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1
ANHANGUERA EDUCACIONAL
CEAD – UNIDERP - BAURU
Curso de Licenciatura em Pedagogia 
CIBELE CRISTIANE TEIXEIRA
GISELI BERTIZOLI MORENO
WANNYE KALFMAM ELISA PIRES DE MORAES
PROJETO INTEGRADOR
PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE UM SOFTWARE- GERENCIADOR DE ESTOQUE PARA A ESCOLA PÚBLICA “PROFESSORA MARTA APARECIDA HJERTQUIST BARBOSA”
BAURU
2017
CIBELE CRISTIANE TEIXEIRA
GISELI BERTIZOLI MORENO
WANNYE KALFMAM ELISA PIRES DE MORAES
PROJETO INTEGRADOR
PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE UM SOFTWARE- GERENCIADOR DE ESTOQUE PARA A ESCOLA PÚBLICA “PROFESSORA MARTA APARECIDA HJERTQUIST BARBOSA”
Projeto Integrador apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera - UNIDERP, como parte dos requisitos para obtenção do título de licenciatura em Pedagogia, sob a orientação da Prof.ª Ms. Jovita M. Hojas Baenas.
BAURU
2017
Bauru, 24 de março de 2017. 
DEDICATÓRIA
Dedicamos esse trabalho a nós, alunas, peças-chave nesse processo acadêmico, juntamente com a força dada por Deus. 
Dedicamos também à ciência e à busca incessante do conhecimento, presente e ressaltada a todo o momento em nossas vidas, item necessário a todos os indivíduos que almejam o sucesso, em todas as áreas de sua vida.
“Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se dediquem a ele.” (Henry Ford)
“Nenhum trabalho de qualidade pode ser feito sem concentração e auto sacrifício, esforço e dúvida.” (Max Beerbohm)
AGRADECIMENTOS
A Deus por iluminar o nosso caminho, sempre com a presença Dele em todas as fases e nas superações desse desafio.
Agradecemos a todas as pessoas que contribuíram, direta ou indiretamente, para a conclusão dessa etapa. Somos o resultado da confiança de vocês.
	Agradeço à Escola Estadual Professora Marta Aparecida Hjertquist Barbosa, pela confiança com que me permitiu acesso às informações necessárias para o estudo de caso.
	A querida professora Eliana Braga pela essencial colaboração e instrução no decorrer de nossa licenciatura. Sua ajuda, seu conhecimento e sua espontaneidade foram de extrema importância para a construção dos nossos conhecimentos.
Aos demais professores da Instituição que, durante três anos e meio de formação compartilharam as ferramentas de seu conhecimento, tornando-se pontes de ensinamentos indispensáveis.
“Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito.” (Chico Xavier)
TEIXEIRA, Cibele C.; MORENO, Giseli B.; MORAES, Wannye K. PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE UM SOFTWARE - GERENCIADOR DE ESTOQUE PARA A ESCOLA PÚBLICA “PROFESSORA MARTA APARECIDA HJERTQUIST BARBOSA”. 83 f. Projeto Integrador do Curso de Licenciatura em Pedagogia. Universidade Anhanguera – UNIDERP – 2017.
RESUMO
Melhoria e inovação são peças chaves a serem almejados nos processos dentro das organizações, visando a excelência e agilidade, seja na fabricação de produtos ou na prestação de serviço, principalmente ao que se refere ao capital investido pela empresa. Desta forma, o estoque, área que detêm a maior parte do capital investido, demonstra a importância da Administração de Materiais a fim de se gerenciar da melhor maneira possível os materiais estocados pela empresa. Neste trabalho serão apresentados de forma bem ampla os principais conceitos teóricos dessa ciência, passando-se para a parte prática no Estudo de caso, onde essa teoria é desenvolvida, proporcionando um maior entendimento quanto ao assunto. Os resultados alcançados, tanto pela empresa estudada quanto por outras, reforçam a importância do controle e organização dos estoques, permitindo, assim, redução de custo e melhor aproveitamento e expansão desta área. Tais controles também podem ser feitos com o auxílio de um sistema informatizado, que oferece diversas vantagens por um custo acessível. Este assunto também será tratado no presente trabalho.
Palavras- Chave: Estoque. Gerenciamento. Informatização
MORENO, Giseli B. PROPOSED ESTABLISHMENT OF A SOFTWARE - STOCK MANAGER FOR PUBLIC SCHOOL "MARTA TEACHER APPEARED HJERTQUIST BARBOSA". 83 f. Conclusion Work Graduate Course Directors. Instituto de Ensino Superior de Bauru e União Nacional das Instituições do Ensino Superior Privadas - 2013.
ABSTRACT
Improvement and innovation are keys parts to be desired in the processes within organizations, looking for excellence and agility, either in manufacturing or in service delivery, mostly when it refers to the capital invested by the company. Thus, the inventory area that hold most of the capital invested, demonstrates the importance of Materials Management in order to manage the best possible materials stocked by enterprise. In this work will be presented in very broad major theoretical concepts of this science, moving on to the practical case study, where the theory is developed, providing a better understanding as to subject. The reached results by the studied company and also by others companies, reinforce the importance of control and organization of the inventory, allowing in this way a cost reduction and better utilization and expansion of this area. These controls can also be made with the aid of a computerized system, which offers several advantages at an acceptable cost. This subject will also be developed in this work.
Keywords: Inventory. Stock. Management. Computerization
SÓ TRADUZIR O RESUMO PARA O INGLÊS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Método Indutivo- Experimental..................................................................20
Figura 2 – Conceito de Estoque................................................................................24
Figura 3 - Processo de Modelagem..........................................................................38
Figura 4 – Fluxograma MRP.....................................................................................41
Figura 5 – Fachada da Escola Estadual “Prof.ª Marta Aparecida Hjertquist Barbosa”....................................................................................................................46
Figura 6 – Organograma do setor Administrativo da Escola Estadual “Professora Marta Aparecida Hjerquist Barbosa”.........................................................................49
Figura 7 - Layout atual do estoque ..........................................................................59
Figura 8 - Sugestão de um novo Layout do estoque................................................60
Figura 9 - Alocação inadequada de produtos...........................................................62
Figura 10 - Restrição da iluminação...........................................................................62
Figura 11- Indicações antiga / Erro na separação do material.................................63
Figura 12 - Itens ociosos...........................................................................................64
Figura 13 - Materiais vencidos..................................................................................64
Figura 14 - Piso danificado........................................................................................65
Figura 15 – Armazenamento das caixas...................................................................65
Figura 16 - Materiais eletrônicos empilhados acima das prateleiras.........................66
Figura 17 – Visão geral (ou panorâmica) do estoque...............................................67
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Evolução do Processo da Administração de Materiais...........................23
Quadro 2 - Classificação Curva ABC.........................................................................29
Quadro 3 - Ficha de Controle –Kardex.....................................................................30
Quadro 4 - Análise SWOT.........................................................................................48
Quadro 5 - Cursos oferecidos...................................................................................49
Quadro 6 – Vantagens da nova disposição do layout...............................................61
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Grau de Escolariedade...........................................................................52
Tabela 2 – Existência de um almoxarife na empresa...............................................53
Tabela 3 – Volume do estoque.................................................................................54
Tabela 4 – Importância da manutenção do estoque.................................................55
Tabela 5 – Motivo das empresas não gerenciarem seus estoques..........................56
Tabela 6 – Utilização de sistema de informação voltado ao controle de estoque.....57
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Nível de Escolaridade..............................................................................52
Gráfico 2 - Existência de um Almoxarife....................................................................54
Gráfico 3 – Quanto ao volume do estoque.................................................................55
Gráfico 4 – Importância da manutenção do estoque.................................................56
Gráfico 5 – Visão da empresa quanto ao controle do estoque..................................57
Gráfico 6 - Sistema de Informação.............................................................................58
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
TR 		Tempo de Reposição
C		Consumo Mensal
ES		Estoque de Segurança
LEC 		LoteEconômico de compra
MRP 		Material Requiriments Planning
MRP II 	Manufacturing Resources Planning
ERP 		Enterprise Resource Planning
VMI		Vendor Managed Inventory
PP		Ponto de Pedido
SWOT 	Strengths Weaknesses Opportunities Threats (em português, Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)
SUMÁRIO
Capitulo I – Introdução
1 INTRODUÇÃO
Atualmente as organizações de modo geral buscam formas de maximizar seus diferenciais, visando atingir maior fatia de mercado.
Desta forma, surge o gerenciamento nas organizações, seja na gestão de pessoas, de materiais, logística ou de informações. O significado da palavra gerenciamento por si só já mostra a importância da mesma e o motivo das empresas usarem tal ferramenta auxiliadora, visto que ela objetiva o crescimento empresarial, utilizando todos os recursos necessários e disponíveis, variando de área para área. 
Julga-se necessário buscar a gestão em todas as áreas da empresa, para que haja a integração de todos os departamentos, fazendo com que o trabalho funcione adequadamente.
Analisando-se as organizações, podemos perceber que grande parte do seu capital está investida nos estoques, sendo uma área importante a ser estudada.
