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UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO
ANA CAROLINA SERRA
EDUARDA FERREIRA
LAIRA BORGES
PROTOZOÁRIOS
Doença de Chagas, Leishmaniose Visceral e Tegumentar, Giardíase e Tricomoníase, Malária, Toxoplasmose, Amebíase
Campo Grande
2018
ANA CAROLINA SERRA
EDUARDA FERREIRA
LAIRA BORGES
PROTOZOÁRIOS
Doença de Chagas, Leishmaniose Visceral e Tegumentar, Giardíase e Tricomoníase, Malária, Toxoplasmose, Amebíase
Trabalho apresentado à matéria Corpo Humano III como requisito parcial a nota da P1. Orientado pela profª Me. Danielle Decanine.
Campo Grande
2018
SUMÁRIO
Doença de Chagas ..................................................................................................................... 4
Leishmaniose Visceral e Tegumentar ....................................................................................... 6
Giardíase e Tricomoníase .......................................................................................................... 8
Giardíase .......................................................................................................................... 8
Tricomoníase ................................................................................................................... 9
Malária .................................................................................................................................... 11
Toxoplasmose ......................................................................................................................... 12
Amebíase ................................................................................................................................. 14
Referências .............................................................................................................................. 16
DOENÇA DE CHAGAS	
A doença de Chagas é uma patologia infecciosa, desencadeada por um protozoário flagelado denominado Trypanosoma Cruzi. A doença é transmitida por hemípteros triatomíneos infectados, conhecidos como “barbeiros”. Ela possui uma evolução crônica, que pode causar comprometimento cardíaco, digestivo e nervoso.
O período de incubação varia de uma a três semanas, sendo que a doença se caracteriza por ter duas fases: aguda e crônica. Após a contaminação vem a fase aguda da doença, que pode ter sintomas leves, ser assintomática ou até mesmo passar despercebida em alguns indivíduos. Dentre os sintomas podemos citar febre, mal-estar, astenia, anorexia, cefaléia, aumento de volume dos linfonodos (linfadenomegalia), hepatomegalia (aumento anormal do volume do fígado), esplenomegalia (aumento anormal do volume do baço), edema, alterações cardíacas e neurológicas.
Os vetores da doença são os insetos hematófagos dos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus, especialmente das espécies Triatoma infestans, Rhodnius prolixus e Panstrongylus megistus, conhecidos popularmente como barbeiros, devido a preferência pela região do rosto onde costumam sugar sangue.
Imagem 1 – Inseto vetor
Fonte: MD.Saúde
A contaminação no homem ocorre quando o barbeiro elimina os tripomastigotas metacíclicos em suas fezes e deposita sobre a pele da pessoa enquanto o inseto suga o sangue. A picada provoca coceira, facilitando a entrada do protozoário no organismo humano. Esta entrada também pode dar-se pela mucosa dos olhos, do nariz e da boca ou por feridas e cortes recentes na pele. Além disso, a transmissão também pode acontecer por transfusão de sangue de doador portador da doença, via placenta (de mãe pra filho), a ingestão de alimentos contaminados ou por acidentes em laboratórios.
Imagem 2 – Ciclo de vida do Trypanossoma cruzi
Fonte: commons.wikimedia.org
Após a penetração no organismo, o tripomastigota metacíclico ocupa as células do sistema fagocítico e perde seu flagelo, passando a se chamar amastigota. A amastigota então se multiplica por bipartição até que a célula infectada fique saturada de amastigotas. Após esse processo, as amastigotas voltam a ser tripomastigotas. Quando a célula infectada se rompe, libera os tripanomastigotas, que passam a se deslocar para contaminar uma nova célula, se dissipando pelo resto do organismo por meio da circulação sanguínea e linfática.
A doença apresenta um alto índice de cura se o tratamento for realizado de forma corrtea. O tratamento da doença é feito a partir de medicamentos específicos, como o benznidazol, sendo indicado um esquema de até 10-15mg/kg/dia em duas ou três doses por 60 dias. Em mulheres grávidas o tratamento antiparasitário não é indicado e é desaconselhado também durante o período de amamentação.
LEISHMANIOSE VISCERAL E TEGUMENTAR
Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) os parasitas do gênero Leishmania são flagelados e pertencem a família Trypanosomatidae. Apresentam em seu ciclo de vida duas formas evolutivas: a forma promastigota (flagelada e extracelular) e a forma amastigota (intracelular e sem movimentos).
