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O QUE AS PESSOAS DEVEM FAZER PARA REALIZAR SEUS SONHOS? É preciso ter quatro ¨ D¨ : DETERMINAÇÃO; DEDICAÇÃO; DISCIPLINA; DESPRENDIMENTO. (Roberto Shinyashiki) INTRODUÇÃO ANATOMIA – é a ciência que, como uma parte da Morfologia (estudo da forma), cuida da arquitetura, da forma, da posição e da atuação funcional conjunta das construções do corpo. O termo anatomia, etimologicamente de origem grega – ana = em partes e tomnein = cortar – significando dissecar. 4 INTRODUÇÃO Tecnologia – com o aprimoramento das técnicas de investigação anatômica, expandiu-se o conhecimento da ciência anatômica, tornando-se necessário dividi-la em: Anatomia macroscópica e Anatomia microscópica. Divisão da anatomia Macroscópica Anatomia Sistêmica – relaciona com os “sistemas” e “aparelhos”, ou seja, com estruturas e órgãos que desempenham uma tarefa comum, ocorrendo uma abordagem descritiva. Anatomia Topográfica (regional) – permite o estudo dos representantes de todos os sistemas orgânicos dentro dos limites de cada região convencionalmente limitada, bem como a relação anatômica entre os órgãos. 6 Divisão da anatomia Macroscópica Anatomia comparativa – é estabelecer comparações e possíveis correlações entre os aspectos anatômicos de diferentes espécies animais. Anatomia especial – objetiva estudar os aspectos anatômicos de uma dada espécie. Ex: hipotomia = anatomia do cavalo; antropotomia = anatomia do homem. Divisão da anatomia Macroscópica Anatomia aplicada – consiste na reunião dos objetivos da anatomia sistêmica e topográfica, visando aplicá-los na clínica, cirurgia, radiologia e inspeção de carcaças. Divisão da anatomia Microscópica Definição: utilização de instrumentos de resolução como o microscópio, empregando técnicas cada vez mais aprimoradas de cortes e colorações de tecidos. Subdivide-se em: Citologia, Histologia e Embriologia. Anatomia Sistêmica Anatomia = idéia da construção do corpo do animal, ou sejo, Anatomia = Arquitetura. Então: células(microscópica)= Tecidos = órgãos = Sistemas. 10 NOMENCLATURA ANATÔMICA VETERINÁRIA O termo nomenclatura tem origem nos vocábulos latinos. nomem (nome, plural nomina) e calare (chamar). Ou seja, significa terminologia. 1988 – Nomina AnatômicaVeterinária Internacional. 1999 – 1ª edição brasileira da Nomenclatura Anatômica Veterinária Ilustrada. NOMENCLATURA ANATÔMICA VETERINÁRIA Princípios: 1. cada estrutura anatômica deve ser designada por um único termo; 2. termos em latin – liberdade p/ traduzir p/ a língua de ensino; 3. termos curtos e simples; 4. termos fáceis de ser relembrados e valores instrutivos e descritivos; NOMENCLATURA ANATÔMICA VETERINÁRIA 5. estruturas relacionadas topograficamente devem possuir nomes similares; ex: artéria femoral, veia femoral; 6. adjetivos diferenciais devem ser geralmente opostos, como maior , menor; 7. os termos derivados de nomes próprios não devem ser usados. Sistemas e Aparelhos: Podemos enumerar os seguintes sistemas: 1 Sistema esquelético 2 Sistema articular 3 Sistema muscular 4 Sistema circulatório 5 Sistema linfático 6 Sistema respiratório 7 Sistema digestório 8 Sistema endócrino 9 Sistema urinário 10 Sistema genital 11 Sistema nervoso 12 Sistema sensorial 13 Sistema tegumentar 14 TERMOS GERAIS EM ANATOMIA VETERINÁRIA Abreviaturas 1. A.,Aa. – Artéria 2. Art., Artt. – Articulação 3. For., Forr. – Forame 4. Gl., Ggll. –Glândula 5Lig., Ligg. – Ligamento 6. M., Mm. – músculo 7.V. Vv. – Veia 8. N., Nn. – Nervo 16 Posição Anatômica para descrição Definição: o animal com os quatro membros estendidos e firmemente apoiados no solo, a cabeça em posição ereta num plano horizontal. 17 Planos de delimitação do corpo Na posição anatômica o corpo do animal encontra-se dentro de um sólido geométrico, um paralelepípedo, delimitado pelos seguintes planos: cranial, caudal, dorsal, ventral, lateral direito e esquerdo. 18 19 Eixos do corpo do animal Definição: são três grandes eixos formados por linhas imaginárias que passa pelo centro de um corpo e em volta do qual este executa movimento de rotação, por isso, são importantes referências à posição e direção dos órgãos no corpo dos animais. Eixos: longitudinal (craniocaudal), sagital (dorsoventral) e transversal (laterolateral). 