Desta forma, o presente trabalho está voltado ao gerenciamento de estoques. Neste gerenciamento, a palavra de ordem é a organização e o controle, onde será o foco de trabalho durante a apresentação dos conceitos, métodos e técnicas pesquisadas e voltadas para o gerenciamento em questão. 
Muitas organizações têm seu estoque prejudicado por falta de ferramentas auxiliadoras de controle, com faltas de materiais quando estes são solicitados, sendo assim, brotou o interesse de propor um sistema de software para as escolas publicas estaduais, embasado na realidade vivenciada pela escola professora Marta Aparecida Hjertquist Barbosa.
Com o avanço da tecnologia, as organizações tendem a implantarem sistemas gerenciadores que garantam agilidade e confiança nas tarefas executadas pela administração de materiais, sendo que a falta de um item pode trazer consequências sérias para o gerenciamento. As escolas públicas também necessitam desse gerenciamento, sendo que o patrimônio, estoque e ocorrências das organizações públicas, deverão ter a mesma concepção de uma organização qualquer. 
Entende-se que com esta proposta, a escola em questão poderá administrar melhor seus estoques, sem sofrer o peso das faltas de materiais e um sistema mais adequado de compra. 
A partir do pressuposto apresentado, será demonstrado como e para que seja feito o gerenciamento de um estoque, trabalhando com os conceitos da Administração de Materiais e aplicando-os na prática empresarial a fim de se gerar resultados positivos para as escolas públicas, demonstrando inclusive a utilização dos sistemas informatizados voltados ao gerenciamento de estoque.
Problema de Pesquisa
Como o sistema informatizado de controle de estoque pode trazer a eficiência organizacional?
Hipótese
As organizações, de todos os segmentos de mercado, precisam de um sistema informatizado para garantir a rapidez nas tomadas de decisões.
Objetivos
De acordo com o problema de pesquisa e com as hipóteses elaboradas anteriormente, elencaremos os objetivos gerais e específicos desse trabalho.
Objetivo Geral
Propor um modelo informatizado de gerenciamento de estoque para as escolas públicas estaduais.
Objetivos específicos
Elaborar uma revisão bibliográfica sobre o tema;
Realizar uma pesquisa para conhecer as necessidades e sistemática do trabalho desenvolvido pela escola a ser estudada
Conhecer a problemática do estoque
Analisar um método adequado de controle do estoque
Identificar sistemas gerenciadores informatizados para a realidade da organização educacional. 
Fazer orçamentos para a diretoria
Identificar formas ou medidas para a captação financeira.
Levar projeto para aprovação da diretoria
Justificativa
Justifica-se este trabalho na própria eficácia organizacional galgada por todas as organizações. As escolas públicas estaduais possuem a necessidade de gerir com eficiência todos os seus departamentos e os estoques de materiais são itens necessários para a conquista dessa eficácia. 
Nota-se que em uma visão vulgar, as pessoas entendem que se é uma organização do governo, pode-se deteriorá-la ou até mesmo trabalhar sem compromisso, pois o governo paga. Esta visão estreita, não permite analisar ou entender que a escola pública tem suas necessidades e busca a eficiência como uma organização qualquer, sendo que o seu maior lucro é a educação que esta proporciona.
Assim, busca evidenciar neste trabalho as seguintes relevâncias:
Relevância Social - a relevância do estudo, porque os materiais estocados nas instituições de ensino (IE) provêm de tributos públicos e, assim, é responsabilidade dos funcionários do Estado estocá-los e utilizá-los da melhor maneira possível.
Relevância pessoal – o trabalho foi elaborado a fim de comprovar os fatores estudados na faculdade e, desta forma, consequentemente, buscando fornecer melhorias para a empresa onde foi realizado o estudo de caso. Sendo uma funcionária da empresa, posso afirmar plenamente que este trabalho será muito importante para que haja o melhor aproveitamento do estoque existente na organização e, consequentemente, a eficácia e eficiência do meu trabalho.
Relevância profissional - como futura administradora, me sinto no papel de auxiliar a empresa com o conhecimento adquirido nos quatro anos de graduação. Como profissional já atuante na organização estudada, não poderia deixar de auxiliar a mesma visando agregar ainda mais valor ao processo como um todo. Este auxílio virá através de ferramentas para que as empresas possam gerenciar seus estoques da melhorforma possível. 
Capítulo II – Metodologia
METODOLOGIA
Neste capítulo serão expostas as metodologias utilizadas nesta pesquisa. Inicialmente, pesquisa é, segundo Andrade (2003), o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem como objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos.
Salomon (1977, p. 136) apud Andrade (2003), associa ainda a pesquisa à atividade científica, onde o trabalho científico passa a designar a concreção da atividade científica, ou seja, a investigação e o tratamento por escrito de questões abordadas metodologicamente.
Em geral, essa pesquisa se desenvolveu na área teórica, passando após para a área prática, com atividades essencialmente cotidianas vividas, descritas no estudo de caso, buscando a eficiência e a eficácia do gerenciamento de estoques.
Desenvolvimento de pesquisa
Pesquisa é um procedimento racional que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Desta forma, pesquisa-se visando encontrar respostas e subsídios para entender e solucionar um problema, ou até mesmo para melhorar um processo, por exemplo.
Muitas são as classificações das pesquisas, sendo as mesmas analisadas pela natureza dos dados, pelos seus objetivos e pelos procedimentos utilizados.
Nesta pesquisa, quanto à sua natureza, será feita uma abordagem qualitativa, com a obtenção dos dados no ambiente empresarial, alinhando-se em uma estrutura lógica e, ao mesmo tempo, também teremos uma abordagem quantitativa, onde serão coletados os dados através de pesquisas com questionários.
Segundo Ciribelli (2003), a pesquisa quantitativa é aquela no qual é importante a coleta e análise dos dados, pois, por sua quantificação, os resultados aparecem automaticamente, enquanto que a pesquisa qualitativa se dá quando os dados são trabalhados posteriormente, fazendo-se uma análise sobre eles.
Quanto aos objetivos, essa pesquisa caracteriza-se como exploratória, visto que os dados coletados serão analisados, assim como serão apresentados os conceitos a fim de dar base ao trabalho. Desta forma será possível descrever os pontos essenciais do estoque da escola estadual do Estudo de Caso e, assim, propor melhores técnicas de gerenciamento de estoque.
De acordo com Andrade (2003), são finalidades de uma pesquisa exploratória, sobretudo quando bibliográfica, proporcionar maiores informações sobre determinado assunto; facilitar a delimitação de um tema de trabalho; definir os objetivos ou formular as hipóteses de uma pesquisa ou descobrir novo tipo de enfoque para o trabalho que se tem em mente.
Em relação aos procedimentos, podemos classificar tal pesquisa como Estudo de Caso com Pesquisa Bibliográfica, focando-se nas atividades da empresa analisada, propondo a implementação de diversas ferramentas auxiliadoras, objetivando a análise da hipótese apresentada no primeiro capítulo deste trabalho, embasando essas práticas na pesquisa feita no capítulo 3 e 4.
Pelo método utilizado, o trabalho pode ser classificado em: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo e dialético. De modo geral, neste trabalho foi utilizado o método indutivo, que parte do particular para o geral, tendo como etapas: a observação, levantamento de hipóteses, experimentação, comparação, abstração e a generalização (Fig.1). 
Figura 1- Método Indutivo- Experimental
Fonte: Disponível em: <http://filosofianajml.blogspot.com.br/2012/05/metodo-indutivo.html>. Acessado em 01.abr.2013.
Estruturação do Trabalho
Antes do início da pesquisa, houve um planejamento de cada etapa, definindo-se, inclusive, um cronograma a ser seguido, frisando prazos a fim de garantir a entrega do trabalho em tempo hábil. 
As etapas seguiram-se em capítulos, sendo:
Capítulo 1 - Introdução, problema de pesquisa, hipótese, objetivos e justificativa.
Capítulo 2 - Abordagem da metodologia utilizada.
Capítulo 3 - Trata do referencial teórico que delineará a pesquisa bibliográfica, através de conceitos, ferramentas e práticas da Administração de Materiais. 
Capitulo 4 - Ressalta a importância do sistema de informação e a viabilidade de um sistema gerenciador 
Capítulo 5 - Refere-se ao estudo de caso realizado na Escola Estadual Professora Marta Aparecida Hjertquist Barbosa. 
Capitulo 6 – Considerações finais
Para a proposta de implantação de um software, será realizada uma pesquisa com os funcionários da organização, a fim de verificar a visão dos mesmos quanto ao gerenciamento existente e dando sugestões do que poderia ser feito, o que acarretava o controle do estoque (negativa ou positivamente, em caso de haver ou não o controle), entre outros.
Após essa pesquisa, seguiram-se os conceitos do capítulo 3, se realizando passo a passo a prática das ferramentas, sendo mostrados os resultados objetivos com esse Estudo de Caso.
Para Gil (2006), a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. 
Por fim, temos o capítulo 6, com as conclusões finais do estudo, elencando o que foi aprendido com este trabalho.
Capitulo III – Administração de Materiais 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Neste capitulo será tratado às questões quanto à Administração de materiais, a gestão de estoque e os fatores que impactam diretamente a eficiência organizacional, como: demanda, layout, o pedido entre outros.
3.1 Administração de materiais
Inicialmente, para se estudar tal assunto, serão apresentados alguns conceitos básicos da Administração de Materiais, que precisam ser entendidos, relacionando-os ao gerenciamento de estoque. 
Pode ser entendida como sendo o conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais e informações, desde a fonte de matéria-prima até a entrada na fábrica; em resumo é “disponibilizar para produção”; sendo que participam desta área os setores de: Suprimentos, Transportes, Armazenagem e Planejamento e Controle de Estoques (OLIVEIRA, 2009).
Esses setores englobados na Administração de Materiais, Suprimentos, Transportes, Armazenagem e Planejamento e Controle de Estoques serão trabalhados neste trabalho de conclusão de curso, embasando o estudo com os conceitos que serão estudados.
No quadro 1 apresenta-se a evolução da Administração de Materiais ao longo da história:
Quadro 1 – Evolução do Processo da Administração de Materiais
	Percepção Empresarial
	Situação Inicial
	Processo de Evolução
	Estágio Avançado
	Situação atual
	O Administrador de Materiais
	Pessoa de recados
	Funcionário a serviço da produção
	Executivo conhecedor do mercado de abastecimento
	Executivo que administra 60% dos custos e das despesas
	
