos brancos são as principais células de defesa do organismo. 
Como o indivíduo apresenta número de hemácias menor do que o normal, apresenta problemas no transporte de oxigênio, e 
conseqüentes efeitos como cansaço e dificuldade de respirar. Como o indivíduo apresenta número de plaquetas menor do que o 
normal, apresenta deficiência de coagulação sangüínea, e conseqüente efeito de sangramento nasal. 
 
2. 
Resposta: A 
Comentário: A coagulação sangüínea ocorre quando, após um ferimento ou pancada, as plaquetas e os tecidos lesados liberam 
tromboplastina, enzima capaz de catalisar a transformação de protrombina (inativa) em trombina (ativa). A trombina converte o 
fibrinogênio (solúvel) em fibrina (insolúvel). A malha de fibrina retém os glóbulos sanguíneos formando o coágulo que estanca a 
hemorragia. Os íons cálcio (Ca++) participam como cofator enzimático na catálise da maioria das reações da cascata da coagulação 
sangüínea, sendo fundamental para ativação de alguns fatores da coagulação, como a própria trombina. O risco da utilização de 
fibrinogênio extraído de sangue humano está na contaminação do paciente por vírus no sangue utilizado no processo; a não utilização 
do sangue humano evita a contaminação por vírus humanos. 
 
3. 
Resposta: E 
Comentário: A talassemia, também chamada de Anemia de Cooley ou Anemia do Mediterrâneo, é uma doença genética, onde há 
alteração na produção de hemoglobina, com consequente prejuízo no transporte de oxigênio nas hemácias. Como na anemia por falta 
de ferro, ocorrem sintomas como falta de ar, cansaço e fraqueza, além de afetar a medula óssea e os ossos. Como a hemoglobina está 
nas hemácias e as hemácias são produzidas na medula óssea, a talassemia pode ser tratada com transplante de medula óssea ou de 
células tronco formadoras de medula óssea. Um obstáculo ao transplante é encontrar um doador compatível de medula óssea. Essa 
compatibilidade é dada por substâncias denominadas de moléculas de histocompatibilidade no glicocálix das células, que é constituído 
de glicoproteínas e glicolipídios na membrana celular. Assim, analisando cada item: 
Item A: falso: Segundo o texto, é no cromossomo 6 que “estão localizados os principais genes associados à compatibilidade e à 
rejeição”, e não à talassemia. A produção de hemoglobina defeituosa na talassemia está relacionada a genes do cromossomo 11. 
Item B: falso: As células-tronco retiradas da irmã de Vitória formarão uma nova medula óssea produtora de hemoglobina normal, 
uma vez que a medula óssea original de Vitória só pode produzir hemoglobina defeituosa. 
Item C: falso: Se há compatibilidade entre Vitória e sua irmã, pode-se afirmar que os glicocálix de ambas possuem os mesmos 
glicídios. 
Item D: falso: Como mencionado, a compatibilidade não está relacionada a anticorpos semelhantes, mas ao glicocálix semelhante. 
Item E: verdadeiro: Enquanto Vitória não é curada com o transplante de células tronco de sua irmã, as transfusões sangüíneas que ela 
recebe ajudam a regularizar as taxas e a ação da hemoglobina em seu corpo, e a hemoglobina nas hemácias está relacionada ao 
transporte de gás oxigênio utilizado na respiração aeróbica para a produção de energia. 
 
4. 
Resposta: C 
Comentário: Analisando cada item: 
Item A: falso. As hemácias não são responsáveis por todo o transporte de gases respiratórios, uma vez que parte deles é transportado 
no plasma sangüíneo; a maior parte do transporte de gás carbônico se dá na forma de bicarbonato no plasma. 
Item B: falso. Numa infecção, o número de neutrófilos (tipo de leucócito) aumenta para otimizar a fagocitose dos microorganismosinvasores. 
Item C: verdadeiro. Como são anucleadas, as hemácias em mamíferos têm vida curta e são constantemente repostas pela 
multiplicação e diferenciação de células-tronco da medula óssea (tecido hematopoiético mielóide). 
Item D: falso. O cariótipo humano representa os cromossomos da célula, de modo que os glóbulos vermelhos não podem ser usados 
em sua montagem por serem anucleados (e conseqüentemente sem cromossomos). 
Item E: falso. A hemoglobina só é sintetizada nas hemácias jovens que ainda não perderam seus núcleos, uma vez que sem núcleo 
não há DNA para produzir RNA para promover a síntese protéica. 
 
