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Planejamento Tributário UNIP I

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17/02/2017
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PLANEJAMENTO CONTÁBIL 
TRIBUTÁRIO
Prof. Francisco Oliveira
PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO
REFERÊNCIAS
CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento Tributário na Prática. São Paulo. 
Atlas, 2010.
PINTO, Leonardo José Seix as. Contabilidade Tributária. Curitiba. Juruá Editora, 
2013.
RIBEIRO, Osni Moura. PINTO, Mauro Aparecido. Introdução a Contabilidade 
Tributária. São Paulo. Editora Saraiv a, 2013.
CREPALDI, Silv io Aparecido. CREPALDI, Guilherme Simões. Contabilidade Fiscal 
e Tributária. São Paulo. Editora Saraiv a, 2015.
OLIVEIRA, Gustav o Pedro de. Contabilidade Tributária. São Paulo. Editora 
Saraiv a, 2013.
NEVES, Silv ério das; VICECONTI, Paulo E. V. Curso Prático de Imposto de 
Renda e Tributos Conexos. São Paulo: editora Frase Ltda. 2013.
HIGUCHI, Hiromi. HIGUCHI, Celso Hiry uki. Im posto de Renda das Empresas. 
Interpretação e Prática. 39ª edição. IR Publicações Ltda. 2014
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EMENTA
 Esta disciplina v isa aplicar a legislação tributária às funções contábeis.
Tratar de um conjunto de atuações e procedimentos operacionais de uma
empresa (especialmente os contábeis) que levaria a uma redução legal
do ônus tributário empresarial, recolhendo exatamente o montante devido
que foi gerado em suas operações, fazendo com que venha a obter um
patamar superior de rentabilidade e competitiv idade.
 Mostrar a prática do planejamento tributário no cotidiano empresarial,
demonstrando sua relevância, como instrumento gestor nas
organizações, e buscando meios legalmente aceitos para amenizar o
ônus tributário.
OBJETIVO GERAL
 Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o
desenvolv imento das seguintes competências:
 Desenvolver conhecimentos científicos e técnicos necessários para
incrementar a eficiência e criativ idade no desempenho de atribuições
voltadas para o eficaz entendimento sobre os encargos tributários.
 Verificar a legislação pertinente sobre a elaboração de um planejamento
fiscal voltado à redução do ônus tributário.
 Conhecer a legislação em vigor e introduzir a necessidade de
acompanhar as alterações posteriores.
 Ex por noções fundamentais de contabilidade e de legislação tributária e
de legislação tributária e a forma prática de aplicá-las na atividade
empresarial.
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METODOLOGIA
 Aulas expositivas em PowerPoint;
 Discussões e abordagem prática com resolução de
exercícios em sala de aula.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
 Aplicação de Avaliações;
 Participação e frequência;
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CONHECENDO PROFESSOR
ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL E ACADÊMICA
1 - Contador com mais de 16 anos de Experiência com vivência:
Em Contabilidade, Controladoria, Custos e Orçamentos, Gestão Financeira, Sistemas 
Integrados ERPs e Planejamento Tributário. 
Em Empresas de Médio e Grande Porte nos diversos Segmentos: 
Agroindústria, Gás e Águas, Mineração, Telecomunicações, Metalurgia, Têxtil, Construção 
Civil, Educacional e Shopping Centers. 
Experiência em Treinamento e Formação de Equipes, Liderança Coaching, 
e Universidade Corporativa.
2 - Consultor Contábil e Tributário;
3 – Professor Universitário.
FORMAÇÃO ACADÊMICA
I - Contador – UNIFOR
II - Especialista em Auditoria – UVA
III – Especializando em Gerência Financeira e Contro ladoria - Estácio
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
• A disciplina está dividida em 02 Unidades:
•Unidade I
1. Objetivo do Planejamento Tributário;
2. Sociedades Simples e Empresária;
3. Enquadramento Fiscal das Empresas.
•Unidade II
4. Empresas Tributadas pelo Lucro Presumido;
5. Empresas Tributadas com Base no Lucro Tributadas com Base 
no Lucro Real;
6. Incentivos Fiscais.
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INTRODUÇÃO
•“O planejamento tributário é uma conjunto de sistemas legais com o 
objetivo de diminuir o pagamento dos tributos (impostos, taxas e 
contribuições)”.
•“Conjunto de condutas de pessoa física ou jurídica destinadas a reduzir, 
transferir ou postergar legalmente os ônus dos tributos”.
