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CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU	
NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
	FAVENI
A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA CRISTÃ FRENTE O MUNDO PÓS MODERNO E RELATIVISTA
ELIAS VALÉRIO DAMASIO
BELO HORIZONTE 2018
A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA CRISTÃ FRENTE O MUNDO PÓS MODERNO E RELATIVISTA
ELIAS VALÉRIO DAMASIO
Artigo científico apresentado a FAVENI como
 					Requisito parcial para a obtenção do título de 
Especialista em Teologia e Direitos Humanos
BELO HORIZONTE 2018	
		
A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA CRISTÃ FRENTE O MUNDO PÓS MODERNO E RELATIVISTA
 				Elias Valério Damasio[1: Minicurrículo do autor- Graduado em Teologia pela Faculdade Unida de Vitória.Graduado em licenciatura plena em filosofia pela Faculdade Entre Rios do Piauí- FAERPIProfessor de Teologia no Instituto Educacional Teológico ValeriusE-mail: eliasdamasiovalerio@gmail.com]
Resumo
Este artigo aborda uma das possibilidades de discussão sobre a importância da ética cristã frente o mundo pós moderno e relativista. Discutiremos a reflexão ético - moral em um ponto de vista totalmente transcendente e teocêntrico. Há uma percepção que a ética filosófica- antropocêntrica e racionalista não foi suficientemente eficaz para evitar o vazio ético e moral da pós modernidade a qual a sociedade contemporânea se encontra. A ética filosófica teoriza e se fundamenta no racionalismo humano plenamente efêmero, neste campo de discussão é de suma importância destacar que a ética cristã se fundamenta nos princípios Bíblicos que são transcendentes e eternos, transmitidos por um Ser superior e imutável, portanto, a ética cristã advoga para si uma superioridade frente a ética filosófica-antropocêntrica relativista.
A presente pesquisa foi pautada em diversas obras bibliográficas que aborda o tema, fomentando discuções sobre o presente assunto, possibilitando uma reflexão ético-moral que seja eficaz para nortear a conduta moral e ética da sociedade contemporânea, neste campo de discussão, a ética cristã e filosófica sujeita-se a uma abordagem desde os primórdios das suas formulações para uma melhor compreensão.
Palavras-chaves: Ética Cristã. Ética Filosófica. Sociedade Contemporânea.
1- Introdução
O objetivo do presente artigo é a discussão no campo ético-moral. Abordaremos a reflexão dentro do pensamento cristão e filosófico, já que falar em ética na sociedade contemporânea e cair em um vazio ético provocado pelo relativismo da pós modernidade.
 A ética filosófica fracassou em sua função norteadora de uma padronização ética para a regência da sociedade contemporânea, pois dentro da ética filosófica não existe uma ética universal, posto que o padrão ético é variável de uma sociedade para a outra. Provocando uma nova forma ética de refletir e agir. Surgindo a ética das circunstâncias que é totalmente relativista, neste aspecto, a ética cristã não se sujeita ao relativismo da pós modernidade, já que se fundamenta em princípios eternos e imutáveis totalmente transcendentes e universais, porque ela se fundamenta em uma fonte de Revelação superior.
Neste aspecto, comparam-se e estabelecem-se as diferenças conceituais e práticas entre o pensamento filosófico e cristão, analisando as linhas de pensamentos dos principais pensadores desde a Grécia Antiga até a pós modernidade, e as suas principais formulações teóricas.
2- A MORAL E A ÉTICA, FUNÇÃO E DEFINIÇÃO
 