5. 
Resposta: C 
Comentário: Os elementos figurados correspondem a células ou fragmentos de células, correspondendo a hemácias, plaquetas e 
leucócitos. 
- As hemácias ou eritrócitos ou glóbulos vermelhos têm como função o transporte de oxigênio, devido à presença de um pigmento 
respiratório denominado hemoglobina. A hemácia de mamíferos é uma célula anucleada com forma bicôncava. Estão representadas 
em II. 
- As plaquetas ou trombócitos não são células, mas fragmentos de uma célula proveniente da medula óssea vermelha denominada 
megacariócito. As plaquetas participam do processo de coagulação sangüínea, pois acumulam vesículas que contêm a enzima 
tromboplastina. Estão representadas em I. 
- Os leucócitos ou glóbulos brancos são as principais células de defesa do organismo. Estão representadas em III, na forma de 
neutrófilos. Os neutrófilos se coram por corantes neutros e são células de formato amebóide com núcleo trilobulado e função 
fagocítica. São os leucócitos mais abundantes no sangue, e por isso os primeiros a chegar nas infecções. 
 
6. 
Resposta: D 
Comentário: Os linfócitos são leucócitos de formato esférico, com núcleo esférico grande ocupando quase todo citoplasma. Existem 
dois tipos de linfócitos, os linfócitos B e os linfócitos T. Os linfócitos B transformam-se em plasmócitos para produzir anticorpos. Os 
linfócitos T existem em duas variedades, os linfócitos Tc (ou T8) e os linfócitos Th (ou T4). 
- Os linfócitos Tc (citotóxicos) ou T8 recebem também o nome de células assassinas naturais e agem contra células cancerosas ou 
células infectadas por vírus. 
- Os linfócitos Th (do inglês helper, ‘auxiliar’) ou T4 são responsáveis pelo controle de todas as funções do sistema imunológico 
através de substâncias denominadas citocinas ou linfocinas. 
O termo LT4 diz respeito à presença na membrana celular destas células de uma proteína denominada CD-4. Esta proteína é receptora 
para o vírus HIV causador da AIDS. Observe que o LT8 não é atacado pelo vírus HIV porque não tem CD-4, e sim CD-8. Assim, o 
vírus da AIDS, o HIV, ataca os linfócitos T4 apenas. Como estas células atuam no controle de todas as atividades do sistema imune, a 
destruição da mesma leva a uma inatividade do sistema imune, caracterizando uma imunodeficiência. 
 
7. 
Resposta: B 
Comentário: A coagulação sangüínea ocorre quando, após um ferimento ou pancada, as plaquetas e os tecidos lesados liberam 
tromboplastina, enzima capaz de catalisar a transformação de protrombina (inativa) em trombina (ativa). A trombina converte o 
fibrinogênio (solúvel) em fibrina (insolúvel). A malha de fibrina retém os glóbulos sanguíneos formando o coágulo que estanca a 
hemorragia. Os íons cálcio (Ca++) participam como cofator enzimático na catálise da maioria das reações da cascata da coagulação 
sangüínea, sendo fundamental para ativação de alguns fatores da coagulação, como a própria trombina. As proteínas que agem no 
processo de coagulação sangüínea, denominadas fatores da coagulação, são produzidas no fígado na presença de vitamina K. 
 