•“Planejamento tributário se constitui em atividade lícita, porque tem por 
objetivo a busca da redução dos custos tributários das pessoas físicas e 
jurídicas, sem, contrariar o sistema normativo em matéria tributária”.
Objetivo Planejamento Tributário
INTRODUÇÃO
• A forma legal de planejamento tributário é chamada Elisão Fiscal ou 
economia legal – ou, ainda Planejamento Tributário – pode ser definido 
como todo procedimento lícito realizado pelo contribuinte antes da 
ocorrência do fato gerador como objetivo de eliminar ou postergar a 
obrigação tributária ou reduzir o montante dev ido.
Objetivo Planejamento Tributário
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PLANEJAMENTO
“O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas
funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo
(honrado, íntegro), costuma empregar na administração dos seus
próprios negócios.”
 Base Legal:
Art.153 da Lei 6.404/76 e Art. 1.011 do código civ il.
Objetivo Planejamento Tributário
PLANEJAMENTO
 Não se utilizar de práticas tributárias ilíci tas tanto na pessoa fís ica
quanto na pessoa jurídica.
 Recolher os tributos regularmente, se devidos.
 Obedecer, de forma sistemática, o cumprimento das obrigações
acessórias.
Requisitos do Planejamento:
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PLANEJAMENTO
 Ex ercer função preventiva e atentar, para operações que ensejam
tributos.
 Criar formas alternativas v isando a redução de tributos em cada
operação.
 Está sempre fazendo simulações e testes.
 Constante processo de rev isão das operações.
 Estar sempre atento às alterações na legislação.
Papel do Contabilista:
PLANEJAMENTO
 Análise Econômico-Financeira – Adotar procedimentos que visem
maximizar o resultado da empresa.
 Análise Jurídica – Deve haver fundamento jurídico a ser alegado.
 Análise Fiscal – Obrigações Acessórias estejam cumpridas e em
ordem para não desencadear um processo de fiscalização.
 Análise Fisco-Contábil – Adotar procedimentos que permitam a
economia de outros tributos. Os lançamentos contábeis dão
suporte às operações.
Economia Fiscal:
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Elisão x Evasão
Elisão Fiscal
 É implementar ações para evitar a ocorrência do fato gerador do tributo.
 Ações essas com total observância dos normativos tributários
 Planejamento v isando a economia de tributos.
 É quando o profissional responsável pelo planejamento tributário
procura lacunas na legislação para alcançar a melhor alternativa de
diminuir a carga tributária de forma legal e lícita.
 Trata-se da ação perfeita líci ta, de planejamento tributário ou economia
fiscal
Elisão x Evasão
Evasão Fiscal
 São ações implementadas pelo contribuinte com violação da Lei.
 Tem a perspectiva de não pagar tributo ou reduzir o seu montante de
forma ilegal.
 Ocorre posterior a ocorrência do fato gerador.
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EXEMPLOS DE PLANEJAMENTO: 
Exemplo 1:
 Opção por dis tribuição de lucros (Retorno Capital Investido pelo Sócio)
ao invés de pró-labore (Remuneração pelo Trabalho Sócios).
Resultado da opção:
 Ev ita incidência da contribuição ao INSS de (20% ) Patronal, (11% ) de
retenção previdenciária do beneficiário;
 Ev ita também, o IRRF na Fonte pela Tabela Progressiva (7,50% a
27,50% ) sobre o valor do pró-labore.
EXEMPLOS DE PLANEJAMENTO: 
Exemplo 2
 Transferir o Faturamento do dia 30 ou 31 para o dia 1º. do mês
subsequente.
Resultado da opção
 Ganha-se 30 dias adicionais para o pagamento do PIS, COFINS,
ICMS, ISS, IRPJ e CSLL (Base Estimativa), e também o SIMPLES
NACIONAL.
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EXEMPLOS DE PLANEJAMENTO: 
Exemplo 3
 Transferir o faturamento do dia 30 ou 31 para o dia 1º. do trimestre
subsequente.
Resultado da opção:
 Ganha até 90 dias adicionais para o pagamento do IRPJ e CSLL (se
lucro real trimestralou presumido).
EXEMPLOS DE PLANEJAMENTO: 
Exemplo 4
 Ao invés de pagar mais um salário ao funcionário como prêmio de
metas a empresa pagar a PLR.