Imagem 3 – mitocôndria de forma amastigota e promastigota
Fonte: FIOCRUZ
	
	
A Leishmaniose Visceral é uma parasitose causada por protozoários do gênero Leishmania, que se não tratada leva a óbito em cerca de 90% dos casos, no Brasil seu principal agente é o Leishmania chagasi e é transmitida através da picada da fêmea do mosquito hematófago conhecido por flebotomíneos.  A Lutzomyia (Lutzomyia) longipalpis é a principal espécie transmissora da Leishmania.
A Leishmaniose Tegumentar é uma doença também causada pelo protozoário Leishmania, não contagiosa, que afeta as estruturas da pele e cartilaginosas da nasofaringe, de forma limitada ou difusa. Seu período de incubação dura, em média de 2 a 3 meses, podendo apresentar períodos mais curtos (duas semanas) e mais longos (dois anos). A doença é caracterizada por uma ferida que aparece entre o 2º e o 10º dia após a picada do mosquito vetor, e evolui por até três meses após o acometimento. 
Os vetores, flebotomíneos, são de um grupo de insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) e transmitem os dois tipos da doença. São pequenos, geralmente não ultrapassando 0,5 cm de comprimento e apresentam o corpo e as patas cobertos por cerdas longas. Tem por características o vôo saltitante e seu período de atividade é crepuscular e pós-crepuscular. Sua ovulação leva pouco mais de um mês. 
A transmissão acontece quando as fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi para o organismo humano.
Imagem 4 – Ciclo de Vida
Fonte: SANTANA et al. 2012
As Leishmanioses, tanto no homem como nos hospedeiros, se multiplicam em macrófagos localizados na pele ou em mucosas por bipartição, determinando a morte da célula hospedeira. Normalmante esta proliferação ocorre na camada da derme, em intensidade que depende da espécie do parasito e do estado imunológico do hospedeiro. Já o ciclo no vetor se inicia quando o mosquito aspira macrófagos parasitados ou amastigotas livres no sangue ou em tecidos. As amastigotas, ao chegarem ao intestino médio do inseto, se transformam em promastigota flagelas que, após rápida multiplicação, se convertem nos promastigotas infectantes e migratórios. Do intestino anterior são regurgitadas ou introduzidas na pele do próximo hospedeiro quando o inseto toma uma nova refeição de sangue.
As manifestações clínicas clássicas da Leishmaniose Visceral são febre prolongada, hepatoesplenomegalia (aumento do tamanho do fígado e do baço), fraqueza, emagrecimento, anemia, tosse, dor abdominal, diarréia, perda de peso, leucopenia (diminuição da taxa sanguínea de leucócitos abaixo do limite inferior da normalidade), esplenomegalia, hepatomegalia, hipergamaglobulinemia (o aumento da gamaglobulina no sangue),
mas existem também os casos assintomáticos. 
O principal sintoma da Leishmaniose Tegumentar é o aparecimento de feridas, na forma cutânea da contaminação as feridas são pequenas, avermelhadas, arredondadas e crescegradativamente com o passar dos dias. Nos casos de contaminação das mucosas, as feridas aparecem no nariz ou na boca e, nos casos mais graves, podem aparecer na garganta e/ou na laringe. Nestes casos, ainda é comum o aparecimento de nódulos no corpo. O diagnóstico das doenças é baseado no exame clínico dos sintomas e histórico fornecidos pelo paciente. 
O tratamento é realizado por meio de medicamentos. No Brasil, a primeira escolha é o medicamento à base de antimônio, o antimoniato de metilglucamina. O antimoniato de metilglucamina é altamente eficaz no tratamento de todas as vertentes da leishmaniose. O medicamento provoca regressão rápida das manifestações clínicas e hematológicas da doença, bem como provoca a esterilização do parasita. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as doses de antimoniais não devem ultrapassar 20 mg/kg/ dia, não se ultrapassando o limite de 850 mg de antimônio, devido à sua alta taxa de toxicidade.
GIARDÍASE E TRICOMONÍASE
Giardíase 
É uma infecção causada pelo protozoário Giárdia lamblia, pode apresentar na forma de cisto ou na forma de trofozoíto(estágio adulto do protozoário ).
A infecção pode ser pelo contato direto ou indireto com fezes infectadas. Na forma de contagio direto, a mão é o principal veículo, pois transporta e favorece a ingestão dos cistos existentes nos dejetos existentes. A indireta ocorre através da ingestão de água e alimentos contaminados.
Em algumas regiões no Brasil sua prevalência é alta, princialmente nas regiões onde são precários o saneamento básico e as mediadas higiênicas. 
Esse protozoário flagelado unicelular é um parasita intestinal, que afeta a pessoa a partir do momento em que os cistos maduros são digeridos. Eles resistentem aos ácidos que são liberados pelo estomago, por isso que conseguem chegar ao intestino delgado.