Perfil do professional
	Pessoa bem considerada
	Burocrata eficiente
	Conhecedor de administração comercial e de mercados
	Executivo com preparo técnico, econômico e legal
	Progresso do professional
	Sem possibilidades
	Comprador
	Planejamento do negócio
	Diretor executive
	Atividades da Administração de Materiais
	Faz despesas
	Evita faltas e desmobiliza estoques excedentes
	Planejamento estratégico
	Concentração em uma visão de melhoria dos resultados
Fonte: Adaptado de Francischini, 2004.
O quadro mostra através da evolução da Administração de Materiais, que o gerenciamento de estoque é a função essencial da empresa, pois os materiais e suprimentos servem para manter, vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de produção.
Para Dias (2012), o estoque engloba o conjunto de produtos, bens e itens armazenados e que deve atende as necessidades da organização, sendo que o estoque é necessário para que o processo de produção/vendas da empresa opere com um número mínimo de preocupações e desníveis. Esse conceito é apresentado na figura 2.
Figura 2 – Conceito de Estoque
Fonte: o autor.Assim, existem as políticas de estoque, que se preocupam, principalmente, com problemas quantitativos e financeiros dos materiais (matéria-prima, insumos, materiais auxiliares, conjuntos em processo de fabricação ou produtos acabados). 
Dias (2012), ressalta essas políticas que são diretrizes para nortear todo o processo do gerenciamento de um estoque: 
Metas quanto ao tempo de entrega dos produtos ao cliente;
Definição do número de depósitos e/ou de almoxarifados e da lista de materiais a serem estocados neles;
Até que nível deverá flutuar o estoque para atender a uma alta ou baixa das vendas ou a uma alteração de consumo;
Limites na especulação com estoques, em compras antecipadas com preços mais baixos ou ao se comprar quantidades maiores para obtenção de desconto;
Definição da rotatividade dos estoques.
Em relação ao armazenamento, planejamento e controle de estoques, surge de forma fundamental o conceito que aponta os objetivos e a finalidade do gerenciamento de estoque: 
[...] Hoje, sabemos que uma gestão eficiente de estoques, em qualquer segmento de mercado, pode colocar qualquer empresa em destaque, pronta para enfrentar fortemente a concorrência do mercado [...]. O gerenciamento dos estoques permite a integração dos fluxos de materiais às suas funções de suporte [...] (MOURA, 2004).
Para que o estoque tenha a sua eficiência são necessários alguns preceitos, como os abordados por Costa (2002):
a) Redução ou anulação de perdas e/ou furtos de materiais;
b) Permitir o conhecimento prévio da quantidade de materiais necessária para atender à demanda para período de tempo futuro;
c) Evitar compras desnecessárias;
d) Favorecer o suprimento de materiais no momento oportuno;
e) Permitir traçar, de forma eficiente, estratégias de compras e de vendas;
f) Reduzir a necessidade de capital de giro para manter as atividades da empresa;
g) Promover aumento da rotação dos estoques;
h) Propiciar maior competitividade da empresa em relação a sua concorrência;
i) Favorecer o estreitamento das parcerias comerciais entre a empresa e seus principais fornecedores.
O estoque não pode ser um setor isolado, pois requer interação com todos os setores nos suprimentos e ressuprimentos dos materiais. 
Assim para Viana (2006), a atividade gestão visa o gerenciamento dos estoques por meio de técnicas que permitam manter o equilíbrio com o consumo, definindo parâmetros e níveis de ressuprimento e acompanhando sua evolução.
Identifica-se que os objetivos do planejamento e controle dos estoques, objetivam-se assegurar o fornecimento de itens necessários ao funcionamento da organização, e fornecendo também produtos acabados ao cliente.
Desta forma, há a preocupação com o custo do estoque, buscando mantê-lo com o mínimo possível de quantidade e valor, sem prejuízo no processo produtivo, identificando e eliminando também os possíveis materiais obsoletos e defeituosos. Por fim, o planejamento e o controle de estoques também têm como objetivo garantir a veracidade das informações sistemáticas e físicas das quantidades mantidas em estoques e elaborar uma demanda adequada. 
3.2 Natureza da demanda
Existem dois tipos de demanda: a independente e a dependente.
Segundo Arnold (2006), demanda independente não é relacionada à demanda de nenhuma outra montagem ou produto, enquanto que a demanda dependente é diretamente relacionada à demanda de montagens ou de produtos em níveis mais altos, e pode ser calculada.
De acordo com cada natureza da demanda deve-se trabalhar diferentemente. Com a demanda independente o trabalho é mais conciso, visto que se analisa de forma delimitada, enquanto que na demanda independente muitos outros aspectos devem ser verificados.
Além da verificação inicial da natureza da demanda da organização, analisa-se também a questão do layout, fator importantíssimo para o gerenciamento eficaz dos estoques.
3.3 Layout ou Arranjo Físico
Segundo Dias (1993), o layout pode ser definido de maneira simples, como sendo o arranjo de homens, máquinas e materiais, sendo a integração do fluxo de materiais, da operação dos equipamentos, combinados com as características que oferecem maior produtividade ao elemento humano.
Desta maneira, o layout ultrapassa apenas o meio físico, abrangendo todos os aspectos do estoque em que possa ser mudados em busca da eficiência do processo como um todo.
Viana (2006) define alguns objetivos do estudo do layout de um estoque:
Assegurar a utilização máxima do espaço;
Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais;
Propiciar a estocagem mais econômica, em relação ás despesas de equipamento, espaço, danos de material e mão de obra do armazém;
Fazer do armazém um modelo de boa organização.
Quanto ao gerenciamento de estoques, esse é um item fundamental que deve ser tratado pontualmente, pois um layout mal estruturado traz diversos prejuízos à organização. Tal tratativa, muitas vezes com pequenas alterações, traz resultados consideravelmente grandes à organização, onde a mesma muitas vezes acredita que não tenha muito espaço para seu estoque, enquanto que se tem o espaço, mas não há o aproveitamento por completo do mesmo.
No tópico seguinte, serão apresentados os conceitos e finalidades do inventário físico.
3.4 Inventário físico
Muitas empresas utilizam o inventário físico de forma pontual, sendo realizado de forma mensal, trimestral, semestral ou anualmente, dependendo da necessidade de cada empresa. 
Segundo Brito (2010), as vantagens do uso da contagem cíclica ou inventário físico são:
Identificação das causas dos problemas;
Correção de erros;
Concentração dos esforços em áreas críticas;
Redução de erros de contagem;
Planejamento mais confiável;
Estoques em níveis mais adequados.
Basicamente, o inventário consiste na contagem de todos os itens alocados no estoque. Tal contagem visa o controle e a fidelidade das informações do estoque, geralmente contidas em sistemas de informação. Tais informações serão utilizadas todo o tempo pelo administrador para fins de aquisição, manutenção e utilização dos produtos estocados.
Imagine uma empresa que não realize um inventário físico periódico e, se por ventura, algum funcionário retirasse 100 itens do produto A, esquecendo-se de apontar a saída dos itens (o que pode acontecer em qualquer organização). O administrador olha a informação do produto A e acredita que não há a necessidade de comprar maiores quantidades, pois se baseia no dado errôneo de que, lá no estoque da empresa, tem-se 100 itens do produto em questão. 
Muito possivelmente, utilizando informações erradas como a resultante do exemplo anterior, e não comprando mais itens, todo o processo será prejudicado, acarretando sérios danos como, por exemplo, paralisação da produção, retrabalho, atraso/perda nas vendas (pode-se prometer um prazo e, por não ter determinado item, atrasar a entrega do pedido), etc.
Além de garantir a fidelidade dos dados referente ao estoque, o inventário físico é feito para que sejam analisadas as quantidades consumidas, os pontos a ser melhorada a periodicidade de consumo de itens, entre tantas outras análises que podem ser feitas a partir de um relatório básico gerado após a realização do inventário físico.
Para verificar a acuracidade dos registros, utiliza-se a fórmula abaixo:
O ideal é que o resultado seja 100% ou muito próximo disso, mostrando que as informações sistemáticas quanto ao estoque e sua veracidade são totalmente confiáveis, dando, desta forma, relativa segurança aos administradores quando se embasarem em tais informações para tomarem suas decisões.
Diversos aspectos podem afetar o desempenho do estoque como, por exemplo, a falta de controle de entradas, transferências e saídas não lançadas (não atualizando os sistemas, por exemplo), armazenagem incorreta, inversão dos códigos dos itens, etc. Esses aspectos devem ser analisados e trabalhados a fim de aumentar o desempenho e o controle do estoque.
De acordo com os dados obtidos através do inventário físico, podemos classificaros produtos a fim de se tratar primeiramente os itens que representam maior relevância financeira. A seguir será apresentada a Curva ABC, que é a classificação dos itens estocados.
3.5 Curva ABC
Após ser realizado o inventário físico contábil, verificando-se e registrando-se a quantidade mantida em estoque de cada item separadamente, se busca classificar os produtos por classe, dividindo-os pelo seu impacto, principalmente financeiro em todo o estoque.
Entende-se por curva ABC a classificação dos itens em classes, denominadas A, B e C. Os produtos são classificados de acordo com sua importância, dando um norte ao administrador quanto à seqüência de tratamento, tratando inicialmente os produtos de classe A, pois representam maior capital empregado, além de que, uma pequena mudança ou ajuste é refletida consideravelmente no resultado final.
Arnold (2006) analisa o fundamento deste método:
“Trata-se de método cujo fundamento é aplicável a quaisquer situações em que seja possível estabelecer prioridades, como uma tarefa a cumprir mais importante que outra, uma obrigação mais significativa que outra, de modo que a soma de algumas partes dessas tarefas ou obrigações de importância relevada representa, provavelmente, uma grande parcela das obrigações totais”.
Para compreendermos a classificação, temos o quadro 2 com uma ilustração da divisão das classes.
 Quadro 2 - Classificação Curva ABC
	Classificação
	Representação
	