Resultado da opção:
 A empresa pode optar pela PLR pois sobre ela não incide FGTS e
INSS.
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PLANEJAMENTO: 
Como fazer?
Inicia-se o planejamento a partir de uma revisão fiscal, em que o
profissional deve aplicar alguns procedimentos tais como:
 Fazer um levantamento his tórico da empresa, identificando a origem
de todas as operações efetuadas e escolher a ação menos onerosa
para os fatos futuros.
PLANEJAMENTO: 
Como fazer? (Continuação)
 Verificar a ocorrência de todos os fatos geradores dos tributos pagos e
avaliar se houve cobrança indevida ou recolhimento a maior;
 Verificar se houve alguma ação fiscal e identificar os fatos motivadores,
avaliando se tem o que se discutir;
 Revisar, anualmente, o regime tributário quanto a sua adequação no
que se refere a redução de base tributária;
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PLANEJAMENTO: 
Como fazer? (Continuação)
 Efetuar o levantamento do montante de todos os tributos recolhidos,
pelo menos, nos últimos cinco anos;
 Analisar a existência de incentivos fiscais, tais como isenção e/ou
redução de IRPJ;
 Verificar a existênc ia de créditos extemporâneos e a melhor forma de
aproveitamento, se por compensação ou restituição.
PLANEJAMENTO: 
Plano de trabalho:
O plano de trabalho deve ser preparado observando a realidade de cada 
empresa, pois o que pode ser aplicado a uma empresa, nem sempre se 
aplica a outra.
Ferramentas utilizadas:
 Legislação tributária ( CF, CTN, IN, Portarias e Pareceres e.t.c);
 Documentação contábil completa;
 Livros contábeis e fiscais;
 Guias de recolhimento e declarações;
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PLANEJAMENTO: 
Multidisciplinaridade:
O profissional de contabilidade tem que ter os seguintes conhecimentos:
a) Contábil;
b) Fiscal e;
c) Jurídico.
PLANEJAMENTO: 
Cuidados e Atenção:
 A prática do Planejamento Tributário é algo bastante complexo, 
 Requer conhecimento sobre os negócios da empresa e 
principalmente sobre leis. Não é atividade que pode ser confiada a 
neófitos em questões tributárias. 
 O bom planejamento tributário é aquele que é pensado e conduzido 
segundo as particularidades de cada caso e é implantado com o 
Máximo de cuidado e zelo. 
 As declarações são feitas de forma direta e os fatos são relatados às 
claras, e com transparência. Os documentos que aportam a 
escrituração contábil são cuidadosamente preparados e registrados 
para espelhar os fatos de forma analítica e real. 
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SONEGAÇÃO FISCAL ou EVASÃO: 
Diferença entre (Evasão - Sonegação Fiscal) e Elisão Fiscal: 
- A fraude ou sonegação fiscal consiste em utilizar de outros meios que 
v iolem utilizar procedimentos que v iolem diretamente a lei fiscal ou o 
regulamento fiscal.
- Elisão fiscal é o próprio planejamento, ou seja, meios lícitos para pagar 
menos tributos
- Ev asão fiscal, ao contrário de elisão, consiste em prática que infringe a 
lei. 
“A sonegação fiscal, portanto, subentende a necessária ocorrência do fato 
gerador, e só ocorre quando alguém tenta simular, esconder ou 
descaracterizar o fato gerador já verificado”. 
“Evasão ou sonegação fiscal é o resultado de ação ilícita punível com 
pena restritiva de liberdade de multa. Onde estabelecer uma linha 
divisória entre a elisão fiscal e a sonegação fiscal são discernir o lícito do 
ilícito”. 
LEI 4.729, de 14 de julho de 1965
Constitui cr ime de sonegação fiscal:
I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que 
deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com 
a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e 
quaisquer adicionais devidos por lei;
II - inserir elementos inexatos ou omitir, rendimentos ou operações de qualquer 
natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de 
ex onerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública;
III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis
com o propósito de fraudar a Fazenda Pública;
IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-
as, com o objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem 
prejuízo das sanções administrativas cabíveis.
V - Exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário da 
paga, qualquer percentagem sôbre a parcela dedutível ou deduzida do impôsto
sôbre a renda como incentivo fiscal.
Pena: Detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco 
vêzes o valor do tr ibuto.