 A moral e a ética é um dos principais assuntos discutidos na pós modernidade, está no centro dos debates na contemporaneidade, são debates inesgotáveis nesse sentido já que é a ética que fundamenta e regula o padrão moral de uma sociedade. Neste sentido a discussão ética é fundamental. 
Tudo parece anunciar; hoje, um retorno da filosofia ética: desenvolvimentos de novas correntes de pensamentos, renascimento do debate ético e multiplicações das discussões. (RUSS, JAQUELINE, 1999, p. 5).
Há várias abordagens e concepções que buscam uma compreensão sobre o padrão ético moral a ser observado por um determinado grupo social, os debates acirram e tem se tornado cada dia mais relevantes. Desde os primórdios da humanidade, há uma preocupação em estabelecer um padrão ético – moral para a regência e manutenção da ordem social de uma comunidade ou grupo social, pois sem os mesmos é impossível a relação entre indivíduos e sociedade, neste sentindo há uma afirmativa de Sánchez (2014). 
A função da moral consiste na regulamentação das relações entre os homens (entre os indivíduos e entre o indivíduo e comunidade) para contribuir assim no sentido de manter e garantir uma determinada ordem social. (SÁNCHEZ, 2014, p. 69).
	Percebemos que o padrão ético moral já era perceptível nas comunidades mais antigas, ainda que de forma não organizada, somente na Grécia Antiga que a reflexão ética moral passou a ser discutida e organizada decorrente do surgimento da polis. 
Essa reflexão surgiu exatamente com a intenção de regular e organizar a relação do indivíduo com o seu próximo e a comunidade.
É necessário uma definição para um melhor entendimento sobre o que é ética e moral, visto que não são sinônimas segundo GHIRALDELLI (2010, p 35), segundo ele, ética diz respeito a costumes, hábitos e valores relativamente coletivos, assumidos por indivíduos de um grupo social, uma sociedade ou nação, enquanto moral diz respeito a hábitos, costumes e valores assumidos por indivíduos de um grupo social, uma sociedade ou uma nação. Moral tem a ver com o que o indivíduo faz ou deixa de fazer quanto a situações que a sociedade determina como particulares.
3 - A ÉTICA GREGA FILOSÓFICA
A ética filosófica sempre teve como base formular orientações e encontrar soluções para as divergências humanas. A filosofia desempenhou este papel ao longo dos séculos. Com o surgimento e a ascensão da polis, essa necessidade de reflexão e discussão sobre a ética e a moral passou a ser um dos principais focos da filosofia grega, ela desempenhou esse papel com maestria.
Dentro de todos os campos de discussões a qual a filosofia se ocupava, as questões éticas e morais, passaram a ter um lugar de destaque na filosofia grega, SÁNCHEZ (2014), faz a citação que nos dá um melhor entendimento. 
Os problemas éticos são objetos de uma atenção especial na filosofia grega exatamente quando se democratiza a vida política da antiga Grécia e particularmente Atenas. (SÁNCHEZ, 2014, p. 270).
Neste sentido, a filosofia grega dispõe de total atenção as questões éticas e políticas, formulando assim os principais pensamentos sobre a ética e a moral. 
4- O PENSAMENTO ÉTICO- MORAL NA GRÉCIA ANTIGA 
A partir do momento no qual os mitos já não mais tinham respostas concretas e, que de fato, satisfizessem os questionamentos humanos, a filosofia passa a ocupar esse lugar com respostas e reflexões filosóficas. Ela tem como base de atuação um conhecimento racional que satisfaçam os anseios e necessidades humanas.
 Uma das principais reflexões da filosofia foi no campo da ética e a moral. Analisaremos alguns desses pensadores e as suas reflexões sobre a ética. 
Dentre todos pensadores filosóficos, Sócrates que segundo FONTANA (1969, p.29), foi o criador da ética como doutrina filosófica. O lema “conhece-te a ti mesmo” evidencia a sua preocupação filosófica. A moral é o fundamento principal de toda a sua filosofia e o núcleo está no conceito de virtude, concebida com um saber necessário á felicidade.
Resumindo, para Sócrates, bondade, conhecimento e felicidade se entrelaçam estreitamente. O homem age retamente quando conhece o bem e, conhecendo- o não pode deixar de pratica-lo. (SÁNCHEZ, 2014, p. 271).
Segundo Sócrates, a ética está no conceito de virtude, concebida com um saber necessário à felicidade. Segundo ele ninguém pratica o mal conscientemente, mas o conhecimento do bem nos leva a pratica da virtude. Para ele o conhecimento está acima de tudo. A sua ética é totalmente racionalista baseada totalmente na razão.