PRODUTOS CLASSE A 
	Correspondem a 20% do total dos itens estocados e 80% do valor monetário empregado no estoque.
	
PRODUTOS CLASSE B
	Correspondem a 30% do total de itens alocados, 15% do valor monetário.
	
PRODUTOS CLASSE C
	Correspondem a 50% do total de itens, 5% valor monetário.
 Fonte: Adaptado de Arnold (2006).
De acordo com essas informações, podemos verificar a classificação de todos os itens mantidos em estoque, relacionando o seu custo com o valor total do estoque, encontrando assim um percentual de importância, que apontará qual classe o produto se encaixa.
Pozo (2002), afirma que a utilização da Curva ABC é extremamente vantajosa, porque se pode reduzir as imobilizações em estoques sem prejudicar a segurança, pois ela controla mais rigidamente os itens de classe A e, mais superficialmente os de classe C.
Todas essas informações proporcionam maior controle, havendo vários sistemas de controle de estoque, como por exemplo, o sistema de controle de estoque máximo e mínimo.
3.6 Sistemas de controle de estoque máximo e mínimo
Uma das formas de controle é feita através do cálculo do estoque máximo e mínimo. Ballou (2004) define esse procedimento de controle como uma variação do modelo do ponto de pedido, onde, o lote do pedido corresponde à quantidade determinado pela diferença entre o desejado e a quantidade que a empresa possue no momento, quando o nível de estoque atinge o ponto de pedido.
Esta é a forma mais simples de controle de estoques, podendo ser feito através do cartão “Kardex”.
3.6.1 Kardex
Consiste na utilização de fichas organizadas a fim de verificar entradas e saídas de produtos. Em suma, os dados abrangem o registro das transações de cada item, havendo as informações do produto, constando suas entradas, saídas e saldos. No quadro 3 temos um modelo de ficha de controle no sistema Kardex:
Quadro 3 - Ficha de Controle – Kardex
	Produto:
	Código/Classe:
	Fornecedor:
	Embalagem/Localização
	 
	ENTRADA
	SAÍDA
	SALDO
	Data
	Quantidade
	Data
	Quantidade
	Nome
	Data
	Quantidade
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
Fonte: elaborado pelo autor.
De forma resumida, pode-se analisar o consumo médio de determinado item, sua perdas/desvios (quando o controle é confrontado com os dados do inventário físico), seu histórico de movimentação, emitir pedidos de reposição, conhecer o custo de cada item, assim como seu valor monetário, etc.
Essa maneira de controlar o estoque é feita com base no ponto de pedido de cada produto. O próximo tópico descreve o conceito e a forma de calcular esta grandeza.
3.7 Ponto de Pedido
Essa é a quantidade definida para que, quando atingido tal número de itens nos estoques, imediatamente seja feito um novo pedido de reposição. Tal quantidade deve ser suficiente para suprir as necessidades produtivas até que o novo lote de compra chegue até a empresa e possa ser utilizado pela mesma.
Para se calcular o ponto de pedido de determinado produto, devemos determinar: o seu consumo mensal (C), o tempo de reposição TR (verifica-se com o fornecedor) e, de acordo com esse tempo de reposição, calcula-se o estoque de segurança (ES).
Tendo determinadas essas questões, utilizamos a fórmula encontrar o ponto de pedido do item.
	