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LEI 4.502 de 30 de novembro de 1964
Art . 72. Fraude é toda ação ou omissão dolosa ( Má-fé), tendente a impedir ou 
retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária 
principal, ou a excluir ou modificar as suas características essenciais, de modo a 
reduzir o montante do imposto devido a evitar ou diferir o seu pagamento.
Art. 1° Constitui crime contra a ordem tr ibutária suprimir ou reduzir tributo, ou 
contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo 
operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer 
outro documento relativo à operação tributável;
IV - elaborar, distribu ir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou 
deva saber falso ou inexato;
V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento 
equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente 
realizada, ou fornecê-la em desacordo com a leg islação.
Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
LEI 8.137 de 27 de novembro de 1990
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Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se 
obrigam a contribu ir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade 
econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais 
negócios determinados.
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se Empresária a sociedade que 
tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 
967); e, Simples , as demais. (Lei Nº. 10.406, de 10 de Janeiro de 2002. C.CIVIL)
“ Sociedade é uma entidade resultante do acordo de vontade de duas ou mais 
pessoas que se comprometem a reunir capital e trabalho para a realização de 
operações com fins lucrativos”.
SOCIEDADE SIMPLES E EMPRESÁRIA
A sociedade simples remete a parcerias entre profissionais prestadores de 
serviços, constituindo casos nos quais eles mesmos exercem a atividade para a 
qual a sociedade existe. Dessa forma, esse tipo de sociedade explora 
prioritariamente atividades de prestação de serviços de natureza notadamente 
intelectual e/ou cooperativa. Ela é constituída por pessoas exercendo suas 
profissões, sendo de "caráter pessoal" a prestação de serviços feita por elas, (pois 
os profissionais exercem a atividade fim da parceria). Exemplos são sociedades 
entre médicos, advogados e outros profissionais cujas atividades, ou seja, 
profissões, correspondem à própria finalidade da união. 
A sociedade simples antiga Sociedade Civil tem sua constituição, alteração e 
ex tinção registradas em Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. 
SOCIEDADE SIMPLES
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É aquela constituída por no mínimo de duas pessoas, com objeto lícito descrito em 
seu contra to social, natureza essencialmente mercantil,sujeita ao Registro Público 
de Empresas Mercantis (Junta Comer cial). É uma Organização mais complexa e 
tendo como lucro seu fim principal. Caracteriza-se pela união de empresários que 
ao contrário da sociedade simples tem como objetivo exercer uma atividade 
econômica organizada, constituindo elemento de empresa para produção ou 
circulação de bens e serviços.
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
De acordo com os objetivos sociais, as empresas podem 
enquadrar-se para fins tributários em:
 Microempresas;
 Empresas de Pequeno Porte;
 Empresas que podem ser tributadas
pelo Lucro Presumido e pelo Lucro Real.
ENQUADRAMENTO FISCAL DAS EMPRESAS
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 Microempresas: (para efeito Simples Nacional)
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-
calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 
(trezentos e sessenta mil reais).
 Empresa de Pequeno Porte: (para efeito Simples Nacional)
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada 
ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 
(trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
Art. 3º. Incisos I e II.
ENQUADRAMENTO FISCAL DAS EMPRESAS
As micr oempresas e as Empresas de Pequeno Porte podem aderir ao Simples 
Nacional, que é um Regime Tr ibutár io Diferenciado, simplificado, favorecido e 
previsto na Lei Complementar nº. 123 de 14/12/2006 e aplicável a partir de 01 de 
julho de 2007. Existe, ainda, um Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), 
instituído pelo Decreto nº. 6.038, de 07 de fevereiro de 2007, vinculado ao M.F.
 IRPJ;
 IPI;
 CSLL;
 COFINS;
 PIS/Pasep;
 ICMS
 ISS
 Contr ibuição Patronal Previdenciária – CPP - exceto no caso da ME e EPP 
que se dediquem às seguintes atividades de prestação de serviços:
a) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a 
forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, 
bem como decoração de interiores;
b) serviço de vigilância, limpeza ou conservação;
c) serviços advocatícios.
RECOLHIMENTO UNIFICADO TRIBUTOS
As micr oempresas e as Empresas de Pequeno Porte podem aderir ao Simples Nacional, 
que é um Regime Tr ibutár io Diferenciado, simplificado, favorecido e previsto na Lei 
Complementar nº. 123 de 14/12/2006 e aplicável a partir de 01 de julho de 2007. Existe, 
ainda, um Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), instituído pelo Decreto nº. 6.038, 
de 07 de fever eiro de 2007, vinculado ao M.F. O Simples Nacional implica o 
recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação (DAS), dos seguintes 
tr ibutos:
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 Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e
serviços nas operações de conta própria, o preço dos
serviços prestados e o resultado nas operações em conta
alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos
incondicionais concedidos. (Base legal: art. 3º, § 1º, da Lei
Complementar nº 123, de 2006.)