Para Platão, o homem só é capaz de serplenamente feliz se contemplar as ideias, principalmente a do bem. Pois para ele, o homem tem uma alma que é imortal e transcendente. É impossível o indivíduo aproximar-se da perfeição sem a ajuda do Estado ou a Comunidade Política. O homem é bom enquanto bom cidadão. A ética de Platão desemboca totalmente na política. A ética de Aristóteles não se distancia da ética de Platão. Seguindo o pensamento de seu mestre, ele faz a junção do homem com a sociedade, para que esse seja plenamente moral dando continuidade à ética política. De acordo com SÁNCHEZ (2014), a ética de Aristóteles como a de Platão está unida a política, para eles e a comunidade social e a política é o instrumento formulador da moral, tornando necessário o homem viver em comunidade, pois não pode levar uma vida moral sem a mesma. Mas a vida moral não é o fim em si mesmo, mas condição ou meio para uma vida verdadeira humana: a vida teórica na qual consiste a felicidade.
De acordo com Aristóteles, para se alcançar a felicidade é necessário a prática do bem. Mas para alguns a felicidade consiste no prazer. No entanto, para Aristóteles o prazer não constitui a essência da felicidade. Em contrapartida, alguns afirmam que a felicidade também não consiste na virtude.
Os Epicuristas formulam uma ética e moral baseada totalmente no prazer que é o bem e a dor que é o mal. A vida é uma mistura da dor e o prazer. Para eles, as divindades são seres plenamente felizes, pois as suas vidas consistem em eterno prazer. Para o homem ser plenamente feliz, tem que se entregar aos mais variados tipos de prazeres, com a menor dor possível, alcançando a vida feliz das divindades. A necessidade física está acima de qualquer princípio. Assim nasce o hedonismo. 
Não há nenhuma intervenção divina nos fenômenos físicos nem na vida do homem. Libertado assim do temor religioso, o homem pode buscar o bem neste mundo (o bem, para Epicuro, é o prazer). (SÁNCHEZ, 2014, p. 276).
Nesta escala de prazer do epicurismo, tem os positivos (o prazer) e os negativos. Os negativos se sobrepõem aos positivos, pois esses são difíceis e exigem esforços para serem alcançados. Já no Estoicismo, o bem consiste em viver de acordo com a natureza, ou seja, viver segundo a razão. Viver segundo a razão é triunfar sobre as paixões, e se tornar dono de si mesmo.
Com o advento da liberdade humana e as bases do cristianismo abalada pelos cisma nele sofrido (Reforma Protestante), o pensamento ético filosófico que se baseia somente na razão, cujo seu foco central é o homem e o seu bem estar alcançou um patamar até então impossível. As transformações sociais e a ascensão da liberdade do pensamento trouxe uma nova expectativa e visão sobre o mundo. Agora o homem busca satisfazer as suas necessidades e prazeres. A ética e a moral se tornam totalmente relativizada, já não existe uma regra universal e instaura-se o vazio ético. 
Neste aspecto iremos analisar a posição de um dos principais pensadores filosóficos do mundo contemporâneo. Para Kant o homem é moralmente ativo, criador e está no centro tanto do conhecimento quanto da moral. Percebe-se que a ética kantiana é totalmente antropocêntrica. Ele fundamenta uma moral autônoma e formal que satisfaça as exigências metafisicas que haviam sido teoricamente impossibilitadas. Para ele, o homem se sente responsável pelos seus atos e é consciente do seu dever. Mas se o homem comporta de acordo com o seu dever, e não se sujeita a outra lei, a não ser aquela a que é dita na sua consciência moral. Ele é legislador de si mesmo. 
A intenção de Kant foi demonstrar a falsidade de qualquer doutrina moral de base empírica e conferir a ética um fundamento exclusivamente racional. (NALIN, 1999, p.54).
Esse pensamento racionalista de Kant, conduz a ética filosófica ao vazio ético da atualidade, onde não existe um padrão ético pré estabelecido.
5- A ÉTICA CRISTÃ
 A ética cristã se caracteriza por ter seus fundamentos estabelecidos por princípios eternos, imutáveis e transcendente, pois assim ela é totalmente antagônica em relação a ética filosófica racionalista.
A insuficiência da ética racionalista filosófica provocou um vazio ético e moral, instalando um relativismo que domina a sociedade pós moderna. A superioridade da ética cristã embasa na origem da sua base, ela é proveniente da Revelação que é direcionada pelo Espirito Santo.
Através dos preceitos e mandamentos divinos contidos na Bíblia, que segundo a tradição são365 negativos (o que não deve ser feito) e 248 positivos (o que deve feito), totalizando 613 mandamentos e preceitos. Estes, tem o poder normativo que regulam o padrão ético e moral a ser observados por todos.
Essas são regras universais e a sua fonte não é oriunda da razão, mas da Revelação. E possui um absolutismo moral. 
 Observaremos o pensamento de NALIN (1999).
A primeira fonte da moral cristã é a Bíblia, ou sagrada escritura. Os fatos nela narrados têm a intenção moralizadora. (NALIN, 1999, p.65).
	De acordo com o autor, a Bíblia que é a Revelação tem uma ação reguladora da moral e a ética. Deus é o ideal supremo a ser imitado pelo homem e pela humanidade, fundamentando uma ética universal e transcendente.
		