PP= (C X TR) + ES
Grande parte dos sistemas de controle de estoque, quando alcançado o ponto de pedido, geram automaticamente um pedido para o fornecedor, não precisando o acompanhamento manual do ponto de pedido/pedido junto ao fornecedor. Aqui, como dito anteriormente, utilizam-se as informações adquiridas através de um inventário físico, que devem ser totalmente corretas, para que o ponto de pedido seja um aliado na prevenção de falta de material, garantindo a existência do estoque de segurança.
Após ser apresentado o ponto de pedido, será apresentado o Giro de Estoque, análise essa que auxilia na tomada de decisões do gerenciador do estoque.
3.8 Giro do Estoque
Giro de estoque é, basicamente, a relação entre o estoque médio do produto e o consumo anual. Com tal informação é possível verificar a quantidade de pedidos feita em determinado período.
As informações sobre o giro do estoque são importantíssimas para o controle, pois a taxa de rotatividade deve ser adequada à empresa, não devendo ser nem muito baixo, nem muito alto.
Pozo (2002) salienta que o termo mais comumente utilizado pelas empresas nacionais e multinacionais, é o termo “rotatividade”, expressado por meio da quantidade que o valor de estoque gira ao ano, ou seja, o valor investido em estoque ou sua quantidade de peças que atenderá um determinado período de tempo.
Através do cálculo, devem ser analisados diversos pontos, como por exemplo:
Valor agregado do produto;
Previsibilidade da demanda;
Registros de faltas dos itens para estoque;
Exigências dos consumidores quanto ao produto (quanto ao produto e ao seu prazo de entrega);
Essa analise possibilitará o gerenciador do estoque quanto à que decisão tomar em relação ao giro de estoque, refletindo se o mesmo deve ser mantido, diminuído ou elevado. Além disso, é através desse estudo que será vislumbrada a importância de determinado produto para com a organização, demonstrando que o capital investido está tendo também um alto giro, não estando parado no estoque.
Dependendo do giro do estoque do item, ele pode passar, tanto para baixo, como para cima, na classificação dos itens na curva ABC.
Totalmente ligado ao giro do estoque estão o lote de compra, o lead time e o custo de tais pedidos, conceitos que serão comentados no próximo tópico.
3.9 Lotes de Compra, Lead time, Custo do Pedido e Custo de Armazenagem
Neste ponto, trataremos de diversos assuntos que são integrados, devendo os mesmos ser analisados de forma conjunta para melhor entendimento.
Primeiramente, temos o Lote Econômico de Compra (LEC), que é a quantidade a ser comprada, com o objetivo de minimizar os custos de estocagem e de aquisição dos itens. Quanto maior o lote, menor o custo de pedido, custo com o frete e com o desconto no preço da aquisição (por ser uma quantidade maior).
Desta forma, é necessário verificar todos os pontos, para a organização analisar os benefícios em comprar um lote de compra maior, com menor custo, visto que um alto nível de estoque também é custoso e prejudicial para o processo, levando-se em conta que os itens podem se depreciar, se tornar obsoletos ou simplesmente ultrapassar o prazo de vencimento, caso não utilizados ou consumidos em um determinadoperíodo.
Para isso, temos fórmulas que auxiliam e muito no cálculo dos valores. Essas fórmulas serão apresentadas logo a seguir.
Visando a análise de trade-off (compensação), há a necessidade de compreender outros pontos cruciais para chegar ao número exato do LEC.
Custo de pedido: É composto de dois tipos de custo: os fixos e os variáveis, ligados à emissão de um pedido. Custos fixos são, por exemplo, os salários do pessoal envolvidos na emissão dos pedidos, enquanto que os custos variáveis estão ligados ao processo de enviar tais pedidos aos fornecedores, unindo-se também todos os recursos necessários para a finalização do processo de compra. Desta forma, o custo de pedido está diretamente relacionado com o volume das requisições ou pedidos que ocorrem no período, variando de acordo com o aumento ou diminuição do volume do lote.
Custo de armazenagem: Compõem o custo de armazenagem: Custos de Materiais (Valor de todos os materiais estocados), Custo de Pessoal (é o custo mensal de toda mão- de- obra envolvida na atividade de estoques), Custos de Edificação (custo anual do m2 de armazenamento), Custos de Equipamentos e Manutenção (despesas mensais para manter estoques depreciação dos equipamentos, máquinas e instalações e despesas a eles associados).
Associado ao Lote Econômico de Compra temos o Lead Time, que é o tempo resultante da diferença entre o momento de entrada do material até à sua saída do inventário.
Utiliza-se a formula para o cálculo do LEC - Lote Econômico de Compra:
 O tempo que cada lote leva para ser produzido, tempo este em que organização trabalhará com o lote recebido do fornecedor. Para esse cálculo é apresentado a seguinte fórmula:
A definição do ponto de pedido e calculado através do lead time. O momento de fazer o pedido, geralmente está ligado ao LEC, determinando, a critério de cada administrador de materiais, o percentual do LEC que disparará um novo pedido. Este percentual varia de acordo com a necessidade de cada empresa. 
O Lead-time (tempo de ressuprimento do estoque) é calcula através da fórmula:
Interessante entender os vários tipos de estoques existentes.
3.10 O estoque
O estoque constitui uma das operações mais importantes de uma empresa. É tão fundamental ter estoque de matéria-prima, uma vez que ele auxilia diretamente a produção, quanto ter o estoque de produtos manufaturados, que facilita a comercialização, disponibilizando os produtos para o cliente (Lopes, et al. 2006).
Pode-se observar que a maioria das atividades produtivas possui estoques, que podem ser de diferentes tipos; além disso, podemos considerar que durante o processo produtivo os materiais estocados recebem outra classificação. 
Slack (2002) destaca que não importa o que está sendo armazenado como estoque, ou como está posicionado na operação; ele existirá porque existe uma diferença de ritmo ou de taxa entre fornecimento e demanda. 
3.10.1 Tipos de estoque
Conforme Bowersox; Cooper; Closs (2002), os estoques podem ser:
Estoque de proteção: Esse é o tipo de estoque mais utilizado pelas organizações, visto que o mesmo existe por conta das incertezas existentes entre fornecimento e demanda. Consiste na compra de itens para garantir o processo, excedendo o previsto. Esse excedente cobre a possibilidade da demanda ser superior ao esperado.
Estoque de ciclo: esse tipo de estoque ocorre, pois um ou mais estágios na operação não podem fornecer simultaneamente todos os itens que produzem. Um bom exemplo disso são as fornalhas de uma padaria, onde existem vários tipos de pães, que são produzidos um a um e sua produção tem que suprir a demanda existente até que a próxima fornalha esteja pronta.
Estoque de antecipação: Geralmente relacionado aos produtos sazonais ou às datas festivas, tal estoque é utilizado por conta das flutuações ocorridas de demanda e volume. Empresas se programam antecipadamente, pois sabem que em determinado período suas vendas irão aumentar significativamente.
Estoque no canal de distribuição: como o próprio nome diz, o estoque é mantido no canal de distribuição, devido ao material não dever ser transportado instantaneamente para o cliente. Muitas lojas de varejo utilizam esse tipo de estoque, ficando por conta do canal de distribuição a embalagem do produto, seu carregamento e transporte para seu destino.
O objetivo principal de uma empresa é, sem dúvida, maximizar o lucro sobre o capital investido em fábrica e equipamentos, em financiamentos de vendas, em reserva de caixa e em estoques. Para tanto se deve usar o capital de forma que ele não permaneça inativo. Caso haja necessidade de mais capital para expansão, ela tomará emprestado ou tirará dinheiro de um dos quatro itens acima mencionados. Espera-se, dessa forma, que o dinheiro que será investido em estoques seja o lubrificante necessário para a produção e o bom atendimento das vendas (BAENAS, 2008). 
Dentro de todos esses estoques, existem várias atividades desempenhadas no dia a dia das empresas.
3.10.2 Atividades de um estoque
No cotidiano das empresas que gerenciam seus estoques, temos algumas atividades básicas que, geralmente, são desempenhadas pelo almoxarife, administrador ou funcionário treinado para desempenhar tal função.
Conforme Bowersox; Cooper; Closs (2002) ressalta algumas atividades, lembrando que o estoque se divide em 3 partes essenciais: Entrada, Armazenagem e Distribuição.
Entrada dos itens: temos o recebimento, a conferência/inspeção, a devolução para o fornecedor (caso haja alguma divergência no produto ou na nota fiscal) e, após ocorre a liberação dos itens para armazenagem.
Armazenagem: Compreende a guarda, a preservação, a segurança, o encaminhamento, a movimentação, a separação e o endereçamento dos materiais.
Distribuição/expedição: Por fim, aqui encontramos as “saídas” dos materiais, havendo a programação de entrega, a conferência, a separação dos materiais e a confirmação da entrega.
No próximo capítulo, serão apresentados os sistemas de informação, sua evolução e os programas existentes voltados ao auxílio no gerenciamento de estoques das empresas.
Capitulo IV – Sistema de Informação
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Neste capitulo será abordado o conceito de sistema de Informação no auxilio gerencial e os sistemas voltados ao controle de estoque.
4.1 Sistemas de Informação no auxilio gerencial
Segundo Vernadat (1996) apud Barbalho, Rozenfeld e Amaral (2002), para organizar os dados, são necessários novos métodos de armazenamento, estruturação e novas tecnologias para a geração e recuperação das informações. Essas tecnologias já estão bem difundidas oferecendo muitas opções de ferramentas para cumprir todas as etapas (Fig.2).
 Figura 3 - Processo de Modelagem
Fonte: Vernadat (1996) apud Barbalho, Rozenfeld e Amaral (2002)
Portanto, o Modelo da Empresa é um tipo específico de modelo formado por um conjunto de modelos que procuram representar as diferentes visões da empresa.
Para entender as novas tecnologias de informação, é necessário entender os conceitos básicos que regem tais tecnologias, sendo que a palavra informação e conhecimento são frequentemente utilizados nas empresas indiscriminadamente, tornando-se necessário definirem-se as diferenças existentes, onde no ambiente empresarial muitas vezes esses conceitos são confundidos. 
Para Drucker (1999) apud Santos et al (2001), a Informação é o resultado do processamento dos dados de forma que tenham significado para o seu receptor, possuindo valor real para decisões atuais ou futuras. São dados interpretados, dotados de relevância e propósito. 
Conhecimento pode ser definido como a integração de ideias, experiências, intuito e habilidade aprendida. São destacados os sistemas informatizados de controle de estoque.
4.2 Material Requiriment Planning - MRP
Criado na década de 60, o MRP é um programa que visa determinar as premissas “o que, quanto e quando” comprar e produzir, partindode um programa de produção de itens e/ou conjuntos acabados. O objetivo principal desse software é simplificar a gestão dos estoques, otimizando todos os recursos disponíveis na empresa, auxiliando na administração das compras, produzindo/comprando apenas o necessário e no momento exato, eliminando altos volumes de armazenagem. 
Entretanto, o MRP não avalia as capacidades da organização, como por exemplo, a quantidade correta de máquinas e pessoas, não avaliando se tais quantidades são suficientes para executar as tarefas traçadas nos programas de produção. Esses pontos foram aperfeiçoados, dando origem ao MRP II.
4.3 Manufacturing Resources Planning (MRP II)
Buscando resolver esse impasse, foram desenvolvidas novas fórmulas, que foram incorporadas ao MRP, surgindo, assim, o MRP II, que vai muito além dos cálculos de disponibilidade e capacidade. 
Segundo Pozo (2002), o MRPII vai muito além do MRP, pois além dos cálculos de disponibilidade e capacidade, determina uma hierarquia de ações e decisões, objetivando um plano global de atendimento assertivo das necessidades do cliente.
No MRP, temos o planejamento das necessidades de matérias, visando evitar faltas de itens, partindo de um plano de prioridades, determinando todos os componentes necessários para produção.
A utilização do MRP II respeita dois objetivos básicos:
Com base no lead time, conceito estudado anteriormente, o MRP busca especificar os momentos em que cada componente deve estar disponível;
As exigências especificadas no plano mestre de produção, buscando ter os itens certos, nas quantidades certas e disponíveis no momento certo para atender a demanda do mercado;
Desta forma, é fornecido pela produção um programa mestre de produção, ou malha de produção, contendo os dados de quantidades vendidas e os prazos exigidos, onde o MRP II se baseia para calcular as necessidades requeridas, verificando a disponibilidade dos itens.
Caso falte algum material, o software MRP emite automaticamente um pedido de compra dos produtos faltantes, emitindo também uma ordem de fabricação do item.
Além do programa mestre de produção, outros elementos compõem o MRP, para que o mesmo funcione adequadamente: 
Lista de materiais: documento que determina os itens necessários para fabricar um produto.
Registro de inventário: Programa que possibilita a visualização das quantidades disponíveis em estoque;
Programa MRP: Transformação da demanda em necessidades de cada item.
Relatórios e dados de saída: fase final do programa geram-se relatórios com informações úteis ao gerenciamento do processo. 
A Figura 3 apresenta um fluxograma esquematizado do funcionamento de um MRP:
Figura 4 – Fluxograma MRP
Gestão de Demanda
	
