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Profª. Msc. Erika G. de Souza Monitoramento Clínico São substâncias intracelulares que podem ser medidas experimentalmente e indicam a ocorrência de uma determinada função normal ou patológica de um organismo ou uma resposta a um agente farmacológico. Fisiológicos (funções de órgãos) Físicos (alterações características em estruturas biológicas) Histológicos (amostras de tecido obtidas por biopsia) Células específicas, moléculas, genes, enzimas ou hormônios. Marcadores Biológicos Funções dos Marcadores Biológicos São usados na prática clínica para: Diagnóstico Identificar riscos de ocorrência de uma doença. Identificar a gravidade ou progressão de uma determinada doença Prever um prognóstico Monitorizar um determinado tratamento para que seja menos provável que alguns efeitos secundários ocorram. Marcadores Bioquímicos São os marcadores mais relevantes em investigação médica. Podem ser obtidos com relativa facilidade a partir de fluidos corporais. Classificação dos Marcadores Biológicos Tipo 0 - Marcadores de história natural de doença Tipo 1 - Marcadores de atividade de fármacos Tipo 2 - Surrogate markers BIOMARCADORES DOENÇA FÁRMACOS ≠ Biomarcadores relacionados com a doença Dão indicações sobre riscos de contrair uma doença (biomarcadores preditivos) Indicam a presença de uma determinada doença (biomarcadores de diagnóstico) Indica a forma como uma doença pode evoluir (biomarcadores de prognóstico). Exemplo: Alguns auto-anticorpos no sangue de um doente Forma viável de diagnosticar uma doença autoimune. Deteção do Fator Reumatóide Diagnóstico de Artrite Reumatóide Biomarcadores relacionados com a doença HER2 em doentes com cancro da mama e a previsível resposta ao tratamento deste tipo de tumores a fármacos anti-HER2. Biomarcadores relacionados com a doença Biomarcadores relacionados com os fármacos Indicam se um determinado fármaco será ou não eficaz para determinado doente e como o seu organismo reagirá. Marcadores Biológicos Surrogate markers No desenvolvimento de fármacos os biomarcadores podem ser úteis para avaliar como funciona um determinado medicamento, qual a dose mais eficaz, ajudar a determinar a sua segurança e identificar grupos de doentes que poderão beneficiar com o tratamento desse fármaco. Marcadores Biológicos Surrogate markers Se um biomarcador for validado, pode ser usado para diagnosticar o risco de ter uma doença, a presença dessa doença num indivíduo, ou para adequar o tratamento dirigido a uma determinada doença num indivíduo, permitindo a escolha de opções terapêuticas mais eficazes. Se um tratamento alterar o biomarcador que tem ligação direta a uma melhoria do estado de saúde, o biomarcador servirá como surrogate endpoint para avaliação do benefício do ensaio clínico. Principais Biomarcadores Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Cardiopatia isquêmica e consiste em uma necrose ou lesão do músculo cardíaco Os marcadores bioquímicos são utilizados também como métodos de diagnóstico juntamente com os dados clínicos do paciente e o resultado do ECG. Principais Biomarcadores Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) CK CK-MB principalmente a CK-MB massa Troponinas I Troponinas T Principais Biomarcadores Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Creatinoquinase Total (CPK ) É uma enzima utilizada como diagnóstico de primeira escolha do infarto agudo do miocárdio, porém tem baixa especificidade para avaliar dano miocárdio . Principais Biomarcadores Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) CK-MB É a isoenzima utilizada como marcador tradicional do infarto agudo do miocárdio.Sua elevação é o indicador mais especifico do IAM devido sua presença no músculo cardíaco. Principais Biomarcadores Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Troponinas São proteínas reguladoras que controlam a interação do Cálcio, entre os filamentos de actina e miosina, sendo responsáveis pela contração e relaxamento muscular. Essas proteínas são consideradas como os marcadores mais sensíveis e específicos para a detecção de necrose miocárdica, elevando-se após 6-12 horas do início dos sintomas. Principais Biomarcadores Tumorais Alfafetoproteína (AFP) A AFP pode ajudar a diagnosticar e orientar o tratamento de câncer de fígado. Se o tumor for completamente removido cirurgicamente, o nível da AFP deve voltar a valores normais. Se o nível subir, pode significar