 Os ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa
ou variável não se incluem no conceito de receita bruta,
com vistas à tributação pelo Simples Nacional.
(Base legal: art. 13, § 1º, da Lei Complementar nº 123, de 2006.)
RECEITA BRUTA
Limite Receita Bruta:
 Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, 
poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no 
mercado interno até o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões 
e seiscentos mil reais) e,
 receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou 
serv iços para o exterior, desde que as receitas de exportação 
também não excedam R$ 3.600.000,00 (três milhões e 
seiscentos mil reais).
Atenção: o limite para exportação é de R$ 3.600.000,00 para a 
soma das receitas de exportação de mercadorias e serv iços;
LIMITE RECEITA BRUTA
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 de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
 que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica 
com sede no exterior;
 de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja 
sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos 
da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse 
o limite de R$ 3.600.000,00;
 cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não 
beneficiada pela Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta 
global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;
 cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica 
com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 
3.600.000,00;
 constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
 que participe do capital de outra pessoa jurídica;
IMPEDIMENTOS
 que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de 
desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e 
investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, 
valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros 
privados e de capitalização ou de previdência complementar;
 resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de 
desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-
calendário anteriores;
 constituída sob a forma de sociedade por ações;
 cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do 
serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade;
 que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de 
assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de 
contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), 
compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de 
prestação de serviços (factoring);
 que tenha sócio domiciliado no exterior;
 de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, 
federal, estadual ou municipal;
IMPEDIMENTOS
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 que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as 
Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja 
suspensa;
 que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, 
exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de 
transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em 
área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores;
 que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia 
elétrica;
 que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
 que exerça atividade de importação de combustíveis;
 que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: cigarros, cigarrilhas, 
charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e 
detonantes, bebidas alcoólicas e cervejas sem álcool;
 que realize cessão ou locação de mão-de-obra;
 que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;
 que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a 
prestação de serviços tributados pelo ISS;
 com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, 
municipal ou estadual, quando exigível.
IMPEDIMENTOS
 que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as 
Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja 
suspensa;
 que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, 
exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de 
transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em 
área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores;
 que seja geradora,transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia 
elétrica;
 que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
 que exerça atividade de importação de combustíveis;
 que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: cigarros, cigarrilhas, 
charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e 
detonantes, bebidas alcoólicas e cervejas sem álcool;
 que realize cessão ou locação de mão-de-obra;
 que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;
 que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a 
prestação de serviços tributados pelo ISS;
 com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, 
municipal ou estadual, quando exigível.
IMPEDIMENTOS
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 Produção ou venda no atacado de: refrigerantes, inclusive águas saborizadas
gaseificadas; preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou 
sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade 
de diluição de até 10 partes da bebida para cada parte do concentrado;
 Prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de 
natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua 
profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de 
cor retor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios;
 Serviços de Consultor ia.
ERAM VEDADAS AGORA PERMITIDAS 01/2015
 cr eche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, 
profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos 
de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres;
 agência ter ceirizada de correios;
 agência de viagem e tur ismo;
 centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre 
de passageiros e de carga;
 agência lotérica;
 serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de 
usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;
 transporte municipal de passageiros;
 escr itórios de serviços contábeis;
 produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou 
apr esentação, inclusive no caso de música, literatura, ar tes cênicas, artes visuais, 
cinematogr áficas e audiovisuais;
 fisioterapia;
 cor retagem de seguros;
NÃO IMPEDIDAS A OPTAR: 
Exerçam o c omércio, a indústr ia e as atividades abaixo, 
desde que não as exerçam em conjunto com outr as atividades impeditivas.