Programa de Produção
Software MRP
Lista da necessidade de material
Consulta Estoque
Fabricar
Disponível
Disponível
 Não Sim 
Libera Compra
Fornecedor
Recebimento
Fabricação
Fonte: Elaborado pelo autor
Após o MRPII surgiu o ERP, utilizado até os dias atuais pelas empresas, onde o mesmo integra a empresa como um todo, vindo da necessidade do mercado de unir todas as áreas, oferecendo maior controle e organização.
4.4 Enterprise Resource Planning - ERP
Para Caiçara (2008), após a criação do MRP II, houve a evolução tecnológica novamente, surgindo o ERP (Enterprise Resource Planning), que é um pacote de gestão, composto por vários módulos que integra a empresa de modo geral, abrangendo as áreas de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, entre outras.
Atualmente, grande parte das empresas utilizam o ERP em sua gestão, tendo como principais vantagens: eliminação do uso de interfaces manuais, eliminando a redundância das atividades; redução de estoques; incorporação de novas práticas aos processos internos da empresa; otimiza a tomada de decisão e também otimiza o fluxo da informação e a sua qualidade dentro da empresa.
No tópico seguinte será apresentado o Vendor Managed Inventory (VMI), uma ferramenta de controle muito utilizada por empresas varejistas, como supermercados, por exemplo.
4.5 Vendor Managed Inventory (VMI)
Segundo Brito (2010), uma nova tendência na tomada de decisões sobre estoques é o chamado Vendor Managed Inventory (em português, estoque gerido pelo fornecedor). Essa ferramenta é estudada desde a década de 90 nos Estados Unidos e, inclusive, esse projeto foi implementado por grandes varejistas como o Wal Mart, se expandindo pelo mercado americano pela sua eficiência e pelos benefícios alcançados.
Com tal ferramenta, o fornecedor tem acesso aos dados da empresa quanto às vendas e aos estoques e, firmando um acordo de parceria entre fornecedor e empresa (definindo-se parâmetros essenciais), onde se acorda que a empresa fornecedora irá assumir a tomada de decisões quanto aos reabastecimentos, seguindo os níveis de estoque fixados na Política de Estoques de cada organização.
Para implementação, alguns elementos devem ser analisados: 
A possibilidade de firmar uma aliança estratégica entre fornecedor e cliente;
A estrutura de informações deve ser ágil e confiável e, preferencialmente informatizada;
Deve haver a definição de modelos adequados de gestão de estoque, de previsões de vendas e de processos logísticos;
Estímulo e envolvimento da alta gerência têm que estar presentes a todo o momento.
É fundamental ressaltar que a análise dessa tendência deve abranger tanto as vantagens como os riscos de sua implementação. Alguns pontos importantes são elencados por Gandhi (2003) apud Brito (2010):
Redução do nível médio de estoque ao longo da Cadeia de Suprimentos;
Redução de falhas de comunicação;
Realização do processo em menor tempo e com maior eficácia;
Redução de tempo de abastecimento;
Automatização de atividades;
Reforça a parceria entre as empresas;
Redução da incerteza na previsão da demanda pelo fornecedor; 
Ampliação das possibilidades de fidelização do cliente;
Redução de probabilidade de rupturas de estoque, e conseqüente melhoria no nível de serviço;
Redução de embarques urgentes.
Aceitação: os funcionários envolvidos nas duas empresas devem conhecer os objetivos e processos do VMI, já que a relação fornecedor-comprador muda.
Comunicação: aumenta a dependência de comunicação entre fornecedor e comprador.
Resistência: os vendedores do fornecedor podem ser contrários a um sistema que tira o poder de venda de suas mãos;
Custos: acréscimo inicial devido à utilização de avançadas tecnologias.
Responsabilidade: aumento da responsabilidade do fornecedor com a gestão do estoque da empresa.
Maior dependência do cliente pelo fornecedor;
Inserido em toda essa estrutura tecnológica, estão os programas informatizados voltados aos estoques. Muitas empresas fazem uso desses sistemas para auxiliar no gerenciamento de estoques.
 Benefícios da introdução de programas informatizados nas organizações
Viana (2006) destaca alguns benefícios da introdução de programas informatizados nas empresas:
Garantia do domínio tecnológico e melhoria dos serviços;
Ganho de produtividade, pois todas as decisões deixam de ser intuitivas e passam a adotar critérios padronizados, obtendo-se economia de custos;
Informação disponível para gestores, funcionários, clientes e fornecedores;
Maior agilidade no processo de tomada de decisão;
Criação de um banco de dados, extremamente confiável;
Aumento da velocidade de localização das informações e diminuição da manipulação de grande quantidade de documentos;
Controle efetivo de procedimentos e sistemas.
Assim, torna-se evidente que as organizações aderem aos sistemas informatizados para controle dos seus estoques. Inclui nessa adesão também a necessidade das escolas publicas buscar formas de controles mais eficientes para seus estoques.Capitulo V - Estudo de Caso
ESTUDO DE CASO
Neste capitulo será apresentada a escola e a forma de gestão dos estoques.
5.1 A escola
A Escola Estadual “Professora Marta Aparecida Hjertquist Barbosa”, foi fundada no ano de 1993, integrando a Rede Pública de Ensino do estado de São Paulo, situada na cidade de Bauru, contando com aproximadamente1500 alunos, na faixa etária entre 6 e 17 anos. Seu setor de atuação abrange os bairros: Jardim Nova Esperança, Parque Val de Palmas, Núcleo Bauru XVI, Jardim Eldorado, Parque Jaraguá, Vila Andorfato e Núcleo Edson Francisco da Silva (Fig. 4).
Figura 5 – Fachada da Escola Estadual “Prof.ª Marta Aparecida Hjertquist Barbosa”
 Fonte: o autor
Estima-se que são atendidas cerca de 50 pessoas diariamente, compreendidas entre alunos ou familiares dos mesmos, professores, funcionários da Diretoria de Ensino (dirigentes, supervisores), funcionários de outras escolas, pessoas que residem ou façam parte da comunidade, etc.
Sua funcionalidade consiste na prestação de serviços à comunidade, juntamente com o fornecimento de educação de qualidade. 
5.1.1 Informações gerais
Razão social: Escola Estadual “Professora Marta Aparecida Hjerquist Barbosa”
Órgão setorial: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo 
Endereço: Rua Sargento José dos Santos, quadra 12 S/N
Jardim Nova Esperança – Bauru - SP
Setor econômico: Terciário Público (serviços)
Segmento de mercado: Educacional
Principais fornecedores: Governo do Estado de São Paulo, InforShop, Papelaria Duque
Tecnologias presentes: Computadores com internet, sistema de segurança monitorado, sistemas gerenciais voltados exclusivamente ao trabalho burocrático realizado pela secretaria.
Missão: Prestar um serviço à sociedade, preparando o indivíduo para se inserir no mundo em que vive, interpretando e pensando a realidade como um todo, de forma autônoma, tornando-o capaz de criticar e desenvolver expectativas e projetos em relação ao conjunto da sociedade.
Principais fornecedores: Governo do Estado de São Paulo, InforShop, Papelaria Duque
Principais clientes: Crianças e jovens da faixa etária entre 6 a 16 anos, pais de alunos e comunidade escolar em geral.
Produtos e Serviços: O principal serviço da escola é a prestação de serviço na área educacional, visando a melhoria no desempenho do papel social da instituição junto à sociedade. 
O objetivo da instituição é planejar, dirigir, executar e avaliar as ações setoriais a cargo do Estado relativas à garantia e à promoção da Educação, com a participação da sociedade e com vistas ao pleno desenvolvimento da pessoa e a seu preparo para o exercício da cidadania e para o trabalho.
De acordo com os principais serviços prestados, realizou-se uma análise geral da empresa, chamada de análise SWOT.
5.1.2 Análise da Organização (Análise SWOT):
No quadro 4, é demonstrada a matriz SWOT da Organização.
Quadro 4 - Análise SWOT
	FORÇA: 
Equipe unida no alcance dos objetivos; Boa localização e imagem da empresa perante os moradores do bairro; 
Auxílio por parte da prefeitura municipal quanto à merenda e a conservação do prédio (poda de árvores, por exemplo).
	 
	OPORTUNIDADES: 
De trabalhar junto com a comunidade na busca de um melhor aproveitamento do estudo;
Projetos desenvolvidos pela Diretoria de Ensino visando o convívio da comunidade com a escola.
	
	 
	
	FRAQUEZA: 
Falta de investimento do Governo quanto às tecnologias (computadores, sistemas, etc);
Desvalorização dos professores e dos funcionários, diminuindo cada vez mais o quadro de pessoal das escolas
	 