O período de incubação vai aproximadamente de uma a quatro semanas. Para melhor entendermos o ciclo veja o esquema a baixo:
Imagem 5 – Ciclo de Vida
Fonte:Toda Matéria
Esse tipo de infecção pode apresentar de forma assintomática na maioria das vezes. Os sintomas geralmente são diarréia e dor abdominal. Quando a infecção passa a ser crônica, pode apresentar fezes amolecidas e gordurosas, distensão abdominal, flatulência e anorexia.
É recomendado uma boa alimentação, rica em nutrientes e alimentos mais leves. A ingestão de líquidos também são essenciais, para não causar desidratação no paciente, devido a diarreia. Caso não for tratada, pode levar a morte do indivíduo infectado.
Tricomoníase
É uma infecção genital caudada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Pode ser transmitido por contato sexual desprotegido, ou seja, sem uso de preservativos. Essa infecção pode atingir homens e mulheres, em bora seja mais comum em mulheres.
O Trichomonas vaginalis costuma viver na vagina ou na uretra, mas também pode ser encontrado em outras partes do sistema geniturinário. Pelo fato de viver na parte interna, a doença causa microlesões e dores, e pode desenvolver outras DSTs.
Quando é transmitido sexualmente, o protozoário se mantém na forma de trofozoíta na uretra ou na vagina e a reprodução do parasita é assexuada.
Veja o esquema:
Imagem 6 – Ciclo de Vida
Fonte: Toda Matéria
Os principais sintomas nas mulheres são corrimento abundante com um prurido (coceira) vaginal em outros casos pode apresentar um corrimento fluido com pouca cor e ainda um certo desconforto na micção. A maioria dos homens não apresentam sintomas, e, quando existe, consiste em uma irritação na ponta do pênis.
O tratamento objetiva erradicar o agente causador. Assim, a primeira medida indicada é a abstinência sexual, porque é necessário um reequilíbrio do organismo para então evitar o aumento, o desconforto e o surgimento de novas doenças.
MALÁRIA
É uma doença infecciosa potencialmente grave. Ela pode ser provocada pelos protozoários do gênero Plasmodium: P. vivax, P. falciparum, P. ovale. No Brasil não apresenta somente o Plasmodium ovale, sendo o P. vivax e o P. falciparum as espécies predominantes. Ela é transmitida de uma pessoa a outra pela picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectados com o Plasmodium. 
A malária ocorre principalmente nas áreas tropicais e subtropicais . Está presente na África, no Sudeste Asiático e na Região Amazônica da América do Sul, sendo que sua maior incidência é no continente africano, ao sul do deserto de Saara, onde ocorrem 80% do total de casos e mortes por malária do mundo, principalmente de crianças jovens.
Os principais vetores são mosquitos pertencentes à ordem dos dípteros, família Culicidae, gênero Anopheles. Esse gênero compreende cerca de 400 espécies. As principais espécies transmissoras da malária, tanto na zona rural quanto na zona urbana são: Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi, Anopheles (Nyssorhynchus) aquasalis, Anopheles (Nyssorhynchus) albitarsis, Anopheles (Kerteszia) cruzii e Anopheles (Kerteszia) bellator. 
Os sintomas são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. 
O ciclo começa assim que um mosquito Anopheles infectado infecta uma pessoa com um dos quatro tipos de parasitas plasmodium que causam a malária. Assim que a transmissão ocorre, o parasita entra na corrente sanguínea e dirige-se para o fígado, onde amadurece e começa a infectar outros glóbulos vermelhos, causando eventualmente a sua destruição, o que leva a febre, calafrios e a outros sintomas semelhantes aos da gripe, associados à infecção da malária.
Quando o parasita da malária está nos glóbulos vermelhos, é possível que seja transmitido a um mosquito Anopheles livre do parasita, o que significa que o ciclo de transmissão da malária continua. Uma vez dentro do mosquito, o parasita amadurece e começa a infectar as glândulas salivares do mosquito, que se tornam a primeira forma de infecção pela qual o parasita da malária é transmitido.
Idealmente a transmissão da malária não deve ocorrer se tiver tomado as precauções necessárias, mas se ocorrer, é importante que procure tratamento na fase inicial do ciclo, uma vez que certos parasitas podem causar complicações graves.
 Atualmente, não existe vacina contra a malária, uma doença autolimitada, mas caso não tratada em determinados casos pode até levar a morte. O tratamento é feito por via oral e para evitar recaídas ele não deve ser interrompido. Nessa doença, a cura significa a total eliminação do parasita no organismo. 