8. 
Resposta: E 
Comentário: Analisando cada paciente: 
- X apresenta número normal de hemácias e leucócitos, mas apresenta número de plaquetas menor do que o normal, com deficiência 
de coagulação sanguínea; 
- Y apresenta número normal de hemácias e plaquetas, mas apresenta número de leucócitos maior do que o normal, devendo estar com 
uma infecção; 
- Z apresenta número normal de hemácias e plaquetas, mas apresenta número de leucócitos menor do que o normal, com deficiência 
de imunidade. 
Assim, analisando cada item: 
Item A: falso. O paciente X não poderá submeter-se à cirurgia, uma vez que apresenta número de plaquetas menor do que o normal, 
com deficiência de coagulação sangüínea. 
Item B: falso. O paciente Y provavelmente não poderá submeter-se à cirurgia, uma vez que apresenta número de leucócitos maior do 
que o normal, devendo estar com uma infecção. 
Item C: falso. O paciente Z não poderá se submeter à cirurgia, uma vez que apresenta número de leucócitos menor do que o normal, 
com deficiência de imunidade. 
Item D: falso. A hemorragia compromete o transporte de O2 pelo sangue, uma vez que esta tarefa é executada pelas hemácias. 
Item E: verdadeiro. O plasma é a parte líquida do sangue, transportando substâncias como nutrientes, hormônios e excretas 
nitrogenadas. 
 
9. 
Resposta: A 
Comentário: 
 
10. 
Resposta: A 
Comentário: Os plasmócitos as células do tecido conjuntivo responsáveis pela formação de proteínas de defesa conhecidas como 
anticorpos ou imunoglobulinas. Os plasmócitos são células ovóides, com núcleo esférico, excêntrico (não central) e com cromatina 
em uma disposição bem típica, conhecida como “em roda de carroça”. Os plasmócitos se originam a partir de leucócitos que 
abandonam o sangue por diapedese, particularmente a partir dos linfócitos B. Observe a figura abaixo representativa de um 
plasmócito. 
 
 
11. 
Resposta: B 
Comentário: As hemácias são formadas a partir do tecido hematopoiético mielóide por um processo denominado eritropoiese. 
Primeiramente são formadas células denominadas eritroblastos, ainda na medula óssea vermelha e nucleados. Estas saem da medula 
óssea para o sangue, onde assume o nome de reticulócitos, que são anucleados, mas ainda com organelas. Na corrente sangüínea, eles 
perdem as demais organelas, assumindo a forma de hemácias ou eritrócitos efetivamente. 
 
12.  
Resposta: B 
Comentário: Os leucócitos ou glóbulos brancos são células de defesa no sangue e se dividem em: 
- agranulócitos ou mononucleares, com pouca quantidade de grânulos intracitoplasmáticos e núcleo esférico ou reniforme; 
correspondem aos monócitos e linfócitos. 
- granulócitos ou polimorfonucleares, com grande quantidade de grânulos intracitoplasmáticos e núcleo multilobulado; correspondem 
aos neutrófilos, eosinófilos e basófilos. 
De modo detalhado: 
- Os monócitos são células amebóides capazes de emitir pseudópodes e com núcleo esférico ou reniforme. Quando atravessam as 
paredes dos capilares por diapedese e passam aos tecidos conjuntivos recebem o nome de macrófagos. São as células com capacidade 
fagocítica mais eficiente do organismo. 
- Os linfócitos são leucócitos de formato esférico, com núcleo esférico grande ocupando quase todo citoplasma. Existem dois tipos de 
linfócitos, os linfócitos B e os linfócitos T. Os linfócitos B transformam-se em plasmócitos para produzir anticorpos. Os linfócitos Tc 
(citotóxicos) ou T8 recebem também o nome de células assassinas naturais e agem contra células cancerosas ou células infectadas por 
vírus. Os linfócitos Th (do inglês helper, ‘auxiliar’) ou T4 são responsáveis pelo controle de todas as funções do sistema imunológico 
através de substâncias denominadas citocinas ou linfocinas. São os únicos leucócitos de origem no tecido hematopoiético linfóide, 
uma vez que os demais têm origem tecido hematopoiético mielóide. 
- Os neutrófilos se coram por corantes neutros e são células de formato amebóide com núcleo trilobulado e função fagocítica. São os 
leucócitos mais abundantes no sangue, e por isso os primeiros a chegar nas infecções. 
- Os eosinófilos ou acidófilos se coram por corantes ácidos (são básico) e são células de formato amebóide com núcleo bilobulado e 
função deeliminação de parasitas (como protozoários e vermes). 
- Os basófilos se coram por corantes básicos (são ácidos) e são células de formato amebóide com núcleo trilobulado e função de 
produção e acúmulo de mediadores da inflamação, principalmente a histamina, relacionada ao processo alérgico. São os leucócitos 
menos abundantes do sangue. 
Assim: 
Item A: falso. Neutrófilos têm núcleo trilobulado e são granulócitos. 
Item B: verdadeiro. 
Item C: falso. Basófilos têm núcleo bilobulado, são granulócitos, não originam macrófagos e vêm das células-tronco mielóides. 
Item D: falso. Monócitos têm núcleo esférico ou reniforme (em ferradura), são agranulócitos, não liberam histamina e vêm das 
células-tronco mielóides. 
 