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 construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de 
subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como 
decoração de interiores;
 serviço de vigilância, limpeza ou conservação;
 serviços advocatícios;
 administração e locação de imóveis de terceiros;
 academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes mar ciais;
 academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;
 elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde 
que desenvolvidos em estabelecimento do optante;
 licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;
 planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde 
que realizados em estabelecimento do optante;
 empresas montadoras de estandes para feiras;
 laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;
 serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e 
métodos óticos, bem como ressonância magnética;
NÃO IMPEDIDAS A OPTAR: 
 serviços de prótese em geral;
 medicina, inclusive labor atorial e enfermagem;
 medicina veter inária;
 odontologia;
 psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, 
fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;
 serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação;
 ar quitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, 
testes, supor te e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e 
agr onomia;
 repr esentação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e 
serviços de terceiros;
 per ícia, leilão e avaliação;
 auditor ia, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;
 jornalismo e publicidade;
 agenciamento, exceto de mão de obra;
 outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de 
serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, 
científica, desportiva, ar tística ou cultur al, que constitua profissão regulamentada 
ou não. 
NÃO IMPEDIDAS A OPTAR: 
17/02/2017
24
 A opção pelo Simples Nacional dar-se-á somente na internet, por meio do 
Portal do Simples Nacional ( em Simples Serviços > Opção > Solicitação de 
Opção pelo Simples Nacional), sendo irretratável para todo o ano-
calendário;
 Já para empresa que não está em início de atividade, a opção pelo Simples 
Nacional somente poderá ser realizada no mês de janeiro, até o seu último 
dia útil, produzindo efeitos a par tir do primeiro dia do ano-calendário da 
opção (base legal: art. 16, §2º, da Lei Complementar nº 123, de 2006).
 O contr ibuinte poderá se antecipar a esse prazo e fazer o agendamento da 
opção: ele poder á fazer o agendamento, do dia 1 de novembro de XXXX 
(pr imeiro dia útil de novembro) até 30 de dezembro de XXXX (último dia útil 
de dezembro).
 Início Atividade: A ME ou a EPP terá o prazo de até 30 dias, contado do 
último defer imento de inscrição (seja a estadual ou a municipal), para 
efetuar a opção pelo Simples Nacional, desde que não tenham decorridos 
180 dias da inscr ição no CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será 
possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte.
OPÇÃO SIMPLES NACIONAL: 
 Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de 
pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante 
aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei 
Complementar sobre a base de cálculo de que trata o § 3o deste artigo, 
observado o disposto no § 15 do art. 3o. (Lei Complementar 123/2006).
 Resumidamente, o valor devido mensalmente pelas ME e EPP optantes pelo 
Simples Nacional é determinado mediante aplicação das tabelas dos anexos.
 Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita 
bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração 
(RBT12) . Já o valor devido mensalmente, a ser recolhido pela ME ou EPP, será o 
resultante da aplicação da alíquota correspondente sobre a receita bruta mensal 
auferida (regime de competência) ou recebida (regime de caixa), conforme opção 
feita pelo contribuinte.
 No caso de início de atividade no próprio ano calendário da opção pelo Simples 
Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, o 
sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita do próprio 
mês de apuração multiplicada por 12 (doze).
ALÍQUOTA: 
17/02/2017
25
Muito embora a base de cálculo seja a receita bruta total mensal, para fins do 
cálculo do Simples Nacional é Preciso segregar a receita, pois para cada tipo 
haver á uma tabela a ser aplicada:
a) Tabela do Anexo I, sobre a receita decorrente da revenda de mercadorias;
b) Tabela do Anexo II, sobre a receita decorrente da venda de mercadorias por elas 
industrializadas;
c) Tabela do Anexo III, sobre a receita decorrente:
c.1 ) creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, 
profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos 
de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, ex ceto as 
previstas nas alíneas"b" e "c" do inciso V;
c.2) agência terceirizada de correios;
c.3) agência de viagem e turismo;
c.4) transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade;
c.5) centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte 
terrestre de passageiros e de
carga;
SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS: 
c.6) agência lotér ica;
c.7) serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de 
usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;
c.8) produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou 
apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visua is, 
cinematográficas e audiovisuais;
c.9) fisioterapia;
c.10) corretagem de seguros;
c.11 ) corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na 
compra, venda, permuta e locação de imóveis;
c.12) serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o 
assessoramento locatício e a avaliação de imóveis para fins de locação;
c.13) locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a 
finalidade de exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios 
virtuais, stands, quadras esportivas, estád ios, ginásios, auditórios, casas de 
espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de 
eventos ou negócios de qualquer natureza;
SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS: 
17/02/2017
26
c.14) outros serviços que, cumulativamente:
não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de 
atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que 
constitua profissão regulamentada ou não; não estejam sujeitos especificamente à 
tributação na forma prevista nos Anexos IV, V ou VA.