TOXOPLASMOSE
A toxoplasmose é uma doença causada pelo Toxoplasma gondii, o qual é um parasita intracelular - sua ingestão e absorção de alimentos é feita por meio da fagocitose e pinocitose, que pode nutrir-se das mais diversas espécies de organismos vivos, como mamíferos e aves. Os gatos e outros felídeos são os únicos organismos vivos que servem de hospedeiros definitivos para o parasito. 
O processo de infecção ocorre basicamente quando o hospedeiro definitivo libera no meio ambiente suas fezes com oocistos – é a forma de resistência, que possuía paredes firmes ás condições do meio ambiente e podem ser comparadas com cápsulas. No solo, os oocistos em temperatura ambiente e presença de oxigênio, passam por um processo de esporulação, ou seja, uma forma de reprodução assexuada que consiste na bipartição espontânea da célula, fazendo com que haja mais de um núcleo (divisão de material genético). Tornando- se infectantes ao homem e aos animais, tornando-se assim, infectantes.
Imagem 7 – Ciclo de Vida
Fonte: Minuto saudável
Como o parasita é liberado através das fezes de animais, sua dispersão é muito grande, por isso apresenta vários mecanismos de transmissão, como por exemplo: ingestão de cistos presentes em carne crua ou mal cozida ou de frutas e legumes mal lavados, ingestão de oocistos presentes em fezes de felídeos que contaminam alimentos e água, manipulação de terra contaminada com oocistos, contaminaçãodo feto pela passagem de formas infectantes pela placenta quando não há resposta imunitária, por transfusão e transplante também são fatores importantes no mecanismo de transmissão da doença.
O homem infectado raramente vai sentir sintomas muito característicos da doença, por isso essa infecção é chamada de assintomática. Febre, coriza, dores de cabeça, corpo e garganta, fadiga, são alguns sintomas que podem ser sentidos pelo paciente e que parecem com os sintomas da gripe. Mas, sérios sintomas podem acontecer ou até mesmo a morte podem ocorrer na forma congênita da doença ou em pacientes do tipo aidéticos ou indivíduos tratados com corticóides.
O ciclo biológico do Toxoplasma gondii apresenta-se de duas formas: assexuada em diversas células do hospedeiro intermediário ou, sexuada nos tecidos de gatos jovens, não imunes. Os gatos são infectados por se alimentarem de outros animais já infectados por ingerirem oocistos – pequenos roedores e aves, por exemplo. Além disso, podem adquirir por meio de fezes de outros felinos infectados.
A toxoplasmose tem cura. O tratamento em pessoas denominadas de imunocompetentes, não é necessária, desde que a infecção seja subclínica, ou seja, sem sinais aparentes e o sistema imunológico não esteja comprometida. Mas em casos de pacientes que possuem seu sistema imunológico debilitado como aidéticos, a recomendação é a associação de dois fármacos: sulfonada e pirimetamina.
Mas, a melhor forma de lidar com a doença é a prevenção, que pode ser feita por várias maneiras durante do dia a dia como: gestantes devem evitar comer carnes cruas, ter contato com caixa de areia de gatos e nem manter contato com estes. Deve-se lavar as mãos ao manipular carne crua, evitar o consumo de água não filtrada e de leite não pasteurizado, assim como de alimentos expostos às moscas, baratas, formigas e outros. Lavar cuidadosamente frutas e legumes que podem estar sujos com terra contaminada, felinos não devem ser alimentados com carne crua, limpar adequadamente as fezes do animal.
AMEBÍASE
Amebíase, também conhecida como disenteria amebiana ou disenteria amébica, apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade do ser humano, sendo uma infecção causada pelo Entamoeba histolytica, um protozoário parasito pertencentea um grupo maior de amebas e são geralmente encontrados no interior de animais vertebrados.
A doença é transmitida através de ingestão dos cistos da ameba encontrados na água e alimentos contaminados (infecção cosmopolita -  indivíduos parasitados que eliminam cistos desta espécie em suas fezes quer estejam doentes, quer sejam portadores sãos.)
Boa parte das infecções por E. histolytica é assintomática, ou seja, não há sintomas evidentes. Mas, há indivíduos que desenvolvem a disenteria amebiana, que causa sintomas fortes como: dores abdominais, sangue nas fezes, náuseas, vômitos, dores de cabeça, febre e mal-estar, levando até a morte. Estes sintomas podem ser confundidos com ocorrência de outras doenças intestinais como salmonelose, disenteria bacilar, síndrome do cólon irritado e esquistossomose. O diferencial do diagnóstico para amebíase está na história clínica do paciente e da detecção do parasito através de exames de fezes, teste imunológicos, biópsias das úlceras intestinais e outros.