	AMEAÇA: 
Depredação da via pública (calçada da escola);
Não conscientização da comunidade quanto à limpeza;
Falta de participação da família na vida escolar do aluno
Fonte: elaborado pelo autor
Os pontos, fortes e fracos, foram encontrados nas atividades da empresa, ou seja, através dos cursos oferecidos pela instituição. 
Cursos Oferecidos pela Organização
Os cursos oferecidos pela organização são distribuídos em diversos horários de atendimento, divididos de acordo com o ano do ensino oferecido, conforme descrição do quadro 5.
Quadro 5 - Cursos oferecidos
	Curso
	Ano
	Horário de atendimento
	Ato de criação
	Ensino fundamental
	1º ao 5º ano
	12:50 às 17:20
	Lei Federal nº 9394/96 e Resolução SE nº 98/2008, alterada pela Resolução SE nº 10/10
	Ensino fundamental
	6º ao 9º ano
	7:10 às 12:30
	Lei Federal nº 9394/96 e Resolução SE nº 98/2008
	Ensino fundamental
	6º ano
	12:50 às 18:10
	Lei Federal nº 9394/96 e Resolução SE nº 98/2008
Fonte: elaborado pelo autor
5.1.3 Estrutura organizacional 
A estrutura organizacional da empresa apresenta-se conforme figura 5.
Figura 6 – Organograma do setor Administrativo da Escola Estadual “Professora Marta Aparecida Hjerquist Barbosa”
Fonte: Escola
Cada cargo tem as suas atribuições e responsabilidades específicas:
Diretor: Administrar e executar o calendário escolar; elaborar o planejamento geral da unidade escolar, inclusive o planejamento da proposta pedagógica; promover a política educacional que implique no perfeito entrosamento entre os corpos docente, discente, técnico-pedagógico e administrativo; informar ao servidor da notificação, ao dirigente máximo da Secretaria, da necessidade de apurar o descumprimento dos deveres funcionais, inclusive o não cumprimento regular da jornada obrigatória de trabalho e tomar a ciência do faltoso ou juntar aos autos declaração de duas ou mais testemunhas no caso de recusa do servidor de receber a informação e dar ciência; comunicar à Diretoria Regional de sua jurisdição a necessidade de professores ou existência de excedentes por área e disciplina; Manter o fluxo de informações atualizado, inclusive as ocorrências funcionais dos servidores, com a DIREC; Acompanhar e avaliar os planos, programas e projetos voltados para o desenvolvimento do sistema e/ou rede de ensino e de escola, em relação a aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros, de pessoal e de recursos materiais; Coletar, analisar e divulgar os resultados de desempenho dos alunos, visando a correção de desvios no Planejamento Pedagógico; Assegurar a participação do Colegiado Escolar na elaboração e acompanhamento do plano de desenvolvimento da escola; Gerenciar o funcionamento das escolas, zelando pelo cumprimento da legislação e normas educacionais e pelo padrão de qualidade do ensino; Cumprir e fazer cumprir as disposições contidas na Programação Escolar, inclusive com referência a prazos; Supervisionar a distribuição da carga horária obrigatória dos servidores da escola; Emitir certificados, atestados, guia de transferência e demais documentos que devam ser emitidos pelo dirigente máximo da Unidade Escolar; Controlar a frequência dos servidores da Unidade Escolar; Elaborar e controlar a escala de férias dos servidores; Promover ações que estimulem a utilização de espaços físicos da Unidade Escolar, bem como o uso dos recursos disponíveis para a melhoria da qualidade de ensino como: bibliotecas, salas de leitura, televisão, laboratórios, informática e outros; Coordenar as atividades administrativas da Unidade Escolar; Manter atualizadas as informações funcionais dos servidores na Unidade Escolar; Zelar pelo patrimônio da escola, bem como o uso dos recursos disponíveis para a melhoria da qualidade de ensino como: bibliotecas, salas de leitura, televisão, laboratórios, informática e outros; Analisar, conferir e assinar o inventário anual dos bens patrimoniais e do estoque do material de consumo; Responder pelo cadastramento e registros relacionados com a administração de pessoal; Programar, registrar, executar e acompanhar as despesas da Unidade Escolar; Coordenar as atividades financeiras da Unidade Escolar; Controlar os créditos orçamentários da Unidade Escolar oriundos dos recursos Federais, Estaduais ou Municipais; Elaborar e responder pela prestação de contas dos recursos da Unidade Escolar; Registrar e controlar as obrigações a pagar da UnidadeEscolar; Adotar medidas que garantam as condições financeiras necessárias à implementação das ações previstas no plano de desenvolvimento da Unidade Escolar; Exercer outras atribuições correlatas e afins.
Vice Diretor: Substituir o Diretor em sua falta e nos seus impedimentos eventuais; Assessorar o Diretor no gerenciamento do funcionamento da Unidade Escolar, compartilhando com o mesmo a execução das tarefas que lhe são inerentes e zelando pelo cumprimento da legislação e normas educacionais; Exercer as atividades de apoio administrativo-financeiro; Acompanhar o desenvolvimento das tarefas da Secretaria Escolar e do pessoal de apoio; Controlar a freqüência do pessoal docente e técnico-administrativo, encaminhando relatório ao Diretor para as providências; Zelar pela manutenção e limpeza do estabelecimento no seu turno; Supervisionar e controlar os serviços de reprografia e digitação; Executar outras atribuições correlatas e afins determinadas pela direção.
Gerente: É responsável pela gestão das atividades previstas para os cargos de Agente de Organização Escolar, Agente de Serviços Escolares e Secretário de Escola, responsabilizando-se pelo acompanhamento e controle de sua execução, com vistas ao pleno desenvolvimento dos trabalhos, a fim de garantir o cumprimento das atividades e o atendimento às necessidades da escola.
Agentes: desenvolver atividades no âmbito da organização escolar, relacionadas com a execução de ações envolvendo a secretaria escolar e o atendimento a alunos e à comunidade escolar em geral, de acordo com as necessidades da unidade escolar;
Ao analisar a estrutura da organização, foi encontrado um ponto importante: a insuficiência de funcionários disponíveis na empresa. Essencialmente, seria necessária, uma pessoa responsável pelo gerenciamento de estoque, sendo que, na falta desse colaborador, cada um trata do estoque sob a sua ótica, o que atrapalha o controle e confiabilidade dos dados apresentados. Por ser controlado manualmente, ocorre a falta de registro dos itens, prejudicando o atendimento na hora certa, quando este é solicitado. 
Na Escola Estadual, temos um organograma simples, não englobando a questão do gerenciamento de estoques, visto que, até o presente momento, não existe a preocupação em controlá-lo. 
Apresentação dos Resultados
A pesquisa foi elaborada nos dias 29 e 30 do mês de abril de 2013. Foi realizada com 25 funcionários de diversas áreas (conforme Apêndice 3). 
5.2.1 Quanto ao grau de escolaridade 
A tabela 1 mostra o resultado obtido quanto ao grau de escolaridade dos colaboradores. 
Tabela 1 – Grau de Escolaridade
	Grau de Escolaridade
	Especialização
	3 respostas
	12%
	Nível superior
	14 respostas
	56%
	Nível médio 
	8 respostas
	32%
Gráfico 1 – Nível de Escolaridade
O Gráfico demonstra o nível de escolaridade que os funcionários da empresa possuem. Deste modo, obteve-se a informação de que apenas 12% dos funcionários possuem especialização e 56% possuem nível superior. Os demais 32% possuem o nível médio, que é o mínimo exigido para a realização do concurso de contratação. 
Esse grau de escolaridade demonstra que grande parte dos funcionários possui ou está cursando o Nível Superior, demonstrando o esclarecimento dos mesmos, independente da área em que se formou ou irá se formar. Esse dado demonstra que a situação inicial do estoque não condiz com o grau de conhecimento que os colaboradores possuem.
Esse dado demonstra também que a empresa tem um ponto que, se trabalhado, pode trazer diversos resultados positivos.
5.2.2 Quanto à existência de um almoxarife na empresa
 
A tabela 2 apresenta o resultado obtido quanto à existência de um almoxarife na empresa estudada.
Tabela 2 – Existência de um almoxarife na empresa
	Existe um almoxarife na empresa?
	Não há, a empresa tem poucos funcionários
	12 respostas
	48%
	Não há, pois não acredita-se ser necessário um colaborador para isso
	13 respostas
	52%
	Sim, um funcionário é designado para essa função
	0 respostas
	0%
Gráfico 2 - Existência de um Almoxarife
O gráfico 2 mostra a necessidade de indivíduo responsável pela manutenção, organização e controle do estoque, sendo que 48% dos colaboradores afirmaram que não é designado um colaborador para essas atividades. 
A direção da empresa conta com poucos funcionários disponíveis. Em contra partida, 51% das opiniões são de que a direção não acredita ser necessária a designação para essa função, enquanto nenhum colaborador afirmou quanto à existência de um almoxarife na empresa.
5.2.3 Quanto ao volume do estoque
 
A tabela 3 demonstra o resultado obtido quanto ao volume do estoque.
Tabela 3 – Volume do estoque
	Quanto ao volume do estoque
	Alto Volume, compra-se mais que o consumido
	2 respostas
	6%
	Médio Volume, mantêm somente o necessário
	10 respostas
	41%
	Baixo Volume, faltam itens 
	13 respostas
	53%
Gráfico 3 – Quanto ao volume do estoque
O gráfico 3 mostra que quantidade estocada, apenas 6% definem o estoque com um alto volume, 41% dos indivíduos veem a quantidade armazenada como média, mantendo somente os itens necessários, enquanto que 53% afirmam que o volume do estoque é muito baixo, faltando determinados itens.
Os dois extremos, estoque com o volume muito baixo ou muito alto, podem ser trabalhados efetivamente com os conceitos apresentados.
Diversos colaboradores chegaram a comentar que alguns itens têm um alto volume no estoque, mas ainda assim a falta de itens se sobressaia, o que prejudicava o andamento dos processos.
5.2.4 Quanto à importância da manutenção do estoque
 
A tabela 4 demonstra o resultado obtido quanto a importância da manutenção do estoque
Tabela 4 – Importância da manutenção do estoque
	Você julga ser importante a manutenção do estoque?
	Sim
	24 respostas
	96%
	Não
	1 resposta
	4%
Gráfico 4 – Importância da manutenção do estoque
Observa-se no gráfico que 96% dos funcionários acreditam na importância da empresa ter controle e acompanhamento da quantidade de materiais disponíveis em estoque, enquanto que apenas 4% dos indivíduos não acreditam nessa necessidade.
Esse alto percentual para a primeira alternativa demonstra o bom conhecimento dos colaboradores e a necessidade do gerenciamento de estoques para a organização, mas, infelizmente, esse dado não condizia com a realidade. Os colaboradores acreditam na importância do gerenciamento do estoque, mas a situação estava cômoda, não havendo o interesse em prestar um serviço de qualidade ou de agilizar os processos, por exemplo.
5.2.5 Quanto ao motivo das empresas não gerenciarem seus estoques.
 