20 Planos de secção do corpo Definição: são os planos convencionais de corte do corpo do animal. Plano mediano- divide o corpo em duas metades similares( 2 antímeros) Plano sagital (paramediano) – planos paralelos ao plano mediano Planos transversais – divide o tronco, a cabeça, um membro perpendicularmente ao seu próprio eixo longitudinal Plano dorsal – divide o tronco ou outra porção do mesmo paralelamente à superfície dorsal. 22 23 Princípios Gerais de Construção do corpo Animal Como vertebrados o animal tem o corpo com a construção geral que obedece aos seguintes princípios: Simetria bilateral (antimetria) – é o plano sagital (mediano) divide o corpo em metades semelhantes, que são denominadas antímeros direito e esquerdo. 27 28 Princípios gerais de construção do corpo animal Metameria – são unidades morfológicas de construção do corpo dos vertebrados, homólogos, que se sucedem no sentido craniocaudal, sendo separadas, umas das outras por planos transversais paralelos e consecutivos. 29 30 Princípios gerais de construção do corpo animal Paquimeria – são unidades morfológicas, que dividem o corpo dos vertebrados, em duas porções desiguais, isto é, dorsal e ventral, onde encontramos dorsalmente o tubo neural e ventralmente o tubo visceral. 31 32 Termos de posição e direção 1. Proximal – próximo à coluna vertebral 2. Distal – distante da coluna vertebral. 3. Interno e Externo – relacionados com as cavidades. 4. Palmar – relacionado a palma da mão. 5. Plantar – relacionados com a planta do pé. 6. Superficial – proximidade da superfície corporal 7. Profundo – distante da superfície corporal. 33 OSTEOLOGIA GERAL Definição: é a parte da anatomia que estuda os ossos. No entanto, como algumas cartilagens participam, em conjunto com os ossos, na conformação do esqueleto, as mesmas são incorporadas, para seu estudo, no âmbito da osteologia. O termo osteologia é derivado do grego osteón = osso e lógos = estudo, conhecimento. SISTEMA ESQUELÉTICO Função dos ossos são: Sustentação do corpo, arcabouço, armação; Formação de um sistema de alavancas utilizado na locomoção, Proteção das partes moles, Órgão formadores do sangue (células sanguíneas); Depósito de material mineral; 35 Divisões do esqueleto Esqueleto Axial: Ossos do crânio Ossos da coluna vertebral Costelas Esterno Esqueleto Apendicular: Ossos dos membros torácicos Ossos dos membros pélvicos Esqueleto Visceral : Ossos situados em vísceras 37 NÚMERO DE OSSOS DO ESQUELETO Fator individual; Idade; Critério de contagem Classificação da forma dos ossos Ossos longos – caracterizam-se por um corpo, a diáfise, onde encontramos substância compacta e internamente uma medula óssea, com duas extremidades: a épífise proximal e distal. Ossos planos – compõem de duas lâminas ósseas quase sempre compacta, onde entre elas é preenchido de tecido ósseo esponjoso (Diploe). Ex. a escápula, costelas, ossos do crânio que também são ossos pneumatizados. 39 Classificação da forma dos ossos Ossos curtos – mostram grande variedade de formas, podendo ser cilíndricos, cubóides ou arredondados. Ossos irregulares – são aqueles que não podem ser adequadamente em outras classificações. Ossos sesamóides – se posicionam-se nas proximidades de uma articulação. Ossos viscerais - não estão em relação com o aparelho locomotor. Ex. osso peniano, esqueleto cardíaco nos bovinos. Ossos pneumáticos – são representados por alguns ossos do crânio. 40 OSSO CARDÍACO ARQUITETURA E ESTRUTURAS ÓSSEAS Considerações: Elemento dinâmico; Flexibilidade e rigidez; Crescimento e regeneração; Exigências mecânicas; ASPECTOS MACROSCÓPICOSASPECTOS MICROSCÓPICOS VASCULARIZAÇÃO DO OSSO Ossos curtos e irregulares - rede periostal; Ossos planos – rede periostal e artéria nutridora; Ossos longos – rede periostal, artéria nutridora e ramos epifisários. INERVAÇÃO Fibras sensitivas para o periósteo.
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