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Vacinas e Imunização

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IMUNIZAÇÕES
BCG: vacina da tuberculose (bactéria atenuada) – mycobacterium bovis
Quando dar a vacina: Na rotina, a BCG pode ser feita do nascimento até um dia antes da criança completar seus 5 anos de idade.
RN prematuros: esperar que eles alcancem >2 kg para dar a BCG
Evolução vacinal lenta: após duas semanas surge uma mácula de 5-15 mm, depois pápula, vesícula, pústula, crosta, cicatriz (surge em torno da 10ª semana).
Se a cicatriz não surgir após 6 meses da aplicação, reaplicar a vacina!!!
Contra-indicações da BCG: imunodeficiência congênita ou adquirida; evidencia clinica de AIDS. 
Ou seja: mães com HIV e filhos soropositivos: se a criança não tem evidencia clinica (sintomas da AIDS/exames laboratoriais que indicam a doença) ela pode sim tomar a BCG.
Filho de mae com AIDS, mas sem evidencia clinica toma sim
Mãe com TB bacilífera: pode amamentar sim!!! Mas com máscara...
Seu bebe nasce e não recebe a BCG -> ele faz profilaxia com isoniazida por 3 meses e faz o PPD. 
PPD não reator: dá a vacina
PPD reador: fazer a profilaxia com isonazida por mais 3 meses e depois repetir o PPD. Mesmo esquema.
Se bebê, filho de mãe bacilífera, está com sintomas: dar o esquema tríplice (rifampicina, isoniazida e pirazinamida).
HEPATITE B:
A hepatite B é transmitido por via sexual, compartilhamento de seringas, ao nascimento do bebê (o vírus passa através da placenta), transfusão sanguínea ou acidente com material biológico. Suas complicações principais são hepatocarcinoma ou cirrose hepática.
Quando dar a vacina: bebê com 12 horas de vida já recebe a vacina de hep. B (vacina monovalente). Pode ser dada também em esquema combinado (pentavalente/pentabacteriana): difteria, tétano, coqueluche, Hib e Hep. B – essa vacina é dada aos 2, 4 e 6 meses de vida da criança
No Brasil, portanto, são 4 doses: vacina monovalente ao nascer e depois a pentavalente aos 2,4 e 6 meses. Depois, tem reforço da penta com 15 meses.
Lembrar que em adultos são 3 doses: 0,1 e 6 meses!! Se parou entre alguma das doses é só continuar de onde parou. Não precisa recomeçar o esquema.
A vacina possui antígeno da superfície do vírus da hepatite B purificado -> vacina do vírus inativado.
Filhos de mães com hepatite B: recebem a vacina normal e imunoglobulinas. A vacina é até as primeiras 24 horas de vida do RN, mas as imunoglobulinas podem ser dadas até o 7º dia de vida (lembrando que quanto antes for feita essa profilaxia, melhor!!)
POLIOMIELITE (VIP/VOP)
VIP: cepas inativadas do vírus 1,2 e 3
É IV
Quando dar a vacina: 2, 4 e 6 meses (assim como a pentavalente)
Para quem dar a vacina: bebês (2,4 e 6 meses), imunodeprimidos, contactantes de doentes, paciente após transplante de órgãos sólidos ou medula, crianças em unidade de terapia neonatal e pessoas com reação prévia a VOP (vacina do vírus ATIVADO!!)
VOP: vacina do vírus atenuado/vivo cepa 1, 2 e 3
É a vacina oral 
Dada ao 15º mês (como reforço da VIP) e anualmente, até o 5º ano da criança
Portanto, o esquema atual da vacina de Poliomielite é: VIP (2, 4 e 6 meses) e VOP ao 15º mês e anualmente até os 5 anos da criança.
Caso o paciente cuspa ou regurgite a vacina, refazer a mesma.
ROTAVÍRUS
Vacina oral atenuada
Quando tomar: esquema recomendado é de 2 doses (2 e 4 meses) com intervalo de 4 semanas. 
- Primeira dose – idade máxima 3 meses e 15 dias 
- Segunda dose – idade máxima 7 meses e 29 dias
*** Se a criança chega com 4 meses, dá só uma dose pra ela!!
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar: não refaz a dose
Contra-indicações: imunodeprimidos, RT, QT, reação grave à vacina, uso de CTC em altas doses
DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche)
Quando tomar: Pentavalente (DTP + Hib + Hep B): 2, 4 e 6 meses e reforço com DTP aos 15 meses e aos 4 anos. Após isso, deve receber o reforço a cada 10 anos com a dupla adulto.
Devido ao componente celular Pertussis, há graves reações: convulsões, Síndrome Hipotônico-hiporresponsiva e encefalopatia
A DTPa (componente pertussis acelular/frações de pertussis) tem menos reações, mas o MS não libera ela.
Ela tem concentração menor e é boa para gestantes.
dT: dupla adulto -> para maiores de 10 anos
Em 2014 notou-se um aumento significativo de coqueluche em RN. A DTPa começou a ser dada a gestantes a partir da 20ª semana (essa é uma das mudanças que aconteceram no calendário vacinal de 2017). Se a mulher engravidar todo ano, vai tomar a vacina todo ano...
Profissionais de saúde que atuam em maternidades e UTIs neonatais também receberão a vacina, com reforço a cada 10 anos.
Efeitos adversos – Local: dor, eritema, edema, enduração e adenopatia. 
Sistêmicos: febre, mal-estar e irritabilidade. Anafilaxia contraindica a vacinação.
VACINA HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B (CONJUGADA) – HIb
A Hib faz parte do calendário básico do PNI, compondo a vacina pentavalente (difteria/tétano/pertússis/Hib/Hep B). 
 