O ciclo biológico do parasita se apresenta com dois estágios simples: de cistos e trofozoítos. O ciclo do parasito começa quando o indivíduo ingere os cistos maduros por meio de água e alimentos contaminados, ou qualquer tipo de contato fecal-oral. Pode-se também incluir como forma de transmissão o sexo anal e equipamentos de lavagem intestinal contaminados pelo parasito. Estes percorrem o estômago até chegarem no intestino delgado. Lá os trofozoítos são liberados e migram para o intestino grosso, onde ficam aderidos à mucosa do intestino, se alimentando de células intestinais, bactérias benéficas presentes nos intestinos e do bolo fecal, ao mesmo tempo em que vão criando colônias. Multiplicam-se por divisão binária, sofrendo novamente o encistamento que serão liberados nas fezes. 
Imagem 8 – Ciclo de Vida
Fonte: Biologista Professor Ricardo Hisamoto
	A doença tem cura, e o seu tratamento é realizado por meio de medicamentos para combater o parasito, além do uso dos medicamentos é importante que o indivíduo tome bastante líquido, ingira nutrientes para amenizar a desidratação causada pela diarréia. Além disso é crucial que o paciente faça a prevenção da doença, realizando uma boa lavagem nos alimentos, tomando água potável, lavar bem as mãos depois de usar o banheiro. O uso de preservativos nas relações sexuais, também é uma forma de prevenir a amebíase. 
REFERÊNCIAS
AMEBÍASE. Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/amebiase/ Acesso em 02 abr 2018
AS LEISHMANIOSES: Morfologia. FIOCRUZ. Disponível em: http://www.dbbm.fiocruz.br/tropical/leishman/leishext/html/morfologia.htm Acesso em 02 abr 2018
BASANO, S. A. CAMARGO, L. M. A. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA.  Histórico, Epidemiologia e Perspectivas de Controle. Disponível em: https://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2004000300010 Acesso em 28 mar 2018
Conheça a Malária. FIOCRUZ. Disponível em: <http://www.fiocruz.br/ioc/media/malaria%20folder.pdf> Acesso em 27 de mar de 2018
DIAS et al. II CONSESO BRASILEIRO EM DOENÇAS DE CHAGAS. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, Ed. 25 (núm. esp.), 7-86, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222016000500007&lng=pt&nrm=iso Acesso em 02 abr 2018
DOENÇA DE CHAGAS: sintomas, transmissão e prevenção. FIOCRUZ. Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/doenca-de-chagas-sintomas-transmissao-e-prevencao Acesso em 02 abr 2018
DOENÇA DE CHAGAS: transmissão, sintomas e tratamento. MD.SAÚDE. Disponível em: https://www.mdsaude.com/2012/07/doenca-de-chagas.html Acesso em 28 mar 2018
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOAS: Tricomoníase. 	Q.I. Educação. Disponível em: https://www.qieducacao.com/2013/04/doencas-causadas-por-protozoarios_7463.html Acesso em 27 de mar de 2018
DORO, M. R. UMA VISÃO GERAL DA MALÁRIA: Ocorrência, manifestação, prevenção e principais tratamentos. Disponivel em : http://gpquae.iqm.unicamp.br/textos/T6.pdf Acesso em 02 de abril 2018.
DULGHEROFF et al. AMEBÍASE INTESTINAL: DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATORIAL. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.8, n.2, Pub.1, Agosto 2015. Disponível em: https://assets.itpac.br/arquivos/Revista/75/Artigo_1.pdf Acesso em 02 abr 2018
EPIDEMIOLOGIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM BAURU, SP, NO PERÍODO DE 2004 A 2012: Um Estudo Descritivo. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília,v.24, n.1, 97-104, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222015000100097&lng=pt&nrm=iso Acesso em 02 abr 2018
GIARDÍASE. Toda Biologia. Disponível em: https://www.todabiologia.com/doencas/giardiase.htm Acesso em 27 de mar de 2018
GIARDÍASE. Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/giardiase/ Acesso em 27 de mar de 2018
GIARDÍASE: aspectos gerais. Moreira Jr. Disponível em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=3972 Acesso em 02 de abril de 2018
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GONTIJO, C. M. F. MELO, M. N. LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL: Quadro Atual, Desafios e Perspectivas. Rev. Bras. Epidemiol. v.7, n.3, 338-345, 2004. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rbepid/2004.v7n3/338-349/pt Acesso em 02 abr 2018
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