A tabela 5 mostra o resultado obtido quanto ao motivo das empresas não gerenciarem seus estoques.
Tabela 5 – Motivo das empresas não gerenciarem seus estoques
	Porque as empresas não gerenciam seus estoques?
	Esse gerenciamento tem um custo muito alto 
	23 respostas
	91%
	Não é o objetivo de a empresa controlar o estoque 
	2 respostas
	9%
Gráfico 5 – Visão da empresa quanto ao controle do estoque
De acordo com os colaboradores, 91% informaram que a empresa não tem como objetivo controlar o consumo dos materiais que possui em estoque, a fim de obter maior economia e melhor aproveitamento dos materiais. Apenas 9% afirmaram que as empresas não gerenciam os estoques por conta dos custos.
Esta questão demonstra exatamente a situação inicial do estoque: o objetivo da organização não era controlar o consumo dos materiais.
5.2.6 Quanto à utilização de um sistema de informação voltado ao controle de estoque
 
A tabela 6 apresenta o resultado obtido quanto a utilização de um sistema de informação voltado ao controle de estoque
Tabela 6 – Utilização de um sistema de informação voltado ao controle de estoque
	A empresa utiliza um sistema de informação voltado ao controle do estoque?
	Sim
	0 respostas
	0%
	Não
	25 respostas 
	100%
Gráfico 6 - Sistema de InformaçãoOs funcionários da empresa estão propensos quanto à empresa possuir um software para facilitar o controle do nível de material, impedindo, inclusive, as possíveis faltas que possam surgir ao longe de todo o processo gerencial do estoque. Esta propensão auxilia no processo de implementação de um sistema informatizado.
Melhorias Realizadas
As instituições públicas não viabilizam o controle do estoque, isto porque, entendem que a questão primordial é a educação.
Visualizando os entraves ocorridos junto ao setor de materiais, observou-se a necessidade de um redesenho do layout para agilizar o processo inerente ao controle, planejamento e distribuição dos materiais da instituição. 
Foi percebido através de análise e pesquisa realizada com os colaboradores da instituição, que havia o estoque, mas não havia um gerenciamento do mesmo.
Desta forma, pressupõe-se que, para o início das atividades do estoque não foi feito um estudo quanto à disposição dos móveis, dos materiais e da movimentação rotineira.
Na Figura 6 está descrita a disposição dos móveis no estoque:
Figura 7 - Layout atual do estoque 
Legenda:
A, B, C, D, E, I: Prateleiras
F e G: Mesas
H: Porta
H
E
D
G
F
C
B
A
Fonte: elaborado pelo autor
Desta maneira, a disposição dos armários e prateleiras não resultava na melhor utilização do espaço físico da sala, como vemos na Fig. 3. 
Objetivando melhorar esta utilização, foi elaborado um novo layout a ser empregado no futuro, conforme figura 7:
 Figura 8 - Sugestão de um novo Layout do estoque
Legenda:
A, B, C, D, E, F, G, H e I: Prateleiras
J: Mesa
K: Porta
I
H
G
F
E
D
J
B
C
A
Fonte: elaborado pelo autor
Com essa nova disposição, a empresa teria várias vantagens, conforme descrição do quadro 6: 
Quadro 6 – Vantagens da nova disposição do layout
	
VANTAGENS DA NOVA DISPOSIÇÃO DO LAYOUT
	Área de Armazenagem
	O número de prateleiras é expandido e, consequentemente, aumentaria também, a área para armazenamento de itens, sem prejudicar os espaços para circulação dos funcionários. 
	Ambiente do estoque
	Essa nova disposição também vislumbra a questão do ambiente da sala, pois as prateleiras ficam abaixo das lâmpadas, não obstruindo a iluminação, além de que o armário ao fundo não impede a abertura das janelas, fatores que ocorriam no layout anterior. 
	Controle de movimentações
	Observa-se também que logo ao entrar na sala, tem-se a Mesa J, onde se encontram os materiais utilizados para controle de estoque: ficha de identificação (Kardex), onde são anotadas as informações de entrada/saída, ficha de localização dos materiais, a fim de se acomodar os materiais nos locais devidos, etc. Tendo esta mesa próxima a porta de entrada e saída, os colaboradores lembrariam-se de registrar os procedimentos ali feitos, visando a acuracidade dos dados documentados.
Outros problemas foram encontrados quanto ao controle e à organização do estoque, como: 
Alocação inadequada de produtos
ANTES: O solo apresenta umidades e, estando os produtos em contato com ele, causam-se muitos danos além de que, com as portas dos armários com problemas, impossibilita-se o fechamento deles, atrapalhando a livre circulação no corredor.
DEPOIS: Os produtos foram armazenados distantes do solo, até que o problema da umidade seja resolvido, prevenindo prejuízos com a perda de produtos danificados. Os armários foram consertados, fechando corretamente (conforme fig. 8).
 Figura 9 – Alocação dos itens 
Restrição de iluminação 
ANTES: Essa alocação impedia a iluminação adequada do ambiente, deixando-o escuro e dificultando o trabalho e a localização dos produtos podendo, ainda, por conta da temperatura da lâmpada, danificar alguns materiais.
DEPOIS: Foram retirados os produtos que estavam próximos às lâmpadas e alocados em outro local, ampliando a iluminação da sala. (conforme fig. 9)
Figura 10 - Restrição da iluminação 
Indicações antiga / Erro na separação do material
ANTES: Além dos materiais estarem misturados, as etiquetas não estavam atualizadas, informando a localização errada dos produtos, dificultando a busca deles, consumindo um tempo maior. 
DEPOIS: Os materiais foram organizados e as etiquetas atualizadas conforme armazenamento, oferecendo uma informação de localização segura, facilitando e agilizando, tanto no alocação quanto na retirada de itens. (conforme fig. 10)
 Figura 11 - Indicações antiga / Erro na separação do material
Itens ociosos
ANTES: Diversos itens usados eram guardados junto com os novos, dificultando a busca dos materiais novos, além de armazenar materiais que poderiam ser descartados. 
DEPOIS: Tais itens foram vendidos para uma empresa da área de recarga de cartuchos. Além de desocupar espaço no estoque, ainda foi arrecadado dinheiro para a escola. Este espaço foi utilizado para armazenar outros produtos.
 Figura 12 - Itens ociosos
Materiais vencidos
ANTES: Materiais vencidos encontrados armazenados junto com produtos novos, ocupando um espaço que poderia ser aproveitado para alocar outros materiais, além de poder danificar os outros itens que estavam guardados juntos.
DEPOIS: Imediatamente foram retirados e descartados os materiais vencidos. Para que isso não ocorresse novamente, a armazenagem é feita por ordem de chegada, sendo que os produtos que venceriam logo são os primeiros a saírem do estoque para serem consumidos. (conforme fig. 12)
 Figura 13 - Materiais vencidos
Piso danificado
ANTES: Piso danificado, com sujeira e bolor aparente;
DEPOIS: Quanto a manutenção do prédio, a Direção informou que serão disponibilizadas verbas futuramente, a serem destinadas para esse fim, sendo aguardada essa liberação da verba para troca do piso do estoque. (conforme fig. 13)
 Figura 14 - Piso danificado
Armazenamento das caixas
ANTES: Caixas alocadas próximas ao teto, onde existem rachaduras e goteiras, causando danos aos itens.
DEPOIS: Armazenamento corrigido, sendo alocadas tais caixas nos espaços vagos resultantes da venda de materiais obsoletos (Fig.9).
 Figura 15 – Armazenamento das caixas
Materiais eletrônicos empilhados acima das prateleiras
ANTES: Da forma vista na foto, os materiais eletrônicos podem cair e apresentar defeitos por conta desta lesão. 
DEPOIS: Por conta da desorganização do estoque e por estarem no alto das prateleiras, os funcionários não sabiam que havia esses itens no estoque. Esses materiais foram colocados em uso, antes que danos pudessem prejudicar a integridade e o funcionamento dos mesmos.
 Figura 16 - Materiais eletrônicos empilhados acima das prateleiras
Visão geral (ou panorâmica) do estoque
Nesta foto vemos o estoque como um todo, demonstrando a imagem que ele representa: desorganização e descaso com os materiais, reforçando os vários pontos necessitando de mudanças.
Após a organização do estoque, foram dirimidos os pontos críticos encontrados e citados anteriormente. A organização também auxiliou a realização do inventário físico do estoque. Deste inventário, gerou-se uma lista de produtos estocados, com todas as informações pertinentes aos mesmos (apêndice 1).
Através da realização do inventário físico, foi verificado também que a demanda da empresa é independente, pois, conforme conceito apresentado anteriormente, é a demanda que não é relacionada à demanda de nenhum outro produto para montagem ou finalização. Desta forma, tornou-se mais fácil gerenciar o estoque da mesma com esta natureza da demanda. 
 Figura 17 – Visão geral (ou panorâmica) do estoque
De acordo com o que foi estudado anteriormente, após ser feito o inventário físico, os produtos foram classificados conforme a análise gráfica da curva ABC, estudada anteriormente.
Em seguida, foi utilizado o sistema Kardex para controlar o estoque, com o auxílio de uma planilha simples

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