d) Tabela do Anexo IV, sobre a receita decorrente:
d.1 ) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de 
sub-empreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração 
de interiores;
d.2) serviço de vigilância, limpeza ou conservação;
d.3) serviços advocatícios;
SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS: 
e) Tabela do Anexo V, sobre receita decorrente:
e.1 ) administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e 
administração de imóveis de terceiros para qualquer finalidade, incluída a cobrança de 
aluguéis de imóveis de terceiros;
e.2) academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;
e.3) academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;
e.4) elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que 
desenvolvidos em estabelecimento da optante;
e.5) licenciamento ou cessão de dire ito de uso de programas de computação;
e.6) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, 
desde que realizados em estabelecimento da optante;
e.7) empresas montadoras de estandes para feiras;
e.8) laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;
e.9) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e 
métodos óticos, bem como ressonância magnética;
e.1 0) serviços de prótese em geral;.
SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS: 
17/02/2017
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f) tabela do Anexo VA, sobre a receita decorrente:
f.1 ) medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;
f.2) medicina veterinária;
f.3) odontologia;
f.4) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, 
clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;
f.5) serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação;
f.6) arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, 
suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;
f.7) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços 
de terceiros;
f.8) perícia, leilão e avaliação;
f.9) auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;
f.10) jornalismo e publicidade;
f.11 ) agenciamento, exceto de mão de obra;
f.12) outras atividades do setor de serviços que, cumulativamente:
tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade 
intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultura l, que constitua 
profissão regulamentada ou não; não estejam sujeitas especificamente à tributação na 
forma previstas nos Anexos III, IV ou V;
SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS: 
1- As empresas, que se classificam no Anexo V, devem estabelecer um cálculo 
percentual, denominado Fator “r”, que é apurado pela divisão da folha de salários, 
incluídos os encargos (em doze meses) pela receita bruta de doze meses.
2- Determinar o Fator “r” torna-se necessário para comparação com a tabela do Anexo 
V, na qual se encontram as diversas faixas de receitas brutas que determinarão a 
alíquota a ser aplicada sobre a base de cálculo mensal. Além desse percentual 
encontrado na tabela do Anexo V, a empresa ainda acrescentará o percentual relativo 
ao ISS devido, cuja alíquota deverá ser obtida na tabela do Anexo IV, que se re fere a 
outros serviços.
Cálculo do Fator “r”
Folha de salário dos últimos 12 meses
Fator “ r ”= ---------------------------------------------------------------------
Receita bruta acumulada dos últimos 12 meses
Obs: considera-se folha de salários, incluídos os encargos, o montante pago nos 12
(doze) meses anteriores ao do período de apuração, a título de salários, retiradas de
pró-labore, acrescidos do montante efetivamente recolhido a título de contribuição para
a Seguridade Social destinada à Previdência Social e para o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço.
FATOR “r”: 
17/02/2017
28
1- Outra situação especial que existe no Simples Nacional é o estabelecimento de 
“ sublimites” para fins de recolhimento do ICMS – Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias e Serviços.
2 - De acordo com a Lei Complementar 123/06, existe a possibilidade de os estados, os
municípios e o Distrito Federal adotarem todas as faixas de receitas previstas nos
Anex os de I a V, ou a possibilidade de aplicarem para efeito de recolhimento, para efeito 
de recolhimento do ICMS em seus respectivos territórios, da seguinte Forma:
a) os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro (PIB) seja de até 1% 
poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita 
bruta anual até 35% ou até 50% ou até 70% sobre o valor de R$ 3.600.000,00, ou seja, 
R$ 1.260.000,00 e R$ 1.800.000,00 e R$ 2.520.000,00, respectivamente;
b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão 
optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual 
até 50% ou até 70% sobre o valor de R$ 3.600.000,00, isto é, R$ 1.800.000,00 e R$
2.520.000,00, respectivamente; e
c) os Estados cuja participação no PIB seja igual ou superior a 5% ficam obrigados a 
adotar todas as faixas de receita bruta anual.
Sublimites: 
3 - A participação anual do PIB brasileiro será divulgada pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE) até o último dia útil de setembro do ano-calendário da 
manifestação da opção. Levará em conta, para apurar a participação, o último resultado 
anual.