13. 
Resposta: A, B 
Comentário: 
 
14. 
Resposta: D 
Comentário: 
 
15. 
Resposta: A 
Comentário: 
 
16. 
Resposta: E 
Comentário: 
 
17. 
Resposta: E 
Comentário: 
 
18. 
Resposta: B 
Comentário: 
 
19. 
Resposta: C 
Comentário: 
 
20. 
Resposta: A 
Comentário: A coagulação sangüínea ocorre quando, após um ferimento ou pancada, as plaquetas (1) e os tecidos lesados liberam 
tromboplastina (2), enzima capaz de catalisar a transformação de protrombina (inativa, 4) em trombina (ativa, 5). A trombina converte 
o fibrinogênio (solúvel, 6) em fibrina (insolúvel, 7). A malha de fibrina retém os glóbulos sanguíneos formando o coágulo que estanca 
a hemorragia. Os íons cálcio (Ca++, 3) participam como cofator enzimático na catálise da maioria das reações da cascata da coagulação 
sangüínea, sendo fundamental para ativação de alguns fatores da coagulação, como a própria trombina. 
 
21. 
Resposta: E 
Comentário: Quando exposto a um ambiente com baixo teor de oxigênio, como o que ocorre em grandes altitudes, o organismo 
humano tenta compensar o pequeno teor de oxigênio no ar com um aumento na eficiência do transporte desse pouco oxigênio para os 
tecidos. Assim, de imediato, ocorre aumento de freqüência respiratória (para aumentar o fluxo de oxigênio para os pulmões), dos 
batimentos cardíacos e da pressão arterial (para aumentar o fluxo de sangue e conseqüentemente de oxigênio para os tecidos). Como o 
investimento metabólico nessas atividades é muito elevado, essas reações não conseguem ser mantidas por longos períodos de tempo. 
Em longo prazo, o organismo aumenta a quantidade de hemácias (policitemia fisiológica) para aumentar a eficiência no transporte de 
oxigênio pelo sangue até os tecidos. 
 
22. 
Resposta: B 
Comentário: A diminuição na quantidade de hemácias no sangue recebe o nome de eritropenia ou hipoglobulinemia. Normalmente, 
associa-se essa diminuição na quantidade de hemácias no sangue à anemia, que é uma diminuição na quantidade de hemoglobina no 
sangue, com conseqüente no transporte de oxigênio no sangue. Como são anucleadas, as hemácias em mamíferos têm vida curta e são 
constantemente repostas pela multiplicação e diferenciação de células-tronco da medula óssea (tecido hematopoiético mielóide), de 
modo que problemas de eritropenia/anemia podem estar relacionados à não formação adequada de hemácias. Assim: 
Item I: falso. O baço não produz glóbulos vermelhos. 
Item II: verdadeiro. Glóbulos vermelhos são produzidos a partir de células-tronco do tecido hematopoiético mielóide na medula 
óssea. 
Item III: falso. A medula espinhal é formada de tecido nervoso, não tendo relação alguma com a formação de glóbulos vermelhos. 
 
23. 
Resposta: C 
Comentário: 
 
24. 
Resposta: C 
Comentário: A coagulação sangüínea ocorre quando, após um ferimento ou pancada, as plaquetas (1) e os tecidos lesados liberam 
tromboplastina (2), enzima capaz de catalisar a transformação de protrombina (inativa, 3) em trombina (ativa,4). A trombina converte 
o fibrinogênio (solúvel, 5) em fibrina (insolúvel, 6). A malha de fibrina retém os glóbulos sanguíneos formando o coágulo que estanca 
a hemorragia. Os íons cálcio (Ca++) participam como cofator enzimático na catálise da maioria das reações da cascata da coagulação 
sangüínea, sendo fundamental para ativação de alguns fatores da coagulação, como a própria trombina. 
 