Quando dar a vacina: em 3 doses (2, 4 e 6 meses). 
 
• Se a criança já tem mais de 15 meses ou mais realiza apenas 1 dose. 
FEBRE AMARELA
Quando dar a vacina: ela deve ser realizada com 9 meses (dose única).
Quem toma: a vacina é indicada para crianças que residam na área endêmica ou que viajam para essa área.
A vacina é feita através do vírus vivo e atenuado, cultivada em ovo embrionado. 
Contraindicações – anafilaxia ao ovo, imunossupressão, menores de 6 meses, gravidez/amamentação.
	TRÍPLICE VIRAL – sarampo, caxumba e rubéola
Vacina de vírus vivo
Quando tomar: 1ª dose - 12 meses
Reforço: dos 4 aos 6 anos
Efeitos adversos – febre, artralgia/artrite, exantema, púrpura
A alergia ao ovo não é contra-indicação da vacina, ao contrário da febre amarela.
Mudança no calendário vacinal da tríplice viral:
2016: adultos poderiam tomar o reforço até os 19 anos (2ª dose até os 19 anos) ou, pra quem nunca tomou vacina, eles poderiam tomar uma dose (única) dos 20 aos 49 anos.
2017: reforço/2ª dose até os 29 anos ou dose única dos 30 até os 49 anos pra quem nunca se vacinou.
	VACINA DA VARICELA
A varicela, doença infecto-contagiosa comum na infância, resulta da infecção primária produzida por vírus da família Herpes viridae, denominado vírus varicela-zoster (VVZ). Após a primo-infecção, o VVZ pode permanecer latente no organismo humano por longo período, sua reativação resulta em herpes-zóster. 
A varicela é doença de alta contagiosidade e sua transmissão se dá predominantemente pelo contato direto com pessoas que apresentam a doença, seja por meio de secreções respiratórias ou do contato com o conteúdo das vesículas cutâneas. 
O período de contágio tem início dois dias antes do aparecimento do exantema e estende-se até que todas as lesões estejam em fase de crostas.
Quando aplicar: dos 15 meses até os 4 anos
A vacina da varicela existe em sua forma monovalente ou junto com a tríplice viral, formando a vacina TETRAVIRAL (caxumba, rubéola, sarampo e varicela).
É uma vacina de vírus vivos e atenuados.
Contraindicações – imunossuprimidos, reação anafilática, gestação.
Efeitos adversos - sintomas locais como dor, hiperestesia ou rubor podem ocorrer, assim como a febre. Anafilaxia é incomum.
HEPATITE A:
A hepatite A é uma doença benigna, de transmissão fecal-oral (agua, alimentos) e direta de indivíduo para indivíduo.
A vacina é inativa e altamente eficaz, tanto que o governo (MS) dá só uma dose.
Quando aplicar: MS dá apenas uma dose aos 12 meses.
SBP: indica 2 doses, com o reforço 6 meses após a primeira dose.
Mudanças no calendário vacinal: antes, a primeira dose ia até os dois anos. Agora (2017), a ela pode ser dada até um dia anos do aniversário de 5 anos da criança.
Meningo C conjugada
Produz memoria imunológica, mas essa diminui com o tempo, apesar de ser um tipo de imunização permanente...
Teve sua cobertura aumentada:
Quando vacinar: a partir dos 2 meses. Com um intervalo de 60 dias entre a primeira dose e a segunda (por exemplo, primeira dose aos 3 meses e segunda aos 5 meses) e uma dose de reforço que pode ser feita agora até os 4 anos(a partir de 2017. Antes era até os 2 anos). 
Quem recebe essa vacina: crianças de até 4 anos e adolescentes de 12-13 anos.
PNEUMOCOCCICA:
Quando aplicar (pneumo 10): Aplicada no 2º e 4º mês de vida com reforço aos 12 meses. Se iniciada após 1 ano, dose única. 
Toda criança a partir dos 2 meses já pode tomar. 
INFLUENZA:
Vacina do vírus inativo
Pode ser tomada a partir de 6 meses
Quando tomar: o MS disponibiliza dos 6 meses aos 5 anos e às populações de risco (<2 anos, idosos, gestantes, imunossuprimidos, cardio e pneumopatas e portadores de doenças metabólicas). 
Se tomada dos 6 meses aos 5 anos, fazer reforço (2ª dose) 30 dias após a primeira dose. Fora isso, o reforço é anual.
Contra-indicação: alergia ao ovo
HPV:
Quando tomar: duas doses em meninas de 9-14 anos e meninos de 12-13 anos*, com 6 meses de intervalo.
É uma vacina de vírus inativado, no entanto, não pode ser feita em gestantes.
Mulheres de 9-26 anos com HIV/AIDS e transplantados de órgãos sólidos/medula ou pacientes oncológicos: tomar em 3 doses -> 0,2 e 6 meses.
DENGUE
Vacina quadrivalente 1, 2, 3 e 4 (vírus vivos e atenuados obtidos pela técnica de DNA recombinante).
Indicação: 9 aos 45 anos (população dos estudos clínicos). Londrina 15-27 anos. 
3 doses: 0, 6 e 12 meses.
Contraindicações: Alergia a algum dos componentes, imunodeprimidos, gestantes ou que estão amamentando.
SITUAÇÕES ESPECIAIS:
Febre: esperar abaixar
Cuidado com as vacinas de vírus vivos: principalmente febre amarela e influenza ???
Cuidado com os vírus vivos e as gestantes: não aplicar!!
Crianças prematuras e de baixo peso tem um programa especial de vacinas
Pacientes com síndromes hemorrágicas devem receber fatores de coagulação indicados antes de fazer as vacinas

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