4 - A opção pela adoção do sublimite efetuada pelos Estados e pelo Distrito Federal 
importará adoção do mesmo sublimite de receita bruta anual, para efeito de recolhimento 
do ISS dos Municípios nele localizados, bem como do ISS devido no Distrito Federal.
5 - Os Estados e o Distrito Federal que adotarem sublimites de receita bruta, para efeito 
de recolhimento do ICMS em seus territórios, deverão manifestar-se mediante decreto 
do respectivo Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e devem notificar 
ao CGSN a opção até o último dia útil do mês de novembro. O CGSN divulgará, por 
meio de resolução, a opção efetuada por eles,durante o mês de dezembro.
(Lei Complementar nº 123/ 2006 , art. 19, caput, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/ 2011 , arts. 9º a 11)
Sublimites: 
17/02/2017
29
Exemplos:
1 - Para os estados cuja participação no PIB seja de até 1%, e a empresa cuja receita
bruta dos últimos doze meses seja até R$ 1.260.000,00 a alíquota de ICMS será aquela 
estabelecida para esse limite, ou seja de 2,87% ( tabelas I e II).
2 - Para os estados cujo PIB esteja situado acima de 1% e abaixo de 5%, a receita bruta 
será até R$ 2.520.000,00 para determinação do percentual de ICMS, que é de 3,48%.
Sublimites: 
Exemplos:
Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples 
Nacional não farão jus à apropriação nem transfer irão créditos relativos a impostos ou 
contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.
§ 1º As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não 
optantes pelo Simples Nacional terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidente 
sobre as suas aquisições de mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno 
porte optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à comercia lização ou 
industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes 
pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições.
§ 2º A alíquota aplicável ao cálculo do crédito de que trata o § 1º deste artigo deverá ser 
informada no documento fiscal e corresponderá ao percentual de ICMS previsto nos 
Anex os I ou II desta Lei Complementar para a faixa de receita bruta a que a 
microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no mês anterior ao da 
operação.
Lei Complementar 123 – 14/12/2006
Créditos ICMS: 
17/02/2017
30
PIS/COFINS/CSLL e IRRF:
A) o Comitê Gestor esclareceu mediante a publicação da Instrução Normativa RFB nº. 
765/2007 , DOU 1 de 09.08.2007, que fica dispensada a retenção na fonte do Imposto 
de Renda, da Contribuição Social sobre o Lucro, da contribuição para o PIS-Pasep e da 
Cofins sobre as importâncias pagas ou creditadas as pessoas jurídicas inscritas no 
Simples Nacional (Lei Complementar nº 123/2006 ). 
Vale ressaltar, que não são abrangidas pela dispensa as retenções sobre os 
rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável, 
sendo esses valores tributados de acordo com a IN RFB nº 1.022/2010.
ISS:
B) A retenção na fonte de ISS da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, somente 
será permitida se observado, cumulativamente: o disposto no art. 3º da Lei 
Complementar nº 116/2003 e Resolução CGSN nº 94/2011.
INSS:
Estabelece o art. 191 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009 que as 
Microempresas(ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), optantes pelo Simples 
Nacional que prestarem serviços mediante cessão de mão de obra ou empreitada não 
estão sujeitas à retenção previdenciária , em geral de 11%, incidente sobre o valor bruto 
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos. 
Retenções na Fonte: 
Os tributos devidos pe la sistemática do Simples Nacional deverão ser pagos até o dia 20 
(vinte) do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta.
Nota1:
Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples 
Nacional dar-se-á por intermédio da matriz.
O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais 
na forma prevista na legislação do imposto sobre a renda, ou seja, 0,33% de multa por dia 
de atraso (limitado a 20%), mais juros de mora pela taxa Selic a partir do mês 
subsequente ao do vencimento, mais 1 % no mês do efetivo recolhimento.
Nota2:
Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido acima, os tributos deverão 
ser pagos até o dia útil imediatamente posterior.
Nota3:
É vedada a emissão de DAS com valor total inferior a R$ 10,00. O valor devido pelo 
Simples Nacional que resultar inferior a R$ 10,00 deverá ser diferido para os períodos 
subsequentes até que o total seja igual ou superior a esse valor.
(Resolução CGSN nº 94/ 2011 , art. 42)
Recolhimento do DAS: 
17/02/2017
31
Recolhimento do DAS:

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