25. 
Resposta: E 
Comentário: Os leucócitos ou glóbulos brancos são células de defesa no sangue e são de 5 tipos: 
- Os monócitos são células amebóides capazes de emitir pseudópodes e com núcleo esférico ou reniforme. Quando atravessam as 
paredes dos capilares por diapedese e passam aos tecidos conjuntivos recebem o nome de macrófagos. São as células com capacidade 
fagocítica mais eficiente do organismo. 
- Os linfócitos são leucócitos de formato esférico, com núcleo esférico grande ocupando quase todo citoplasma. Existem dois tipos de 
linfócitos, os linfócitos B e os linfócitos T. Os linfócitos B transformam-se em plasmócitos para produzir anticorpos. Os linfócitos Tc 
(citotóxicos) ou T8 recebem também o nome de células assassinas naturais e agem contra células cancerosas ou células infectadas por 
vírus. Os linfócitos Th (do inglês helper, ‘auxiliar’) ou T4 são responsáveis pelo controle de todas as funções do sistema imunológico 
através de substâncias denominadas citocinas ou linfocinas. 
- Os neutrófilos se coram por corantes neutros e são células de formato amebóide com núcleo trilobulado e função fagocítica. São os 
leucócitos mais abundantes no sangue, e por isso os primeiros a chegar nas infecções. 
- Os eosinófilos ou acidófilos se coram por corantes ácidos (são básico) e são células de formato amebóide com núcleo bilobulado e 
função de eliminação de parasitas (como protozoários e vermes). 
- Os basófilos se coram por corantes básicos (são ácidos) e são células de formato amebóide com núcleo trilobulado e função de 
produção e acúmulo de mediadores da inflamação, principalmente a histamina, relacionada ao processo alérgico. São os leucócitos 
menos abundantes do sangue. 
Assim, têm função de fagocitose neutrófilos e macrófagos. 
 
26. 
Resposta: D 
Comentário: Albumina é a principal proteína sangüínea, desempenhando papéis como o transporte de algumas substâncias e a 
manutenção do equilíbrio osmótico entre sangue e tecidos vizinhos. 
 
27. 
Resposta: D 
Comentário: 
 
28. 
Resposta: B 
Comentário: Analisando cada item: 
Item A: verdadeiro. Células-tronco pluri/totipotentes têm a capacidade de originar qualquer tipo de células, de qualquer origem 
embrionária; assim, como a célula representada é capaz de originar células sangüíneas (de origem mesodérmica) e células nervosas 
(de origem ectodérmica), conclui-se que ela é pluri/totipotente (devendo então ser uma célula-tronco embrionária, proveniente de um 
embrião até a fase de blástula). 
Item B: falso. Glóbulos vermelhos e glóbulos brancos são células encontradas no sangue, mas plaquetas não são células (e sim 
fragmentos de uma célula da medula óssea denominada megacariócito) e os neurônios não são encontrados no sangue. 
Item C: verdadeiro. Plaquetas são fragmentos anucleados de células, e hemácias são células anucleadas; assim, nenhuma das duas 
apresenta capacidade de proliferação mitótica, sendo formadas a partir da diferenciação de células da medula óssea vermelha. 
Item D: verdadeiro. Das células diferenciadas (plaquetas não são células), glóbulos brancos e neurônios são nucleados, mas hemácias 
são anucleadas. 
 
29. 
Resposta: VFFVV 
Comentário: 
1º item: verdadeiro. Os eritroblastos, durante a diferenciação, expelem o núcleo e produzem grande quantidade de hemoglobina, 
transformando-se em reticulócitos. Estes expelem as mitocôndrias e os ribossomos, transformando-se em hemácias. A produção de 
hemácias é estimulada pelo hormônio eritropoietina. 
2º item: falso. O choque hipovolêmico ocorre devido ao débito de volume sanguíneo para circular nos capilares e irrigar os tecidos e 
órgãos. Nessas condições, ocorre aumento dos batimentos cardíacos e da frequência respiratória e baixa da pressão arterial. 
3º item: falso. Células T citotóxicas

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