uma recidiva da doença. Principais Biomarcadores Tumorais Quinase do Linfoma Anaplásico (ALK) Alguns cânceres de pulmão têm alterações no gene ALK que induz as células cancerígenas a produzirem uma proteína que provoca o crescimento fora de controle. Principais Biomarcadores Tumorais BCR-ABL As células da leucemia mieloide crônica (LMC) contém um gene anormal denominado BCR-ABL. O exame de PCR pode detectar este gene em quantidades muito pequenas no sangue ou na medula óssea. Principais Biomarcadores Tumorais Imunoglobulinas Não são marcadores tumorais clássicos, são anticorpos, constituídos de proteína, normalmente produzidas por células do sistema imunológico para ajudar a combater infecções. Principais Biomarcadores Tumorais Antígeno Prostático Específico (PSA) O PSA é um marcador tumoral para o câncer de próstata. O PSA é uma proteína produzida pelas células da glândula prostática, é encontrada apenas em homens. Biomarcadores Foi realizado estudo de marcadores tumorais para o caso? Como foi feito o estudo? Têm algum marcador tumoral com o nível elevado? O que isso significa? Acompanhamento Clínico Biomarcadores Existem outros problemas de saúde ou medicamentos que poderiam influenciar esse resultado? A elevação no marcador tumoral muda o tratamento? Os marcadores serão utilizados para avaliar a resposta terapêutica? Qual será a periodicidade de verificação dos marcadores tumorais? Acompanhamento Clínico Profª. Msc. Erika G. de Souza Transtornos Menores “enfermidade aguda de baixa gravidade, de breve período de latência, que desencadeia uma reação orgânica a qual tende a cursar sem dano para o paciente e que pode ser tratada de forma eficaz e segura com medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais ou com medidas não farmacológicas.” Resolução nº 585, de 29 de Agosto de 2013. Problemas de Saúde Autolimitados Problemas de Saúde Autolimitados Resolução nº 586, de 29 de agosto de 2013 Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Prescrição Farmacêutica Resolução nº 586, de 29 de agosto de 2013 Prescrição Farmacêutica Resolução nº 586, de 29 de agosto de 2013 Prescrição Farmacêutica DOR Classificação: DOR Avaliação: Verificar se a dor não se deve à insegurança de alguns tratamentos medicamentosos: ◦ Dor abdominal: AINEs, digoxina, estatinas e azitromicina ◦ Dor epigástrica: derivados de ferro, glibenclamida, alprazolam ◦ Cefaleias: diazepam, ciprofloxacino, enalapril, nifedipino ◦ Dor muscular: estatinas. DOR Intensidade: DOR Tratamento da Dor: ETAPA 1: medicamentos empregados em dores leves, correspondentes a escores de 1 a 3 em escalas numéricas de dor e analógica visual. ◦ Ex: paracetamol, AAS e AINEs (ibuprofeno) ◦ Estas drogas impedem a formação de prostaglandinas produzidas em resposta a estímulos nocivos, diminuindo assim a número de impulsos de dor recebidos pelo SNC. DOR Tratamento da Dor: ETAPA 2: medicamentos empregados em dores moderadas, expressas por escores de 4 a 6. ◦ Ex: paracetamol e codeína, paracetamol e hidrocodona, paracetamol e cetorolaco,diclofenaco e codeína, ácido acetilsalicílico e propoxifeno DOR Tratamento da Dor: ETAPA 3: medicamentos empregados em dores intensas, representadas por escores 7 a 10. ◦ Ex: morfina e fentanila ( ambiente cirúrgico) ◦ Terapia adjuvante ◦Antidepressivos, anticonvulsivantes, anestésicos locais, corticosteroides e relaxantes musculares. ◦ Vias de administração ◦ Parenteral X Oral DOR Paracetamol ◦ Primeira escolha para tratamento de dores leves e moderadas e febre ◦ Envolvido com intoxicação medicamentosa grave ◦ Vantagens x AINEs: ◦ Função plaquetária ◦ Doença péptica ◦ Distúrbios GIT ◦ Crianças, gestantes e idosos ◦ Puérperas: não acarreta efeitos indesejáveis ao lactente. DOR • Ácido acetilsalicílico (AAS) ◦ Opção alternativa para o paracetamol ◦ Efeitos adversos podem limitar seu uso DOR Dipirona Não apresenta eficácia diferenciada (similar ao ibuprofeno e cetoprofeno na dor pós-operatória)/ dor por cólica renal ◦ Reações alérgicas graves e agranulocitose ◦ Considera-se que não há razões para o seu emprego ◦ Febre intensa, não controlada por outras medidas ou em pacientes intolerantes DOR AINES x Analgésicos comuns ◦ Primeira escolha: IBUPROFENO ◦ Eficácia e maior segurança, com menor risco GIT ◦ Crianças: paracetamol deve ser preferido, devido à sua maior segurança ◦ Efeito anti-inflamatório: 2400 mg/dia de ibuprofeno DOR
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