A posição tradicional cristã defende o caráter absoluto das exigências morais; assim opõe-se sobretudo a qualquer arbitrariedade e a todo relativismo. (NALIN, 1999, p.22).
Nessa concepção, a ética cristã é insuperável e não está sujeita e se formula segundo os padrões racionalistas liberais. A sua eficácia se concretiza pela Revelação divina, ela é totalmente atemporal e transcendente.
Além das questões espirituais e relacionais do homem para Deus e também com o seu semelhante, a ética cristã regulamenta a pureza sexual e a saúde da humanidade. Segundo a Bíblia que é a fonte da Revelação, o nosso corpo é templo do Espírito Santo e não pode se sujeitar a prazeres carnais.
	
Além das leis morais, existem áreas consideráveis da vida que são governados por princípios absolutos que estão incluídos nos 613 mandamentos e preceitos, como por exemplo, certas leis referentes a saúde. (NALIN, 1999, p.22).
Dentro do conceito ético cristão, a responsabilidade não consiste em ditar regras somente, mas realiza-las por intermédio de uma consciência ativada pela Revelação.
	Para PALLISTER, (2005, p. 26), a ética cristã não é patrimônio de um povo ou civilização, mas o guia de todos os povos. O supremo mestre da moralidade, Jesus Cristo, é “A LUZ do MUNDO”, que ilumina a mente de todos os homens. Percebemos que a universalidade da ética cristã traspõe as barreiras culturais, prevalecendo sobre o vazio ético-moral da pós modernidade. Ela é o padrão regulador da humanidade. 
Deus é a fonte de toda a exigência moral, e é o supremo bem, PALLISTER, (2005, p. 29). Ele é o criador, soberano e governador.
Em seu papel de governador, Ele exerce a função de legislador. Como tal, há algumas exigências para com Ele e o próximo.
 Segundo essa fonte de Revelação que é a Bíblia, (BIÍBLIA NVI, (2003, p.1655), o ser humano tem que amar Ele com toda a sua alma e de todo o seu entendimento e o seu próximo como a si mesmo.
Para ama-lo, é necessário cumprir os seus mandamentos morais e éticos que são eternos, e estão impregnadas em nossas almas.
Mas segundo SANTOS, WALTER dos; OLIVEIRA, NEEMIAS de; JALES, MAURO AFONSO, (2010, p. 151), os pós modernistas rejeitam não somente as leis objetivas de moral, como as leis morais interiores gravadas por Deus em nossos corações, conforme o apostolo Paulo menciona em Romanos 2.11-15. Há um forte apelo da pós modernidade para uma concepção amoral, mas a ética cristã refuta toda a imoralidade e relativismo ético.
O absolutismo da ética cristã direciona os homens a um padrão ético-moral universal e imutável, nela, o relativismo ético perde a sua força mediante a Revelação superior.
A busca desenfreada pelo prazer é explicitamente condenada na ética cristã, o eudemonismo e o hedonismo são vistos como obra de um ser carnal e ímpio. O narcisismo é refutado, a primazia da éticacristã é pela virtude. Em sua carta aos 1 Coríntios 6: 12, Paulo evidencia o desprezo Divino por toda a libertinagem carnal.
“Tudo me é permitido”, mas nem tudo me convém. “Tudo me é permitido”, mas não deixarei que nada me domine. (BIÍBLIA NVI, (2003, p.1961),
O comportamento sexual e os demais comportamentos do ser humano têm como seu órgão regulador a Bíblia. Ela como fonte de Revelação, é a regra suprema que fundamenta a ação humana independente de sociedade ou contexto social. A ética cristã é um guia para todos os povos.	
 6-CONCLUSÃO		
	
	
	Conclui-se neste artigo, que as discussões no campo ético-moral não se desvanece. Porém há uma superioridade da ética cristã em relação a ética racionalista e relativista. Em um sentido totalmente antagônico, a ética cristã se fundamentada na Revelação que é eterna e transcendente e não no racionalismo da ética filosófica efêmera e hedonista, por essa causa ela sobrepõe a ética filosófica.
	O homem se diferencia dos demais seres criados, não age por impulso, as suas ações são racionais e coordenadas. Porém há necessidade de um padrão ético-moral a ser observado, para a preservação da sociedade, nesse sentido a ética filosófica falhou e a ética cristã assumiu essa responsabilidade por sua superioridade.
Ela demostrou que é universal e tem uma ação reguladora das ações morais da humanidade.
 
	
 
REFERÊNCIAS
Bíblia de Estudo NVI / organizador geral, Kenneth Barker, coorganizadores, Donald Burdick. São Paulo: Editora Vida, 2003
FONTANA, Dino F. História da Filosofia, Psicologia e lógica. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 1969
GHIRALDELLI, Junior Paulo. História Essencial da Filosofia. 1 ed, v 5 São Paulo: Universo dos Livros, 2010
NALIN, José Renato. Ética geral e profissional. 2 ed. São Paulo: RT 1999.
PALLISTER, Alan. Ética Cristã Hoje: vivendo um cristianismo coerente em uma sociedade em mudança rápida. 2 ed. São Paulo: RT 2005 
RUSS, Jaqueline. Pensamento ético contemporâneo. Trad, de Constança Cesar. 2 ed. São Paulo: Paulus ,1999.
SANTOS, Walter. OLIVEIRA, Neemias de. JALES, Mauro Afonso. Teologia pós moderna- Panorama do Antigo Testamento- Pneumatohagiologia. 5 ed. Belo Horizonte: Ethemg. Edições Ethemg, 2010
VÁSQUEZ, Adolfo Sánches. Ética, trad. João Dell” Anna, 36 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

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